SOUZA, Luciano Rogerio de Meus artigos, fábulas e metáforas vol 1. 53 p. 145x210 mm. CDD 230.09 Teologia Cristão CDD 200.2 - Religião CDD 248.86 - Cristianismo
ÍNDICE
Artigos
Introdução,
4
O Que é a expiação?, 19
O
que é a justificação?, 30
O
que é a parousia?, 32
O
que é a salvação?, 14
O
que é a teologia da cruz?, 21
O
que é a Teologia da exclusão?, 23
O
que é o mal?, 11
O
que é o pecado da Lascívia?, 36
O
Que é o Pecado?, 16
Os cinco passos da
salvação, 42
Por que o homem busca
resposta sobre a eternidade?, 39
Por
que o homem é religioso?, 8
Por que o homem tem o
sentimento de culpa?, 27
Qual
é a diferença de crença e fé?, 34
INTRODUÇÃO
O conteúdo deste livro são artigos,
fábulas e metáforas, que publiquei no jornal Folha Assembleiana. Esse jornal derivou de um projeto de extensão
que realizei, durante o curso de Pedagogia na Universidade Estadual de Mato
Grosso do Sul (UEMS) Campus de Paranaíba/MS.
Primeiramente participei do projeto
de extensão da professora Milka Helena Carrilho Slavez, intitulado “Jornal
Universitário”. O jornal do projeto era denominado Pedagogia em Notícias. Neste periódico tínhamos uma coluna chamada “Pensadores”.
Após
participar deste projeto, sob indicação e orientação da professora Milka.
Realizei o “Projeto Jornal Ação Cidadã”, nas dependências físicas do quartel da
Policia Militar de Paranaíba, com alunos (adolescentes) da rede pública de
ensino, durante o período de fevereiro de 2007 a janeiro de 2008. Após o
termino do meu projeto de extensão, criamos a Folha Assembleiana em 2008. O informativo foi criado para edificar
(a Igreja) e evangelizar (os não crentes).
Pois Jesus Cristo está
voltando... Que Deus te abençoe e boa
Leitura!!
Minha Conversão
Em 1998 o Brasil perdia a
final para os franceses por três a zero, considerado uma armação, uma farsa.
Dezenove países europeus confirmavam um tratado de proibição sobre clonagem
humana. O Vaticano pedia desculpas por ter se omitido diante aos crimes do
nazismo. Eu estava morando de favor em uma oficina mecânica. Nesse ano terminei
o primeiro grau. Foi um período difícil da minha existência. Quase sem roupas,
devido alguns serviços que eu prestava ao dono da oficina. As roupas ficavam
insociáveis devidos o óleo diesel e o óleo queimado. Dinheiro não tinha para
supri-las. Para ir a escola a noite não era fácil devida essa situação, mas
estava determinado a concluir aquele ano de estudo.
Sentia-me
inseguro, sem apoio, numa terra longe de minha parentela. As pessoas que eu
esperava receber um apoio em momentos cruciais viraram as costas para mim. Hoje
entendo que tudo isto era um plano do Senhor Jesus Cristo.
Neste
ano aos vinte e três estava bem sensível. Segundo a Psicologia o ser humano a
partir dos vinte e três anos fica mais religioso, amoroso, mais preocupado com
a própria espiritualidade. Na escola ouvia as pessoas dizer, você tem jeito de padre, outro dizia - você tem cara de padre. Acabei adotando
essas expressões.
Em
momentos de crises sempre surgirá oportunidades para sair da mesma. Na escola
fazia trabalhos, provas, redações para os colegas em troca de alguns trocados
para sobreviver. Para as professoras eu produzia tábuas de cortar carnes,
colheres de pau, quadros entalhados. Desdobrando-me para suprir a vida.
No
mês de julho de 1998 comecei a freqüentar a Renovação Carismática da igreja São
Francisco em Campo Grande/MS. Adentrei para o movimento de forma tímida. Logo
estava bem atuante. Depois iniciei no coral da igreja e posteriormente lá
estava eu participando do grupo de liturgia.
Alguns
costume e rituais daquela multidão não me persuadiam a prática e a crer. Só
acreditava em Jesus. Não rezava ave Maria, não cria em santos e odiava os
momentos das velas acesas. Todavia com essas discordâncias, insistia em
permanecer naquele lugar!
Observador
e pesquisador, percebia algumas contradições importantes. A Bíblia diz que o
bispo deve ser casado (1 Tm. 3.2) embora o clero praticava o celibato. A
condenação de ídolos e imagens (Ex. 20.4; At. 15.29) não era observado e
praticado por ninguém. Mas no fundo do meu âmago, algo me incomodava que isto
era inaceitável.
Contudo
isto queria ainda ser um sacerdote da Ordem Franciscana. Resolvi que em 1999
iria para o internato para terminar o segundo grau e em seguida adentrar no
seminário. No entanto, como diz a Bíblia,
Há caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte (Pv.
16.25).
Foi numa quarta-feira de
novembro de 1998 que o Senhor Jesus Cristo me proporcionou uma experiência
agradável e gostosa. Naquele dia Cristo atendeu um pedido meu... Deu-me uma
visão sobre o que iria acontecer ali mesmo...
Após este episódio passei
três dias bem contritos... Relembrando da experiência e me emocionando...
Quando foi no terceiro dia (sábado) pela manha, estava eu num restaurante...
Quando avistei um homem... E pensava comigo, este homem precisa entrar aqui... Mas ele ficou em duvida se
entrava ou não entrava... Não entrou! Prosseguiu... E eu pensava, aquele homem
precisa entra aqui. Porque está indo embora? Então, ele deu meia volta e enfim
entrou naquele lugar... Era o irmão presbítero Níveo.
Começamos conversa sobre
minha experiência e Bíblia. Depois ele disse, vejo que você conhece um pouco da Bíblia, você não quer aceitar Jesus
como seu Salvador? Logo respondi, quero
sim! Mas algo me tentou desencorajar...
Se você aceitar Jesus, você tem que virar crente... A dúvida veio... Mas
dentro mim uma voz me dizia, aceita Jesus e fica onde você está... Então decidi, aceito a Jesus e fico onde estou mesmo...
E dirigimos até a cozinha do restaurante. Dobrei meus joelhos e o presbítero
Níveo orou por mim. Com isso a porta se abriu para o Espírito Santo trabalhar
na minha vida...
O dono do restaurante era
um crente da Assembléia de Deus e naquele mesmo dia me convidou para ir até a
igreja. Era ceia do Senhor... Senti algo muito gostoso, que me fez promete a
mim mesmo: vou voltar àquela igreja,
senti algo gostoso que nunca senti antes... Fui varias vezes, mas não
queria sai da onde estava, passava lá enfrente escondendo a Bíblia para ir a
Assembléia de Deus.
Um dia lendo as Escrituras o Espírito Santo falou ao
meu coração para sair daquele lugar... E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir (porque eles são casa rebelde),
hão de saber, contudo, que esteve no meio deles um profeta (Ez. 2.5).
Sem saber ao certo profetizei que frei Moacir iria para o Vaticano e assim
sucedeu...
E
já faz alguns anos que encontrei a Luz... A verdadeira paz: Jesus Cristo!!
ARTIGOS
Por que o homem é religioso?
O
sentimento religioso do homem é um tema que tem provocado varias especulações
na chamada “comunidade cientifica”, gerando inúmeras teorias e explicações. Às
vezes essas explicações acabam uma se opondo a outra.
