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Quem foi o profeta Jonas?

Luciano Rogerio de Souza

O profeta Jonas (significa pomba) atuou antes de Oséias. A questão do peixe no livro serve para distinguir os conservadores dos liberais. Conservadores acreditam que a história sobre Jonas ter sido engolido por um peixe é real. Já os liberais, defendem que o peixe é uma figura de linguagem, uma parábola.
O peixe não fora uma punição para Jonas, mas sim um livramento, pois ele morreria afogado diante do mar. O peixe grande não estava ali por acaso, ele estava pronto para executar a ordem divina: engolir o profeta e preservar sua vida. Para tradição judaica o peixe estava ali desde a criação do mundo.
O livro mostra o domínio e a autoridade de Deus sobre todas as coisas, até mesmo dos animais irracionais e dos fenômenos climáticos. Jonas não conseguiu escapa do controle do Senhor sobre o mar e um peixe grande.
Alguns interpretes, acreditam que o 3 dias que o profeta passou no ventre, foi uma profecia dos exílios que Israel e Judá sofreriam.
Jonas fora um pessoa real e não um mito como afirmam os liberais. Pois há registro de sua profecia em outro livro - Também este restituiu os termos de Israel, desde a entrada de Hamate, até ao mar da planície; conforme a palavra do SENHOR Deus de Israel, a qual falara pelo ministério de seu servo Jonas, filho do profeta Amitai, o qual era de Gate-Hefer (2 Rs 14.25).
O livro foi um protocolo do amor de Deus - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16). Se o Senhor importou com ninivitas, considerados os homens mais cruéis do mundo antigo. Hoje também, Jesus se preocupa com a salvação dos homens mais bárbaros da terra.
A questão de Jonas ser engolido por um peixe é sempre discutida e questionada, por pessoas não evangélicas, ultimamente até por evangélicos. Mas Deus já mostrou ao mundo que é possível um homem ser engolido por peixe e permanecer vivo. Acompanhe este relato da Marinha Britânica.
Em 1891, James Bartley um marinheiro britânico, na sua primeira viagem abordo de um navio baleeiro, sentiu na pele a experiência de Jonas. Quando arpoaram uma baleia, que acabou quebrando o bote, que auxiliava a pesca. Todos que estavam no bote, caíram no Atlântico Sul. Dois homens desapareceram, um era Bartley.
Perto do por do sol a baleia atingida boiou (flutuou). Rapidamente arrastaram-na para o navio. Temendo perder o pescado pelo forte calor, começaram a cortá-la imediatamente. As vinte três horas, removeram o estômago do peixe. De repente perceberam um movimento no interior do estômago. Ao cortá-lo, lá estava James vivo. Ao falecer em 1909 (ano que Gunnar Vingrem concluiu seu curso de Teologia), escreveram assim na sua lápide: um moderno Jonas. Naquela região ninguém mais duvidava da experiência do profeta Jonas.   
O livro desaprova o preconceito praticado pelos judeus. Eles pensavam que só Israel era digno do amor e a atenção do Senhor. Deus ensinou de forma bem didática aos israelitas, que ele se interessa com as demais nações. Fica claro que Javé não quer a destruição e a dor dos pecadores. Pois esta função (destruição e dor) é do diabo e não do criador.  
Jonas tem alguns temas teológicos importantíssimos como: 1) O governo universal de deus (soberania). 2) A questão do juízo universal está explicito nos versículos. 3) o amor divino é sempre permanente e abundante. 4) o exclusivismo é condenado, o qual é praticado por muitos, que pensam, senão pertencer ao grupo A ou denominação B, jamais serão salvos. 5) O livro impulsiona a realização de projetos missionários.
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