Há Contradições
Na Bíblia?
Paranaíba – MS, 2012
SOUZA, Luciano Rogerio de Há contradições na Bíblia?. 56p. 145x210 mm. 1.Religião 2. Cristianismo. Artigos I Titulo CDD 230.09
Teologia Cristã CDD 200.2
- Religião CDD 248.86
- Cristianismo
Índice
Artigos
As
duas Jericós
Dissensões: bênçãos ou maldições?,
Será
que Realmente os que usam de engano não permanecerão na Casa de Deus?,
Quem Determinou o Censo em Israel Satã ou
Deus?,
Segundo a Intenção do Coração,
Condicionamento ou Poder de Deus?,
Manchetes
O
Fim de Tudo em 2012?
O
Desmoronamento do Império Católico,
A
Origem e a Punição da Homossexualidade,
Os
Terremotos
Introdução
Para alguns a Bíblia está cheia de
contradições. Na verdade estas desconfianças para com a Palavra de Deus provem
de pessoas que não tem intimidade com Deus e sua Palavra. Para entendê-la, o
leitor precisa do Espírito Santo, da História (algumas vezes), da Teologia,
etc.
As supostas contradições não passam
de falta de domínio da Escritura Sagrada. Não existem incoerências na Bíblia!
Há sim falta de contextualização, conhecimento pleno, etc. No passado as
pessoas não tinham dificuldade em crer no livro sagrado. Hoje devido a alguns
setores da Ciência que, promovem uma avalanche de dúvidas sobre ele. E muitos
se deixam contaminar com o ataque deste vírus.
Este
livro tem um compromisso de esclarecer a evangélicos ou não evangélicos, que não
há contradições na Sagrada Escritura. O livro está dividido em duas partes. As
primeiras contem artigos que elucidam aparentes discordâncias. A segunda parte
é composta por algumas manchetes que foram publicadas na Folha Assembleiana, ao longo de quatro anos. Não esqueça, leitura
gera poder, influência e conhecimento. E a escrita nos concede liberdade!
As Duas Jericós
(Marcos. 10
.46; Lucas. 18. 35)
Depois, foram para Jericó. E, saindo ele de
Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, Bartimeu, o cego, filho de
Timeu, estava assentado junto do caminho, mendigando (Marcos 10. 46).
E aconteceu que chegando ele perto de Jericó,
estava um cego assentado junto do caminho, mendigando (Lucas 18. 35).
Ao analisar um texto ou discurso, deve-se ter
um olhar especial para o autor do texto. Entretanto, sua formação, credo,
ideologia, irão timbrar o texto produzido, como se pode perceber no exemplo a
seguir. Pois nenhum texto é neutro, manifesta-se a identidade e formação
cultural de quem escreveu!
Nos dias de Jesus, existiam duas Jericós. Tratava-se dos vestígios
daquela antiga do Velho Testamento, conquistada por Josué (Josué 6. 1 – 27). A
outra era cidade projetada por Herodes o Grande.
Mateus e Marcos, devido a influência judaica,
usam como citação para o relato a antiga Jericó, símbolo de vitória e conquista
para os judeus – Saindo ele de Jericó – Enquanto Lucas, que era grego, usa como
referência a nova Jericó, arquitetada por Herodes Magno, ornamentada com
palmeiras imponentes – chegando ele perto de Jericó.
Como se percebe não há equívoco entre os
escritores, não existe discórdia, como pensam alguns críticos e céticos de
plantão. Falta é o domínio do contexto e da cultura da época! A Bíblia é
perfeita, porque o seu autor é perfeito: DEUS!
Dissensões: bênçãos ou maldições? (1 Co. 1.10 – 1
Co. 11.19)
Há um discurso forte, praticado por
lideres e pastores contra a dissensão. Seguindo esse discurso vem versículos (1
Sm. 15.23 ) que faz associações entre rebelião e
dissensão, com se as duas fossem a mesma coisa. Devido isso, a dissensão
provoca uma aversão enorme no interior das igrejas, sem uma reflexão. Diga-se
de passagem, refletir, pensar, raciocinar não agrada a maioria das pessoas.
A diferença entre as palavras
rebelião e dissensão são curiosas. Rebelião significa ato ou afeito de
rebelar-se; levante. Já o termo dissensão significa divergência de opiniões;
dissidências. Portanto, não há como as duas palavras serem sinônimas.
Após
uma década servindo a Deus e trabalhando para o Senhor Jesus, vejo que o
discurso veemente contra dissensões é meramente um instrumento de controle e
manipulação, usado no seio da igreja para tão somente dominá-la. Analisemos
esta demanda (dissensão) na Bíblia e pela Bíblia.
A
palavra dissensões é encontrada cinco vezes no Novo Testamento na nossa versão
portuguesa, derivada de termos diferentes da língua grega. No presente artigo
focalizemos para analise a palavra encontrada na primeira epistola aos
coríntios, no capitulo um e verso dez e também capitulo onze versículos e
dezenove da mesma epistola.
Vamos
estudar os versículos - Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso
Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós
dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer (1
Co. 1.10). A palavra σχισμα
(skisma) traduzida como dissensões, significa divisão, cisão, operada por meio
da força física para destruir uma unidade. Paulo estava falando de dissensões
que gerava conflitos físicos, violentos. Esse tipo de comportamento não
condizia (e não condiz) a igreja de Cristo. Por isso o apóstolo dos gentios
encorajava a igreja de Corinto a excluir tal situação do meio da Noiva de
Jesus. A igreja estava dividida em quatro partidos que gerava violência verbal
e física uns contra os outros. Os partidos eram os de Paulo, de Apolo, de Cefas e os de Cristo.
Olha outro absurdo registrado pelo profeta Isaias - Eis que
para contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho iníquo; não jejueis
como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto (Is. 58.4). As pessoas
estavam jejuando para tão somente debater e brigar uns com os outros, chegando
ao ponto de alguns trocarem socos (punhos). Situação semelhante estava
acontecendo com os crentes de Corinto.