Existe
a teoria que explica o sentimento religioso ou a própria religião no culto aos
ancestrais, tornando-se os mortos ilustres
Há
outra explicação para religião pautada no
totemismo (denominação genérica dos animais, plantas, objetos ou fenômenos
naturais cultuados em sociedades primitivas), que fala da descendência ou
parentesco com determinados animais e do temor e medo cultural dos mesmos. O termo
deriva da palavra ototeman, do idioma
dos índios algonquinos, do leste dos Estados Unidos. A raiz gramatical ote indica uma relação de sangue entre
irmãos e irmãs, filhos da mesma mãe, que não podem se casar entre si.
As
teorias evolucionistas acreditam que o sentimento religioso vem de um
desenvolvimento gradual a partir de um espírito primitivo de adoração a
natureza, para politeísmo, henoteísmo (crença em vários deuses, mas somente um
pode ser adorado) e posteriormente
chegando ao monoteísmo.
O
problema dessas abordagens científicas (que de científica não tem nada, pois a
ciência é pautada em conhecimento real e em verdade ), é desconsiderar a origem
desse comportamento humano para com o metafísico e o sentimento de adorar algo
superior (deuses). O erro consiste em fazer um recorte de um determinado
conceito ou cronológico sem realizar uma conexão com o passado dos mesmos.
A
questão da adoração humana é pertinente a sua própria natureza, ou seja,
criação e formação. Esses estágios religiosos dos homens como animismo,
totemismo, etc. Na verdade é uma distorção, adaptação desse sentimento inato da
raça humana. A razão para compreender essa tendência religiosa é simples. O
Senhor Deus criou para essa finalidade: adorar o seu criador. Isto seria como uma energia canalizada. Na sociedade
moderna, muitos acabam, canalizando essa verdade (inclinação), na ciência,
filosofia, e até na própria tecnologia.
Portanto,
assim como os homens no passado se prostravam diante do sol (ao nascer), devido
a necessidade de adorar algo. Hoje várias pessoas se prostram simbolicamente,
metaforicamente perante a política, a filosofia, medicina, etc. Mas a Bíblia é
incisiva: somente Deus é digno de adoração. “Não
terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem
alguma coisa semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem
na águas de baixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque
eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos
filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem” (Ex. 20.
3-5).
A
plurificação de religiões e deuses se deu pelo isolamento, clima e alimentação
(a partir da Torre de Babel) de etnias, tribos, clãs, gerando então
civilizações e culturas. Pois o sentimento religioso fez com que criassem seus
próprios deuses. É evidente que essa adoração inata do homem, recebeu uma
manipulação para ser canalizada em objetos, tipo astros, animais, etc. Essa
manipulação foi realizada pelo arqui-inimigo de Deus, o satã. Ainda que muitos
não consigam digerir essa verdade, mas foi assim que aconteceu.
Desde
o planejamento da criação humana, Deus designou que o mesmo traria na sua
composição o desejo, a alegria de adorá-lo. Essa verdade estampa toda a Bíblia.
“E Abel também trouxe dos primogênitos
das suas ovelhas e da sua gordura: e atentou o Senhor para Abel e sua oferta”
(Gn.4.4). Veja que o Senhor recebeu a adoração (oferta) de Abel. E isto ninguém
o ensinou, pois estava presente na sua própria natureza, e não estava desvirtuada.
O
apóstolo Paulo quando esteve na Grécia, exortou os gregos que o propósito de
Deus ter criado o homem foi de buscá-lo
ou seja de adorá-lo. “[...] e de
um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda face da terra,
determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação, para
que buscassem ao Senhor, se
porventura tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de
nós” (At. 17.26,27). O apóstolo ainda confirma que o Deus a qual ele prega
não se adora fisicamente, pelo tato ou palpar esculturas, imagens, etc. Mas que
ele está a nossa volta pelo teu Espírito Santo. Portanto o homem é religioso
porque assim Deus o fez para que o buscassem, adorassem.
O QUE É O MAL?
O
dicionário de língua portuguesa Larousse assim define o que seria o mal: o que
se põe ao bem, à moral, ao direito, á justiça; o que pode causar prejuízo;
calamidade, moléstia, dor, tormento, aflição.
Se
tiver uma coisa que intriga, perturba, que deixa as pessoas num estado de
confusão, é a questão sobre a existência e atividade do mal. A presença do mal
no mundo, tem aniquilado a imagem de um Deus bom, justo e misericordioso para
inúmeras pessoas. Mas ao chegar no termino deste artigo você compreenderá
realmente o que é o mal!
Muitos pensam, e pensam erroneamente
que o mal é a ausência do bem. Este pensamento é originado da
filosofia/religiosa persa, que acreditavam que o mundo foi criado por duas
forças: o bem e o mal. Portanto onde há a ausência do bem, a outra força (do
mal) preenche esse espaço.
Outros acreditam que o mal é o
resultado da ausência de Deus. Estão errados e às vezes nem sabem que estão
sendo influenciado pela crendice persa. A ausência de Deus na vida de uma
pessoa está vinculada à decisão que ela mesma toma. Decidiu-se viver
piedosamente, observando os mandamentos de Jesus Cristo, a presença de Deus
nesta pessoa será notória e real. No entanto, se ela decidir viver uma vida
pecaminosa a ausência do Espírito Santo será algo nítido no seu comportamento.
Há ainda um grupo que pensam que o
mal é o próprio Satanás. Também estão equivocados. É evidente que essa entidade
comete o mal, mas ela mesma provou da verdadeira origem do mal, ontologicamente
falando do tema.
A Bíblia que tem resposta para todas
as indagações e especulações humanas, nos responderá também a mais esta incógnita.
Para compreendemos a origem do mal,
direcionamos nossa atenção para o primeiro livro da Bíblia, Gênesis. “Mas não comerás da árvore do conhecimento
do bem e do mal; porque no dia em que comeres dela, morrerás com toda a certeza”
(Gn. 2.17). Percebe-se por este versículo que a existência do mal na terra
estava condicionada ao uso do livre arbítrio de Eva e Adão. No dia que tomasse
a decisão (livre arbítrio) de comer aquele fruto, o mal começaria a atuar.
Observamos a definição de livre
arbítrio segundo a Teologia e a Filosofia. Teológica: liberdade de escolha.
Capacidade que possui o ser humano de pensar, ou agir, tendo como única
motivação a sua vontade. Filosófica: em linguagem filosófica é o instinto moral e ontológico que faculta
escolher entre o bem e o mal.
Examinemos esta outra passagem
bíblica. “E porque senhor disse a Caim:
Por que te iraste? E por que teu semblante está descaído? Se procederes bem
serás forte; e se procederes mal, o pecado jaz a porta, e sobre ti será seu
desejo; mas deves dominar sobre ele” (Gn 4.6,7). Esse trecho bíblico nos
revela que a presença do mal está vinculada à atuação do Diabo juntamente com o
uso do livre arbítrio. Aliás, o próprio Satã praticou o mal fazendo o uso do
seu livre arbítrio. “E tu dizias em teu
coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus colocarei meu trono, e
no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do norte; subirei acima
das alturas das nuvens, e me tornarei semelhante ao Altíssimo” (Is. 14.
