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LIVRO:: Há Contradições Na Bíblia?

 

 


Há Contradições

Na Bíblia?

 

Paranaíba – MS, 2012

 

 

 

SOUZA, Luciano Rogerio de

Há contradições na Bíblia?.

 

56p. 145x210 mm.

1.Religião  2. Cristianismo. Artigos I Titulo

CDD 230.09 Teologia Cristã

CDD 200.2 - Religião

CDD 248.86 - Cristianismo

 
 

 

 

 

 

 

 

 


Índice

Artigos

As duas Jericós                                                                 Dissensões: bênçãos ou maldições?,

Será que Realmente os que usam de engano não permanecerão na Casa de Deus?,

Quem Determinou o Censo em Israel Satã ou Deus?,

Segundo a Intenção do Coração,  

Condicionamento ou Poder de Deus?,

Manchetes

O Fim de Tudo em 2012?

O Desmoronamento do Império Católico,

A Origem e a Punição da Homossexualidade,

Os Terremotos

 

 

Introdução

            Para alguns a Bíblia está cheia de contradições. Na verdade estas desconfianças para com a Palavra de Deus provem de pessoas que não tem intimidade com Deus e sua Palavra. Para entendê-la, o leitor precisa do Espírito Santo, da História (algumas vezes), da Teologia, etc.

            As supostas contradições não passam de falta de domínio da Escritura Sagrada. Não existem incoerências na Bíblia! Há sim falta de contextualização, conhecimento pleno, etc. No passado as pessoas não tinham dificuldade em crer no livro sagrado. Hoje devido a alguns setores da Ciência que, promovem uma avalanche de dúvidas sobre ele. E muitos se deixam contaminar com o ataque deste vírus.

Este livro tem um compromisso de esclarecer a evangélicos ou não evangélicos, que não há contradições na Sagrada Escritura. O livro está dividido em duas partes. As primeiras contem artigos que elucidam aparentes discordâncias. A segunda parte é composta por algumas manchetes que foram publicadas na Folha Assembleiana, ao longo de quatro anos. Não esqueça, leitura gera poder, influência e conhecimento. E a escrita nos concede liberdade!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As Duas Jericós

 (Marcos. 10 .46;  Lucas. 18. 35)

  Depois, foram para Jericó. E, saindo ele de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto do caminho, mendigando (Marcos 10. 46).

 E aconteceu que chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando (Lucas 18. 35).

 

Ao analisar um texto ou discurso, deve-se ter um olhar especial para o autor do texto. Entretanto, sua formação, credo, ideologia, irão timbrar o texto produzido, como se pode perceber no exemplo a seguir. Pois nenhum texto é neutro, manifesta-se a identidade e formação cultural de quem escreveu!

Nos dias de Jesus, existiam duas Jericós. Tratava-se dos vestígios daquela antiga do Velho Testamento, conquistada por Josué (Josué 6. 1 – 27). A outra era cidade projetada por Herodes o Grande.

Mateus e Marcos, devido a influência judaica, usam como citação para o relato a antiga Jericó, símbolo de vitória e conquista para os judeus – Saindo ele de Jericó – Enquanto Lucas, que era grego, usa como referência a nova Jericó, arquitetada por Herodes Magno, ornamentada com palmeiras imponentes – chegando ele perto de Jericó.

Como se percebe não há equívoco entre os escritores, não existe discórdia, como pensam alguns críticos e céticos de plantão. Falta é o domínio do contexto e da cultura da época! A Bíblia é perfeita, porque o seu autor é perfeito: DEUS!

 

 

Dissensões: bênçãos ou maldições?                                (1 Co. 1.10 – 1 Co. 11.19)                                                  

 

            Há um discurso forte, praticado por lideres e pastores contra a dissensão. Seguindo esse discurso vem versículos (1 Sm. 15.23  )  que faz associações entre rebelião e dissensão, com se as duas fossem a mesma coisa. Devido isso, a dissensão provoca uma aversão enorme no interior das igrejas, sem uma reflexão. Diga-se de passagem, refletir, pensar, raciocinar não agrada a maioria das pessoas.

            A diferença entre as palavras rebelião e dissensão são curiosas. Rebelião significa ato ou afeito de rebelar-se; levante. Já o termo dissensão significa divergência de opiniões; dissidências. Portanto, não há como as duas palavras serem sinônimas.   

Após uma década servindo a Deus e trabalhando para o Senhor Jesus, vejo que o discurso veemente contra dissensões é meramente um instrumento de controle e manipulação, usado no seio da igreja para tão somente dominá-la. Analisemos esta demanda (dissensão) na Bíblia e pela Bíblia.

A palavra dissensões é encontrada cinco vezes no Novo Testamento na nossa versão portuguesa, derivada de termos diferentes da língua grega. No presente artigo focalizemos para analise a palavra encontrada na primeira epistola aos coríntios, no capitulo um e verso dez e também capitulo onze versículos e dezenove da mesma epistola.

Vamos estudar os versículos - Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer (1 Co. 1.10). A palavra σχισμα (skisma) traduzida como dissensões, significa divisão, cisão, operada por meio da força física para destruir uma unidade. Paulo estava falando de dissensões que gerava conflitos físicos, violentos. Esse tipo de comportamento não condizia (e não condiz) a igreja de Cristo. Por isso o apóstolo dos gentios encorajava a igreja de Corinto a excluir tal situação do meio da Noiva de Jesus. A igreja estava dividida em quatro partidos que gerava violência verbal e física uns contra os outros. Os partidos eram os de Paulo, de Apolo, de Cefas e os de Cristo.

Olha outro absurdo registrado pelo profeta Isaias - Eis que para contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto (Is. 58.4). As pessoas estavam jejuando para tão somente debater e brigar uns com os outros, chegando ao ponto de alguns trocarem socos (punhos). Situação semelhante estava acontecendo com os crentes de Corinto.

