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Conservadores e socialistas são ‘irmãos’? George W. Bush chama Bill Clinton de seu ‘irmão’



Conservadores e

 socialistas são ‘irmãos’?

 George W. Bush chama 

Bill Clinton de seu ‘irmão’

Julio Severo
George W. Bush descreveu Bill Clinton como um ‘irmão de outra mãe’ numa entrevista sentimental sobre a surpreendente amizade deles, de acordo com o jornal britânico Daily Mail.
Clinton e Bush
Ele acrescentou que seu próprio pai ‘serve como figura de pai’ para Clinton, que pôs para fora da presidência dos EUA o Bush pai em 1992.
O Daily Mail noticiou que depois de se tornar presidente, Clinton frequentemente buscava os conselhos de Bush pai, exatamente como Bush filho buscava os conselhos de Clinton quando foi eleito o 43º presidente dos EUA.
Esses conselhos mútuos incluíam a questão do aborto e homossexualidade? Afinal, antes de Obama, Clinton foi o mais proeminente presidente pró-aborto e pró-sodomia dos EUA. Em contraste, Bush foi geralmente pró-vida e pró-família.
A amizade deles envolvia conflitos morais? Nunca ouvi nada sobre isso.
Aliás, nunca ouvi Bush abertamente criticando as políticas pró-aborto e pró-sodomia de Clinton. E mesmo agora que o governo dos EUA vem defendendo, por meio de seu Departamento de Estado e da USAID, a promoção da agenda homossexual no mundo inteiro, não se ouve em lugar algum a voz de protesto de Bush.
Em 2007, na visita dele ao Brasil, a Globo, a maior rede de televisão do Brasil, fez contato comigo para uma entrevista, pois, de acordo com sua jornalista, eu era um dos poucos brasileiros que apoiavam Bush. Meu apoio era baseado em valores pró-vida e pró-família.  
Eu honrei Bush por causa desses valores.
Bush poderia honrar esses mesmos valores e suas alegadas convicções cristãs expondo e denunciando a maldade esquerdista de homens como Clinton e Obama. Por que ele nunca vez isso?
Eles não são irmãos nas questões de aborto e sodomia. Mas, ao que parece, na política externa dos EUA há interesses mais elevados. Clinton financiava o marxismo venezuelano na década de 1990 ao permitir que seu país comprasse o petróleo venezuelano, ajudando assim a Venezuela a financiar o marxismo na América Latina, inclusive o Foro de São Paulo. Bush nunca criticou Clinton por esse financiamento. Pelo contrário, ele fez a mesma coisa na década de 2000. Então Clinton e Bush eram irmãos no financiamento do marxismo venezuelano.
Eles eram também irmãos quando apoiavam a Arábia Saudita e a Turquia, duas principais nações muçulmanas envolvidas no terrorismo islâmico internacional.
Parece que a mensagem da ‘irmandade’ deles é:
Não importa se você é conservador ou socialista, apoie os EUA, que tem tudo o que você precisa, quer conservadorismo ou socialismo. Os EUA podem satisfazer sua preferência ideológica se você apoiá-los.
Os EUA podem satisfazer você até mesmo religiosamente. Se você é cristão (conservador ou liberal), os EUA têm o melhor dos cristãos liberais e conservadores conforme seu gosto. Se você é muçulmano, os EUA têm um muçulmano como diretor da CIA e muçulmanos até mesmo no Ministério de Segurança Nacional (MSN). Como você, o MSN rotula os cristãos conservadores como “terroristas”!
Os EUA podem satisfazer você na questão pró-vida e pró-aborto. Mas no que se refere a posturas pró-vida, os EUA podem satisfazer você apenas no ambiente privado. Satisfação sobre o governo dos EUA promovendo e impondo uma ideologia é garantida apenas para ativistas pró-aborto e pró-sodomia, pois o governo dos EUA tem compromisso apenas com essa causa.
Bill Clinton é esquerdista, e ele tem todo um histórico pró-aborto e pró-homossexualismo para provar isso.
George Bush é conservador, e ele tem todo um histórico pró-vida e pró-família para provar isso.
Mas, ao que tudo indica, quando o assunto é a supremacia dos EUA, os dois colocam suas diferenças morais e éticas “irreconciliáveis” de lado e se tornam “irmãos.”
