Nosso Proposito é 1 Bilhão de Almas Para Cristo!

DownLivre

LIVRO: MANUSEAR BEM A PALAVRA Volume 5


 



Luciano Rogerio de Souza

 

 

MANUSEAR

BEM

A PALAVRA

Volume 5

 

 

 

 

 

PARANAÍBA - MS

2014

 

 

SOUZA, Luciano Rogerio de

Manusear bem a Palavra vol. 5

 

54p. 145x210 mm.

1.Religião  2. Cristianismo. Artigos I Titulo

CDD 230.09 Teologia Cristã

CDD 200.2 - Religião

CDD 248.86 - Cristianismo

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Introdução

 

Existem assuntos e temas que são poucos comentados ou pregados. Às vezes por falte de domínio ou omitidos por interesses próprios. E são estes que estão em foco no presente livro.

Há estudos que não são bem vindos em várias igrejas. Pois vão de encontro a uma tradição denominacional que não tem respaldo bíblico. Batem de frente com interesses pessoais ou de impérios religiosos. Assuntos que se tornam uma ameaça aos “reinos” religiosos.

Nestas paginas, você encontrará diversos temas exposto de acordo com a Bíblia. Espero que desperte em todos, dúvidas, críticas, que se desenvolvam em outras leituras sobre os temas.

Desejo a vocês uma boa leitura!

 

 

 

 

 

 

 

Sumário

 

A Tatuagem do Cristão

Batismo pelos mortos

Cobiça e idolatria

Ídolo nada é  no mundo

Jesus seria Jeová?

Não precisais que ninguém vos ensine

Pedido específico

Por que Israel se deixou seduzir pelos baalins?

Quem são os filhos de Deus em Gênesis 6.2?

Por que Moisés disse: sou pesado de boca e de língua?

O anticristo e a doutrina do compartilhar

Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.

A Ociosidade do Espírito Santo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Tatuagem do Cristão

 

 

            À medida que se aproxima da volta de Cristo, mais os cristãos protestantes se afastam da Bíblia ou do conhecimento bíblico! Trocam o conhecimento da Escritura por informações ou conhecimentos sobre carros, motos, ídolos, ciência, bichos, fofocas, moda, etc.! A ignorância bíblica do povo que deveria ser peritos conhecedores da Bíblia é revoltante e preocupante (Os. 4 .6; 6. 3; Mt. 22. 29; Jo. 5. 39). Escolhemos um tema muito apropriado para estudarmos: tatuagem!

Origem da Tatuagem

            A tatuagem fora (é) considerada por Deus um de automutilação, como o ferir (golpe) o corpo pelos mortos – Não façam cortes no corpo por causa dos mortos, nem tatuagem em si mesmos. Eu sou o SENHOR (Lv. 19.28 – Nova Versão Internacional). O autoflagelo do tatuar tem outro aspecto ainda, sempre esteve conectada a idolatria, praticada por inúmeras nações antigas! Letras, figuras, nomes, eram tatuados com tintas injetadas na epiderme. Os escravos também eram subordinados ao ato de tatuar, na pele uma marca ou nome do dono, que às vezes, era realizada com ferro quente. Adoradores pagãos tatuavam palavras sagradas ou de deuses no corpo. As prostitutas recebiam tatuagens de uma divindade ou do proprietário. Esta prática comum entre os povos foi condenada pelo Senhor, por causa da automutilação e da idolatria!

A Cultura Greco-romana

            Nos dias do apóstolo Paulo a cultura Greco-romana, impunha seu credo e valores no âmbito do império de Roma. As pessoas devotas ao seu deus de adoração submetiam a uma tatuagem (marca) na pele, assegurando que a tal pertencia a um deus! Seria um selo de propriedade que identificava ser pertencente a uma divindade pagã! 

            A partir deste conceito, a tatuagem moderna, representa servidão e propriedade do príncipe deste século! Seja letra, figura, emblema, símbolos ou nomes de entes queridos, não passa de um atestado de servo do diabo e cegueira espiritual. Devido a isto, afirmamos que um cristão protestante, depois de convertido, vier a fazer uma tatuagem, está se amaldiçoando e sofrerá as devidas consequências!  E que para a quebra desta aliança maligna, inicia com o processo de arrependimento, seguido por exercício espiritual (oração, jejum, consagração) intenso! Pois todo cristão ao aceitar a Jesus como Salvador é tatuado por Deus!

A Tatuagem do Cristão

            Paulo elucida neste verso sobre a verdadeira tatuagem (selo, marca) do cristão, que é legitima e invisível - Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa (Efésios 1. 13).

Os pagãos tinham uma tatuagem visível de culto e propriedade de um deus greco-romano. Os judeus recebiam a circuncisão como selo (tatuagem, marca) do pacto abrãamico, mas o cristão era (é) assinalado de uma forma especial!

            Enquanto o ser humano natural ganhava um sinal, marca ou tatuagem exterior e visível, o cristão recebe como tatuagem (selo ou marca) o Espírito Santo, sinal invisível e interior! 