 

Observemos outra situação impar de dissensões na mesma igreja - E até importa que haja entre vós dissensões, para que os que são sinceros se manifestem entre vós (1 Co. 11.19). Aqui é usada a palavra αίρεσις (hairesis). Esse termo tem o sentido de suscitar divisões ou dissensões por opiniões diferentes; cisão motivada por variedades de pensamento, ou seja, ideológica e não física. O que estava acontecendo naquela igreja para provocar tal perturbação?

Havia grande discriminação no seio daquela igreja. Segundo alguns, antes, da celebração da Ceia do Senhor naquela cidade, acontecia uma “fraternização” denominada festa ágape (festa do amor). No entanto essa festa motivava imensa discriminação e acepção. Os pobres e os escravos, quando chegava a festa, não comiam nada, porque os ricos já havia comido e bebido tudo. Alegando que só podia comer as pessoas que tivessem contribuído. Outros membros da igreja não concordavam com essa situação. Condenava-a com vivacidade, promovendo uma dissensão ou separação entre verdadeiros (sinceros) e não verdadeiros (injustos). Essa dissensão era boa, positiva, porque distinguia em outras palavras, o joio do trigo.

Concluindo, nem todas as dissensões são malignas (maldição). Pelo contrario, há algumas que são divinas (benção), positivas, A classificação entre as duas será determinada, pelo contexto, pela causa e pelos motivos. Precisam existir certas dissensões (divergências de opiniões) para que a vontade de Deus e sua palavra sejam ensinadas, praticada corretamente. As dissensões poder ser bênçãos ou maldição, dependendo da situação ou do caso. Essa é a realidade.   

 

 

 

 

 

Será que realmente os que usam de engano não permanecerão na casa de Deus?

O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos

 (Sl. 101.7).

 

 

 

Este versículo do salmo cento e um tem gerado algumas implicações importantes: se os enganadores não permanecerão na Casa de Deus (igreja) como alguns afirmam, embasados nesta passagem, temos então uma contradição dentro da própria Bíblia. Pois o Senhor Jesus nos ensinou sobre a permaneça do joio na Igreja (Mt. 13. 24-30). Com isso estabelece um conflito nas páginas da Bíblia!

O conflito, o confronto é um bom instrumento para aprendizagem. As crianças que são colocadas diante de conflitos (problemas) terão uma boa aprendizagem. Aprenderão resolver os problemas, chegarão a uma conclusão facilmente.

O problema (conflito) ressaltado aqui envolve duas personagens bíblicas de grande importância: o Rei Davi e o Senhor Jesus. A palavra do rei amado diz assim: O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos (Sl. 101.7). Já a do Mestre Amado diz: Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro (Mt. 13.30).

 

Vamos analisar o versículo em estudo para chegarmos a uma conclusão! A Bíblia está em contradição ou não? Ou o problema é de contextualização, interpretação, eisegese? Eisegese se trata de “supostas verdades” colocas, inseridas num texto, versículo, pela interpretação do leitor. Enquanto exegese se trata de verdades extraídas de um texto, versículo.

Primeiro detalhe a ser observado é a questão da expressão “Casa de Deus” usada freqüentemente por pregadores. A expressão “Casa de Deus” neste versículo é uma mentira! A palavra Deus não se encontra no trecho bíblico (nenhum manuscrito contem a palavra Deus) (Sl. 101.7). Segundo a palavra casa inicia-se com a letra “c” minúscula, referindo-se a uma casa comum e não a Casa do Senhor ou Casa de Deus! Portanto o que significa aqui a palavra casa?

O Rei Amado estava afirmando que aqueles que não vivessem de acordo com o código do Rei Davi, seriam retirados e não permaneceriam na residência real e nem na casa do governo. O mentiroso também não iria ocupar posição de autoridade, poder, para não corromper o sistema de governo, causando perturbações. A palavra mentiroso aqui significa também, lisonjeiro, homem de segundas intenções (enganador) e de palavra falsas. O homem que tivesse esse comportamento seria expulso do palácio e da casa real!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Quem determinou o censo em Israel satã ou Deus?

 

(Esse artigo foi intitulado anteriormente como teologia primitiva. Agora sim você compreenderá o seu inicio).

Primeiramente analisemos a semântica dos termos Teologia e Primitiva. A palavra Teologia tem o sentido de Ciências da Religião, das coisas divinas; em sentido cristão, estudo sobre Deus e as coisas divinas à luz da revelação; doutrina religiosa de um autor ou de uma escola; tratado teológico (Dicionário Larousse).  Já a palavra primitiva significa: que foi primeiro; dos primeiros tempos; simples, rudimentar (Dicionário Larousse).  Neste texto a palavra teologia está relacionada ao pensamento, conceitos, dogmas dos antigos hebreus/judeus. Primitiva refere-se a essa teologia registrada nas páginas do antigo testamento.

            Para entendermos e fundamentar a idéia proposta observe um evento que foi duplamente gravado em livros diferentes. Trata-se do Censo realizado pelo rei Davi - E a ira do SENHOR se tornou a acender contra Israel; e incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá (2 Sm. 24.1).  Olhe a mesma descrição feita no livro de 1 Crônicas -  Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar a Israel (1 Cr. 21.1). Surgiu aqui uma contradição fortíssima. O primeiro texto, a causa do censo é atribuída a Deus, enquanto o segundo atribui a satanás.

            Para os antigos hebreus/judeus a causa de tudo era Deus. As coisas boas ou ruins que aconteciam eram todas atribuídas ao Todo-Poderoso. Pensamento que ignorava a existência do inimigo (satã) do Senhor e do seu povo.