Outro fator que os une e os torna irmãos é a política americana de impor para Israel uma solução de dois Estados. Isto é, embora Deus queira na terra de Israel somente os judeus, os EUA querem os judeus e os árabes palestinos naquela terra. Tanto os democratas quanto os republicanos estão determinados nesse plano contra Israel. Tanto Bush quanto Clinton e agora Obama queriam e querem impor um país palestino na terra de Israel.
Para Clinton, é fácil defender a supremacia dos EUA, com um governo que promove avidamente a agenda gay, inclusive ameaçando nações mais pobres com corte de assistência se não se submeterem às imposições homossexualistas americanas.
Mas como pode ser fácil para Bush estar com seu “irmão” em tudo isso?
Aliás, se o conservadorismo cristão de alguém, seja americano ou brasileiro, é menos importante do que interesses e ambições nacionalistas, quando a nação está em grave pecado e ameaçando transformar o mundo em Sodoma, de que vale ser conservador?
Se o conservadorismo cristão de alguém, seja americano ou brasileiro, se alia facilmente com esquerdistas numa irmandade nacionalista, de que vale ser conservador?
Conservadorismo orientado por Deus fortalece um país. O socialismo, que distorce e ataca Deus, enfraquece o povo.
Conservadorismo e patriotismo são bons. Mas quando o conservadorismo orientado por Deus é sacrificado no altar do nacionalismo, conservadores e socialistas se tornam “irmãos,” e a supremacia nacionalista torna o socialismo um vencedor e os valores pró-família e pró-vida geralmente grandes perdedores.
Um exemplo dos efeitos negativos da supremacia nacionalista é as críticas de ativistas homossexuais, feministas, esquerdistas e direitistas dos EUA ao Fórum Internacional da Família Grande o Futuro da Humanidade, realizado em Moscou em setembro passado, com o comparecimento de inteligentes líderes pró-família de outras nações, inclusive dos EUA. Esquerdistas americanos atacaram porque era um evento conservador. Ativistas homossexuais americanos atacaram porque se opunha à agenda gay. Feministas americanas atacaram porque era pró-vida. Direitistas americanos atacaram porque acham que Moscou não tem o direito de realizar eventos pró-família. Todos eles, ainda que de espectros ideológicos antagônicos, estavam sendo movidos pelo nacionalismo.
O evento de Moscou era conservador. Eu estava lá. O escritor judeu-americano conservador Don Feder estava lá, atacando a cultura da morte e o marxismo cultural. E havia outros americanos, que estavam sob ameaça de seus compatriotas ultra-nacionalistas homossexuais, feministas, esquerdistas e direitistas.
Nas décadas passadas, os EUA produziram Clinton, Bush e Obama. O nacionalismo deles, marcado por intervenções militares com um rastro de sofrimento e morte para um incontável número de cristãos no mundo todo, foi fortemente acompanhado — excetuando Bush — por imposições anti-família e anti-vida na ONU e no mundo inteiro. O governo de Obama é o governo mais pró-islamismo e anticristão da história dos EUA.
Cada vez mais nesse nacionalismo assustador, não existe espaço para o respeito à vida e à família. Até mesmo durante o governo de Bush, valores pró-vida e pró-família nunca foram uma prioridade máxima como a sodomia e o aborto têm sido agora na política externa dos EUA. Mesmo assim, Bush e Clinton são ‘irmãos.’ Mesmo assim, Bush nunca criticou essa política maligna e nacionalismo sodomítico. Ele nunca criticou a promoção do islamismo feita pelo governo dos EUA.
De que vale ser um conservador cristão pró-vida e pró-família quando o nacionalismo dos EUA não permite nenhuma prioridade ou mesmo um lugar de honra para seus valores?
O fato de que os EUA têm uma prioridade máxima sodomítica em sua política externa, intervenções militares que facilitam a expansão islâmica e a perseguição aos cristãos no mundo todo e uma destrutiva solução de dois estados para Israel confirmam um nacionalismo destrutivo a serviço deinteresses e ambições oligárquicas.