13,14).”Tu eras perfeito em tua conduta,
desde o dia da tua criação, até que se achou iniqüidade em ti” (Ez. 28.15)
É explicito neste versículo que o mentor
do mal, alcançou essa função, por fazer uso do seu próprio livre arbítrio: escolher entre continuar a
servir ao Criador ou querer ser igual ao mesmo. A iniqüidade apontada pelo
profeta é simplesmente a decisão que o mesmo tomou de não mais servir, obedecer
ao Deus Todo-Poderoso.
As grandes mazelas, atrocidades,
calamidades, criminalidade do mundo, nada, mas é que a execução do livre
arbítrio. Por de trás de um crime, um roubo, uma guerra, está o uso do livre
arbítrio, sendo influenciado pelo o primeiro ser que o usou (Satã),
influenciando os homens a cometer o mesmo erro. “O ladrão (Diabo) vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim
para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo. 10.10).
Deste modo, para fugir, dessa
influência do mau uso do livre arbítrio, precisamos da presença da pessoa do
Espírito Santo em nossas. “Mas o
Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos
ensinará toas às coisas e vos fará lembrar de tudo o que tenho dito” (Jo.
14.26). Esse Consolador está incumbido de nos ajudar a usar bem o nosso livre
arbítrio.
Concluindo: o mal é o uso da
faculdade (poder de decisão) que Deus nos concedeu. O mal é resultado do mau
uso do livre arbítrio.
O
QUE É A SALVAÇÃO?
A palavra salvação vem do latim salvare que
significa “salvar” e de salu que significa “saúde ou ajuda”. O sentido
de salvação no Antigo Testamento é de segurança, livramento, conceito que
permanece nas páginas do Novo Testamento com a palavra grega soteria,
cujo significado primeiro é livramento. Mas o que seria esse livramento? De que
os homens têm que se livrar?
A idéia que o Deus da Criação, que por imanência é amor,
que também é justo, ou seja, que irá retribuir a cada um, segunda suas ações
realizadas, tem sido explorada e problematizada, com pergunta do tipo: “como
um Deus amoroso pode mandar pessoas para o inferno? ”
O Deus amoroso, que é justo, tem
preparado um lugar especial para os desobedientes para com a sua vontade e sua
Palavra. Os primeiros a questionarem sua autoridade, sua Palavra, foi uma terça
parte dos anjos (cf. Ap. 12.4) que
seguiram o caminho da
desobediência, os quais serão recompensados pelas suas obras. O Senhor criou
para os tais um lugar chamado “fogo eterno” (cf. Mt.25.14). Este lugar é, sim, um lugar de punição (cf. Mt. 25.30).
Infelizmente, essa é a verdade.
Veja bem, esse “fogo eterno” não foi criado para os
homens e sim para Satanás e seus liderados.
Mas o homem, após desobediência no Jardim do Éden (cf. Gn. 3.1-6), se
fez participante dele.
Após o homem também se enveredar pelo caminho dos
rebeldes, a terra passou a sofrer grandes transformações (cf. Gn. 3.17-19). Por
fim, ela será totalmente destruída por causa da transgressão humana (cf. 1 Pe.
3. 9-13), pois Deus irá derramar sua ira sobre ela (cf. Mq. 5.15; Rm. 5.9; Ap.
6.17; 16.1; ).
Mas o Deus justo, que é também misericordioso,
providenciou um escape, um livramento, uma salvação para todos aqueles que não
quiserem sentir sua fúria, sua ira, seja aqui na terra, seja lá no fogo eterno
(cf. Jo. 3.16). Ele sempre amou o homem, a “Coroa da Criação” e por isso
estendeu a última chance, a última esperança, o último ato de misericórdia para
a humanidade: Jesus Cristo (cf. Jo.14.6).
Somente Jesus Cristo pode nos
garantir livramento da ira de Deus, que virá sobre as nações e sobre os homens.
Todo aquele que guardar e praticar seus ensinamentos estará guardados,
protegidos dessa ira (cf. Ap. 3.10). Esse dia está perto!
O
Que é o Pecado?
O dicionário Larousse conceitua o
termo pecado (do latim peccatum) da
seguinte forma: transgressão consciente e voluntaria da lei divina; falta
contra quaisquer regras ou normas.
Já na Bíblia Sagrada especialmente
no Novo Testamento, a palavra pecado tem vários sentidos: errar o alvo, como um
flecheiro que erra o alvo. Como o viajante que se retira do caminho correto;
dívida (Mt. 6.12), com o sentido de quem contrai uma dívida impagável; desordem
(Jo. 3.4), pois o pecado opera um caos na vida de quem o pratica; desobediência
(Hb. 2.2), que significa literalmente “ouvir mal”; transgressão (Rm.14.15) que
significa ir além do limite; queda (Ef. 1.7) ou seja cair de um modelo de
comportamento ou conduta.
O
pecado iniciou no mundo espiritual, devido à soberba e a arrogância de satã
(Is. 14. 11-14; Ez. 28.13-15) que influenciou outros anjos (Ap. 12. 3, 4, 7, 8,
9). Primeiramente o diabo e seus seguidores, como punição foram expulsos dos
céus. Para o final desta sentença foi criado o inferno com a finalidade de
aprisionar satanás e seus comparsas - Então
dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos,
para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos (Mt. 25.41).
O pecado adentrou a história da
humanidade lá no episódio do Jardim do Éden ( éden significa prazer em
hebraico). Adão de forma consciente e voluntaria comeu o fruto proibido que não
é a maçã, como afirmam alguns. A Bíblia não esclarece sobre o tipo desse fruto.
É o Alcorão (livro sagrado do islamismo) que afirma que o fruto que Adão comeu
era a maça. Esse livro não é confiável, bem como a religião que o apóia (que manda matar os que não se converter ao
islã).
Após pecar, Adão se tornou escravo
do pecado, assim como todos seus descendentes (a humanidade). É uma espécie de
veneno que o ser humano carrega no seu DNA, na sua estrutura, na sua essência
(Rm. 3.23). Mas existe um antídoto para anular esse veneno.
Esse mal (pecado) atua na esfera
moral, física, intelectual e comportamental dos seres humanos. Levando homens a
rebelar contra Deus e sua Palavra.
Motiva também os homens a elaborar suas próprias culturas e filosofias,
sempre com uma postura intolerante para com a verdadeira revelação divina.
As conseqüências do pecado foram
funestas: como a morte (Gn. 2.17; Rm. 6.23), dores (Gn. 3.16,17); a terra se
tornou maldita (Gn. 3.17); a terra começaria produzir espinhos e cardos (Gn.
3.18); Adão não comeria mais das delícias do jardim e sim das ervas do campo
(Gn. 3.18); a alimentação (o pão de cada dia) seria obtida por meio do trabalho
(suor do rosto) (Gn. 3.19).
Mas aconteceu algo importante que
aniquilou o senhorio do pecado. Existe um antídoto contra essa praga. O
sacrifício de Cristo na cruz (esse é o antídoto), garante ao homem vitória
sobre a influência do pecado. Todo aquele que crer em Jesus, não vive mais sob
os tentáculos desta maldição (pecado). O pecado ganhou vida por um homem
(Adão). No entanto sua vida hoje é ameaçada e controlada por outro homem
(Jesus, que também é Deus) mais forte, que proporcionou a todos que crer o
status de justo, como afirma a Bíblia - Porque,
como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim
pela obediência de um (Jesus) muitos serão feitos justos (Rm. 5.19)
O Que é a
expiação?
Expiação é a tradução da palavra hebraica kippur,
uma forma intensiva que significa “cobrir com seu preço”.