            Portanto, tatuagem de crucifixo, do nome de Deus, Jesus, Espírito Santo ou outra de qualquer tipo, não tem valor nenhum, pelo contrario, atesta que esta prática é simplesmente um ato religioso, que o homem espiritual não deve copiar!

            Para fechar o assunto, toda ou qualquer tipo de tatuagem, significa que a pessoa ainda está sobre a regência do príncipe das trevas e não do Espírito de Deus, que é tatuagem de Deus no interior do homem...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que significa, “os que se batizam pelos mortos”?

Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles então pelos mortos? 

(1 Coríntios 15. 29)

 

Em Corinto a cultura helênica era fortíssima, entre os habitantes. Para os gregos não existia ressurreição de corpos. Pagãos que se convertiam ao cristianismo permaneciam com este conceito, que dificultava crer na ressurreição de Cristo e da própria também.

Todavia estava ocorrendo algo favorável para disseminação da doutrina da ressurreição, que o apóstolo usou como argumentação. Pessoas que ouviram falar sobre a importância do batismo, no entanto, não o considerou na juventude! Entretanto, sentindo a morte se próxima decidiam se batizar.

Após o batismo, estas pessoas convidavam para uma despedida final, os amigos, parentes, vizinhos, filhos, etc. Abordando sobre a importância do batismo e a permanência em Cristo para alcançar a eternidade por meio da ressurreição dos corpos, pedindo aos ouvintes que se batizassem. Pois desejaria reencontrá-los no céu! O mesmo costume se repetia com cristãos convictos sobre a salvação e a ressurreição, convidando os amigos, parentes, família, etc.

Comovidos pela despedida e influenciados pelo discurso do doente, as pessoas acabavam se submetendo a ordenança bíblica do batismo. Passado o emocionalismo, negavam a esperança da ressurreição! Paulo exortava os coríntios a manter a esperança e o desejo de reencontrar os mortos, que partiram para a eternidade!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cobiça e Idolatria

 

Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria.

(Colossenses 3. 5).

 

            A palavra πλεονεξια (pleonexia) traduzida ora por cobiça, avareza ou insaciabilidade, trata-se da cobiça (desejo) de ter algo do próximo ou estilo de vida. Portanto avareza é o desejo de possuir pertences de terceiros, como fama, dinheiro, lucro ou benefícios terrenos, ou seja, a mente que hospeda tais desejos, não compreendeu o verdadeiro Evangelho, não passa de uma mente idolatra.

Decálogo e a Cobiça

            A reprovação disto fora notificado no decálogo -  Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo (Êxodo 20. 17). Este foi o ultimo mandamento, que também era a repetição do sétimo (não adulterarás).

Acã e a Cobiça

            Aça é um exemplo vivo da cobiça no Antigo Testamento, que levou-o a idolatrar o proibido - Quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, e duzentos siclos de prata, e uma cunha de ouro, do peso de cinqüenta siclos, cobicei-os e tomei-os; e eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata por baixo dela (Josué 7. 21 ).

 

A Cobiça é uma prisão

 

            Salomão comparou a cobiça como uma prisão que, aprisiona a alma -  São assim as veredas de todo aquele que usa de cobiça: ela prenderá a alma dos que a possuem (Provérbios 1. 19).

 

Cobiça combustível da Vaidade

 

            O rei filósofo ainda afirmou em Eclesiastes que a cobiça é o combustível da vaidade, que só provoca aflição de espírito - Melhor é a vista dos olhos do que o vaguear da cobiça; também isto é vaidade e aflição de espírito (Ec. 6. 9).

 

Cobiça é idolatria

 

            A cobiça simplesmente é uma idolatria, porque se torna o centro, a meta do ser humano, ocupando o lugar de Deus, que sempre deve ser nossa prioridade e não o dinheiro, fama, sucesso, provento, etc.

 

Ananias e Safira

 

            O casal Ananias e Safira é outro exemplo de idolatria das coisas supérflua - MAS um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade,  E reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos. Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.  E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram (Atos 5. 1 – 4).

            Veja que Ananias quebrou um pacto coletivo motivado pela cobiça/idolatria, fora embriagado com a cobiça. A cobiça cega a pessoa levando a perversão e o esquecimento do Senhor Jesus e sua Palavra!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que significa “o ídolo nada é no mundo”?

 

  Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só                                                                                                     (1 Co. 8. 4).

 

Paulo faz uma elucidação importante neste verso sobre os ídolos. Ele afirmou que o material em que o ídolo fora produzido (prata, ferro, ouro, madeira, barro, etc.) não exerce poder nenhum no mundo!

No entanto por detrás do material (objeto de adoração) existe uma regência espiritual das trevas! Não só nos objetos (ídolos), mas também em comidas a eles oferecidos (Daniel 1. 8). Há de igual forma a influência demoníaca neste manjares. Como existem nas comidas de festa juninas, iguarias pertencentes a santos católicos, que é um ídolo oficializado por uma religião que se diz cristã!