Se a solução de dois estados para Israel une os presidentes dos EUA numa ‘irmandade’ nacionalista, Clinton, Bush e Obama são ‘irmãos.’ E se a promoção do islamismo também fortalece essa ‘irmandade,’ então enquanto Obama é o cara que está promovendo o islamismo hoje, Bush era o cara que imediatamente depois do ataque terrorista a Nova Iorque em 11 de setembro de 2001 disse que o islamismo é uma ‘religião de paz.’
Depois de um ataque nazista em 1940, Clinton, Bush ou Obama teria dito que o nazismo é uma ‘ideologia de paz’? Por que então o islamismo, cujos adeptos amam Hitler, ganha um título de paz quando sua ideologia fomenta terror e morte?
Por que Bush não sentiu vergonha de apresentar de forma deturpada a ideologia que cometeu um ataque violento contra seu país e vem massacrando milhares de cristãos todos os anos?
Como cristão, ele tem consciência de que um dos Dez Mandamentos nos ordena não dar falso testemunho? Lamentavelmente, até o papa quebrou esse mandamento ao dizer recentemente que “igualar islamismo com violência é errado.”
A estranha ‘irmandade’ nacionalista de Clinton, Bush e Obama não trouxe benefício para o Cristianismo e seus valores. Por outro lado, vem avançando o socialismo, o islamismo, o aborto e a sodomia no mundo inteiro numa orgia babilônica.
Em sua autobiografia “Decision Points” (Pontos de Decisão), George W. Bush disse que ele teve uma conversão espiritual por meio de Billy Graham. Ele disse: “À medida que eu lia a Bíblia, ficava comovido com as histórias da bondade de Jesus para com o sofrimento dos estranhos, as curas que Ele fez nos cegos e aleijados, e Seu ato máximo de amor sacrificial quando Ele foi pregado à cruz.”
Sobre seus valores pró-vida, ele explicou: “A questão do aborto é difícil, sensível e pessoal. Minha fé e consciência me levaram a concluir que a vida humana é sagrada. Deus criou o homem conforme Sua imagem e portanto todas as pessoas têm valor aos olhos dEle. Parecia para mim que um bebê em gestação, embora dependa de sua mãe, é um ser separado e independente digno de proteção em seu próprio direito. Quando vi [minhas filhas] Barbara e Jenna no ultrassom pela primeira vez, não havia dúvida em minha mente de que elas eram distintas e vivas. O fato de que elas não conseguiam falar por si mesmas só aumentava o dever da sociedade de defendê-las.”
Mas ele acrescentou: “Muitas pessoas decentes e pensativas discordavam, inclusive membros de minha família.”
Uma dessas pessoas é sua esposa, Laura Bush, que em sua autobiografia “Spoken from the Heart” (Falando do Coração), disse: “Sempre cri que o aborto é uma decisão privada.”
Será que o ato de matar uma criança inocente pode ser uma decisão ‘privada’?
Para defender a vida, Bush teve de desapontar sua esposa e uma multidão de ativistas pró-aborto.
Por que não desapontar um número maior de radicais pró-morte e pró-guerras injustas? Por que não desapontar as forças oligárquicas que reinam nos EUA em governo após governo?
Uma conversão espiritual coloca você numa nova família.
Gostaria que meu artigo chegasse até Bush e o desafiasse a ter mais compromisso com sua irmandade cristã, com cristãos internacionais sofrendo no rastro de (malsucedidas) aventuras militares americanas que facilitam a expansão islâmica, do que com sua ‘irmandade’ nacionalista.
Será que Clinton e Obama podem se tornar irmãos de Bush? Sim. Sob Cristo, eles podem entrar na nova família — que nada tem a ver com a promoção do socialismo, islamismo, aborto, sodomia e destrutivas ambições e interesses oligárquicos.
Essa nova família é sobre conhecer Cristo como Salvador e Senhor, viver com Ele e buscar e expandir Seu Reino (Seu Governo) e Sua justiça.
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