No
Dia da Expiação (Lv. 16. 15-28), a Lei exigia que dois bodes fossem oferecidos
como oferta pelo pecado. O sangue do primeiro era aspergido sobre o
Propiciatório - a tampa de ouro batido da Arca da Aliança. Sob o Propiciatório se
achavam os Dez Mandamentos, escritos nas tábuas de pedra. A Lei, que havia sido
quebrada, reivindicava o julgamento e a morte do transgressor. Todavia,
aspergido o sangue, Deus não mais olhava a Lei desobedecida, mas a morte do
animal puro que o sangue representava. Com isso já havia base para
misericórdia, a graça e o perdão.
O
segundo bode, o expiatório, que literalmente significa “um bode para remoção”,
era enviado para o deserto, indicando que os pecados não somente haviam sido
perdoados, mas igualmente desaparecidos. Todo esse ritual apontava à morte de
Cristo, por meio de quem recebemos o completo perdão de nossos pecados.
Logo, Expiação (do latim expiationem, reparação de culpas) é o
cancelamento pleno da condenação do pecado, com base na justiça de Cristo,
propiciando ao pecador arrependido a restauração de sua comunhão
(reconciliação) com Deus. “Porque, se nós, sendo inimigos, fomos
reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já
reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não somente isto, mas também nos
gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a
reconciliação” (Rm. 5.10-11).
A Expiação tem um efeito maior que a propiciação. A Propiciação implica no
abrandamento da ira divina, ao passo que a Expiação implica no cancelamento de
toda dívida para com Deus. O efeito da Expiação provida por Cristo é a
reconciliação com Deus.
Na
Expiação, há diversos termos que precisam ser explicados. Mas o termo vicário é
o mais importante. Ele significa “no lugar de outrem”. Jesus Cristo não morreu
pelos próprios pecados, pois era o imaculado Cordeiro de Deus, como diz a
bíblia: “No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis
o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo. 1.29).
Portanto
a Expiação de Cristo é a materialização do grande amor de Deus para com a
humanidade. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna” (Jo. 3.16). Outro trecho bíblico que enfatiza o sublime amor do
Deus-Pai: “Mas Deus prova o seu amor para conosco
A
Expiação de Cristo Jesus nos concedeu o direito, o acesso à eternidade...
O QUE É A TEOLOGIA DA CRUZ?
A cruz surge na história da
humanidade na Fenícia. Os fenícios incomodados com sua religião pautada em
orgias e crueldade (sacrifício humano), resolvem fazer uma reforma religiosa.
Elaborando uma nova religião que tivesse mais consideração para com a moral do
homem. As pessoas que não submetessem a reforma religiosa eram crucificadas,
pena capital adotada para sentenciar os fenícios que não aderissem à nova
religião. Depois os romanos adotaram o método para condenar os não romanos que
viessem infligir a leis romanas.
A Teologia ao longo da história tem
sofrido influência de várias ciências. A
primeira a exercer esta força foi a Filosofia, depois foi a Biologia (é bom
lembrar que a Biologia havia influenciado a Teologia hebraica nos dias de
Jesus). Atualmente a Teologia tem recebido de forma impetuosa os tentáculos da
Sociologia e não somente dela, mas da Economia também.
Com a “manipulação” da Sociologia, a
Teologia procura-se adequar a cada grupo religioso, igrejas, movimentos, etc.
Tudo é aceitável, o discurso que predomina é que a interpretação de cada grupo,
igreja, deve ser respeitada, pois se trata da realidade de cada um. Com isso
vão se afastando cada vez mais as pessoas de Deus e das Escrituras. Esse
contexto do Século XXI leva os evangélicos para mais distante da Teologia da
Cruz. Afinal o que é a Teologia da Cruz?
A
Teologia da Cruz está fundamentada especificamente nos ensinos do Senhor Jesus
e dos apóstolos. Ela observa a importância do sacrifício de Cristo e o exemplo
do Salvador como referência de conduta. Esta enfatiza a importância do
arrependimento e do novo nascimento para adentrar no Reino de Deus: Produzi, pois, frutos dignos de
arrependimento (Mt. 3.8). Não te
maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo (Jo. 3.7).
Outros pontos relevantes do seu corpo doutrinário são: Renuncia (Lc. 9. 23-25;
14.33; Mt. 16. 24-27) Santificação ( 1 Ts. 5. 23; Hb. 12. 14); Boas Obras (Tt.
1.16; 2. 7, 14; 3. 1, 8; Tg. 2. 14-26).
Outro
ponto importante desta Teologia é sobre perseguição e sofrimento. Não promete
um céu cor de rosa, não promete uma vida com ausência de sofrimento e
perseguição, pelo contrario, explicita claramente que essas adversidades fazem
parte da vida do crente: Tenho-vos dito
isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom
ânimo, eu venci o mundo (Jo. 16.33). Contudo, sofrimentos (passageiros) e
perseguições jamais irão impedir a benção e a paz do Senhor Jesus cristo na
vida daquele que nele confia (Sl 125. 1; Pv. 14. 26; Jo. 14.12 Lc. 8. 50; Mc.
5. 36).
Ela tem um vinculo
fiel com a Bíblia salientando temas que para muitos são arcaicos, ultrapassados,
como por exemplo: Deus se agrada daqueles que sofrem fazendo o bem (1 Pe. 2.
11-17). Isto era verdade absoluta naquela
época. O ensino era para os servos, mas, nós todos somos servos de Cristo. Não
queremos cultuar o sofrimento como muitos já fizeram e ainda faz. Porém, o fato
é que o sofrimento nos aproxima de Deus e nos enche com Espírito Santo (toda
regra tem exceção).
O que é a Teologia da exclusão?
À
medida que as coisas vão chegando perto do fim (escatologia), a Teologia
Bíblica, a Teologia da Cruz vão sofrendo alterações e distorções múltiplas (de
vários modos). Uma dessas distorções (que é simplesmente teologias humanas)
está em voga atualmente: a chamada Teologia da Prosperidade. Mas o que é a
Teologia da Prosperidade? O que derivou ou influenciou tal teologia? O que esse
“pensamento” tem produzido?
O que é a Teologia da
Prosperidade? Vejamos sua definição. A chamada “teologia da prosperidade” parte
do princípio de que todos são filhos do Rei (Deus, Jesus) e que, portanto,
recebem os benefícios desta filiação em forma de riqueza, livramento de
acidentes e catástrofes, ausência de doenças, ausência de problemas, posições
de destaque, etc. Esta “teologia” oferece fórmulas para fazer o dinheiro render
mais, evitar-se acidentes, livrar-se de doenças e problemas, aumentar as
propriedades, além de viver uma vida sem dificuldades. A teologia da
prosperidade sustenta que nenhum filho de Deus pode adoecer ou sofrer, pois
isso seria uma clara demonstração de ausência de fé e, por outro lado, da
presença do diabo. Ao mesmo tempo, eles chegam ao exagero de declarar que quem
morre antes de 70 anos é uma prova de incredulidade, imaturidade espiritual ou
pecado.
Nas décadas de 60 e
70, espalharam-se pelas igrejas dos Estados Unidos, especialmente aquelas de
tendência pentecostal, um movimento cuja afirmação principal é garantir saúde
integral, sucesso total nos empreendimentos, enfim, prosperidade a todas as
pessoas que cumprem a vontade de Deus, através de suas vidas.