O apóstolo não estava reinventando uma doutrina, simplesmente estava fundamentado nos profetas - Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, ainda que não fossem deuses? Todavia o meu povo trocou a sua glória por aquilo que é de nenhum proveito. Porventura fará um homem deuses para si, que contudo não são deuses? (Jeremias 2. 11 ; 16. 20). O profeta Jeremias já reconhecia que as imagens dos ídolos não tinham poder, mas sim os demônios, que os ídolos representavam!

Por isso que na igreja de Corintos, havia muitos cristãos que não reconhecia esta verdade, submetia a práticas e comidas idólatras, os quais estavam sob regência demoníaca, que se manifestava em atitudes e comportamentos anticristãos.

Fazendo da igreja dos coríntios a pior, a mais bagunçada do Novo Testamento, composta na sua maioria de crentes carnais, imaturos, inconstantes, etc. Que não distinguia a mão direita da esquerda!

A adoração consciente ou inconsciente de algo demoníaco perverte a pessoa, que destina tal culto aos ídolos. E o fato de desconhecer uma lei ou interpretá-la erroneamente, não são justificativas, para abonar sua pena e conseqüências (Código Penal Art. 3º). Este principio é válido para as leis divinas. Deus sempre orientou a examinar as Escrituras (Jo. 5.39; Os. 6.4).

Atualmente vários cristãos se lançam sob maldição, sem saber que tal prática é pagã e demoníaca como tatuagens, moda, costumes, enfeites natalinos, trajes, etc. Entretanto a ignorância não irá anular as conseqüências de tais atos...  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jesus seria Jeová?

 

E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

 (João 17.3)

 

 

            Jesus o homem ( que também era o Jeová encarnado) foi enviado para que os homens conhecessem o Deus verdadeiro! Por isso o próprio Jeová, precisou ser encarnado, vindo em formato corporal de homem. Por que ? Porque nada mais justo que Jeová ensinasse sobre si mesmo! O Cristo humano estava ensinando sobre o Cristo divino.

            Esta verdade tão simples, mas que muitos tentam complicar, pensando que Jesus, foi simplesmente um homem ou mais um profeta, enviado por Jeová. Contudo Jesus provou no monte da transfiguração que era Jeová (Mateus. 17. 1 - 12 )!

            No passado, Jeová prometeu que estaria no meio dos homens -  Portanto o mesmo Jeová vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel (Isaías 7. 14 ). Para que se cumprisse isto, Jeová precisava de um corpo de homem, como o de Jesus! Mas este corpo foi gerado de forma especial, sem relação sexual, para hospedar Jeová. Por isso se afirma que Jesus (que é e era Jeová) era cem por cento homem e cem por cento Deus (as duas naturezas de Cristo)!

            Em João 17.3, era simplesmente o Jesus homem dialogando com o Pai Jeová. Quem não aceita esta verdade já demonstrou que não conhece o verdadeiro Jeová - Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho.23  Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai ( 1 João 2. 22, 2 3). Sabemos que Cristo é o Emanuel prometido por Jeová, ou seja, a promessa que estaria conosco em Jesus e ainda continua com a presença do Espírito Santo.

Todo aquele que não aceita que Jeová esteve no nosso meio em carne não conhece o mesmo e o verdadeiro sentido das Escrituras - E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne (Emanuel) não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo (1 João 4.3). Pois Jeová não mente, prometeu e cumpriu...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não precisais que alguém vos ensine...

 

E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.                                                                                 (1 João 2. 27)

 

 

Este verso já produziu (e produz) várias interpretações erradas, heresias e conceitos errôneos. Por quê? Porque as pessoas (a maioria) são preguiçosas intelectualmente, não pesquisam, preferem ancorar em seu emotivismo ético, desprovido de lógica e razão!

UNÇÂO:

O apóstolo João ensinou que os cristãos têm uma unção (Espírito Santo), que ensina todas as coisas! E o Espírito do Senhor é quem concede este ministério de ensino a igreja para o aperfeiçoamento dos santos (Efésios 4. 11, 12).

            Deus estruturou muito bem a igreja em todos os sentidos, levantando mestres para esta função. Os cristãos não precisavam de mestres e orientadores sobre temas espirituais (pois tinham a verdade) fora da igreja, como estava sucedendo nos dias de João. Muitos crentes estavam ignorando o ministério do mestre cristão, que é oficializado por Deus.

            Mas existe outra distorção deste versículo! São seguimentos (seitas) que ignoram e não aceitam este ministério instituído pelo Senhor. Pensando que os mesmos não necessitam de ensinadores, acreditando receber diretamente do Espírito Santo o verdadeiro ensino. É evidente que às vezes, o Espírito do Senhor nos ensina algo sem intermédio de um mestre, não se questiona isto! Contudo esta orientação recebida pelo Espírito da verdade, não pode entrar em choque com outra verdade bíblica! Por exemplo, às vezes, o Espírito Santo nos ensina diretamente, porém não posso ignorar a existência do ministério de um mestre, que foi constituído pelo próprio Senhor Jesus Cristo - E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.  Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo (Efésios 4. 11, 12). Enumeras seitas ignoram esta lógica que é tão clara!