Observemos outra situação impar de dissensões na
mesma igreja - E até importa que haja
entre vós dissensões, para que os que são sinceros se manifestem entre vós
(1 Co. 11.19). Aqui é usada a palavra αίρεσις
(hairesis).
Esse termo tem o sentido de suscitar divisões ou dissensões por opiniões
diferentes; cisão motivada por variedades de pensamento, ou seja, ideológica e
não física. O que estava acontecendo naquela igreja para provocar tal perturbação?
Havia
grande discriminação no seio daquela igreja. Segundo alguns, antes, da
celebração da Ceia do Senhor naquela cidade, acontecia uma “fraternização”
denominada festa ágape (festa do
amor). No entanto essa festa motivava imensa discriminação e acepção. Os pobres
e os escravos, quando chegava a festa, não comiam nada, porque os ricos já
havia comido e bebido tudo. Alegando que só podia comer as pessoas que tivessem
contribuído. Outros membros da igreja não concordavam com essa situação. Condenava-a
com vivacidade, promovendo uma dissensão ou separação entre verdadeiros
(sinceros) e não verdadeiros (injustos). Essa dissensão era boa, positiva,
porque distinguia em outras palavras, o joio do trigo.
Concluindo,
nem todas as dissensões são malignas (maldição). Pelo contrario, há algumas que
são divinas (benção), positivas, A classificação entre as duas será
determinada, pelo contexto, pela causa e pelos motivos. Precisam existir certas
dissensões (divergências de opiniões) para que a vontade de Deus e sua palavra
sejam ensinadas, praticada corretamente. As dissensões poder ser bênçãos ou
maldição, dependendo da situação ou do caso. Essa é a realidade.
Será que realmente os que usam de engano
não permanecerão na casa de Deus?
O que usa de engano não ficará dentro da minha
casa; o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos
(Sl. 101.7).
Este
versículo do salmo cento e um tem gerado algumas implicações importantes: se os
enganadores não permanecerão na Casa de Deus (igreja) como alguns afirmam,
embasados nesta passagem, temos então uma contradição dentro da própria Bíblia.
Pois o Senhor Jesus nos ensinou sobre a permaneça do joio na Igreja (Mt. 13.
24-30). Com isso estabelece um conflito nas páginas da Bíblia!
O
conflito, o confronto é um bom instrumento para aprendizagem. As crianças que
são colocadas diante de conflitos (problemas) terão uma boa aprendizagem.
Aprenderão resolver os problemas, chegarão a uma conclusão facilmente.
O problema (conflito) ressaltado aqui envolve duas
personagens bíblicas de grande importância: o Rei Davi e o Senhor Jesus. A
palavra do rei amado diz assim: O que usa
de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme
perante os meus olhos (Sl. 101.7).
Já a do Mestre Amado diz: Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e,
por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em
molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro (Mt. 13.30).
Vamos analisar o versículo em
estudo para chegarmos a uma conclusão! A Bíblia está em contradição ou não? Ou
o problema é de contextualização, interpretação, eisegese? Eisegese se trata de “supostas verdades” colocas, inseridas
num texto, versículo, pela interpretação do leitor. Enquanto exegese se trata
de verdades extraídas de um texto, versículo.
Primeiro detalhe a ser
observado é a questão da expressão “Casa de Deus” usada freqüentemente por
pregadores. A expressão “Casa de Deus” neste versículo é uma mentira! A palavra
Deus não se encontra no trecho bíblico (nenhum manuscrito contem a palavra
Deus) (Sl. 101.7). Segundo a palavra casa inicia-se com a letra “c” minúscula,
referindo-se a uma casa comum e não a Casa do Senhor ou Casa de Deus! Portanto
o que significa aqui a palavra casa?
O Rei Amado estava afirmando
que aqueles que não vivessem de acordo com o código do Rei Davi, seriam
retirados e não permaneceriam na residência real e nem na casa do governo. O
mentiroso também não iria ocupar posição de autoridade, poder, para não
corromper o sistema de governo, causando perturbações. A palavra mentiroso aqui
significa também, lisonjeiro, homem de segundas intenções (enganador) e de
palavra falsas. O homem que tivesse esse comportamento seria expulso do palácio
e da casa real!
Quem
determinou o censo em Israel satã ou Deus?
(Esse artigo foi intitulado anteriormente como teologia
primitiva. Agora sim você compreenderá o seu inicio).
Primeiramente
analisemos a semântica dos termos Teologia e Primitiva. A palavra Teologia tem
o sentido de Ciências da Religião, das
coisas divinas; em sentido cristão, estudo sobre Deus e as coisas divinas à luz
da revelação; doutrina religiosa de um autor ou de uma escola; tratado
teológico (Dicionário Larousse). Já
a palavra primitiva significa: que foi
primeiro; dos primeiros tempos; simples, rudimentar (Dicionário
Larousse). Neste texto a palavra
teologia está relacionada ao pensamento, conceitos, dogmas dos antigos
hebreus/judeus. Primitiva refere-se a essa teologia registrada nas páginas do
antigo testamento.
Para entendermos e fundamentar a
idéia proposta observe um evento que foi duplamente gravado em livros
diferentes. Trata-se do Censo realizado pelo rei Davi - E a ira do
SENHOR se tornou a acender contra Israel; e incitou a Davi contra eles,
dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá (2
Sm. 24.1). Olhe a mesma descrição feita no livro de 1
Crônicas - Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar a
Israel (1 Cr. 21.1). Surgiu aqui uma contradição fortíssima. O primeiro
texto, a causa do censo é atribuída a Deus, enquanto o segundo atribui a
satanás.
Para os antigos hebreus/judeus a causa de tudo era Deus.
As coisas boas ou ruins que aconteciam eram todas atribuídas ao Todo-Poderoso.
Pensamento que ignorava a existência do inimigo (satã) do Senhor e do seu povo.
No primeiro trecho bíblico (de autoria do profeta Samuel)
a realização do censo é atribuída ao Senhor. Curiosamente esta afirmação
aconteceu antes do cativeiro babilônico. O segundo relato da mesma passagem
(cuja autoria é do escriba Esdra, segundo a tradição judaica) a concretização
do recenseamento é imputado a satã, causando um choque de pensamentos, crenças
e dos períodos, antes e pós-cativeiro.