            No primeiro trecho bíblico (de autoria do profeta Samuel) a realização do censo é atribuída ao Senhor. Curiosamente esta afirmação aconteceu antes do cativeiro babilônico. O segundo relato da mesma passagem (cuja autoria é do escriba Esdra, segundo a tradição judaica) a concretização do recenseamento é imputado a satã, causando um choque de pensamentos, crenças e dos períodos, antes e pós-cativeiro.

            Na verdade as duas passagens revelam uma mudança (do crer) na própria crença judaica. Antes da servidão todas as coisas boas ou ruins eram atribuídas a Deus. Após o cativeiro os judeus chegaram a uma conclusão em que nem tudo que acontece é ordenado pelo Senhor. Concluíram que o inimigo de Deus tem poder e influencia para realizar o mal.

            O extremismo é algo comum nos pensamentos, nas crenças humanas, etc. (crenças que devem ser julgadas pela bíblia, a qual tem legalidade para aprovar e desaprovar). Enquanto  no passado tudo  era conferido a Deus,  depois descobriram que o mal é praticado por satã. Atualmente tudo de ruim que acontece é atribuído ao diabo (crença neopentecostal). Crença que anula as verdades bíblicas como: o livre arbítrio, o pecado original (pecado adâmico), o juízo de Deus e a responsabilidade humana. Contudo isto é outro assunto a ser ventilado...

 

 

 

 

 

Segundo a intenção do coração

...e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração (Hb. 4.12).

 

Há um provérbio popular muito verdadeiro – O coração é terra que só Deus conhece - Este adágio é semelhante uma paráfrase do versículo em estima.

As intenções (motivações) dos seres humanos é uma espécie de motor que os movem.  Para Física toda ação tem uma reação. Já para Psicologia, toda ação há uma motivação por trás. A motivação é derivada de uma emoção. O processo seria assim: emoção+motivação= ação.

Analisemos o verso da epistola aos Hebreus. Tanto o termo pensamento, quanto o coração, refere-se ao homem interior, ao homem essencial, a alma humana que se encontra nua perante aos olhos de Deus. Portanto as reflexões internas (pensamentos) e os desejos do coração (motivos) estão sob julgamento da Escritura Sagrada.

Deste trecho bíblico, podemos concluir que, pessoas praticam os mesmos pecados, poderão ser julgadas de forma diferente. Isto pode ocorrer porque, por motivos diferentes podem praticar iniqüidades (pecados). Observamos os exemplos a seguir.

Silvio está casado com Laura há dez anos. A esposa recentemente trocou de emprego. O novo emprego tem gerado exaustão e Laura não está conseguindo delimitar os problemas profissionais no local de trabalho. Ao contrario estão levando-os para seu lar. Com isto ela tem evitado o marido devido à baixa da libido. Esta situação já se encontra no oitavo mês.

Silvio sempre foi fiel! Ele também sempre foi vitima de assedio sexual exercitado pela sua supervisora.

Certo dia, sua chefe marcou um almoço de negócios, no qual ela usou todo seu charme para seduzi-lo. E conseguiu. A supervisora arrastou Silvio para o motel. Acompanhe esta outra situação.

Jaime é casado com Carla há cinco anos. Sua esposa é linda e atraente. Faz de tudo para agradar o marido.  Jaime sempre foi sedutor e namorador desde a adolescência.

Ele trabalha como balconista  numa farmácia. Ele ficou impactado com Julia, a nova contratada para operar o caixa, que também era casada. O balconista se sentiu encantado pela jovem operadora, desde primeira vez que a viu. E um desejo alojou em seu coração – Ainda beijarei aquela boca, pensou Jaime.

            Embalado pelas recordações da juventude, começara a seduzir a Julia. Com o tempo ele principiou a trocar telefonemas com a caixa. Essa situação foi intensificando até que o balconista alcançou o seu objetivo: beijou a jovem operadora. Jaime praticou o adultério com Julia.

            Percebe-se que ambos, Silvio e Jaime cometeram adultério. As motivações e as circunstancias foram bem diferentes. Todavia empreenderam no mesmo pecado. Contudo, Deus julgará cada caso especificamente, levando em conta a questão das intenções que, obviamente foram distintas.

            Enquanto Jaime premeditou, maquinou uma relação extraconjugal com Julia, Silvio foi seduzido a partir da sua necessidade fisiológica. As características foram impares. Os dois serão considerados como culpado a luz da Bíblia. Eles receberão conseqüências/punições de acordo com as motivações que determinou a prática do adultério.  

Portanto, o Senhor Jesus conhece todas as intenções por detrás de um ato ou comportamento. São essas motivações/intenções que irão desprender as penas ou conseqüências de acordo com a intenção original, pois ele é o Deus da justiça.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Condicionamento ou Poder de Deus?

 

 

            Assim como dois mais dois é igual a quatro, a sociedade exerce influencia sobre o individuo, e até mesmo da Igreja do Senhor Jesus. Outrora a sociedade seguia os passos dos cavalos, ou seja, a vida era mais lenta. Hoje a mesma segue os motores: a vida se tornou uma loucura, um corre-corre.

            O profeta Daniel recebeu do Senhor a revelação desse tempo. Vejamos o versículo. “E, tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará” (Dn. 12.4). O mais interessante é que o apostolo Paulo também recebeu outra revelação do tempo em que vivemos. “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhos” (2 Tm. 3.1).

            Uma característica desse tempo é a questão da artificialidade: se encontra quase tudo artificialmente. As imitações das coisas naturais chegam até nos surpreender. Encontra-se o sabor de manga, de abacaxi, de laranja, de mamão e outras coisas mais! Tudo de forma artificial (criada em laboratórios). Até a questão da espiritualidade não ficou isenta dessa imitação (artificialidade).