 

PERMANECE EM VÓS

            O ensino manifestado pelo Espírito Santo, sempre permanecerá no âmago do cristão, mesmo que o crente esquecer, O mesmo o lembrará. As doutrinas elucidadas pelo Santo Espírito, por meio dos mestres, são impactantes e marcantes! O resultado sempre produzirá transformações nas vidas dos ouvintes, a curto, médio e longo prazo! É evidente também que, pode ser resignado pelo ouvinte (livre arbítrio)! Entretanto todo aquele que atentar para o conteúdo ministrado (por mestres) na direção do Espírito da Verdade, permanecerá (no ensino) e o conduzirá a eternidade!

 

ALGUÉM

            João condenava o comportamento de alguns cristãos, que insatisfeito com o evangelho, procurava um “suposto conhecimento superior”, propagado pelos gnósticos. Este movimento herético do primeiro século, afirmava que a salvação era conquistada por meio de um conhecimento que só o gnosticismo (alguém) possuía. Eles tinham algumas técnicas favoráveis, como a oratória e a retórica que enfeitiçavam os ouvintes. Até mesmos os cristãos se deixaram se persuadir com suas doutrinas libertinas, que dava ênfase ao hedonismo. Com isso o verdadeiro ensino estava sendo abandonado, como acontece hoje também, diga se de passagem!

O Espírito Santo (unção) era o verdadeiro mestre, que levantava homens dentro da igreja, para edificação do corpo de Cristo, manifestado por meio do dom ministerial de mestre. E os cristãos não precisam de alguém (gnósticos) de fora para ensinarem verdades espirituais, pois os mestres estavam incumbidos e capacitados para tal ofício.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pedido Específico

 

 

  Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.                     

 (Filipenses 4 . 6).

 

O apóstolo Paulo usa três termos importantes para salientar, como a oração deve ser constante na caminha cristã. A terceira palavra usada pelo apóstolo, traduzida por pedidos ou petições, é αɩτήμα (haitema) que significa “pedido específico”, de onde vem a palavra em português  tema.

Paulo ensinava e orientava, que o cristão deve ser muito específico na sua petição. Quando mais conhecido (específico) for o pedido, mais certeza Cristo terá sobre a petição!

Por isso se espera que o cristão, seja bem claro naquilo que pede a Deus. Por exemplo, no caso de curas de doenças (coração, estomago, pulmão, etc.), dores (perna, braço, cabeça, etc.), bênçãos (espiritual, conjugal, profissional, financeira, etc.).

Portanto meus amados sejamos específicos em nossos pedidos, confiando e aguardando a resposta...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por que Israel se deixou seduzir pelos baalins?

 

            Antes de Israel adentrar a terra de Canaã, o Senhor alertou os israelitas, para com o cuidado que os mesmos deveriam ter no tocante a religião e os deuses dos cananeus, que se expressavam de forma visível (física, como pedra, madeira, barros, etc. [Dt. 29.17]) e restrito a localidade (acreditavam que cada baal agia estritamente a uma localidade tipo um monte) - FALOU mais o SENHOR a Moisés, dizendo:  Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Eu sou o SENHOR vosso Deus.  Não fareis segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes, nem fareis segundo as obras da terra de Canaã, para a qual vos levo, nem andareis nos seus estatutos (Levítico 18. 1 – 3).

 

            Cada baal tinha uma especialidade para operar! Como a crença do catolicismo, professa que cada “santo” atende uma causa específica. Foi neste cenário religioso que o povo de Israel fora introduzido. Com isso, vários israelitas viviam entre duas crenças: crê num só Deus ou acreditar em diversos deuses. Já outros mesclavam as crenças, ou seja, acreditavam num só Deus e também acreditavam nos baalins.

 

Shema Israel

 

            Israel professava diariamente a crença num só Deus e Senhor absoluto! Conhecido em hebraico por Shema Israel - ESTES, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR vosso Deus para ensinar-vos, para que os cumprísseis na terra a que passais a possuir;  Para que temas ao SENHOR teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida, e que teus dias sejam prolongados.  Ouve, pois, ó Israel, e atenta em os guardares, para que bem te suceda, e muito te multipliques, como te disse o SENHOR Deus de teus pais, na terra que mana leite e mel. Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.  Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças (Deuteronômio 6. 1 – 5).

            Este foi antídoto que o Senhor estabeleceu para que os hebreus estivessem imunes para com o veneno dos baalins. Por que então o povo da promessa se deixou atrair pelos os baals? Por meio de outras promessas, os falsos deuses corromperam os israelitas!

