Senhor Jesus Vem …
Lord Jesus Christ Comes...
Jesus está Voltando ...
Quem foi o profeta Habacuque?
Luciano Rogerio de
Souza
Acredita-se que Habacuque (significa abraço amoroso) era um líder
de adoração no Templo (cantor puxador ou cantor-mor) - O SENHOR Deus é a minha força, e
fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas.
(Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de corda) (Hb. 3.19).
Este verso contem notificações musicais, que leva-nos a crer que ele pertencia
à família levítica (levíticos eram responsáveis pela liturgia do culto: músicos,
cantores, porteiros, etc.).
O livro na verdade é um poema
dividido em duas partes que se refere especialmente à destruição do império
babilônico. Aborda também sobre o castigo de Judá e sua restauração.
A expressão “o peso que viu o profeta
Habacuque” (Hb.1.1), significa que o mesmo teve visões sobre a punição
das injustiças cometidas por Judá e também visões do juízo divino para com a
Babilônia.
Habacuque presenciou uma das
etapas mais crítica do Reino Sul, ou seja, das reformas do Rei Josias (santificação)
e posteriormente o desenvolvimento da violência entre judeus, da opressão
contra os necessitados e o desprezo para com a Lei Mosaica (profanação). Ele
testemunhou o declínio da nação, de purificada à profanada. Outros profetas já
haviam sentenciado que o declínio espiritual e a apostasia da nação judaica iriam
desenvolver futuras calamidades vindas da parte do Senhor.
O profeta pensava que o Deus de
Abraão havia abandonado Judá e aliança feita com os patriarcas - Até
quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! e
não salvarás? (Hb. 1.2).
As injustiças era o centro do
pensamento do profeta. Não difere de hoje, onde as injustiças (fora e dentro
das igrejas) são praticadas normalmente nas igrejas, que deixam de socorrer os
necessitados, os órfãos e as viúvas em detrimento do luxo, da ostentação e dos
carros importados. A preocupação com o conforto e todas as misérias citadas
acima, faz com que a igreja ( ou seja, a maior parte dela) esqueça da sua razão
de existir - Compartilhai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade
(Rm. 12.13). A religião pura e imaculada
para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas
tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo (Tg. 1.27). Negar ajuda
aos necessitados é corre um grande risco - Então dirá também aos que estiverem à sua
esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o
diabo e seus anjos; Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e
não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não
me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo:
Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou
enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em
verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o
fizestes a mim (Mt. 25. 41-45).
Deus antecipou para os judeus, as
perdas que eles sofreriam irreparáveis: a perda da terra, do templo e do culto,
devido a servidão. A única coisa que eles teriam em solo estrangeiro era a fé -
mas
o justo pela sua fé viverá (Hb. 2.4b). Na Babilônia longe da terra, do
templo e do culto, eles deveriam apegar somente a fé, que é algo invisível e
agradável - ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das
coisas que se não veem. Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é
necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é
galardoador dos que o buscam (Hb. 11. 1,6).
O apóstolo Paulo apropria da
assertiva do profeta “o justo, pela sua fé, viverá” e
argumenta que para adentrar e permanecer no Reino de Deus (evangelho) é
necessário viver pela fé. Para receber a justificação divina precisamos da fé - TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos
paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo (Rm.5.1).
Há uma declaração de cinco “ais”
contra a Babilônia – [...] Ai daquele que multiplica o que não é
seu! (até quando?) e daquele que carrega sobre si dívidas! Ai daquele que, para
a sua casa, ajunta cobiçosamente bens mal adquiridos, para pôr o seu ninho no
alto, a fim de se livrar do poder do mal!
Ai daquele que edifica a cidade com sangue, e que funda a cidade com
iniquidade! Ai daquele que dá de beber
ao seu companheiro! Ai de ti, que adiciona à bebida o teu furor, e o embebedas
para ver a sua nudez! Ai daquele que diz
ao pau: Acorda! e à pedra muda: Desperta! Pode isso ensinar? Eis que está
coberta de ouro e de prata, mas dentro dela não há espírito algum (Hb.
2. 6,9,12,15,19).
O livro termina enfatizando o
persistir na fé (Hb. 3.16-19), tema abordado reforçado pelo Senhor Jesus - Mas
aquele que perseverar até ao fim será salvo (Mt. 24.13).
http://folhaassembleiana.blogspot.com.br/2012/04/por-que-o-profeta-habacuque-disse-que.html
CONFIRA TAMBÉM
muito bom
ResponderExcluir