            A sociedade capitalista usa teorias do Behaviorismo para controlar, manipular e estimular o comportamento. Esse comportamento seria uma resposta esperada. Para tal comportamento (resposta) acontecer, precisa aplicar certos estímulos. Vejamos como isto acontece por meio desse exemplo. Uma determinada empresa queria aumentar sua produção (resposta). Após um final de semana os empregados encontraram o ambiente de trabalho repleto de cartazes com fotos de pacotes de dinheiros, casas grandes e bonitas, carros caros e lindos, etc (estímulos). Automaticamente foram influenciados pelos cartazes. Com esperança de conseguir tudo aquilo, canalizaram esse desejo no seu trabalho aumentando a produção da empresa (que era o comportamento, a resposta esperada dos diretores).

Esse método tem sido usado com muita freqüência nas nossas igrejas. Infelizmente muitos são os lideres, pregadores, cantores que o adotaram sem ao menos saber dessa realidade. Simplesmente vão seguindo o modelo sem conhecer a estratégia que está por de trás.   

Como isto está acontecendo na igreja? É muito simples e verificável! A vida moderna exige de todos, uma correria exacerbada, até mesmo dos cristãos protestantes. Essa exigência acaba refletindo na vida espiritual dos evangélicos (tempos trabalhosos), que fica com seu tempo reduzido para estudar a Bíblia, orar, consagrar e jejuar. São muitos lideres que não aceitam essa realidade e procura maquiar essa verdade por meio de métodos de condicionamento (multiplicação da ciência), que tão somente emociona as pessoas (que imita a Unção). Portanto a emoção procura imitar a Unção Divina.

O processo para isto acontecer necessita de musica alta, som alto, mentalização e palavras de estímulos (tipo, fogo, benção, vitória, etc). É algo rotineiro no final dos cultos, os pregadores, cantores, chamar as pessoas à frente, conduzi-las a uma mentalização, usando palavras de estímulos, mantra, musica alta, som alto (que são estímulos) para alcançar um comportamento desejado (resposta): pessoas emocionadas. Que para muitos estão na Unção Divina. Mas não passa de uma imitação.

Outrora não precisa desses estímulos para as pessoas receber o poder de Deus. De uns anos para cá esse método tem sido usado com muita freqüência nas igrejas. Esse fenômeno veio do país das ciências de perpetuação do capitalismo: Estados Unidos. Rapidamente se espalhou pelo mundo. Mas nós devemos permanecer na orientação do Senhor Jesus e dos Apóstolos. Num certo período (Idade Média) a igreja deixou de seguir os ensinos dos apóstolos para seguir os dos filósofos, o desastre foi enorme. Ficamos com a recomendação do amável apostolo Paulo. “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm. 12.2). A recomendação é para que nós não aceitemos as formas de modelagem do mundo, mas transformá-las.    

 

 

 

 

 

 

 

MANCHETES

 

 

 

 


 

                

 

 

O fim de tudo em 2012?

 

Agouro, pressagio, profecia, previsão, oráculo, são palavras e temas que geram inquietações e curiosidade à humanidade. Nos últimos anos a literatura sobre a temática tem aumentado espantosamente. Principalmente após o atentado as Torres Gêmeas (11/09/2001). Nos Estados Unidos, após o episodio mencionado aumentou astronomicamente o numero de venda de Bíblias e livros de profecias. Afinal essas profecias merecem confiança? Veremos o desfecho dessa pergunta por meio dessa matéria. 

Segundo profecia de origem católica, especialmente do irlandês Malaquias, falta somente mais um papado. O pontificado de Bento XVI (Ratzinger) seria o penúltimo. Restando somente o pontificado de Pedro o romano (Petrus Romanus). Será que vai cumprir? 

Segundo interpretações das profecias de Nostradamus, o mundo acabaria em 1999 ou 2000 e talvez uma última possibilidade 2001. Não cumpriu! Vários livros foram escritos com base nos manuscritos desse francês. 

De acordo com a profecia Maia, o mundo acabaria em dezembro de 2012, pautada em estudos planetários. Os maias acreditavam que o tempo acontece de forma cíclica e não linear, denominado de “Dia Galáctico”.   Esse dia de acordo com os mesmos, são divididos em estados. Esses estados ocorrem de 5125 em 5125 anos. Portanto, segunda profecia o mundo acabaria em 2012, pois esse estado começou em agosto de 3112 a.C e terminará em dezembro de 2012, fechando então o ciclo de 5125 anos. Basicamente a idéia é que os Maias, que tinham um calendário mais preciso, mais complexo e bem mais holístico que o nosso (segunda essa corrente). Este calendário Maia prevê que algo de muito grave se passará no solstício de Inverno, 21 de Dezembro, de 2012. Tão grave será o acontecimento, que o mundo tal como o conhecemos desaparecerá. Isto não quer dizer que o mundo acabará, quer simplesmente dizer que um grande acontecimento transformará o mundo. 

Existe também uma profecia, uma esperança dos seguidores da Nova Era. Trata-se da convulsão ancestral que traz à mudança de era, neste caso a passagem de Peixes a Aquário. Essa época de mudança, de transição traumática, deveria ter concluído em 1962. Neste ano, segundo os piramidólogos, deveria ter sido iniciada a reconstrução espiritual da humanidade, reconstrução que culminará no ano 2001 (que não aconteceu, pelo contrario, a moral da humanidade, ficou pior).

De certo, a mensagem da Grande Pirâmide se traduz em um fim do mundo situado entre os anos 2001 e 2030, bem entendido que esse fim não é total. Provavelmente, o término de uma etapa signifique a luta de duas ideologias, algo que já está acontecendo: o defrontamento entre os que se identificam com o passado e os que situam sua meta no imediato futuro, um enfrentamento sangrento, possivelmente catastrófico, mas não definitivo. Segundo a Grande Pirâmide, após a tempestade virá a calma, a ordem, o que é o mesmo, o nascimento de um homem novo. Diga-se de passagem, que essas profecias são especulações tendo sua gênese na Bíblia. São criadas para chamar atenção, provocar confusão para com aqueles que não têm conhecimento bíblico.

