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LIVRO: MANUSEAR BEM A PALAVRA Volume 4

 


Luciano Rogerio de Souza

 

 

MANUSEAR

BEM

A PALAVRA

Volume 4

 

 

 

 

 

PARANAÍBA - MS

2013

 

 

SOUZA, Luciano Rogerio de

Manusear bem a Palavra vol. 4

 

53p. 145x210 mm.

1.Religião  2. Cristianismo. Artigos I Titulo

CDD 230.09 Teologia Cristã

CDD 200.2 - Religião

CDD 248.86 - Cristianismo

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Introdução

 

Existem assuntos e temas que são poucos comentados ou pregados. Às vezes por falta de domínio ou omitidos por interesses próprios. E são estes que estão em foco no presente livro.

Há estudos que não são bem vindos em várias igrejas. Pois vão de encontro a uma tradição denominacional que não tem respaldo bíblico. Batem de frente com interesses pessoais ou de impérios religiosos. Assuntos que se tornam uma ameaça aos “reinos” religiosos.

Nestas paginas, você encontrará diversos temas exposto de acordo com a Bíblia. Espero que desperte em todos, dúvidas, críticas, que se desenvolvam em outras leituras sobre os temas.

Desejo a vocês uma boa leitura!

 

 

Sumário

- Dízimos das Horas

- Vivendo para Cristo

- O Papel do Remidor (ou resgatador) no Antigo Testamento

- Espírito Santo o verdadeiro motivador da Igreja

- Bíblia e Segurança

- Bíblia e Saneamento Básico

- As Leis de Deus são Perfeitas

- Como os judeus aprenderam o grego coiné?

- Como surgiram os Samaritanos?

- Quem eram os resistentes da fortaleza Massada?

- Milagres e Persuasão

- O que significa: comunicai os com santos nas suas necessidades?

- O Que é o Evangelho das Jujubas?

- Presença física na igreja, não significa compromisso com Cristo

- Ovelha Velha não distingue o que está comendo

- EVANGELIZAÇÃO: um culto agradável ao Senhor

- O que significa: Não deixando a vossa reunião, como é costumes de alguns?

- Quem eram Janes e Jambres em 2 Timóteo 3.18?

- O que significa “um só batismo” em efésios 4.5?

- O que significa, “derrubando a parede que estava no meio”, em efésios 2. 14?

 

 

 

 

 

Dízimos das Horas...

 

  Eu amo aos que me amam, e os que cedo (madrugada) me buscarem, me acharão

(Provérbios 8 . 17).

 

A madrugada segundo a Bíblia corresponde ao alvorecer (a partir das quatro da manhã). Costume praticado pelos judeus, que ao acordar dispensava adoração ao Senhor dos Exércitos. Também era um hábito realizado por outros povos, prestando culto aos seus deuses, dobrando os joelhos, com a face direcionada para onde o sol nasce! 

Atualmente se houve com muita freqüência e ênfase, sobre o dizimar, como o dízimo dos dízimos, o dízimo especial, a benção dobrada do segundo dízimo, etc. Mas nosso púlpito se faz surdo e mudo, para com a temática do dízimo de nosso louvor, oração, adoração, ao Amante de nossas almas! Precisamos oferecer as primícias do nosso dia (horas) em culto a Cristo Jesus.

Buscar ao Senhor Jesus Cristo nas primeiras horas do dia, está relacionado, a amar Deus sobre todas as coisas – Eu amo os que me amam – Quem tem o hábito de adorar o Senhor ao despertar, seja por meio de oração ou louvor, estará manifestando, aquilo que o Salvador recomendara - E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento (Mateus 22. 37). Mas se Deus é o objeto do meu amor, sempre irei buscá-Lo em primeiro lugar!

Não é fácil acordar um pouco adiantado daquele horário de rotina. É uma questão de sacrifício em louvor, Àquele que nos amou primeiro - ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional (Romanos 12. 1). 