Na verdade as duas passagens revelam uma mudança (do
crer) na própria crença judaica. Antes da servidão todas as coisas boas ou
ruins eram atribuídas a Deus. Após o cativeiro os judeus chegaram a uma
conclusão em que nem tudo que acontece é ordenado pelo Senhor. Concluíram que o
inimigo de Deus tem poder e influencia para realizar o mal.
O extremismo é algo comum nos pensamentos, nas crenças
humanas, etc. (crenças que devem ser julgadas pela bíblia, a qual tem
legalidade para aprovar e desaprovar). Enquanto
no passado tudo era conferido a
Deus, depois descobriram que o mal é
praticado por satã. Atualmente tudo de ruim que acontece é atribuído ao diabo
(crença neopentecostal). Crença que anula as verdades bíblicas como: o livre
arbítrio, o pecado original (pecado adâmico), o juízo de Deus e a
responsabilidade humana. Contudo isto é outro assunto a ser ventilado...
Segundo a intenção do coração
...e
é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração (Hb. 4.12).
Há
um provérbio popular muito verdadeiro – O
coração é terra que só Deus conhece - Este adágio é semelhante uma paráfrase
do versículo em estima.
As
intenções (motivações) dos seres humanos é uma espécie de motor que os
movem. Para Física toda ação tem uma
reação. Já para Psicologia, toda ação há uma motivação por trás. A motivação é
derivada de uma emoção. O processo seria assim: emoção+motivação= ação.
Analisemos
o verso da epistola aos Hebreus. Tanto o termo pensamento, quanto o coração,
refere-se ao homem interior, ao homem essencial, a alma humana que se encontra
nua perante aos olhos de Deus. Portanto as reflexões internas (pensamentos) e
os desejos do coração (motivos) estão sob julgamento da Escritura Sagrada.
Deste
trecho bíblico, podemos concluir que, pessoas praticam os mesmos pecados,
poderão ser julgadas de forma diferente. Isto pode ocorrer porque, por motivos
diferentes podem praticar iniqüidades (pecados). Observamos os exemplos a
seguir.
Silvio
está casado com Laura há dez anos. A esposa recentemente trocou de emprego. O
novo emprego tem gerado exaustão e Laura não está conseguindo delimitar os
problemas profissionais no local de trabalho. Ao contrario estão levando-os
para seu lar. Com isto ela tem evitado o marido devido à baixa da libido. Esta
situação já se encontra no oitavo mês.
Silvio
sempre foi fiel! Ele também sempre foi vitima de assedio sexual exercitado pela
sua supervisora.
Certo
dia, sua chefe marcou um almoço de negócios, no qual ela usou todo seu charme
para seduzi-lo. E conseguiu. A supervisora arrastou Silvio para o motel.
Acompanhe esta outra situação.
Jaime
é casado com Carla há cinco anos. Sua esposa é linda e atraente. Faz de tudo
para agradar o marido. Jaime sempre foi
sedutor e namorador desde a adolescência.
Ele
trabalha como balconista numa farmácia.
Ele ficou impactado com Julia, a nova contratada para operar o caixa, que
também era casada. O balconista se sentiu encantado pela jovem operadora, desde
primeira vez que a viu. E um desejo alojou em seu coração – Ainda beijarei aquela boca, pensou
Jaime.
Embalado pelas recordações da
juventude, começara a seduzir a Julia. Com o tempo ele principiou a trocar
telefonemas com a caixa. Essa situação foi intensificando até que o balconista
alcançou o seu objetivo: beijou a jovem operadora. Jaime praticou o adultério
com Julia.
Percebe-se que ambos, Silvio e Jaime
cometeram adultério. As motivações e as circunstancias foram bem diferentes.
Todavia empreenderam no mesmo pecado. Contudo, Deus julgará cada caso
especificamente, levando em conta a questão das intenções que, obviamente foram
distintas.
Enquanto Jaime premeditou, maquinou
uma relação extraconjugal com Julia, Silvio foi seduzido a partir da sua
necessidade fisiológica. As características foram impares. Os dois serão
considerados como culpado a luz da Bíblia. Eles receberão
conseqüências/punições de acordo com as motivações que determinou a prática do
adultério.
Portanto,
o Senhor Jesus conhece todas as intenções por detrás de um ato ou
comportamento. São essas motivações/intenções que irão desprender as penas ou
conseqüências de acordo com a intenção original, pois ele é o Deus da justiça.
Condicionamento ou Poder de Deus?
Assim
como dois mais dois é igual a quatro, a sociedade exerce influencia sobre o
individuo, e até mesmo da Igreja do Senhor Jesus. Outrora a sociedade seguia os
passos dos cavalos, ou seja, a vida era mais lenta. Hoje a mesma segue os
motores: a vida se tornou uma loucura, um corre-corre.
O profeta Daniel recebeu do Senhor a
revelação desse tempo. Vejamos o versículo. “E,
tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos
correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará” (Dn. 12.4).
O mais interessante é que o apostolo Paulo também recebeu outra revelação do
tempo em que vivemos. “Sabe, porém, isto:
que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhos” (2 Tm. 3.1).
Uma característica desse tempo é a
questão da artificialidade: se encontra quase tudo artificialmente. As
imitações das coisas naturais chegam até nos surpreender. Encontra-se o sabor
de manga, de abacaxi, de laranja, de mamão e outras coisas mais! Tudo de forma
artificial (criada em laboratórios). Até a questão da espiritualidade não ficou
isenta dessa imitação (artificialidade).
A sociedade capitalista usa teorias
do Behaviorismo para controlar, manipular e estimular o comportamento. Esse
comportamento seria uma resposta esperada. Para tal comportamento (resposta)
acontecer, precisa aplicar certos estímulos. Vejamos como isto acontece por
meio desse exemplo. Uma determinada empresa queria aumentar sua produção
(resposta). Após um final de semana os empregados encontraram o ambiente de
trabalho repleto de cartazes com fotos de pacotes de dinheiros, casas grandes e
bonitas, carros caros e lindos, etc (estímulos). Automaticamente foram
influenciados pelos cartazes. Com esperança de conseguir tudo aquilo,
canalizaram esse desejo no seu trabalho aumentando a produção da empresa (que
era o comportamento, a resposta esperada dos diretores).