A esfera evangélica também foi atingida por essa onda de profetismo. Manifestada em previsões, profecias da segunda volta de Cristo, que iniciaria o fim de tudo. Charles Taze Russel (fundador da Testemunha de Jeová) profetizou que Jesus Cristo voltaria em 1914. Após o fracasso da mesma, admitiu que houvesse equivocado que o a segunda vinda de Cristo iria acontecer em 1918. Também não cumpriu! A pastora Valnice Milhomens profetizou que o Senhor Jesus voltaria num sábado de 2008. Alguns pregadores também chegaram a profetizar a volta de Cristo numa determinada data que não aconteceu!

Para nós cristãos pentecostais o final do mundo está relacionado com a primeira fase da segunda vinda de Jesus Cristo, que ele virá especialmente para arrebatar a igreja (1 Ts. 4. 13-18). Na segunda fase ele retornará para livrar Israel de seus inimigos (Zc. 14. 3-5) e estabelecer seu reino milenar (Ap. 20. 1-6). Após esse milênio acontecerá o Juízo Final (Ap. 20. 11-14). Depois desse juízo a terra será totalmente destruída (2 Pe. 3.10). Como final do mundo presente, se implantará novos céus e nova terra (Ap. 21. 1-8), que não temos noção exata, pois o Senhor Jesus nosso Deus não esclareceu, não revelou na Bíblia como seria esse novo mundo. Portanto Jesus não revelou e nem revelará a ninguém a data da sua vinda (Mt. 24. 36-39).” Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite. Pois que, quando disseram: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão” (1 Ts. 5. 1-3).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Desmoronamento do Império Católico

 

Os escândalos da igreja Católica

            Há séculos a Igreja Católica suja as páginas da história com suas atrocidades. Na Idade Media além das perseguições e morte dos oponentes (pessoas que pensavam diferente), havia também a exploração de viúvas e ignorantes, os quais eram persuadidos a doar seus bens a Igreja Católica, embasado no falso discurso que, os mesmos estariam cedendo suas propriedades ao Reino de Deus.

            Durante a Segunda Guerra Mundial, o catolicismo teve ligações direta com o Nazismo. Em troca do apoio aos alemães a igreja de Roma recebeu muito ouro. E finamente nos últimos anos o império Católico, estampa as páginas dos jornais com acusações de ordem sexual.

 

Os escândalos sexuais

 

            O celibato defendido pela igreja romana nos últimos anos está sendo atacado de forma impiedosa por escândalos sexuais praticados por sacerdotes católicos, espalhados por todo o mundo. Esses fatos estão comprovando que a posição de celibatário para os sacerdotes é anti-bíblica, pois na Bíblia está registrado - Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar (1 Tm. 3.2).

            O mundo está perplexo devido às incriminações contra padres. Os abusados se multiplicam. A cada dia surgi novas denúncias em algum lugar da Terra. Só nos Estados Unidos são milhares de vítimas abusadas por padres. Em Boston as crianças violentadas passarão de mil. Na Alemanha 300 pessoas estão delatando padres de abuso sexual e físicos.  A Holanda já há registro de 200 denúncias. Milhares de agredidos durante várias décadas se manifestaram afirmando ter sofrido abusos na Irlanda. Na Suíça cerca de 60 pessoas fizeram inculpações de abuso sexuais ocorridos nos últimos quinze anos. Até mesmo o país sede do catolicismo, há vítimas desta prática. Sessenta e sete alunos na Itália confessaram que foram abusados. A Áustria também está na lista de países que há vítimas de abusos sexuais infantis realizados por padres.  Por que a poderosa Igreja Católica está passando por essas acusações? A Bíblia responde essa resposta. Acompanhe! 

O Homem que irá desolar o Catolicismo

 

            A avalanche de crimes que a igreja de Roma vem cometendo, está destruindo o seu crédito e a sua influência. Gerando uma grande dúvida: como uma instituição divina pode está envolvida em tanta sujeira e atrocidade? Há algo de errado nisto!

            O capítulo dezessete do livro de Apocalipse nos explica o cenário atual. Os fatos que estão acontecendo é uma espécie de preparação para o cumprimento deste capítulo. Não podemos esquecer que a igreja do Vaticano ocupou o lugar de poder e influência que era do Império Romano (quando esse caiu em 476 a.C, com a invasão dos bárbaros). O verdadeiro catolicismo apareceu por volta do século quinto depois de Cristo.

Quando Constantino determinou que cessasse as perseguições contra os cristãos, ele começou construir e consagrar templos para o culto dos cristãos (as basílicas). Desta união de igreja com estado (império) foi que surgiu o catolicismo que foi fortalecido, quando o império Teodósio oficializou o cristianismo como religião oficial do Império Romano e não com o apóstolo Pedro. Essa versão do surgimento da igreja de Roma não passa de uma lenda ou “história da carochinha”. A partir de então a igreja que se estabeleceu em Roma seguiu o modelo administrativo do Império Romano. Contudo outro sistema ocupará a função do catolicismo, como elucida o capítulo em apreço. As afirmações e o texto abaixo estão fundamentados no livro “A Vitória Final” do Doutor em Teologia Stanley M. Horton. 

O décimo sete capítulo de Apocalipse tem algumas palavras-chave muito significante como: mulher; prostituta ou meretriz; besta; águas.  A mulher no texto bíblico é uma cidade descrita nos versículos nove e dezoito – Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.  E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra (Ap. 17. 9,18). Roma é conhecida como a cidade das sete colinas ou montes desde os dias em que Jesus foi crucificado. A mesma sempre reinou sobre os reis da terra. Primeiramente com o Império Romano e posteriormente com a Igreja Católica. Lembre-se que na Idade Média os reis eram consagrados e indicados pelos papas. Outrossim, é que Roma  está inundada com o sangue dos santos e das testemunhas de Jesus (Ap. 17.6). Pois partia desta cidade a ordem para eliminar os evangélicos, os judeus e os muçulmanos, por meio das cruzadas.