Embora não conheçamos
a maioria dos líderes desse movimento, os evangélicos brasileiros conheceram
Jimmy Swegart, um evangelista que freqüentou os nossos televisores à custa de
milhões de dólares. Se não fossem os seus escândalos descobertos, juntamente
com outro evangelista (Jim Bakker), ainda hoje teríamos suas pregações nas
emissoras de televisão brasileiras.
No final da década de
70, se podia assistir, através da televisão, o auge desse movimento, quando
multidões enchiam imensos templos, estádios, parques públicos, em busca da
orientação e proteção de Deus para alcançar fama, sucesso e dinheiro. Foi no
impulso desse movimento que vieram, por exemplo, o contraditório dente de ouro
e outras manifestações igualmente estranhas.
Como uma bomba de
efeito retardado, a teologia da prosperidade chegou ao Brasil, através de uma
perfeita divulgação. Assim, de repente, as livrarias evangélicas começaram a
vender enorme quantidade de livros e fitas divulgando esta novidade. Foi assim
que um dos mentores dessa doutrina, Kenneth Hagin, tornou-se um sucesso de
vendas nas livrarias evangélicas, no Brasil. Daí suas idéias espalharam-se
pelas igrejas.
Vivemos
numa sociedade que prima a matéria (o materialismo) e o acúmulo. Tal sociedade
está embasada no experimentável, mensurável e no visível. De certa forma acaba
exercendo uma onipotência sobre as instituições (ou células) que a constitui
como a igreja, a família, a escola, o Estado, etc.
O pensamento social vigente tenta
materializar tudo, até o metafísico. Esse conceito tem adentrado o pátio e até
o altar da igreja de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Tendo um único
objetivo: materializar a consciência e a espiritualidade dos cristãos. A partir
deste discurso que surgiu a teologia da prosperidade, a qual tem desvirtuado
muitos (com hermenêutica errada como a do texto a seguir) do verdadeiro ensino
de Cristo: salvação e vida eterna. “O ladrão não vem senão para roubar, matar e
destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 14.10).
A vida abundante segunda a cultura e
a tradição judaica consistem na pessoa alcançar as cãs (cabelos brancos; idade
avançada; velhice). A promessa do texto em apreço não restringe somente a
longevidade física, mas a vida eterna com Deus.
Essa
teologia produz sempre a exclusão. Primeiramente exclui a pessoa da imensurável
graça de Deus, pois se a pessoa não tem uma boa casa, um carro bom, um ótimo
emprego ou um salário de quatro ou cinco dígitos, logo esse cristão está sob
maldição de Deus. Porque todo evangélico tem que ser “cabeça”, ou seja, ser bem
prospero.
Esse
pensamento tem excluído várias pessoas das igrejas que aderiram essa
“teologia”. Porque esse discurso é forte e de circulação constante nessas
igrejas. Com isso, pessoas que suas vidas não condizem com a pregação da
prosperidade (discurso), acabam se entristecendo, abandonando a igreja, a fé e
o próprio Cristo.
Nem
todos cristãos protestantes serão prósperos. Os pobres, os necessitados sempre
irão existir na igreja, para dinamizar a própria igreja, pois os mesmos são
ricos em fé. “Porquanto os pobres
sempre os tendes convosco; a mim, porém, nem sempre me tendes” (Mt. 26.11). “Ouvi,
meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que são pobres quanto ao mundo para
fazê-los ricos na fé e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?” (Tg.
2.5). Portanto a teologia da prosperidade não passa de uma teologia de
exclusão.
POR QUE O HOMEM TEM O SENIMENTO
DE CULPA?
A palavra culpa vem do Latim culpa
e significa falta. O dicionário Larousse definiu assim o termo: atitude imprudente
ou negligente; desprovida da intenção de lesar, mas que produz dano ou ofensa a
outrem; transgressão da lei religiosa; pecado.
Vários
seguimentos têm seus conceitos sobre a palavra em apreço. O interessante que
essas Ciências reconhecem que esse sentimento é real e inato ao ser humano.
Para
Psicanálise o sentimento de culpa é como um mal-estar que surge em razão da
falta de orientação do sujeito para seu agir no mundo. Freud definia o
mal-estar como sendo essencialmente sensação de culpa e o caracterizava como o
maior entrave ao projeto civilizatório, como um problema ético, ou seja, como uma
problemática que diz respeito ao modo como a busca pela orientação está
articulada no humano.
De acordo com a Filosofia, o que causa o sofrimento (culpa) a humanidade
é o absurdo, a falta de sentido e a violência. Com isso o homem busca superar
as contradições, os conflitos e a violência que deles decorrem. Então se busca
um mundo harmonioso que será possível, onde tudo, atos, relações, desejos,
sejam legitimados pela razão. Assim a satisfação não legitimada (pela
sociedade) é que gera o sentimento de culpa, segundo a Filosofia.
Outro aspecto do
sentimento de culpa é a questão do seu relacionamento com o passado. Geralmente
ele se manifesta por causa de algum erro que alguém cometeu que não deveria ter
cometido. Isto acaba sendo um autodesprezo que não aceita falhas e fragilidades
diante das circunstâncias da vida. É uma vingança que a pessoa faz a si mesma.
A culpa faz gastar energias em lamentações interiores, naquilo que já ocorreu
ao invés de gastar em novas coisas, novas ações e novos comportamentos. É um
apego ao passado.
Mas
afinal o que realmente gera a culpa? Analisemos esse texto. Os quais mostram
a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua
consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os; (Rm.
2.15). Esse trecho nos esclarece que o homem tem uma lei escrita no coração que
aprova ou desaprova pensamentos e comportamentos. Ou seja, Deus introduziu no
interior do homem o seu tribunal para julgar o que é certo ou errado. Logo a
consciência humana é a que distingue o que é pecado e o que não é (para os que
não conhecem a lei de Deus). Reprova os pecados cometidos, gerando culpa e
arrependimento, etc. O mal-estar ou culpa da humanidade nada, mas é do que a
realidade do efeito do pecado (Rm. 3.23). Mas há um antídoto para isso. Sendo
justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo
Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para
demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a
paciência de Deus (Rm. 3.24,25).
Para finalizar, vale ressaltar que a culpa pelo pecado cometido, pelos
seres humanos é, ferramenta de trabalho do adversário de Deus, que a usa
perfeitamente. O sentimento de culpa sendo percebido, conhecido pelo Inimigo é
usado para destruir a pessoa que o tem, pois sua função é roubar, matar e destruir
(Jo. 10.10). Mas Jesus veio para dar
graça, paz, vida abundante e destruir toda obra (trabalho) de Satã. Quem
vive pecando é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o
Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo (1 Jo. 3.8).
O QUE É A JUSTIFICAÇÃO?
A palavra justificar é um termo
judicial que significa absolver, declarar justo, ou pronunciar sentenças de
aceitação. A raiz da palavra justificação vem do latim “jus” que significa, direito, lei. Na bíblia temos três termos
distintos para justificação. No Antigo Testamento existem dois termos
hebraicos, “hidsdik” e “tsiddek”, que significa em algumas
passagens, mudanças moral operada por Deus no homem. Já em outros trechos do
Antigo Testamento as palavras têm conotações de uma idéia de que Deus, em sua
qualidade de juiz, declara o homem justo. No Novo Testamento a palavra para
justificação é o termo grego “dikaio”
que tem o sentido de declarar justo.
Por justificação se entende o ato
pelo qual Deus declara posicionalmente justa a pessoa que a Ele se chega por
meio de Jesus Cristo, pois, o homem se encontra em inimizade, em pecado e
destituído da Glória de Deus (Rm. 3.23).