Esse
método tem sido usado com muita freqüência nas nossas igrejas. Infelizmente
muitos são os lideres, pregadores, cantores que o adotaram sem ao menos saber
dessa realidade. Simplesmente vão seguindo o modelo sem conhecer a estratégia
que está por de trás.
Como
isto está acontecendo na igreja? É muito simples e verificável! A vida moderna
exige de todos, uma correria exacerbada, até mesmo dos cristãos protestantes.
Essa exigência acaba refletindo na vida espiritual dos evangélicos (tempos trabalhosos), que fica com seu
tempo reduzido para estudar a Bíblia, orar, consagrar e jejuar. São muitos
lideres que não aceitam essa realidade e procura maquiar essa verdade por meio
de métodos de condicionamento (multiplicação
da ciência), que tão somente emociona as pessoas (que imita a Unção).
Portanto a emoção procura imitar a Unção Divina.
O
processo para isto acontecer necessita de musica alta, som alto, mentalização e
palavras de estímulos (tipo, fogo, benção, vitória, etc). É algo rotineiro no
final dos cultos, os pregadores, cantores, chamar as pessoas à frente,
conduzi-las a uma mentalização, usando palavras de estímulos, mantra, musica
alta, som alto (que são estímulos) para alcançar um comportamento desejado
(resposta): pessoas emocionadas. Que para muitos estão na Unção Divina. Mas não
passa de uma imitação.
Outrora
não precisa desses estímulos para as pessoas receber o poder de Deus. De uns
anos para cá esse método tem sido usado com muita freqüência nas igrejas. Esse
fenômeno veio do país das ciências de perpetuação do capitalismo: Estados
Unidos. Rapidamente se espalhou pelo mundo. Mas nós devemos permanecer na orientação
do Senhor Jesus e dos Apóstolos. Num certo período (Idade Média) a igreja
deixou de seguir os ensinos dos apóstolos para seguir os dos filósofos, o
desastre foi enorme. Ficamos com a recomendação do amável apostolo Paulo. “E não vos conformeis com este mundo, mas
transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis
qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm. 12.2). A
recomendação é para que nós não aceitemos as formas de modelagem do mundo, mas
transformá-las.
MANCHETES
O
fim de tudo em 2012?
Agouro,
pressagio, profecia, previsão, oráculo, são palavras e temas que geram
inquietações e curiosidade à humanidade. Nos últimos anos a literatura sobre a
temática tem aumentado espantosamente. Principalmente após o atentado as Torres Gêmeas (11/09/2001). Nos Estados
Unidos, após o episodio mencionado aumentou astronomicamente o numero de venda
de Bíblias e livros de profecias. Afinal essas profecias merecem confiança?
Veremos o desfecho dessa pergunta por meio dessa matéria.
Segundo
profecia de origem católica, especialmente do irlandês Malaquias, falta somente
mais um papado. O pontificado de Bento XVI (Ratzinger) seria o penúltimo.
Restando somente o pontificado de Pedro o romano (Petrus Romanus). Será que vai
cumprir?
Segundo
interpretações das profecias de Nostradamus, o mundo acabaria em 1999 ou 2000 e
talvez uma última possibilidade 2001. Não cumpriu! Vários livros foram escritos
com base nos manuscritos desse francês.
De
acordo com a profecia Maia, o mundo acabaria em dezembro de 2012, pautada em
estudos planetários. Os maias acreditavam que o tempo acontece de forma cíclica
e não linear, denominado de “Dia
Galáctico”. Esse dia de acordo com
os mesmos, são divididos em estados. Esses estados ocorrem de 5125 em 5125
anos. Portanto, segunda profecia o mundo acabaria em 2012, pois esse estado
começou em agosto de 3112 a.C e terminará em dezembro de 2012, fechando então o
ciclo de 5125 anos. Basicamente a idéia é que os Maias, que tinham um
calendário mais preciso, mais complexo e bem mais holístico que o nosso
(segunda essa corrente). Este calendário Maia prevê que algo de muito grave se
passará no solstício de Inverno, 21 de Dezembro, de 2012. Tão grave será o
acontecimento, que o mundo tal como o conhecemos desaparecerá. Isto não quer
dizer que o mundo acabará, quer simplesmente dizer que um grande acontecimento
transformará o mundo.
Existe
também uma profecia, uma esperança dos seguidores da Nova Era. Trata-se da convulsão ancestral que traz à mudança de
era, neste caso a passagem de Peixes a Aquário. Essa época de mudança, de
transição traumática, deveria ter concluído em 1962. Neste ano, segundo os
piramidólogos, deveria ter sido iniciada a reconstrução espiritual da
humanidade, reconstrução que culminará no ano 2001 (que não aconteceu, pelo
contrario, a moral da humanidade, ficou pior).
De
certo, a mensagem da Grande Pirâmide se traduz em um fim do mundo situado entre
os anos 2001 e 2030, bem entendido que esse fim não é total. Provavelmente, o
término de uma etapa signifique a luta de duas ideologias, algo que já está
acontecendo: o defrontamento entre os que se identificam com o passado e os que
situam sua meta no imediato futuro, um enfrentamento sangrento, possivelmente
catastrófico, mas não definitivo. Segundo a Grande Pirâmide, após a tempestade
virá a calma, a ordem, o que é o mesmo, o nascimento de um homem novo. Diga-se
de passagem, que essas profecias são especulações tendo sua gênese na Bíblia.
São criadas para chamar atenção, provocar confusão para com aqueles que não têm
conhecimento bíblico.
