Qual
é a sua motivação?
Luciano Rogério de Souza
Durante
a Segunda Guerra Mundial, a França fez um apelo as suas colônias na África, que
precisavam de voluntários para defender o país. Três jovens, Paul, Pierre e
Jean, se alistaram para lutar ao lado dos franceses. Os combatentes das colônias receberiam a
cidadania francesa no final da guerra. Após uma batalha ferrenha que quase
custaram lhe a vida. Quando os três soldados se alimentavam, Paul inicia uma
reflexão sobre os motivos que os levaram a guerrear pela França.
Paul
começou a indagar os compatriotas – Jean
por que você resolveu participar desta guerra? – Olha não vou mentir para você Paul. O que me motivou a tomar parte
desta guerra foi o dinheiro. O salário oferecido para os combatentes é sedutor –
E você Pierre? Disse Paul – A questão do reconhecimento foi o fator que
mais me impulsionou a lutar nesta guerra. Após a guerra, quando eu andar pelas
ruas, as pessoas irão dizer: ali vai um ex-combatente! Confesso que isso me
dará prazer, argumentou Pierre – E tu Paul qual é o seu motivo? Perguntou
Jean – Para mim, a causa da guerra é
verdadeira. Esse tirano, louco e sanguinário, deve ser derrotado! Seus
pensamentos e comportamentos são desvairados. Sua opressão e imposição foi que
me despertou a entrar nesta peleja, comentou Paul. A história destes três
soldados serve como uma ilustração, uma reflexão sobre uma temática
relevantíssima: há várias pessoas que tralharam por uma mesma causa, mas por
motivações diferentes.
As
pessoas são motivadas por uma série de fatores externos e internos. Isto se dá
em qualquer momento. Na prática esse processo acontece pela força do motivo e
pelo padrão dos motivos que influenciam nossa visão e cosmovisão, determinando
nossos pensamentos e nossas ações. Os motivos pairam e se combinam em diversos
instantes em inúmeros padrões. Alguns motivos de um ser humano atuam
continuamente e o seu comportamento são controlados por eles. As origens da
motivação social (externos) oscilam entre várias teorizações. São esses motivos
sociais (externos) que controlam a maioria do nosso comportamento diário. Nem a
obra de Deus está imune destas influências (praticas por falsos obreiros).
A
seara do Mestre é composta por milhões de obreiros. É verdade que alguns
trabalham por dinheiro, outros por reconhecimento e outros por fama. Apesar
disto a grande missão da Igreja está sendo realizada: a proclamação das boas
novas. Ah! Estava esquecendo de frisar sobre aqueles que labutam pelo Reino de
Deus e a sua causa real, ou seja, amor as almas, aos pobres, aos necessitados e
aos oprimidos - Verdade é
que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa
vontade; Uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente,
julgando acrescentar aflição às minhas prisões. Mas outros, por amor, sabendo
que fui posto para defesa do evangelho. Mas que importa? Contanto que Cristo
seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me
regozijo, e me regozijarei ainda. Porque sei que disto me resultará salvação,
pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo (Fp. 1. 15-19).
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