A prostituta no texto em estima representa uma religião falsa, um sistema religioso que se apresenta como verdadeiro. Todos nós sabemos que o Vaticano sede do catolicismo fica em Roma – E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.  E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.  E os dez chifres que viste na besta são os que odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo (Ap. 17. 5,15,16).

            A besta trata-se de um grande líder mundial que surgirá, que terá bilhões de seguidores da noite para o dia no Twytter e outras redes sociais. Esse homem criará um sistema econômico/filosófico (Ap. 17. 12,13), que ofuscará a igreja de Roma. Isto acontecerá porque Deus colocará ou permitirá esse desejo no coração dessa “besta”  para desnudar e saquear o catolicismo - Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus (Ap. 17.17).

            Por fim as águas representam povos, multidões e línguas. Não tem como negar que a Igreja Católica está presente em todos os continentes e países - E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas (Ap. 17.15).

            Uma coisa deve ser salientada. Quando esse homem (besta) se manifestar para destruir o catolicismo, a verdadeira Igreja de Cristo já não estará na Terra. A igreja pura já se encontrará com Jesus Cristo e livre da grande tentação ou tribulação - Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra (Ap. 3.10).

 

 

A Origem e a Punição da Homossexualidade

Sodoma e Gomorra

            A história da destruição de Sodoma e Gomorra se encontra no livro de Gênesis entre o capitulo dezoito, versículos dezesseis ao capitulo dezenove versículo vinte e nove (Gn. 18.16 - 19.29). Segundo a Bíblia, Deus anuncia a Abrão a destruição de Sodoma e Gomorra (Gn. 18. 16 - 21). Ló sobrinho de Abraão morava em Sodoma, que implica preocupação por parte do tio.

            O significado da palavra Sodoma é incerto, mas para a maioria dos filólogos, deriva do Vale de Sidim, que na língua hitita quer dizer sal. Sua localidade como a de Gomorra ficava próximo ao Mar Morto. Já a palavra Gomorra parece significar submersão. A volta da cidade de Gomorra esta repleto de poços de betumes, que até hoje existem.

            De acordo com o relato bíblico, o extermínio das duas cidades originou de um pecado grave: a prática da homossexualidade pelos habitantes, praticada pelos velhos e pelos jovens (Gn. 18.20; 19.4). Até os anjos que foram enviados para avisar a Ló a destruição, foram constrangidos, forçados a realizar o costume das cidades (Gn. 19. 1 - 14). O anfitrião Ló para evitar aquele abuso para com os mensageiros enviados por Deus ofereceu suas duas filhas virgens (Gn. 19.4).

            A homossexualidade em Sodoma e Gomorra começou como moda, posteriormente se tornou um costume do local até que enfim se tornou algo cultural àquelas pessoas. Sabe-se que algo que passa a pertencer a uma cultura, tende a ser comum, aceitável e potencializado.

            Para Bíblia, devido a esse pecado grave (homossexualismo) veio o juízo de Deus por meio de um terremoto e a uma erupção vulcânica, causando uma chuva de enxofre e fogo. Ao que parece, sal e enxofre foram expelidos do solo para o ar, de tal maneira que, literalmente choveu enxofre e fogo da parte do Senhor sobre toda planície destruindo os habitantes, a fauna e a flora (Gn. 19.24).

 

Por que a maioria dos evangélicos não apóia a prática da homossexualidade?

            A postura contrária a homossexualidade por parte da maioria dos evangélicos é remoto, perpetuado nas páginas do Antigo Testamento e do Novo testamento. Existem três fatos que embasa essa posição: a destruição de Sodoma e Gomorra, a lei mosaica e os ensinos do apostolo Paulo.

            A primeira fundamentação está na descrição da aniquilação das cidades já mencionadas. Embora existissem outros pecados, como idolatria, prosperidade/egoísta, o homossexualismo foi o que realmente pesou na balança para punição das cidades do Vale de Sidim.

            O segundo embasamento foi a lei que Deus ordenou aos israelitas, como um código de conduta. Não se sabe como, mas prática da homossexualidade perpassou a destruição de Sodoma e Gomorra. Nos dias de Moises essa prática era comum entre os cananeus, motivo que levou a determinação da expulsão e aniquilação dos habitantes de Canaã (Lv. 18.22-24).

            Com isso veio a lei da parte do Senhor que desaprovava a homossexualidade -  Não te deites com varão, como se deita com uma mulher; é coisa abominável (Lv. 18.22). Para que esse costume social, cultural iniciado em Sodoma e Gomorra, Deus instituiu um método cruel para desenraizar e desencorajar a prática entre os israelitas. Quem praticasse tal coisa morreria - Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles (Lv. 20.13). Contudo nem todos israelitas observou esse mandamento (Jz. 19.22; 1 Rs. 14.24).

            Já o terceiro fundamento contra o homossexualismo vem do apostolo Paulo e suas cartas especialmente a de romanos que condena explicitamente não só a homossexualidade, mas também o lesbianismo e a bissexualidade: Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. 28  E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm (Rm 1. 26-28).

            No Império Romano era comum a homossexualidade, o lesbianismo e a bissexualidade (alguns imperadores eram homossexuais assumidos), comportamento comum entre os gregos. Aliás, o Império fez somente um traslado, implante cultural. Os romanos aderiram a toda cultura dos gregos (helenismo), dos deuses, pensamentos, comportamentos, teologia, política, etc.