A
esfera evangélica também foi atingida por essa onda de profetismo. Manifestada
em previsões, profecias da segunda volta de Cristo, que iniciaria o fim de
tudo. Charles Taze Russel (fundador da Testemunha de Jeová) profetizou que
Jesus Cristo voltaria em 1914. Após o fracasso da mesma, admitiu que houvesse
equivocado que o a segunda vinda de Cristo iria acontecer em 1918. Também não
cumpriu! A pastora Valnice Milhomens
profetizou que o Senhor Jesus voltaria num sábado de 2008. Alguns pregadores
também chegaram a profetizar a volta de Cristo numa determinada data que não
aconteceu!
Para
nós cristãos pentecostais o final do mundo está relacionado com a primeira fase
da segunda vinda de Jesus Cristo, que ele virá especialmente para arrebatar a
igreja (1 Ts. 4. 13-18). Na segunda fase ele retornará para livrar Israel de
seus inimigos (Zc. 14. 3-5) e estabelecer seu reino milenar (Ap. 20. 1-6). Após
esse milênio acontecerá o Juízo Final (Ap. 20. 11-14). Depois desse juízo a
terra será totalmente destruída (2 Pe. 3.10). Como final do mundo presente, se
implantará novos céus e nova terra (Ap. 21. 1-8), que não temos noção exata,
pois o Senhor Jesus nosso Deus não esclareceu, não revelou na Bíblia como seria
esse novo mundo. Portanto Jesus não revelou e nem revelará a ninguém a data da
sua vinda (Mt. 24. 36-39).” Mas, irmãos,
acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; porque
vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite.
Pois que, quando disseram: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina
destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum
escaparão” (1 Ts. 5. 1-3).
O
Desmoronamento do Império Católico
Os escândalos da igreja Católica
Há séculos a Igreja Católica suja as
páginas da história com suas atrocidades. Na Idade Media além das perseguições
e morte dos oponentes (pessoas que pensavam diferente), havia também a
exploração de viúvas e ignorantes, os quais eram persuadidos a doar seus bens a
Igreja Católica, embasado no falso discurso que, os mesmos estariam cedendo
suas propriedades ao Reino de Deus.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o
catolicismo teve ligações direta com o Nazismo. Em troca do apoio aos alemães a
igreja de Roma recebeu muito ouro. E finamente nos últimos anos o império
Católico, estampa as páginas dos jornais com acusações de ordem sexual.
Os escândalos sexuais
O celibato defendido pela igreja romana nos últimos anos
está sendo atacado de forma impiedosa por escândalos sexuais praticados por
sacerdotes católicos, espalhados por todo o mundo. Esses fatos estão
comprovando que a posição de celibatário para os sacerdotes é anti-bíblica,
pois na Bíblia está registrado - Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível,
marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para
ensinar (1 Tm. 3.2).
O mundo está perplexo devido às incriminações contra
padres. Os abusados se multiplicam. A cada dia surgi novas denúncias em algum
lugar da Terra. Só nos Estados Unidos são milhares de vítimas abusadas por
padres. Em Boston as crianças violentadas passarão de mil. Na Alemanha 300
pessoas estão delatando padres de abuso sexual e físicos. A Holanda já há registro de 200 denúncias.
Milhares de agredidos durante várias décadas se manifestaram afirmando ter
sofrido abusos na Irlanda. Na Suíça cerca de 60 pessoas fizeram inculpações de
abuso sexuais ocorridos nos últimos quinze anos. Até mesmo o país sede do
catolicismo, há vítimas desta prática. Sessenta e sete alunos na Itália
confessaram que foram abusados. A Áustria também está na lista de países que há
vítimas de abusos sexuais infantis realizados por padres. Por que a poderosa Igreja Católica está
passando por essas acusações? A Bíblia responde essa resposta. Acompanhe!
O Homem que irá desolar o Catolicismo
A avalanche de crimes que a igreja de Roma vem cometendo,
está destruindo o seu crédito e a sua influência. Gerando uma grande dúvida:
como uma instituição divina pode está envolvida em tanta sujeira e atrocidade?
Há algo de errado nisto!
O capítulo dezessete do livro de Apocalipse nos explica o
cenário atual. Os fatos que estão acontecendo é uma espécie de preparação para
o cumprimento deste capítulo. Não podemos esquecer que a igreja do Vaticano ocupou
o lugar de poder e influência que era do Império Romano (quando esse caiu em
476 a.C, com a invasão dos bárbaros). O verdadeiro catolicismo apareceu por
volta do século quinto depois de Cristo.
Quando
Constantino determinou que cessasse as perseguições contra os cristãos, ele
começou construir e consagrar templos para o culto dos cristãos (as basílicas).
Desta união de igreja com estado (império) foi que surgiu o catolicismo que foi
fortalecido, quando o império Teodósio oficializou o cristianismo como religião
oficial do Império Romano e não com o apóstolo Pedro. Essa versão do surgimento
da igreja de Roma não passa de uma lenda ou “história da carochinha”. A partir
de então a igreja que se estabeleceu em Roma seguiu o modelo administrativo do
Império Romano. Contudo outro sistema ocupará a função do catolicismo, como
elucida o capítulo em apreço. As afirmações e o texto abaixo estão
fundamentados no livro “A Vitória Final” do Doutor em
Teologia Stanley M. Horton.
O
décimo sete capítulo de Apocalipse tem algumas palavras-chave muito
significante como: mulher; prostituta ou meretriz; besta; águas. A mulher no texto bíblico é uma cidade
descrita nos versículos nove e dezoito – Aqui
o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a
mulher está assentada. E a mulher que
viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra (Ap. 17. 9,18). Roma é conhecida como a cidade das
sete colinas ou montes desde os dias em que Jesus foi crucificado. A mesma
sempre reinou sobre os reis da terra. Primeiramente com o Império Romano e
posteriormente com a Igreja Católica. Lembre-se que na Idade Média os reis eram
consagrados e indicados pelos papas. Outrossim, é que Roma está inundada com o sangue dos santos e das
testemunhas de Jesus (Ap. 17.6). Pois partia desta cidade a ordem para eliminar
os evangélicos, os judeus e os muçulmanos, por meio das cruzadas.