 

 

A Promessa dos baalins

 

 

            Primeiramente vamos elucidar a palavra baalins. O plural de baal em hebraico é baalim, que aportuguesado tornou se baalins. O diabo usou o método das promessas terrenas para anular as promessas eternas, para confundir o povo de Deus. Este também foi o método usado pelo galanteador conhecido por Dom Juan, que prometia tudo as mulheres.

            Os falsos deuses de Canaã (não esqueça que era satã) prometiam ascensão social e materialismo, usando como referencia de prosperidade as nações vizinhas de Israel! – Quando entrares na terra que te dá o SENHOR teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim como têm todas as nações que estão em redor de mim (Dt. 17. 14).

Deus norteou Israel sobre a questão de pedir um rei com o formato das nações pagãs, que seria uma argumentação usada pelos baalins para atrair o povo de Deus, pois em alguns casos, pensavam que os próprios reis fossem a encarnação de divindade. O rei tinha o poder em suas mãos para coordenar o povo e determinar o comportamento das pessoas! Um rei nos moldes dos povos vizinhos, era sinônimo de corrupção, cujo  fundamento eram as promessas dos falsos deuses de Canaã.

Sabe-se que os demônios têm a permissão e certo poder de conceder benefícios materiais imagináveis. Entrando sempre pela porta da insatisfação humana, tendo um acesso livre a nossa espiritualidade, submetendo-nos a um mero beneficio terreno e momentâneo. Isto era o triunfo usado pelos os baals.

 

Fé e Prosperidade Financeira

 

            A teologia da moda (prosperidade) é uma incógnita dentro do ensino de Jesus! Ao contrario, cristo advertiu sobre a febre do materialismo, do dinheiro e do ajuntar - Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.   Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom (Mateus 6. 19, 20, 24).

            Este texto fica explicito que há uma incompatibilidade entre o ensino e a orientação de Cristo e a teologia da prosperidade, chegando a ser uma inimiga da outra! E o Espírito Santo elucidou um pouco mais deste assunto -  Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam? (Tiago 2.5).

            Aqui está à conclusão que o excesso de dinheiro ou tê-lo mais do que o necessário, diminui a fé do ser humano (toda regra tem exceção). Não tem como ser cheio de fé e também ter dinheiro em abundancia. É claro que esta afirmação bíblica é inaceitável para a maioria dos cristãos protestantes. Contudo este assunto é uma simetria bíblica, pois o Senhor já havia dito que a prosperidade faz com que o próspero acabe dando coices no Deus verdadeiro - E, engordando-se Jesurum, deu coices (engordaste-te, engrossaste-te, e de gordura te cobriste) e deixou a Deus, que o fez, e desprezou a Rocha da sua salvação (Dt. 32. 15). Jesurum em hebraico reto. Usando a ironia, Deus diz que o povo reto (que já não era mais reto), engordou-se e deu coices no seu dono (Senhor), simplesmente porque prosperou!

 

 

As Promessas dos baalins e a teologia da prosperidade

 

            Atualmente as promessas dos baalins, recebera uma roupagem nova, um termo técnico: teologia da prosperidade! Ao comparar esta “teologia” com as promessas dos baals, percebe-se que o conteúdo é mesmo. Prendendo o homem numa visão horizontal (terrena), cujas expectativas são, sucesso financeiro, ostentação, vaidade, fama, etc. Estas promessas dos baalins conduziram o povo de Deus ao erro e a depravação. Como dizia Salomão – não há nada de novo de baixo do sol!

            Veja que a história se repetiu via teologia da prosperidade. O homem ignorante busca e consome os produtos desta ideologia (sucesso, dinheiro, fama, etc.) em detrimento dos produtos divinos (salvação, oração, jejum, vida eterna, etc.).

            Há um empenho enorme de alguns cristãos em considerar tal “teoria” como verdadeira, sobrevindo logo após a frustração! Existe uma multidão de decepcionados com as promessas dos baalins (teologia da prosperidade), que acaba voltando para suas antigas crenças e religiões... E não voltam sozinhos! Sete demônios os acompanham deixando seu estado pior do que o primeiro...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem são os filhos de Deus em Gênesis 6.2?

 

 Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram (Gn. 6.2).

 

 

            O presente versículo tem gerado confusão e polêmica, por falta de alguns não dominar a exegese bíblica. A exegese faz jus à expressão – a Bíblia interpreta a Bíblia – Nenhuma mentira, nenhuma interpolação, resiste à exegese bíblica!

            A polêmica tem sua órbita em torno da expressão – Filhos de Deus – no Antigo Testamento. É bem verdade, que a expressão era usada para homens ( prole de Sete filho de Adão) e para anjos, que são identificados ( se são homens ou anjos) pelo contexto e pelos parâmetros bíblicos ou doutrinas bíblicas!

