O dicionário de língua portuguesa Larouse assim define o que seria o mal: o que se põe ao bem, à moral, ao direito, á justiça; o que pode causar prejuízo; calamidade, moléstia, dor, tormento, aflição.
Se tiver uma coisa que intriga, perturba, que deixa as pessoas num estado de confusão, é a questão sobre a existência e atividade do mal. A presença do mal no mundo, tem aniquilado a imagem de um Deus bom, justo e misericordioso para inúmeras pessoas. Mas ao chegar no termino deste artigo você compreenderá realmente o que é o mal!
Muitos pensam, e pensam erroneamente que o mal é a ausência do bem. Este pensamento é originado da filosofia/religiosa persa, que acreditavam que o mundo foi criado por duas forças: o bem e o mal. Portanto onde há a ausência do bem, a outra força (do mal) preenche esse espaço.
Outros acreditam que o mal é o resultado da ausência de Deus. Estão errados e às vezes nem sabem que estão sendo influenciado pela crendice persa. A ausência de Deus na vida de uma pessoa está vinculada à decisão que ela mesma toma. Decidiu-se viver piedosamente, observando os mandamentos de Jesus Cristo, a presença de Deus nesta pessoa será notória e real. No entanto, se ela decidir viver uma vida pecaminosa a ausência do Espírito Santo será algo nítido no seu comportamento.
Há ainda um grupo que pensam que o mal é o próprio Satanás. Também estão equivocados. É evidente que essa entidade comete o mal, mas ela mesma provou da verdadeira origem do mal, ontologicamente falando do tema.
A Bíblia que tem resposta para todas as indagações e especulações humanas, nos responderá também a mais esta incógnita.
Para compreendemos a origem do mal, direcionamos nossa atenção para o primeiro livro da Bíblia, Gênesis. “Mas não comerás da árvore do conhecimento do bem e do mal; porque no dia em que comeres dela, morrerás com toda a certeza” (Gn. 2.17). Percebe-se por este versículo que a existência do mal na terra estava condicionada ao uso do livre arbítrio de Eva e Adão. No dia que tomasse a decisão (livre arbítrio) de comer aquele fruto, o mal começaria a atuar.
Observamos a definição de livre arbítrio segundo Teologia e a Filosia: teológica: liberdade de escolha. Capacidade que possui o ser humano de pensar, ou agir, tendo como única motivação a sua vontade. Filosófica: em linguagem filosófica . é o instinto moral e ontológico que faculta escolher entre o bem e o mal.
Examinemos esta outra passagem bíblica. “E porque senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que teu semblante está descaído? Se procederes bem serás forte; e se procederes mal, o pecado jaz a porta, e sobre ti será seu desejo; mas deves dominar sobre ele” (Gn 4.6,7). Esse trecho bíblico nos revela que a presença do mal está vinculada à atuação do Diabo juntamente com o uso do livre arbítrio. Aliás, o próprio Satã praticou o mal fazendo o uso do seu livre arbítrio. “E tu dizias em teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus colocarei meu trono, e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do norte; subirei acima das alturas das nuvens, e me tornarei semelhante ao Altíssimo” (Is. 14. 13,14).”Tu eras perfeito em tua conduta, desde o dia da tua criação, até que se achou iniqüidade em ti” (Ez. 28.15) É explicito neste versículo que o Mentor do mal, alcançou essa função, por fazer uso do seu próprio livre próprio livre arbítrio, escolher entre continuar a servir ao Criador ou querer ser igual ao mesmo. A iniqüidade apontada pelo profeta é simplesmente a decisão que o mesmo tomou de não mais servir, obedecer ao Deus Todo-Poderoso.
As grandes mazelas, atrocidades, calamidades, criminalidade do mundo, nada, mas é que a execução do livre arbítrio. Por de trás de um crime, um roubo, uma guerra, está o uso do livre arbítrio, sendo influenciado pelo o primeiro ser que o usou (Satã), influenciando os homens a cometer o mesmo erro. “O ladrão (Diabo) vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jô. 10.10).
Portanto para fugir, resistir essa influência do mau uso do livre arbítrio, precisamos da presença da pessoa do Espírito Santo em nossas. “Mas o Consolador o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará toas às coisas e vos fará lembrar de tudo o que tenho dito” (Jo. 14.26). Esse Consolador está incumbido de nos ajudar a usar bem o nosso livre arbítrio.
Concluindo: o mal é o uso da faculdade (poder de decisão) que Deus nos concedeu. O mal é resultado do mau uso do livre arbítrio.
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