A prostituta no texto em estima representa uma
religião falsa, um sistema religioso que se apresenta como verdadeiro. Todos
nós sabemos que o Vaticano sede do catolicismo fica em Roma – E na
sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das
prostituições e abominações da terra. E disse-me: As águas que
viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e
línguas. E os dez chifres que viste na besta são os que
odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a
queimarão no fogo (Ap. 17. 5,15,16).
A
besta trata-se de um grande líder mundial que surgirá, que terá bilhões de
seguidores da noite para o dia no Twytter
e outras redes sociais. Esse homem criará um sistema econômico/filosófico (Ap.
17. 12,13), que ofuscará a igreja de Roma. Isto acontecerá porque Deus colocará
ou permitirá esse desejo no coração dessa “besta” para desnudar e saquear o catolicismo - Porque
Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma
idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus (Ap.
17.17).
Por fim as águas representam povos,
multidões e línguas. Não tem como negar que a Igreja Católica está presente em
todos os continentes e países - E disse-me: As águas que viste, onde se
assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas (Ap.
17.15).
Uma coisa deve ser salientada.
Quando esse homem (besta) se manifestar para destruir o catolicismo, a
verdadeira Igreja de Cristo já não estará na Terra. A igreja pura já se
encontrará com Jesus Cristo e livre da grande tentação ou tribulação -
Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da
tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra (Ap.
3.10).
A
Origem e a Punição da Homossexualidade
Sodoma e Gomorra
A história da destruição de Sodoma e
Gomorra se encontra no livro de Gênesis
entre o capitulo dezoito, versículos dezesseis ao capitulo dezenove versículo
vinte e nove (Gn. 18.16 - 19.29). Segundo a Bíblia, Deus anuncia a Abrão a
destruição de Sodoma e Gomorra (Gn. 18. 16 - 21). Ló sobrinho de Abraão morava
em Sodoma, que implica preocupação por parte do tio.
O significado da palavra Sodoma é
incerto, mas para a maioria dos filólogos, deriva do Vale de Sidim, que na língua hitita quer dizer sal. Sua localidade como a de Gomorra
ficava próximo ao Mar Morto. Já a palavra Gomorra parece significar submersão. A volta da cidade de Gomorra
esta repleto de poços de betumes, que até hoje existem.
De acordo com o relato bíblico, o
extermínio das duas cidades originou de um pecado grave: a prática da
homossexualidade pelos habitantes, praticada pelos velhos e pelos jovens (Gn.
18.20; 19.4). Até os anjos que foram enviados para avisar a Ló a destruição,
foram constrangidos, forçados a realizar o costume das cidades (Gn. 19. 1 -
14). O anfitrião Ló para evitar aquele abuso para com os mensageiros enviados
por Deus ofereceu suas duas filhas virgens (Gn. 19.4).
A homossexualidade em Sodoma e
Gomorra começou como moda, posteriormente se tornou um costume do local até que
enfim se tornou algo cultural àquelas pessoas. Sabe-se que algo que passa a
pertencer a uma cultura, tende a ser comum, aceitável e potencializado.
Para Bíblia, devido a esse pecado
grave (homossexualismo) veio o juízo de Deus por meio de um terremoto e a uma
erupção vulcânica, causando uma chuva de enxofre e fogo. Ao que parece, sal e
enxofre foram expelidos do solo para o ar, de tal maneira que, literalmente
choveu enxofre e fogo da parte do Senhor sobre toda planície destruindo os
habitantes, a fauna e a flora (Gn. 19.24).
Por que a maioria dos evangélicos não
apóia a prática da homossexualidade?
A postura contrária a
homossexualidade por parte da maioria dos evangélicos é remoto, perpetuado nas
páginas do Antigo Testamento e do Novo testamento. Existem três fatos que
embasa essa posição: a destruição de Sodoma e Gomorra, a lei mosaica e os
ensinos do apostolo Paulo.
A primeira fundamentação está na
descrição da aniquilação das cidades já mencionadas. Embora existissem outros
pecados, como idolatria, prosperidade/egoísta, o homossexualismo foi o que
realmente pesou na balança para punição das cidades do Vale de Sidim.
O segundo embasamento foi a lei que
Deus ordenou aos israelitas, como um código de conduta. Não se sabe como, mas
prática da homossexualidade perpassou a destruição de Sodoma e Gomorra. Nos dias
de Moises essa prática era comum entre os cananeus, motivo que levou a
determinação da expulsão e aniquilação dos habitantes de Canaã (Lv. 18.22-24).
Com isso veio a lei da parte do
Senhor que desaprovava a homossexualidade - Não te deites com varão, como se deita com uma
mulher; é coisa abominável (Lv. 18.22). Para que esse costume social,
cultural iniciado em Sodoma e Gomorra, Deus instituiu um método cruel para
desenraizar e desencorajar a prática entre os israelitas. Quem praticasse tal
coisa morreria - Quando também um homem se deitar com outro homem,
como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue
será sobre eles (Lv. 20.13). Contudo nem todos israelitas
observou esse mandamento (Jz. 19.22; 1 Rs. 14.24).
Já o terceiro fundamento contra o
homossexualismo vem do apostolo Paulo e suas cartas especialmente a de romanos
que condena explicitamente não só a homossexualidade, mas também o lesbianismo
e a bissexualidade: Por
isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram
o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens,
deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para
com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a
recompensa que convinha ao seu erro. 28 E, como eles não se
importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento
perverso, para fazerem coisas que não convêm (Rm 1. 26-28).
No Império Romano era comum a
homossexualidade, o lesbianismo e a bissexualidade (alguns imperadores eram
homossexuais assumidos), comportamento comum entre os gregos. Aliás, o Império
fez somente um traslado, implante cultural. Os romanos aderiram a toda cultura
dos gregos (helenismo), dos deuses, pensamentos, comportamentos, teologia,
política, etc.
Para
finalizar o assunto, há muita conversa sobre os evangélicos e a
homossexualidade. Geralmente os cristãos protestantes (tradicional, reformado,
pentecostal, neo pentecostal, etc.) são acusados de homofóbicos. Homofobia é a
aversão seguida de morte. Os evangélicos não saem por ai matando homossexuais.
