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O que é a Teologia da exclusão?

O que é a Teologia da exclusão?

À medida que as coisas vão chegando perto do fim (escatologia), a Teologia Bíblica, a Teologia da Cruz vão sofrendo alterações e distorções múltiplas (de vários modos). Uma dessas distorções (que é simplesmente teologias humanas) está em voga atualmente: a chamada Teologia da Prosperidade. Mas o que é a Teologia da Prosperidade? O que derivou ou influenciou tal teologia? O que esse “pensamento” tem produzido?

O que é a Teologia da Prosperidade? Vejamos sua definição. A chamada “teologia da prosperidade” parte do princípio de que todos são filhos do Rei (Deus, Jesus) e que, portanto, recebem os benefícios desta filiação em forma de riqueza, livramento de acidentes e catástrofes, ausência de doenças, ausência de problemas, posições de destaque, etc. Esta “teologia” oferece fórmulas para fazer o dinheiro render mais, evitar-se acidentes, livrar-se de doenças e problemas, aumentar as propriedades, além de viver uma vida sem dificuldades. A teologia da prosperidade sustenta que nenhum filho de Deus pode adoecer ou sofrer, pois isso seria uma clara demonstração de ausência de fé e, por outro lado, da presença do diabo. Ao mesmo tempo, eles chegam ao exagero de declarar que quem morre antes de 70 anos é uma prova de incredulidade, imaturidade espiritual ou pecado.
Nas décadas de 60 e 70, espalharam-se pelas igrejas dos Estados Unidos, especialmente aquelas de tendência pentecostal, um movimento cuja afirmação principal é garantir saúde integral, sucesso total nos empreendimentos, enfim, prosperidade a todas as pessoas que cumprem a vontade de Deus, através de suas vidas.
Embora não conheçamos a maioria dos líderes desse movimento, os evangélicos brasileiros conheceram Jimmy Swegart, um evangelista que freqüentou os nossos televisores à custa de milhões de dólares. Não fossem os muitos de seus escândalos descobertos, juntamente com outro evangelista, Jim Bakker,hoje ainda teríamos suas pregações nas emissoras de televisão brasileiras.
No final da década de 70, se podemos assistir, através da televisão, o auge desse movimento, quando multidões enchiam imensos templos, estádios, parques públicos, em busca da orientação e proteção de Deus para alcançar fama, sucesso e dinheiro. Foi no impulso desse movimento que vieram, por exemplo, o contraditório dente de ouro e outras manifestações igualmente estranhas.
Como uma bomba de efeito retardado, a teologia da prosperidade chegou ao Brasil, através de uma perfeita divulgação. Assim, de repente, as livrarias evangélicas começaram a vender enorme quantidade de livros e fitas divulgando esta novidade. Foi assim que um dos mentores dessa doutrina, Kenneth Hagin, tornou-se um sucesso de vendas nas livrarias evangélicas, no Brasil. Daí suas idéias espalharam-se pelas igrejas.


Vivemos numa sociedade que prima a matéria (o materialismo) e o acúmulo. Tal sociedade está embasada no experimentável, mensurável e no visível. De certa forma acaba exercendo uma onipotência sobre as instituições (ou células) que a constitui como a igreja, a família, a escola, o Estado, etc.
O pensamento social vigente tenta materializar tudo, até o metafísico. Esse conceito tem adentrado o pátio e até o altar da igreja de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Tendo um único objetivo: materializar a consciência e a espiritualidade dos cristãos. A partir deste discurso que surgiu a teologia da prosperidade, a qual tem desvirtuado muitos (com hermenêutica errada como a do texto a seguir) do verdadeiro ensino de Cristo: salvação e vida eterna. “O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 14.10).
A vida abundante segunda a cultura e a tradição judaica consistem na pessoa alcançar as cãs (cabelos brancos; idade avançada; velhice). A promessa do texto em apreço não restringe somente a longevidade física, mas a visa eterna com Deus.

Essa teologia produz sempre a exclusão. Primeiramente exclui a pessoa da imensurável graça de Deus, pois se a pessoa não tem uma boa casa, um carro bom, um ótimo emprego ou um salário de quatro ou cinco dígitos, logo esse cristão está sob maldição de Deus. Porque todo evangélico tem que ser “cabeça”, ou seja, ser bem prospero.
Esse pensamento tem excluído varias pessoas das igrejas que aderiram essa “teologia”. Porque esse discurso é forte e de circulação constante nessas igrejas. Com isso, pessoas que suas vidas não condizem com a pregação da prosperidade (discurso), acabam se entristecendo, abandonando a igreja, a fé e o próprio Cristo.
Nem todos cristãos protestantes serão prospero. Os pobres, os necessitados sempre irão existirem na igreja, para dinamizar a própria igreja, pois os mesmos são ricos em fé. “Porquanto os pobres sempre os tendes convosco; a mim, porém, nem sempre me tendes” (Mt. 26.11). “Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que são pobres quanto ao mundo para fazê-los ricos na fé e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?” (Tg. 2.5). Portanto a teologia da prosperidade não passa de uma teologia de exclusão.



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