            Para finalizar o assunto, há muita conversa sobre os evangélicos e a homossexualidade. Geralmente os cristãos protestantes (tradicional, reformado, pentecostal, neo pentecostal, etc.) são acusados de homofóbicos. Homofobia é a aversão seguida de morte. Os evangélicos não saem por ai matando homossexuais. Pelo contrario, para os evangélicos eles são bem vindos às igrejas protestantes. Sua presença, sua entrada jamais será censurada aos cultos. Única coisa que não irá acontecer é se tornar parte da membrezia. Para que o seu nome faça parte do rol de membros da igreja evangélica, deve deixar a prática da homossexualidade.  

 

Provas Arqueológicas da existência de Sodoma e Gomorra

            Para muitos a história de Sodoma e Gomorra não passa de mito, lenda, epopéia hebraica, etc. Mas no século XX, uma ciência tem se tornado uma ferramenta importante para confirmação dos relatos bíblicos, sobre o Templo, a conquista de Canaã pelos israelitas, do rei Davi, do Êxodo, etc.

            W. F. Albright renomado arqueólogo em 1924, iniciou ao sul do Mar Morto uma busca pelos resquícios de Sodoma e Gomorra. Durante esse objetivo Albright, encontrou ao leste do Mar Morto (Transjordânia) um sítio arqueológico chamado em árabe de Bad edh-Dhra (A Sodoma Bíblica). Nesta localidade constatou uma antiga comunidade bem fortificada, com construções, casas, ambientes ao ar livre, cemitérios e artefatos. Sinais de povoamento pertencente a Idade do Bronze Antigo (3150-2200 A.c). A falta de instrumentos adequados para exploração do sitio levou a desistência. 

            As escavações de Bad edh-Dhra começaram a ser efetuada por Paul Lapp em 1965 e 1967. Em 1973 Walter Rast e Thomas Schaub dera continuidade as atividades arqueológicas. Fora da cidade. Encontraram um grande cemitério. Somente um tumba comportava 250 pessoas sepultadas com uma riqueza de bens para sepulcros, pertinente a Era do Bronze Antigo. O cemitério revelou uma enorme deposito de cinzas. No inicio acreditaram que fogo que produziu as cinzas, começara de dentro para fora. Investigações futuras apontavam outro sentindo: o fogo havia começado do exterior para o interior.  O curioso que o incêndio veio do telhado que desabou em chamas (a bíblia relata que houve uma chuva de enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra – Gn. 19.24).

            O geólogo Frederick Clapp, constatou vários depósitos de asfalto, petróleo e gás natural em Bad edh-Dhra. Sancionando o relato bíblico sobre o Vale de Sidim que estava abarrotado de poços de betume – piche (Gn. 14.10). Ele observou também a presença de cheiro forte de enxofre e abundancia de sal (Gn. 19. 24.28).

            Clapp afirmou que esses materiais de combustão foram expulsos da terra por pressão subterrânea causado provavelmente por um terremoto. Validando a descrição bíblica - “fogo e enxofre... caíram do céu... como a fumaça de uma fornalha” (Gn. 19. 24,28). Recentemente os geólogos David Neev e K. O. Emery, confirmam um forte terremoto (mais de 7 pontos na escala Richter) ocorrido num vale aberto onde se encontra hoje o Mar Morto. Esse terremoto incendiou frações de hidrocarbono escapado das reservas subterrâneas (chuva que destruiu Sodoma e Gomorra). Fato que ocorreu por volta de 2350 A.c, segundo os geólogos.

            Já na área da cidade se encontrava soterrada por uma camada de cinzas com vários metros de espessuras. O intenso calor queimou colunas e vigas, tijolos se tornaram vermelhos devido a alta temperatura do fogo.

            Num certo setor da cidade destruída pelo fogo, os arqueólogos encontraram algo super curioso. Um prédio que fora queimado, sob toneladas de tijolos em chamas. Um dos cômodos se encontrava protegidos pelas cinzas. Combinação perfeita para preservação de mais 5000 sementes de cevadas. A cevada era usada para fabricar pão e cerveja. Esses produtos indicam a prosperidade da região. Endoçando a denuncia, descrita pelo profeta Ezequiel de mais um pecado de Sodoma e suas irmãs (Gomorra, Admá, Zoar, Zeboim) - a fartura de pão (Ez. 16.49).    

  

 

 

 

 

Os Terremotos

 

 

            A humanidade está perplexa com o número e a intensidade de terremotos nos últimos anos.  Os efeitos são grandes, gerando caos e desespero. Mas qual é causa dos terremotos? Como isto acontece? O pôr que de tanto terremotos?   

Os terremotos ocorrem basicamente por tectonismo e vulcanismo. O primeiro se desenvolve a partir do encontro de placas tectônicas e/ou litosféricas, dessa forma a força exercida na colisão provoca uma tensão nas bordas das placas.

            Quando a energia se concentra em um alto nível e não suporta reprimir as forças acumuladas internamente, ocorre a emissão de energia e essa libera uma grande força até atingir a superfície em forma de abalos sísmicos ou terremotos, ou seja, a terra “balança”.

            Já os terremotos provocados por vulcanismo têm sua formação por meio das atividades vulcânicas, ao liberar energias contidas no interior da Terra em forma de lava a energia liberada é tão grande, que além das “explosões” chamadas de erupção, provocam abalos sísmicos ou terremotos.

            Estima-se que ocorram a cada ano cerca de 500 mil tremores em todo o globo, havendo quem fale até de um milhão de sismos, dos quais 100 mil são percebidos pelas pessoas com seus próprios sentidos e pelo menos mil causam danos. A Terra está tremendo sem parar, o que nada de bom significa para os seres humanos. No Japão já se registrou, num único fim de semana, uma cadeia de mais de 200 terremotos de intensidade leve e moderada. Conquanto muitos japoneses considerem isso como uma característica “normal” de seu país, todos esses sismos e também a movimentação dos 86 vulcões ativos do país são na verdade prenúncios de uma catástrofe gigantesca, a qual, ao contrário do que até mesmo pessoas sérias e realistas imaginam, não está reservada a um futuro longínquo.