Pelo contrario, para os evangélicos eles são bem vindos às igrejas
protestantes. Sua presença, sua entrada jamais será censurada aos cultos. Única
coisa que não irá acontecer é se tornar parte da membrezia. Para que o seu nome
faça parte do rol de membros da igreja evangélica, deve deixar a prática da
homossexualidade.
Provas Arqueológicas da existência de
Sodoma e Gomorra
Para muitos a história de Sodoma e
Gomorra não passa de mito, lenda, epopéia hebraica, etc. Mas no século XX, uma
ciência tem se tornado uma ferramenta importante para confirmação dos relatos
bíblicos, sobre o Templo, a conquista de Canaã pelos israelitas, do rei Davi,
do Êxodo, etc.
W. F. Albright renomado arqueólogo
em 1924, iniciou ao sul do Mar Morto uma busca pelos resquícios de Sodoma e
Gomorra. Durante esse objetivo Albright, encontrou ao leste do Mar Morto
(Transjordânia) um sítio arqueológico chamado em árabe de Bad edh-Dhra (A Sodoma Bíblica). Nesta localidade constatou uma
antiga comunidade bem fortificada, com construções, casas, ambientes ao ar
livre, cemitérios e artefatos. Sinais de povoamento pertencente a Idade do
Bronze Antigo (3150-2200 A.c). A falta de instrumentos adequados para
exploração do sitio levou a desistência.
As escavações de Bad edh-Dhra começaram a ser efetuada
por Paul Lapp em 1965 e 1967. Em 1973 Walter Rast e Thomas Schaub dera
continuidade as atividades arqueológicas. Fora da cidade. Encontraram um grande
cemitério. Somente um tumba comportava 250 pessoas sepultadas com uma riqueza
de bens para sepulcros, pertinente a Era do Bronze Antigo. O cemitério revelou
uma enorme deposito de cinzas. No inicio acreditaram que fogo que produziu as
cinzas, começara de dentro para fora. Investigações futuras apontavam outro
sentindo: o fogo havia começado do exterior para o interior. O curioso que o incêndio veio do telhado que
desabou em chamas (a bíblia relata que houve uma chuva de enxofre e fogo sobre
Sodoma e Gomorra – Gn. 19.24).
O geólogo Frederick Clapp, constatou vários depósitos de
asfalto, petróleo e gás natural em Bad
edh-Dhra. Sancionando o relato bíblico sobre o Vale de Sidim que estava abarrotado de poços de betume – piche (Gn. 14.10).
Ele observou também a presença de cheiro forte de enxofre e abundancia de sal
(Gn. 19. 24.28).
Clapp
afirmou que esses materiais de combustão foram expulsos da terra por pressão
subterrânea causado provavelmente por um terremoto. Validando a descrição
bíblica - “fogo e enxofre... caíram do
céu... como a fumaça de uma fornalha” (Gn. 19. 24,28). Recentemente os
geólogos David Neev e K. O. Emery, confirmam um forte terremoto (mais de 7
pontos na escala Richter) ocorrido num vale aberto onde se encontra hoje o Mar
Morto. Esse terremoto incendiou frações de hidrocarbono escapado das reservas
subterrâneas (chuva que destruiu Sodoma e Gomorra). Fato que ocorreu por volta
de 2350 A.c, segundo os geólogos.
Já na área da cidade se encontrava
soterrada por uma camada de cinzas com vários metros de espessuras. O intenso
calor queimou colunas e vigas, tijolos se tornaram vermelhos devido a alta
temperatura do fogo.
Num certo setor da cidade destruída
pelo fogo, os arqueólogos encontraram algo super curioso. Um prédio que fora queimado,
sob toneladas de tijolos em chamas. Um dos cômodos se encontrava protegidos
pelas cinzas. Combinação perfeita para preservação de mais 5000 sementes de
cevadas. A cevada era usada para fabricar pão e cerveja. Esses produtos indicam
a prosperidade da região. Endoçando a denuncia, descrita pelo profeta Ezequiel
de mais um pecado de Sodoma e suas irmãs (Gomorra, Admá, Zoar, Zeboim) - a
fartura de pão (Ez. 16.49).
Os
Terremotos
A humanidade está
perplexa com o número e a intensidade de terremotos nos últimos anos. Os efeitos são grandes, gerando caos e
desespero. Mas qual é causa dos terremotos? Como isto acontece? O pôr que de
tanto terremotos?
Os
terremotos ocorrem
basicamente por tectonismo e vulcanismo. O primeiro se desenvolve a partir do
encontro de placas tectônicas e/ou litosféricas, dessa forma a força exercida
na colisão provoca uma tensão nas bordas das placas.
Quando a energia se concentra em um
alto nível e não suporta reprimir as forças acumuladas internamente, ocorre a
emissão de energia e essa libera uma grande força até atingir a superfície em
forma de abalos sísmicos ou terremotos, ou seja, a terra “balança”.
Já os terremotos provocados por
vulcanismo têm sua formação por meio das atividades vulcânicas, ao liberar
energias contidas no interior da Terra em forma de lava a energia liberada é
tão grande, que além das “explosões” chamadas de
erupção, provocam abalos sísmicos ou terremotos.
Estima-se que ocorram a cada ano
cerca de 500 mil tremores em todo o globo, havendo quem fale até de um milhão
de sismos, dos quais 100 mil são percebidos pelas pessoas com seus próprios
sentidos e pelo menos mil causam danos. A Terra está tremendo sem parar, o que
nada de bom significa para os seres humanos.
No
Japão já se registrou, num único fim de semana, uma cadeia de mais de 200
terremotos de intensidade leve e moderada. Conquanto muitos japoneses
considerem isso como uma característica “normal” de seu país, todos esses
sismos e também a movimentação dos 86 vulcões ativos do país são na verdade
prenúncios de uma catástrofe gigantesca, a qual, ao contrário do que até mesmo
pessoas sérias e realistas imaginam, não está reservada a um futuro longínquo.