            Vamos realizar uma prospecção de Gênesis 6. 2 - Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Neste verso a expressão “filhos de Deus”, refere-se aos filhos de Sete. Sabemos que Sete (que no hebraico significa designado) e sua descendência ocuparam (designados) a ausência do justo Abel! Após Caim matar o irmão, Deus ficou sem representantes (justos) na terra. Imediatamente o Senhor erigiu uma prole para substituir esta lacuna!

            A teoria que professa, tratar-se aqui de anjos, não é verdadeira! Este pensamento, que diz, serem anjos, que teriam relações sexuais com as mulheres da prole de Caim, não suporta uma exegese. O credo que afirma que a expressão “filhos de Deus”, no verso em apreço, identificando-os como semideuses, semi-humanos, não passa de cópia pirata da mitologia grega e romana! Jesus irá nos esclarecer a verdade, como veremos logo à frente!

            Já em Jó 1. 6, o contexto revela se tratar de anjos a expressão “filhos de Deus” - E num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles. Certo dia os anjos (filhos de Deus), foram se apresentar a presença de Deus e o diabo estava no meio deles.

            Temos os dois exemplos sobre a expressão, que pode referir a homens ou anjos. Mas de Jesus Cristo, vem à refutação a teoria que defende, o disparate, de afirmar que em Gênesis 6.2, eram anjos que tinham relações sexuais com as filhas de Caim.

            Nosso salvador, coloca um ponto final nesta confusão - Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.  Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu (Mateus 22. 29,30). Cristo Jesus asseverou que os anjos são assexuados, não tem sexo, não praticam sexo e não se casam!

            Nós ficamos com o ensino de Deus e refutamos as especulações e falácias humanas...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por que Moisés disse: sou pesado de boca e de língua?

 

Então disse Moisés ao SENHOR: Ah, meu Senhor! Eu não sou homem eloqüente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua.

 (Êxodo 4. 10)

 

 

            Moisés é um exemplo vivo, de que Deus usa homens com fraquezas, limitações, deficiências, etc. O legislador de Israel como o apóstolo Paulo (2 Co. 12. 1-8), tinha uma limitação! A qual o fazia sentir inferior, incapaz e pequeno. Mas afinal qual era este problema?

            Os hebreus antigos não acreditavam em causas secundárias como ação do diabo, acidentes, fenômenos físicos e químicos, deficiências, etc. Para eles tudo o que acontecia era uma ação direta do Senhor, não permissiva, mas sim diretiva! Sendo assim acreditavam numa causa primária para todos os acontecimentos (bons e maus): seria a vontade e a direção do Todo Poderoso, o Deus de Israel.

            Portanto a deficiência de Moisés era aplicada a vontade de Deus (não a uma disfunção ou herança biológica). Ele pensava – Por que Deus me fez assim e agora, perde-me para realizar algo, que ELE sabe que não posso desempenhar com êxito?  Isto era dilema para o homem que escreveu a Torá! Porém, qual era esta deficiência de Moisés?

            Moisés não era um bom orador, não podia ser eloqüente (não podia persuadir) para convencer o povo e posteriormente a Faraó. Ele falava lentamente, com crises de gagueira que evoluía para um nervosismo, quadro normal de qualquer gago.

            Deus prometeu resolver o problema de Moisés (Ex. 4.11), não com um milagre, como retirar a gagueira ou a timidez de discursar em público. Arão seria o transmissor das orientações e revelações ao povo hebreu - Então se acendeu a ira do SENHOR contra Moisés, e disse: Não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei que ele falará muito bem; e eis que ele também sai ao teu encontro; e, vendo-te, se alegrará em seu coração.  E tu lhe falarás, e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca, e com a dele, ensinando-vos o que haveis de fazer.  E ele falará por ti ao povo; e acontecerá que ele te será por boca, e tu lhe serás por Deus (Êxodo 4. 14 – 16).

            O peso da boca e da língua (gagueira e inabilidade de discursar em público) do legislador, não o desqualificava para executar o ministério (ofício) o qual fora chamado...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O anticristo e a doutrina do compartilhar

 

 

                A doutrina do compartilhar foi criada por Deus, para socorrer os pobres, necessitados e pessoas que atravessam algumas dificuldades na vida. O Senhor sempre ensinou ao homem a questão do partilhar com o próximo (pobre, necessitado, endividado, estrangeiro, etc.), como se percebe no texto a seguir - Quando também fizerdes a colheita da vossa terra, o canto do teu campo não segarás totalmente, nem as espigas caídas colherás da tua sega. Semelhantemente não rabiscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-los-ás ao pobre e ao estrangeiro. Eu sou o SENHOR vosso Deus (Levítivo 19. 9, 10).

 

A Igreja Primitiva manteve se fiel a doutrina de Deus

 

            A igreja primitiva executou na integra este princípio divino, que estava adormecido. Foi Barnabé quem iniciara esta prática na Igreja do primeiro século - Então José, cognominado pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido, é Filho da consolação), levita, natural de Chipre. Possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos (Atos 4. 36, 37).