            Além da freqüência aumentada, verifica-se também um crescimento da intensidade dos terremotos, alguns deles tornando-se até momentaneamente famosos em razão da destruição e do número de mortes, como os da Guatemala (um milhão de desabrigados) e da China (750 mil mortos) em 1976, o do México em 1985 e o do Japão em 1995. Infelizmente, também essas grandes catástrofes acabam sendo esquecidas após um tempo maior ou menor, transformando-se em meras curiosidades históricas.

            Nos últimos 20 anos, os terremotos fizeram centenas de milhares de mortos. Apesar das melhoras na tecnologia capaz de antecipar um tremor, o número de vítimas pouco mudou. Eis as maiores catástrofes recentes:

27 de fevereiro de 2010- Terremoto de magnitude 8,8 atinge a região central do Chile, a noroeste da segunda maior cidade do país, Concepción. Depois de 48 horas, o governo confirmou mais de 700 mortos. 12 de janeiro de 2010 Cerca de 230 mil pessoas morrem na cidade de Porto Príncipe e arredores, quando um tremor de magnitude 7 sacode a capital do Haiti. 30 de setembro de 2009 - A ilha de Sumatra, na Indonésia, é atingida por um terremoto de 7,6 graus na escala Richter, originado a 50 km de sua costa, no Oceano Índico. Mais de mil pessoas morrem. A cidade costeira de Padang, no oeste da ilha, é a mais afetada. 30 de setembro de 2009 Horas antes do terremoto em Sumatra, outro tremor atinge o arquipélago de Samoa, no Pacífico Sul, e o território de Samoa Americana, matando pelo menos cem pessoas. 21 de setembro de 2009 Um tremor de 6,1 graus no pequeno e remoto Reino do Butão, no Himalaia, mata pelo menos 11 pessoas. 2 de setembro de 2009 O sudoeste da ilha de Java, a principal da Indonésia, é alvo de um terremoto de 7,0 graus  de    magnitude, que  deixa pelo menos 57 mortos. 31 de outubro de 2002 - A Itália fica abalada com a perda de uma classe inteira de crianças, mortas na cidade de San Giuliano di Puglia, após um tremor que derruba a escola onde estudavam. Mas afinal há um enunciado com esses terremotos?

            Observamos esse techo, Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares (Mt. 24.7). Perguntaram a Jesus quais seriam  os sinais da sua segunda vinda e do final do mundo. E uma das respostas foi que haveria terremotos em vários lugares. Diga-se de passagem, que no primeiro século terremotos não eram freqüentes e intensos. Com o passar dos séculos foram aumentando em números e intensidades.

            Os terremotos acontecem geralmente nas chamadas zonas de terremotos localizadas ao redor do Pacífico, Oriente e Mediterrâneo. Observa-se que os terremotos começaram a ocorrer com regularidade em todas as partes do mundo, endoçando o texto acima referido, e terremotos, em vários lugares (Mt. 24.7).

            No livro de Apocalipse (Ap. 6.12; 8.5; 11.13,19; 16.18), terremotos está relacionado com o fim da história e a advertência do juízo de Deus sobre os pecadores.

 

Ainda haverá um grande terremoto

 

           

            Milhões de vidas foram afetadas pelos terremotos, porém será muito menor do que o Grande Terremoto previsto na Bíblia.  E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto.  E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande Babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira.    E toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam (Ap. 16.18-20).

            O epicentro desse terremoto será Jerusalém, mas o seu abalo derrubará as cidades das nações. Os terremotos alteram, modificam a estrutura da Terra e dos pólos. Esse grande abalo alterará as ilhas e os montes devido sua magnitude que a escala Ritcher não terá como medir.

            A declaração de que toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam, significa uma mudança radical na topografia da Terra em preparação para o Reino Milenar (período que se estabelecerá o reinado de Cristo para Israel). Essas alterações tratam de uma referência à restauração da Terra às condições pré-diluviais.

            Portanto a multiplicação de terremotos são frases, enunciados do Deus criador aos homens que o fim se aproxima e para que a humanidade se arrependa dos seus pecados, ou seja, função de Jesus como advogado está se expirando, logo ele virá agir como juiz sobre tudo e todos.

            Contudo os fiéis a Deus estão seguros. DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.  Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.   Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.  Deus está no meio dela; não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da manhã. Os gentios se embraveceram; os reinos se moveram; ele levantou a sua voz e a terra se derreteu. O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio (Sl. 46. 1-7).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      

OUTROS LIVROS DO AUTOR

        

                

 

                

 

 

BIOGRAFIA

Luciano Rogério de Souza serve ao Senhor desde fevereiro de 1999. Teve sua experiência pessoal com Cristo Jesus em Campo Grande capital do Mato Grosso do Sul, local onde foi batizado. Foi ordenado a diácono em dezembro de 2001. Consagrado ao presbitério no dia 23 de novembro de 2002, pelo pastor Sergio Jara Canhete. Até então pastor supervisor do setor 09 (Boa Vista) em Campo Grande – MS. Obedecendo a voz de Deus retornou para sua cidade natal (Paranaíba/MS) em setembro de 2004. O Presbítero Luciano tem um Ministério voltado ao ensino, mormente para com a Escola Bíblica Dominical e curso Teológico. Além deste compêndio de artigos, o autor já havia publicado um romance intitulado Amor Amargo em 1996. Já escreveu artigos para outros jornais evangélicos e seculares. Escreveu o livro infantil As Aventuras do Gelo Gigi (não publicado) e Psicanálise e Educação: a aprendizagem trilhando o caminho do gozo (monografia disponibilizada em livro). O irmão Luciano é formado em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. Fundador e editor da Folha Assembleiana. Atualmente cursando Técnico em Administração  pelo IFPR - (Instituto Federal do Paraná).


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