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O Segredo do Bambu



* Adaptado e contextualizado por Luciano Rogerio de Souza

O Segredo do Bambu


Após uma forte chuva de verão, um estrangeiro recém-chegado ao Brasil, admirado, perguntou para seu vizinho.
- Vizinho, como o vento da chuva de ontem, quebrou os galhos do abacateiro, e não quebrou nenhum bambu?
- Porque ele se curva diante do vento. Ele é flexível. Não enfrenta o vento como as demais árvores. Pelo contrário, o bambu se humilha durante a ventania. O diálogo entre os vizinhos nos ensina os seis segredos do bambu.
1° segredo - A primeira e mais importante lição que o bambu nos revela é a questão da humildade, principalmente diante dos problemas, das intempéries. É evidente que não devo literalmente prostrar de frente para o problema. Devo reconhecer minhas limitações diante de qualquer problema e humilhar diante do Senhor Jesus, o qual resolve todos os problemas que possam existir. “E o que a si mesmo se exalta será humilhado; e o que a si mesmo se humilha será exaltado” (Mt. 23.12).
2° segredo - As raízes do bambu são grandes como ele próprio. São profundas! Seu tamanho acima do solo é o mesmo que se encontra dentro do solo. Por isso que os bambus suportam os vendavais, devido à profundidade das suas raízes. Nós também se tivermos raízes profundas que nos edificam em nosso Deus, por meio de sua Palavra e a oração, não seremos desarraigados facilmente. “Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andais nele, arraigados e edificados nele e confirmados na fé, assim como foste ensinado, crescendo em ação de graças” (Cl. 2.6,7)
3° segredo - Um bambu nunca está sozinho, a não ser quando está pequeno. Mas logo ele permite outros nascerem à sua volta, porque sabe que vai depender, precisar deles! Aqui está enfatizada, a união e  a comunhão. Outra verdade é que às vezes tentamos     arrancar um bambu da “moita” (coletividade) e não conseguimos, por estarem bem juntos, grudados. A comunhão nos dá a vitória e nos protege. “Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo. 1. 6,7).
4° segredo - Os bambus não criam galhos. O bambu tem como objetivo o alto; cresce para cima. Nós de igual forma temos que crescer para o alto, em direção aos céus, nossa eterna morada. Às vezes tentamos proteger nossos “galhos” e com isso perdemos muito tempo. Ficamos supervalorizando coisas (galhos) passageiras desse mundo. “Não ameis o mundo, nem  o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 Jo. 2.15).
5° segredo - O bambu é repleto de nós e não de eus. Ele é oco por dentro. Sem os nós se tornaria bem frágil. Os nós lhe garantem a sustentabilidade, a resistência  durante os ventos. Seus nós simbolizam a união que torna forte o fraco, o pequeno. Os pequenos  agricultores, fabricantes, comerciantes se unem em cooperativas para se fortalecerem no mercado tão concorrido. Portanto, todo aquele que está unido se torna mais forte em Cristo nosso Deus, pois seu nome é como uma torre forte. “Torre forte é o nome do Senhor, para ela correrá o justo e estará em alto retiro” (Pv. 18.10).
6° segredo - O bambu é oco, vazio de si mesmo. Nós, cristãos, devemos ser vazios do nosso eu, ou seja, ocos, para nos enchermos do Espírito Santo. “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef. 5.18).

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