            Esta prática se transformara em costume e posteriormente numa cultura entre os cristãos primitivos - ORA, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia.  No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar.  E, quando tiver chegado, mandarei os que por cartas aprovardes, para levar a vossa dádiva a Jerusalém. ( 1 Coríntios 16. 1 – 3).

 

A doutrina satânica do compartilhar já está agindo

 

É sabido que o inimigo do Senhor é um grande copiador das coisas divinas (2 Coríntios 11.14). Mas acontecerá uma difusão da doutrina do compartilhar de origem satânica!

            Já há um estagio embrionário da filosofia diabólica do compartilhar, difundidos nas redes sociais. A questão de compartilhar noticias, informações e fotos, nestas redes, pertence aos fundamentos desta filosofia com aparência de benéfica, porém é maligna. Nas entrelinhas deste discurso, a mensagem contra Deus ficará bem estampada!

            O anticristo usará um discurso forte e quente, abordando que os conflitos humanos, devem ser resolvidos pelos homens ( que iniciará logo após o arrebatamento da igreja). Haverá uma evolução do compartilhamento de fotos, informações e noticias, para o partilhar de comida, bens, etc., e que as pessoas não precisam de Deus para resolverem estas coisas, basta somente se permitir amadurecer, evoluir, para alcançar tal atitude.

            Afirmar que a humanidade chegará nesta compreensão, mas dizer que o arquiinimigo do Senhor é quem estará nos bastidores! É algo paradoxal! Precisa conhecer muito a Bíblia para acreditar nesta verdade!

 

A mentira é o fundamento do ministério do anticristo

 

            O espírito do anticristo, já está e atua, desde primeiro século da Era Cristã no mundo! O apóstolo João alertou como o maligno iria começar agir - Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai (1 João 2. 22, 23 ). Ele tem como função ou objetivo negar as doutrinas de Deus!

            Mas na reta final da trajetória da Igreja (perto está o arrebatamento), ele quer usar as doutrinas do Senhor para iludir bilhões de pessoas ( 1 João 4. 5). Contudo Jesus Cristo só permitirá isto após o rapto dos santos!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.

 

As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à casa do SENHOR teu Deus; não cozerás o cabrito no leite de sua mãe (Êxodo 23. 19).

 

Antes de Israel adentrar em Canaã, o Senhor Deus preocupou-se em vacinar, blindar o seu povo contra a cultura dos povos de Canaã, que era fundamentada na promiscuidade sexual, na crueldade e idolatria. Esta trilogia moldava todo o caráter dos habitantes daquela região, que representava uma contaminação àqueles que viessem a relacionar com os tais.

 

Promiscuidade Sexual

            O ápice da intimidade entre um homem e uma mulher (casal) é a relação sexual. Deus resguarda esta intimidade (dádiva) no casamento. Porém os povos distorceram esta norma, realizando sexo grupal, bacanal, orgias, etc. Uma vez que a legislação sobre o sexo (que estava registrada na consciência- Romanos 2. 14, 15) é ignorada, há uma alteração na consciência humana sem precedentes!

            Uma vida focada somente no prazer sexual gera uma crueldade (violência, atrocidade) desenfreada. Assim sucedia na terra dos cananeus. Povos que tinham um objetivo único: o prazer sexual sem legislação! Que se desdobrava no dia a dia em crueldade extrema!

 

Crueldade

            A crueldade era uma estampa forte entre os moradores de Canaã. Praticavam uma atrocidade irracional, que atingia os animais e os próprios filhos (crianças sacrificadas a moloque). Os habitantes manifestavam uma crueldade sem limites, sem misericórdia. Cozia os animalzinhos no leite da própria mãe. Tal costume o Senhor não aceitaria em Israel (esta prática pagã). O leite que é sustento ou vida se tornava um meio de aniquilação. Não esqueça que o sexo sem legislação e violência tem uma ligação forte! A maldade era tamanha, porque produzia certo prazer. Como hoje se vê hoje nos noticiários, criminosos operando a maldade simplesmente pelo bel prazer.

A crueldade de uma sociedade revela-se na intensidade do desajuste para com Deus e sua legislação! Como exemplo desta afirmação reportamos, a cultura de Sodoma (significado incerto: sal; incêndio ) e Gomorra (submersão, inundar), quando os moradores queriam ter relação homossexual (prazer ilícito) com os anjos a força e violenta. Logo veio o juízo divino e exterminou a todos.

O juízo de Deus para os cananeus viria com a aniquilação realizada pelos hebreus, destruído todo habitante da terra (castigo que não aconteceu) - Porém, das cidades destas nações, que o SENHOR teu Deus te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida.  Antes destruí-las-ás totalmente: aos heteus, e aos amorreus, e aos cananeus, e aos perizeus, e aos heveus, e aos jebuseus, como te ordenou o SENHOR teu Deus. Para que não vos ensinem a fazer conforme a todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses, e pequeis contra o SENHOR vosso Deus (Deuteronômio 20. 16, 17) . Esta punição divina sobre uma cultura anti-bíblica se repetirá após o arrebatamento da Igreja!