Mas quando a pessoa decidi se
aproxima de Deus pelo sacrifício do Cristo Jesus, ela é declarada justa diante
do Deus Todo Poderoso. “Sendo
justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há Cristo
Jesus; a quem propôs, no seu sangue, como propriação.mediante a fé, para
manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixando impunes os
pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça,
no tempo presente, para ele mesmo ser justo e justificador daqueles que tem fé
em Jesus (Rm. 3. 24-26).
Esse foi o um dos textos usado por
Martinho Lutero para fundamentar a revelação recebida de Deus, que para o homem
ser salvo não precisava doar seus bens, latifúndios, finanças, patrimônios à
igreja romana. Somente a fé salva! Com isso fomos libertos do engano que
escravizávamos.
Qual é a fonte da justificação? É a
imensa graça de Deus. A graça é transação de Deus com o homem, absolutamente
independente das questões de merecer ou não merecer, ela é materialização da
infinita bondade de Deus (Jo. 3.16).
Qual é o fundamento da justificação?
É a justiça de Cristo. O senhor Jesus Cristo ganhou o titulo a favor do
pecador, o qual é declarado justo. Cristo ganhou essa justiça por nós, por sua
morte expiatória (Hb. 9. 11,12).
Qual é o meio da justificação? Pela
fé
Portanto, somente pela fé no
Salvador Jesus Cristo é que o homem passa da posição de inimigo de Deus para a
posição de amigo do Senhor, sendo assim justificado diante do Criador.
O QUE É A PAROUSIA?
A palavra grega Parousia era usada com o sentindo de presença ou vinda. Seu
uso técnico indicava a presença ou chegada de um rei ou governante. No Novo
Testamento ela é usada para designar a presença (vinda) de Cristo novamente a Terra.
Primeiramente para os fiéis e depois para os infiéis.
O
assunto da Segunda Vinda de Cristo na Bíblia é um tema bem explorado pelo
Espírito Santo. Só no Novo Testamento existe mais de trezentas passagens sobre
a temática. O apóstolo Paulo em suas epístolas menciona sobre a Parousia cerca de cinqüenta vezes. Há
capítulos inteiros nos evangelhos e epístolas inteira sobre a Segunda Vinda. Conseqüentemente
a Parousia de Jesus Cristo é citada
nas Escrituras Sagrada oito vezes mais que a primeira vinda. Este dado ressalta
a importância deste evento para o Senhor e também para o seu povo. Esta deve ser
a esperança dos cristãos.
A
Segunda Vinda de Cristo é dividida em duas fases distintas. Primeiramente Ele
virá para a Igreja, cujo evento está registrado em 1 Ts. 4. 13-18. Após esse
fato, o Salvador retornará no final da Grande Tribulação para socorrer Israel
(Zc. 14. 3-5). Quando o Messias retornar para a Igreja acontecerá o
arrebatamento (ressurreição dos santos e o rapto dos vivos que são fieis a
Palavra de Deus).
Há
varias especulações sobre a Parousia
de Cristo. Até na metade do segundo século, a maioria dos cristãos acreditavam
que o Salvador, iria reinar com eles mil anos na Terra. Durante a Idade Média,
a Igreja Romana (Catolicismo), ensinava que estavam construindo a cidade eterna
de Deus, anulando a promessa do Senhor Jesus que retornaria para levar a sua
Igreja para eternidade (Jo. 14. 1-3).
Nos
dias do apóstolo Paulo circulava o falso ensino da parte de Fileto e Himeneu os
quais afirmavam que a ressurreição dos cristãos já havia acontecido,
aniquilando a fé de alguns (2 Tm. 2. 17,18). Essa falsa doutrina da
ressurreição circulou em falsas epístolas de Paulo (2 Ts. 2. 1-3). Entretanto,
a Escritura é bem clara sobre esse assunto.
A Parousia virá como surpresa, como a visita de um ladrão. Mas considerai isto: se o pai de família
soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria
minar a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do
homem há de vir à hora em que não penseis (Mt. 24. 43,44). Por isso que o
Salvador mencionou uma parábola didática (A Parábola da dez virgens Mt. 25.
1-13) sobre a importância de estarmos
preparado para a Parousia. Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a
hora em que o Filho do Homem há de vir (Mt. 25.13).
Qual é a diferença de crença e fé?
Há diferença entre crença e fé? Esta
pergunta com toda certeza deixa as pessoas num estado de conflito e de dúvida.
Outros irão dizer que é a mesma coisa. São apenas sinônimos. O presente artigo
esclarecerá esta diferença que tão sutil.
Nas
pessoas existem uma tendência geral para crer. Nem todos crêem nas mesmas
coisas, porém quase todos crêem em alguma coisa.
Crença
é uma palavra mais estática e não sugere uma forte e positiva atitude emocional
para com o próprio objeto da crença.
A
mera crença é um tipo de atitude que pode ou não ter relação com o
comportamento do indivíduo. As crenças escravizam as pessoas. As crenças
simplesmente domesticam corpos (que não é a verdadeira santificação),
condiciona os comportamentos das pessoas. A crença reside somente no intelecto,
não chega, não contagia a alma e o espírito do homem.
A
crença tem como instrumentos a lavagem cerebral, hipnose, mantras e outras
técnicas para semelhar a verdadeira conversão. Geralmente as crenças se manifestam com um
conjunto de regras, rituais e dogmas.
Para finalizar sobre o assunto, as crenças não leva a lugar nenhum, por
estarem em desacordo com a Bíblia.
A
fé, por outro lado, é um termo mais dinâmico. Sugere uma relação íntima e
fervorosa num impulso a alguma formar de ação, enquanto a crença é extremamente
passiva.
A
frase “fé em Deus” não quer dizer apenas uma crença verbal nele, mas uma
lealdade que subentende deveres da parte de quem crê.
Um fato importante de ser mencionado é que
pela fé nunca se matou ninguém, já por causa da mera crença (ou religião),
muito sangue foi derramado. A fé não escraviza ninguém. A fé não é inerte
sempre tende a crescer e aumentar.
O
fundamento da fé é invisível, metafísico, contrário da crença que está
fundamentada no visível, no físico, no concreto. “Ora, a fé é o firme
fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem”
(Hb. 11.1).
A
fé sempre gera esperança, a qual não confundi ninguém. “E a esperança não
traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo
Espírito Santo que nos foi dado” (Rm. 5.5). Pela fé alcançamos um estado de
paz com o nosso Deus. “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus
por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm. 5.1).
Por
fim a fé agrada a Deus, enquanto que a crença indigna o nosso Pai Celeste. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe,
porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e
que é galardoador dos que o buscam”(Hb. 11.6).
O Que é o Pecado da Lascívia?
Segundo
o dicionário Larousse, lascívia significa: sensualidade; libidinagem; luxuria.
Já nas páginas do Novo Testamento a palavra lascívia é a tradução do termo
grego aselgeia (ασελγεια) que tem o
sentido de sensualidade exagerada; vida desregrada; atos indecentes que chocam
o público.
Há
muita confusão e pouca explicação sobre o que é realmente o pecado da lascívia.
Com isso se pratica o verdadeiro adágio popular – Coa-se um mosquito e engole um elefante.