Além da freqüência aumentada,
verifica-se também um crescimento da intensidade dos terremotos, alguns deles
tornando-se até momentaneamente famosos em razão da destruição e do número de
mortes, como os da Guatemala (um milhão de desabrigados) e da China (750 mil
mortos) em 1976, o do México em 1985 e o do Japão em 1995. Infelizmente, também
essas grandes catástrofes acabam sendo esquecidas após um tempo maior ou menor,
transformando-se em meras curiosidades históricas.
Nos últimos 20 anos, os terremotos
fizeram centenas de milhares de mortos. Apesar das melhoras na tecnologia capaz
de antecipar um tremor, o número de vítimas pouco mudou. Eis as maiores
catástrofes recentes:
27
de fevereiro de 2010- Terremoto de magnitude 8,8 atinge a região central do
Chile, a noroeste da segunda maior cidade do país, Concepción. Depois de 48
horas, o governo confirmou mais de 700 mortos. 12 de janeiro de 2010 Cerca de
230 mil pessoas morrem na cidade de Porto Príncipe e arredores, quando um
tremor de magnitude 7 sacode a capital do Haiti. 30 de setembro de 2009 - A
ilha de Sumatra, na Indonésia, é atingida por um terremoto de 7,6 graus na
escala Richter, originado a 50 km de sua costa, no Oceano Índico. Mais de mil
pessoas morrem. A cidade costeira de Padang, no oeste da ilha, é a mais
afetada. 30 de setembro de 2009 Horas antes do terremoto em Sumatra, outro
tremor atinge o arquipélago de Samoa, no Pacífico Sul, e o território de Samoa
Americana, matando pelo menos cem pessoas. 21 de setembro de 2009 Um tremor de
6,1 graus no pequeno e remoto Reino do Butão, no Himalaia, mata pelo menos 11
pessoas. 2 de setembro de 2009 O sudoeste da ilha de Java, a principal da
Indonésia, é alvo de um terremoto de 7,0 graus
de magnitude, que deixa pelo menos 57 mortos. 31 de outubro de
2002 - A Itália fica abalada com a perda de uma classe inteira de crianças,
mortas na cidade de San Giuliano di Puglia, após um tremor que derruba a escola
onde estudavam. Mas afinal há um enunciado com esses terremotos?
Observamos esse techo, Porquanto se levantará nação
contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em
vários lugares (Mt. 24.7). Perguntaram a Jesus quais seriam os sinais da sua segunda vinda e do final do
mundo. E uma das respostas foi que haveria terremotos em vários lugares.
Diga-se de passagem, que no primeiro século terremotos não eram freqüentes e
intensos. Com o passar dos séculos foram aumentando em números e intensidades.
Os terremotos acontecem geralmente nas chamadas zonas de
terremotos localizadas ao redor do Pacífico, Oriente e Mediterrâneo. Observa-se
que os terremotos começaram a ocorrer com regularidade em todas as partes do
mundo, endoçando o texto acima referido, e terremotos, em vários lugares
(Mt. 24.7).
No livro de Apocalipse (Ap. 6.12; 8.5; 11.13,19; 16.18),
terremotos está relacionado com o fim da história e a advertência do juízo de
Deus sobre os pecadores.
Ainda haverá um grande
terremoto
Milhões de vidas foram afetadas pelos terremotos, porém
será muito menor do que o Grande Terremoto previsto na Bíblia. E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e
um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra;
tal foi este tão grande terremoto. E a
grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da
grande Babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação
da sua ira.
E toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam (Ap.
16.18-20).
O epicentro desse terremoto será Jerusalém, mas o seu
abalo derrubará as cidades das nações. Os terremotos alteram, modificam a
estrutura da Terra e dos pólos. Esse grande abalo alterará as ilhas e os montes
devido sua magnitude que a escala Ritcher
não terá como medir.
A declaração de que toda a ilha fugiu; e os montes não
se acharam, significa uma mudança radical na topografia da Terra em
preparação para o Reino Milenar (período que se estabelecerá o reinado de Cristo
para Israel). Essas alterações tratam de uma referência à restauração da Terra
às condições pré-diluviais.
Portanto a multiplicação de terremotos são frases,
enunciados do Deus criador aos homens que o fim se aproxima e para que a
humanidade se arrependa dos seus pecados, ou seja, função de Jesus como
advogado está se expirando, logo ele virá agir como juiz sobre tudo e todos.
Contudo os fiéis a Deus estão
seguros. DEUS é o nosso refúgio e
fortaleza, socorro bem presente na angústia.
Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes
se transportem para o meio dos mares. Ainda que as águas rujam e se perturbem,
ainda que os montes se abalem pela sua braveza. Há um rio cujas correntes alegram a cidade
de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.
Deus está no meio dela; não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da
manhã. Os gentios se embraveceram; os reinos se moveram; ele levantou a sua voz
e a terra se derreteu. O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o
nosso refúgio (Sl. 46. 1-7).
OUTROS LIVROS DO AUTOR
BIOGRAFIA
Luciano Rogério de Souza
serve ao Senhor desde fevereiro de 1999. Teve sua experiência pessoal com
Cristo Jesus em Campo Grande capital do Mato Grosso do Sul, local onde foi
batizado. Foi ordenado a diácono em dezembro de 2001. Consagrado ao presbitério
no dia 23 de novembro de 2002, pelo pastor Sergio
Jara Canhete. Até então pastor supervisor do setor 09 (Boa Vista) em Campo
Grande – MS. Obedecendo a voz de Deus retornou para sua cidade natal
(Paranaíba/MS) em setembro de 2004. O Presbítero Luciano tem um Ministério
voltado ao ensino, mormente para com a Escola Bíblica Dominical e curso
Teológico. Além deste compêndio de artigos, o autor já havia publicado um
romance intitulado Amor Amargo em
1996. Já escreveu artigos para outros jornais evangélicos e seculares. Escreveu
o livro infantil As Aventuras do Gelo
Gigi (não publicado) e Psicanálise e
Educação: a aprendizagem trilhando o caminho do gozo (monografia
disponibilizada em livro). O irmão Luciano é formado em Pedagogia pela Universidade
Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. Fundador e editor da Folha
Assembleiana. Atualmente cursando Técnico
em Administração pelo IFPR - (Instituto Federal do Paraná).
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