Amor Impossível
Luciano Rogerio de
Souza
Em algum lugar do passado,
aconteceu algo inusitado. Lá pelo lado das planícies da Mesopotâmia.
Conta-se um historia de uma
pombinha e um peixinho. Junto a um lago que existia por lá, tinha uma árvore.
Todos os dias por volta do meio-dia, horário de calor intenso, uma pombinha
assentava nos galhos para se refrescar.
Um belo dia estava lá à pombinha se
refrescando, quase cochilando. quando de repente foi surpreendida. Olá como vai você? Está se refrescando?
A pombinha educadamente respondeu – Vou
bem... O peixinho insistia em
dialogar – Percebo que todos os dias você
vem para cá se refrescar! Ela
argumentou – O sol está muito quente
nesses dias do ano!
Com o tempo a amizade e a
intimidade do peixinho com a pombinha aumentavam. Olá meu amiguinho como vão às coisas por aqui? Ele de imediato
disse – Está tudo bem, tudo sob controle!
E o
tempo foi passando, passando... As conversas entre eles estavam mais prolongadas.
Com isso foi crescendo um sentimento entre ambos. Apaixonaram-se! Começaram as
juras de amor, voto de fidelidade, etc. A pombinha que assentava naquela árvore
somente ao meio-dia, passou a ir quatro vezes por dia àquele lugar.
Intensificando ainda mais seus sentimentos.
Não demorou, para que os dois
tomassem uma decisão radical. Vamos viver
juntos, não consigo ficar longe de você – disse o peixinho – Eu também já não consigo ficar muito tempo
sem ti ver – argumentou a pombinha.
Após
a decisão veio à realidade: aonde os dois viveriam juntos? No lago a pombinha
não sobreviveria, por certo morreria afogada. O peixinho fora do algo também
não iria sobreviver, depois de alguns minutos iria falecer.
Por meio dessa fábula, fica bem
definido a situação do Cristão e o amar o mundo. O cristão amando o mundo, não
teria como pertencer à igreja ou viver na Igreja de Cristo. Por certo morreria
espiritualmente e se afastaria da igreja. O mundo também não consegue
sobreviver dentro de um crente fiel. Este amor é impossível de se viver - Não
ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não
está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne,
concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o
mundo passa, e a sua concupiscência: mas aquele que faz a vontade de Deus
permanece para sempre (1 Jo. 2. 15-17).
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