A
lascívia pertence às obras da carne – Porque
as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza,
lascívia (ασελγεια)[Gl. 5.19]. Portanto a luxuria é uma manifestação na
vida de quem vive dominado pelos desejos e prazeres carnais, que se tornam
público (que todos podem perceber) por meio das roupas que essa pessoa usa. As
sensualidades provem da relação corpo e roupas.
Lascívia
está vinculada com a perda da sensibilidade. Após a perda, a pessoa se entrega
a todo tipo de impurezas exageradas – As
quais tendo-se tornado insensíveis, entregaram-se á lascívia (ασελγεια) para
cometerem com avidez toda sorte de impureza (Ef. 4.19). Quando um homem ou
uma mulher se encontram entregue a sensualidade topam tudo que vier pela frente
(impurezas).
Outra
coisa relevante sobre o tema (no meio evangélico) é a demanda entre calças e
saias. Percebe-se que, algumas saias são mais sensuais, atraentes que calças.
Existem também calças coladas ao corpo (feminino ou masculino) que produz a
lascívia.
Uns
ambientes onde a lascívia reina são praias, rios. Piscinas, clubes e, outros
mais. Nestes locais o lema é: quanto
menos roupa mais sensual. A insensibilidade em tais é enorme. Maridos não se
preocupam se a esposa está sendo cobiçadas e vive e versa. Nestes espaços
sociais o pecado da lascívia fede!
Não
podemos esquecer que vários casamentos, famílias foram destruídas em tais
lugares a partir do pecado da sensualidade. Por isso que o Estado do Rio de
Janeiro lidera o numero de adúlteros no Brasil. As mulheres mais infiéis
segundo pesquisa recente, também fica no Rio de Janeiro.
A
resolução deste problema é a questão da prática do bom senso (equilíbrio). Que
bom seria se as pessoas ao vestir determinada roupa pedissem a aprovação de
Cristo ou aceitasse conselhos de amigos, parentes, cônjuges, namorados, etc.
Portanto o pecado não é nem calça ou saia. O pecado acontece quando o corpo é
emprestado para a lascívia, seja usando uma saia, uma calça, um short, uma
bermuda, um biquíni, uma sunga, etc.
Falar
sobre esse assunto não é fácil! Devido o grau de insensibilidade das pessoas
para com a Palavra de Deus. Chega ser uma voz ecoando no deserto. Mas a unção
de Deus pode encorajar alguns a não praticar mais tal pecado nesses ambientes
em cima citados.
Por que
o homem busca resposta sobre a eternidade?
Em
2011, vários diretores e roteiristas, estão explorando a temática eternidade e
temas similares. O diretor Clint Eastwood investiga o tema no filme Além da Vida. Já Ferzan Ozpetek em O Primeiro Que Disse, também aborda o
assunto. Em A Árvore, a diretora
Julie Bertucelli demonstra preocupação com a temática. Há uma busca de resposta
sobre a perenidade que é algo viral. Analisemos um pouco mais o conceito de
perpetuidade ao longo da história.
A
eternidade é uma crença bem mais antiga que as pessoas podem imaginar. De acordo
com psicólogos e historiadores de religiões e também a Antropologia, o Homo Sapiens, sempre acreditou em viver
eternamente. Havia um desejo forte dos homens primitivos em ser perenes, porque
a eternidade era um atributo dos deuses supremos. Esse anseio era universal,
presente em várias culturas (Ásia, África, Europa, Oceania e Américas), lugares
e tempo.
Os
egípcios acreditavam que após a morte, adentravam a perpetuidade. Para eles, a
morte, apenas fazia uma separação entre o corpo e a alma. A vida continuava pós
túmulo, desde que a alma desligada do corpo, encontrasse o mesmo dentro da
sepultura. Então precisava conservar o corpo, desenvolvendo as técnicas da
mumificação. O coração era o órgão que seria julgado posteriormente a morte. Com isso, esse órgão era retirado do corpo e
colocado separadamente em vaso que ia dentro da tumba.
Os
hebreus resgataram a crença monoteísta (crença em só deus). Pois a religião
sofreu uma degeneração. Os primeiros seres humanos eram monoteístas, depois
desceram para a crença do animismo (crença que tudo tem alma, plantas, pedras,
árvores, etc) e por fim chegaram até o politeísmo (crença em vários deuses).
Esses semitas (descendentes de Sem um dos filhos de Noé) acreditavam numa vida
eterna fundamentada na Tanach (bíblia
hebraica). Para os hebreus a eternidade viria após à ressurreição dos corpos e
seguida de juízo final. Os bons seriam recompensados e as pessoas que
praticavam coisas más seriam punidas. O conceito de sempiterno para esse povo
derivava de um dos nomes a qual sua Divindade era denominada: Eterno (Iavé).
Corroborado com um atributo que lhe pertencia: eterno/eternidade.
Os
gregos antigos diferentes dos egípcios queriam ser eternos por meio da
imortalidade, que procuravam com força e poder. Ser imortal significava deixar
marcas, pegadas na vida cotidiana, impondo o poder pessoal sobre os demais.
Para isso precisavam vencer uma guerra: da alma contra o corpo. Atualmente
estamos assistindo a ressurreição desta cultura pagã (grega). Pessoas querendo
ser imortais pelo culto exacerbado ao corpo, pela desvalorização do sagrado,
pela exaltação do profano, pela desconsideração dos valores cristãos. E por
ultimo uma sensação falsa de liberdade que a “imortalidade” aparenta oferecer.
Afinal, por que a humanidade busca desesperadamente entender sua própria
preocupação para com a eternidade?
A
busca, a preocupação do homem para com a eternidade, encontra-se na Bíblia - Fez
tudo aprazível em seu tempo; também colocou o sentido de eternidade no coração
do homem (Ec. 3.11). Deus criou o
homem para eternidade. O interesse humano pela eternidade é simplesmente um
dispositivo que o Criador introduziu na coroa da criação (o ser humano), no
momento da sua “confecção” (Gn. 1.26,27).
Há ainda outro texto
bíblico que enfatiza que os homens contem a imagem e a semelhança de Deus - E disse Deus: Façamos o homem à nossa
imagem, conforme a nossa semelhança (Gn. 1.26a). O homem é o equilíbrio do
universo (animal/divino). É o único ser que tem duas naturezas: física e
espiritual. Enquanto que numa natureza (física) envelhecemos e morremos, na
outra (espiritual) isso não acontece, pois é a própria essência da divindade. O
espírito do homem nunca irá envelhecer, pois é perenal.
Portanto o homem é
uma reprodução (imagem) exata do Criador, com sua aparência espiritual, pois
Deus é espírito – eterno (Jo. 4.24). Não podemos esquecer que na eternidade há
um tribunal para julgar todos os nossos atos - E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de
cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E
vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os
livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados
pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E
deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que
neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a
morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E
aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo
(Ap. 20.11-15).
OS CINCO PASSOS DA SALVAÇÃO
O
presente artigo elucida o processo da salvação
que é um projeto de Deus para com os homens. Como se percebe a seguir,
esse procedimento começa em Deus e termina também nele. A ação segue uma
seqüência rítmica, um passo de Deus e outro do homem e assim sucessivamente até
o ultimo passo da salvação. Na prática se dá desta forma: iniciativa divina,
reposta humana.
Para restaurar a obra prima da
criação, o homem (coroa da criação), Deus arquitetou a salvação à humanidade.
