Por que o homem é religioso?
O sentimento religioso do homem é um tema que tem provocado varias especulações na chamada “comunidade cientifica”, gerando inúmeras teorias e explicações. Às vezes essas explicações acabam uma se opondo a outra.
A teoria que explica o sentimento religioso ou a própria religião no culto aos ancestrais, tornando-se os mortos ilustres em deuses. Tendo desfrutado do respeito e da reverencia em vida, quando morreram provavelmente foram venerados ate que se desenvolvesse um culto (adoração) com a noção de sagrado. Essa teoria é denominada de manística, poder ou força sobrenatural nas crenças polinésicas. Pode ser atribuído a pessoas, espíritos ou objetos inanimados e usado tanto para o bem como para o mal, baseada no mana poder inato na pessoa.
Há outra explicação para religião pautada no totemismo (denominação genérica dos animais, plantas, objetos ou fenômenos naturais cultuados em sociedades primitivas), que fala da descendência ou parentesco com determinados animais e do temor e medo cultural dos mesmos. O termo deriva da palavra ototeman, do idioma dos índios algonquinos, do leste dos Estados Unidos. A raiz gramatical ote indica uma relação de sangue entre irmãos e irmãs, filhos da mesma mãe, que não podem se casar entre si.
As teorias evolucionistas, acreditam que o sentimento religioso provem de um desenvolvimento gradual a partir de um espírito primitivo de adoração a natureza, para politeísmo, henoteísmo (crença em vários deuses, mas somente um pode ser adorado) e posteriormente chegando ao monoteísmo.
O problema dessas abordagens científicas (que de científica não tem nada, pois a ciência é pautada em conhecimento real e em verdade ), é desconsiderar a origem desse comportamento humano para com o metafísico e o sentimento de adorar algo superior (deuses). O erro consiste em fazer um recorte de um determinado conceito ou cronológico sem realizar uma conexão com o passado dos mesmos.
A questão da adoração humana é pertinente a sua própria natureza, ou seja, criação e formação. Esses estágios religiosos dos homens como animismo, totemismo, etc. Na verdade é uma distorção, adaptação desse sentimento inato da raça humana. A razão para compreender essa tendência religiosa é simples. O Senhor Deus criou para essa finalidade: adorar o seu criador. Isto seria uma como uma energia canalizada. Na sociedade moderna, muitos acabam, canalizando essa verdade (inclinação), na ciência, filosofia, e até na própria tecnologia.
Portanto, assim como os homens no passado se prostravam diante do sol (ao nascer), devido a necessidade de adorar algo. Hoje varias pessoas se prostram simbolicamente, metaforicamente perante a política, a filosofia, medicina, etc. Mas a Bíblia é incisiva: somente Deus é digno de adoração. “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma coisa semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem na águas de baixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem” (Ex. 20. 3-5).
A plurificação de religiões e deuses se deu pelo isolamento, clima e alimentação (a partir da Torre de Babel) de etnias, tribos, clãs, gerando então civilizações e culturas. Pois o sentimento religioso fez com que criassem seus próprios deuses. É evidente que essa adoração inata ao homem, recebeu uma manipulação para ser canalizada em objetos, tipo astros, animais, etc. Essa manipulação foi realizada pelo aqui-inimigo de Deus, o satã. Ainda que muitos não consigam digerir essa verdade, mas foi assim que aconteceu.
Desde o planejamento da criação humana, Deus designou que o mesmo traria na sua composição o desejo, a alegria de adorá-lo. Essa verdade estampa toda a Bíblia. “E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura: e atentou o Senhor para Abel e sua oferta” (Gn.4.4). Veja que o Senhor recebeu a adoração (oferta) de Abel. E isto ninguém o ensinou, pois estava presente na sua própria natureza, e não estava desvirtuada.
O apostolo Paulo quando esteve na Grécia, exortou os gregos que o propósito de Deus ter criado o homem foi de buscá-lo ou seja de adorá-lo. “[...] e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação, para que buscassem ao Senhor, se porventura tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós” (At. 17.26,27). O apostolo ainda confirma que o Deus a qual ele prega não se adora fisicamente, pelo tato ou palpar esculturas, imagens, etc. Mas que ele está a nossa volta pelo teu espírito Santo. Portanto homem é religioso porque assim o fez para que o buscassem, adorassem.
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