Remindo o tempo...
Remindo o tempo; porquanto os dias são maus. (Ef. 5.16).
Paulo realiza uma comparação do comercio,
para ilustrar, ensinar, verdade espiritual. A palavra “remir” significa “pechinchar”, como faziam os compradores
no mercado, aproveitando o momento certo para negociar; significa também comprar no mercado; comprar de volta. Ou resgate de algo pedido, que fora parar nas
mãos dos negociantes e, para reconquistar deveria negociar com os mesmos!
A tradução lógica, compreensível deste verso seria assim – Usando bem cada oportunidade,
pois os dias são maus (tradução livre).
Remir o tempo. O conceito do
apóstolo de remir o tempo significa “aproveitar
as oportunidades”, para pregar as Boas Novas. O evangelho deveria ser
pregado em tempo e fora de tempo, pois a mensagem da salvação é urgente, urgentíssima!
Já no primeiro século existia um imediatismo da pregação da salvação e a
segunda volta de Cristo. Atualmente este contraste deve ser potencializado
pelos cristãos, pois estamos bem próximos do segundo advento de Jesus (1 Pe. 4.7;
Rm. 13.11).
Tempo, mercado
precioso. Paulo queria imprimir o conceito que o tempo é nosso
mercado, para apresentarmos um excelente produto: o Evangelho. Precisamos negociar e não desperdiçar o tempo. Paulo
tentava recompensar o tempo pedido, antes da sua conversão. O apóstolo tinha
isto como meta, recuperar o tempo pedido na ignorância, com uma carga horária alta,
dedicada no serviço da pregação.
Cada instante é
precioso. Todo cristão que entender que cada momento é valioso,
terá motivação e coragem para pregar aos que estão a sua volta, seja no
trabalho, na escola, na faculdade, na família, entre os amigos, etc.
Cada ocasião é
oportunidade de manifestar o amor. Não há maior demonstração de amor, que a preocupação com
o destino da alma humana. Esta preocupação leva o cristão anunciar Cristo como
salvador (Jo. 3.16).
Os dias são maus. O apóstolo já
reconhecia que a sociedade do seu tempo, já era desfavorável para um testemunho
cristão. Os padrões morais de então eram tentadores a natureza carnal. Exigiria
do cristão um esforço sobre-humano (pelo Espírito Santo), para se manter fiel
ao Senhor Jesus.
Aumento da iniquidade
na sociedade caótica. Paulo entendia que a
multiplicação da injustiça, destruiria o resto de bom que a humanidade trazia
dentro de si. A atuação do maligno de forma veemente cauteriza a mente humana e
apaga o amor (Mt. 24.12).
Não há espaço para
relaxamento da conduta bíblica. O estilo de vida dos filhos da desobediência, não serve
de desculpa para nós os cristãos, relaxar na observação do Evangelho, submergindo
nos desejos carnais. Pelo contrário, a igreja deve assumir a função de
apontadora de um caminho sublime e mais elevado. Conduzindo os incrédulos à
verdade superior, que está acima dos prazeres mundanos, das obras carnais e do
orgasmo. Pois Cristo tem um orgasmo espiritual incomparável (Gl. 5. 19-23).
http://folhaassembleiana.blogspot.com.br/2012/09/biografia-do-apostolo-joao.html
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