Idolatria

            Os povos da palestina praticavam o mito do “leite mágico”. Credo que consistia usar o leite em que, o cabrito era cozido como fórmula mágica. Os pagãos aspergiam o leite nos jardins, árvores, campos, na  esperança que atraísse as bênçãos dos deuses. A fertilidade dos campos dependia desta crença (para eles). E Deus não queria que Israel hospedasse este mito diabólico!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Ociosidade do Espírito Santo

 

O título deste artigo parece uma blasfêmia contra Deus, Jesus e o Espírito Santo. Como pode alguém chamar o Espírito de Deus de preguiçoso? Só pode ser um herege! Calma eu vou explicar...

Já na eternidade Deus elaborou um projeto de cooperação entre seu Espírito e a igreja de Cristo. Para que vidas fossem alcançadas, igreja e o Espírito Santo deveriam trabalhar em conjunto! Esta parceria já arrebanhou milhões de almas para Reino de Deus.

Mas atualmente o Consolador está passando por uma letargia, ociosidade. Analisemos na prática como isto acontece.

 

O Papel da Igreja

 

            A ação da igreja vai até a pregação. Este é o papel da Noiva do Cordeiro no plano de evangelização desenvolvido pelo Senhor. Existe uma passagem bíblica que tipoliza bem esta cooperação - E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede (Lucas 5. 4). A responsabilidade dos cristãos é de jogar a rede (evangelizar). Incumbência, que a maioria dos cristãos está negligenciando!

            Vivemos num tempo em que as mensagens evangelísticas estão extinguindo pouco a pouco. Renomados cantores e pregadores pregam somente para cristãos protestantes, embasados em temas como prosperidade, benção materiais, sucesso financeiro, etc. Os próprios formadores de opinião no meio evangélico, desestimulam a massa (maioria) sobre a questão do evangelismo. O que na prática atrofia a ação de evangelização e a operação do Espírito da Verdade, deliberando um problema em cadeia. Tal situação é alarmante, sintoma das últimas coisas - E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará (Mateus 24. 12 ).

 

O Papel do Espírito Santo

 

         A ação do Espírito Eterno inicia após a pregação da igreja. Se a igreja não desempenha seu papel, o Espírito Santo não tem como operar (desempenhar), ou seja, torna-se ocioso, inoperante. Para o Espírito de Deus operar as pessoas precisa ouvir o evangelho - Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? (Romanos 10. 14).

            Retornemos a passagem da pesca milagrosa, que simboliza muito bem a cooperação que deve haver entre igreja e o Espírito de Deus - E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.  E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede (Lucas 5. 5, 6). Pedro obedeceu a ordem do mestre (Mt. 28. 19, 20 ), que representa o Espírito Santo.

            Temos uma ordem a executar – Lançai as redes – O resto o próprio Consolador encarregará de fazer (convencer os pecadores). Pregamos sobre a cura, logo depois, o Espírito desperta a fé dos ouvintes para realização dos milagres! É como uma engrenagem: a igreja faz a parte dela (prega) e Consolador a dele (salva). Com isto o mecanismo funciona muito bem pra glória de Deus Pai.

 

 

Conclusão

 

Portanto, assumimos nosso papel como igreja de Cristo, de pregar ou evangelizar (por que Deus irá cobrar de nós tal função). O Consolador não irá falhar na cooperação Dele. Somos nós que estamos falhando em nossa cooperação, pois cada crente é uma igreja e está responsabilizado de anunciar as Boas Novas, para expansão do Reino dos Céus!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BIOGRAFIA

Luciano Rogério de Souza serve ao Senhor desde fevereiro de 1999. Teve sua experiência pessoal com Cristo Jesus em Campo Grande capital do Mato Grosso do Sul, local onde foi batizado. Foi ordenado a diácono em dezembro de 2001. Consagrado ao presbitério no dia 23 de novembro de 2002, pelo pastor Sergio Jara Canhete. Até então pastor supervisor do setor 09 (Boa Vista) em Campo Grande – MS. Obedecendo a voz de Deus retornou para sua cidade natal (Paranaíba/MS) em setembro de 2004. O Presbítero Luciano tem um Ministério voltado ao ensino, mormente para com a Escola Bíblica Dominical e curso Teológico. Além deste compêndio de artigos, o autor já havia publicado um romance intitulado Amor Amargo em 1996. Já escreveu artigos para outros jornais evangélicos e seculares. Escreveu o livro infantil As Aventuras do Gelo Gigi (não publicado) e Psicanálise e Educação: a aprendizagem trilhando o caminho do gozo (monografia disponibilizada em livro). Luciano é formado em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. Fundador e editor da Folha Assembleiana. Atualmente está cursando Técnico em Administração.

     

                

 

                

SHARE
    Blogger Comentarios
    Facebook Comentarios

0 comentários:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial