"Porque sei em quem tenho crido" (2 Timóteo 1:12).
Em um comercial de grande repercussão, onde o assunto é
"faça um bom negócio", um bordão se notabilizou em todo o
país: "Sabe de nada... inocente"
É interessante como certas coisas, de repente, se tornam
comuns e compartilhadas por todos. Em cada esquina, em cada
lista da net, nas redes sociais, na fila do banco, nas compras de
supermercado, e até nos telefonemas para amigos a gente ouve
a todo instante: "Sabe de nada... inocente".
Pensando nisso, comecei a meditar em nossa vida espiritual.
E não foi difícil lembrar de frases como: "Todos os caminhos
levam a Deus"; "Religião é tudo igual -- o importante é ter
um deus"; "Eu não vou a nenhuma igreja, já tenho Jesus em
meu coração e não preciso ler a Bíblia ou fazer orações". E
o que posso dizer sobre isso? "Sabe de nada... inocente".
Alguns se dizem cristãos mas vivem cheios de mágoas, de
ressentimentos, de ódio no coração. Não testificam de sua
fé, não participam de qualquer trabalho na igreja e, muitas
vezes, nem vão aos cultos. Poderíamos dizer deles "sabe de
nada... inocente"?
Quando passamos a vida correndo atrás de bênçãos, quando
frequentamos as reuniões que apenas enfatizam a
possibilidade de ter muito dinheiro e prosperidade, quando
negligenciamos a nossa santidade em Cristo e nos mostramos
indiferentes a tudo que o Senhor ensinou, merecemos que
digam de nós: "Sabe de nada... inocente".
Quando dizemos que o Senhor é nosso Pastor e não o
conhecemos pessoalmente; quando acreditamos que Jesus morreu
na cruz pelos nossos pecados e não o tiramos da cruz; quando
o Salvador, para nós, é um quadro pendurado em uma parede, é
claro que somos inocentes e não sabemos de nada!
O mundo usa bordões e até usei um aqui, mas, prefiro os
conceitos bíblicos e santos de Deus. Por isso, quero
expressar meu desejo de que todos digam o mesmo bordão de
maneira diferente: "Sabemos de tudo! Sabemos que Jesus é
nosso Senhor e Salvador e nos regozijamos por Ele viver em
nossos corações. E, por saber de tudo, não somos inocentes.
Somos felizes e abençoados filhos de Deus!
Pr. Paulo Roberto Barbosa
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