Jesus Cristo é a grande arquitetura da salvação. Observe a simplicidade desses
beneficio planejado por Deus em cinco passos:
1º
Deus – Calvário
Deus
deu o primeiro passo da salvação no Calvário, quando Jesus Cristo foi
crucificado (Mt 27. 32-56; Mc. 15. 21-41; Lc. 23. 33-56; Jo. 19. 17-37). O
homem precisava reconciliar com o Todo Poderoso. Todavia a humanidade não podia
iniciar essa recomunhão. Isto era impossível!
Logo Deus tornou possível oferecendo a si mesmo para conceder a sua
salvação aos homens (2 Co. 5.18). O pecado havia separado, destituído o homem
de Deus (Rm. 3.23). Para o homem se aproximar, ter intimidade com o Senhor
novamente, carecia de um sacrifício, derramamento de sangue inocente e puro
para receber o perdão/recomunhão eficaz e único (Hb. 9. 11-15).
2º
Homem – Decisão
Depois
da iniciativa divina, oferecendo Cristo o sacrifício perfeito e completo. O
homem responde a tal empreendimento por meio
da decisão, fé, escolha, ou seja, o livre arbítrio (Js. 24.15; Lc. 18.22,23).
Essa disposição é algo espontâneo, pessoal, não há interferência, não há
ação externa que venha influenciar essa
decisão que é interna. A única ação externa é um convite de Jesus para
salvação. Entretanto precisa de uma resposta interna (escolha pessoal) para com
o convite (Ap. 3.20). Deus não decidi por ninguém neste aspecto. A pessoa tem
que sentir necessidade que precisa de Deus, aceitando a ajuda dEle. Assim como
Deus é Soberano, o homem que é imagem e semelhança do Senhor (Gn. 1. 26,27),
também é soberano na questão de suas escolhas (Gn. 4.7), mormente para com a
salvação. A escolha de responder a salvação de Deus (Cristo Jesus) é poder de
preferência, que o Todo-Poderoso pela sua Soberania concedeu a humanidade (Gn.
3.22). Este faculdade faz parte da essência do ser humano.
Tudo o que há neste mundo. Tudo o que
existe e o que acontece. É teste, designado a te proporcionar livre arbítrio.
Escolha sabiamente.
Rabi
Natan
Não há nada de mistério no livre
arbítrio. Voce faz o que quer e não faz aquilo que não quer fazer.
Rabi
Natan (L.M. 2: 110)
3º
Deus – Confirmação da decisão pelo Espírito Santo
O
terceiro passo do processo da salvação, trata-se da confirmação e manutenção da
decisão humana. Analisemos esta passagem no Evangelho de Lucas, que aborda
sobre o jovem rico (Lc. 18. 18-30). Após o desfecho daquele dialogo. Alguns
disseram que ninguém há de se salvar. Jesus então disse que realmente isto é
impossível para os homens, ou seja, sozinhos, não conseguiriam se salvar. Mas
para Deus isto seria possível, pois o Senhor o ajudaria. Deste modo, após o
homem fazer a sua parte (homem tem sua vontade livre) Deus faria a dEle
ajudando-o com seu Espírito Santo. O Espírito Santo é chamado de consolador
pelo Senhor Jesus Cristo. O rei Davi já sabia que Ele era seu ajudador em todos
os aspectos (Sl. 54.4). O Espírito do Senhor é intitulado na Bíblia pelo termo paracleto que significa aquele que vem
para socorrer, ajudar, assistir. Se não fosse Ele, a humanidade não se
salvaria. A salvação é pela graça de
Deus (Jesus). A graça de Deus não exclui a parte do homem, a responsabilidade
humana como afirma alguns. A graça de Deus tem regras, princípios, normas, etc.
É um quebra cabeça de duas peças somente. A peça de Deus e a peça do homem.
Juntas formam o quebra cabeça da graça!
4º
Homem – Perseverar
O
quarto passo do procedimento é relativo ao homem. É o passo definitivo
pertinente ao ser humano: a perseverança. Há inúmeras passagens referentes à
questão do perseverar na fé. Sem ela Deus não tem como ajudar a humanidade no
processo da salvação. O termo usado para perseverar/perseverança (upomeno) era
termo militar do primeiro século. A palavra tem o significado de “resistir os
assédios do sofrimento, das perseguições operadas pelos inimigos”. Essa atitude
deveria ser inata aos soldados romanos. O Espírito Santo explora esse conceito
para ensinar, explicar, que o mesmo sentimento e atitude deverá estar presentes
no relacionamento do homem com o Senhor Jesus Cristo. A Bíblia ressalta com
vários textos, que quando homem/crente se deparar em situações de adversidade,
sofrimento, deverá ter uma iniciativa de persistir diante dessas circunstancias
(Rm. 12.12; 1 Pe. 2.20). Essas situações adversas devem ser desprezadas para
receber os benefícios de Deus.
5º
Deus - Deus se responsabiliza em ajudar os que perseverarem
Após
o quarto passo no processo da salvação o qual é a ultima ação, a ultima atitude
humana no percurso da salvação, Deus dá o ultimo passo para consolidar a
eternidade aos homens. O interessante do processo da salvação é o fato que Deus
realiza três passos, enquanto o homem dá dois passos. Deus realiza os passos,
um, três, cinco e o homem dão os dois e o quarto. Esses números segundo a
numerologia bíblica têm significados curiosos!
O numero um significa o Deus Único; Todo-Poderoso; Soberano. Já o numero
três significa a Trindade. Por fim o numero cinco, o ultimo passo de Deus
significa a graça realizando o desfecho do processo: tudo iniciou com Deus e
termina por Ele. Contudo entre o inicio e o fim, há a ação humana (livre
arbítrio). Pois todo aquele que praticar os passos dois e quarto, tem promessa,
tem a ajuda do Senhor para adentrar a eternidade. Mas aquele que perseverar até ao
fim será salvo (Mt. 24.13)
BIOGRAFIA
Luciano Rogério de Souza serve ao Senhor desde fevereiro de 1999.
Teve sua experiência pessoal com Cristo Jesus em Campo Grande capital do Mato
Grosso do Sul, local onde foi batizado.
Foi ordenado a diácono em
dezembro de 2001. Consagrado ao presbitério no dia 23 de novembro de 2002, pelo
pastor Sergio Jara Canhete. Até então pastor supervisor do setor 09 (Boa Vista)
em Campo Grande – MS.
Obedecendo a voz de Deus retornou
para sua cidade natal (Paranaíba/MS) em setembro de 2004. O Presbítero Luciano
tem um Ministério voltado ao ensino, mormente para com a Escola Bíblica
Dominical e curso Teológico. Além deste compêndio de artigos, o autor já havia
publicado um romance intitulado Amor
Amargo em 1996, As aventuras do Gelo
Gigi (livro infantil que ainda não foi publicado), Psicanálise e Educação; a aprendizagem trilhando o Gozo (monografia
disponibilizada em livro). Já escreveu artigos para outros jornais evangélicos
e seculares. O irmão Luciano é formado em Pedagogia pela Universidade Estadual
de Mato Grosso do Sul – UEMS. Fundador e editor da Folha Assembleiana.
Atualmente cursando Técnico em
Administração.
Texto
áureo da Bíblia
AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos
anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E
ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a
ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os
montes, e não tivesse amor, nada seria.
E
ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda
que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me
aproveitaria.
O amor
é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade,
não se ensoberbece.
Não se
porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita
mal;
Não
folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor
nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas,
cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque,
em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas,
quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Quando
eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino,
mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque
agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço
em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora,
pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o
amor.
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