Esta prática de adoração traz consigo, uma promessa, uma verdade que, se assim procedemos não ficaremos sem resposta – (...) e os que de madrugada me buscam me acharão – É a adoração que faz o Todo Poderoso se levantar imediatamente, para atender a oração, o louvor, que sobe como incenso de mirra, perfumando as narinas do Salvador!

Então vamos orar ao alvorecer...

 

 

 

 

 

 

Vivendo para Cristo

 

 Pois o amor de Cristo nos constrange, porque julgamos assim: se um morreu por todos, logo todos morreram; e ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou (2 Coríntios 5. 14,15).

 

O apóstolo Paulo no texto em estima, afirmou categoricamente, que o amor de Cristo, opera uma força extraordinária na vida do cristão. A palavra traduzida por “constrange” significa fechar; cerrar por comprimir juntamente; pressionar fortemente (do grego sunecho συνεχω ). O amor de Jesus nos força agir como Ele. Caracterizando como uma forma padrão, sempre de fazer o bem ao próximo. Em outras palavras, este amor divino, nos pressiona a amar e perdoar. Isto faz com que o cristão, seja uma pessoa diferente do ser humano comum!

 

Uma vez que este amor foi impetrado no âmago humano (que se torna cristão), opera uma renúncia grandiosa. Este amor impulsionou Cristo, morrer por todos, submetendo a vontade do Pai –  E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice; todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres (Marcos 14.36). Sendo assim, todos que se “alistaram” para servir ao Senhor, como genuínos cristãos devem ter como modelo, o próprio Cristo.

 

O amor de Jesus Cristo exige do cristão, a perda do eu (como individuo) e a aquisição do Eu de Cristo. Asfixiando na vida do discípulo o desejo de viver para si mesmo, desenvolvendo o anelo de viver para o Salvador Jesus. Infelizmente esta atitude, comportamento, conduta e desejo, estão se tornando uma coisa rara no meio dos cristãos (devido às iniqüidades). E isto é uma infecção que se espalha...

 

 

 

 

 

 

 

O Papel do Remidor (ou resgatador) no Antigo Testamento

 

O resgatador (hebraico goel) dentro da cultura judaica representava a justiça e a misericórdia, para com um membro do clã, que se encontrava em necessidade. Por isso Deus criou (legislou) a lei do remidor.

Sem alguém membro do clã, que tivesse passando por problemas financeiros e precisasse, vender um bem (propriedade) para saldar a divida. A primeira pessoa por direito a comprar tal propriedade (se pudesse) era o resgatador (mas se este não tivesse condições, o mais rico do clã deveria fazer a função de remidor). Com intento de preservar os bens ou propriedade (principalmente terra), como posses do clã - Se teu irmão empobrecer e vender uma parte da sua possessão virá o seu parente mais chegado e remirá o que seu irmão vendeu (Levítico 25.25).

 

Um homem endividado poderia se vender como escravo ao credor para saldar a divida. Os reféns de guerra também eram vendidos como servos. Nas duas situações, um parente do escravo, deveria encontrar o remidor do clã, que iria se empenhar (se pudesse) a comprar a liberdade do parente - Se um estrangeiro ou peregrino que estiver contigo se tornar rico, e teu irmão, que está com ele, empobrecer e vender-se ao estrangeiro ou peregrino que está contigo, ou à linhagem da família do estrangeiro, depois que se houver vendido, poderá ser remido; um de seus irmãos o poderá remir; ou seu tio, ou o filho de seu tio, ou qualquer parente chegado da sua família poderá remi-lo; ou, se ele se tiver tornado rico, poderá remir-se a si mesmo (Levítico 25. 47-49).

 

Quando qualquer homem casado pertencente ao clã, viesse a falecer, sem experimentar a paternidade (ser pai), o remidor deveria casar com a viúva, para tão somente proporcionar filhos a viúva. Este princípio era chamado de “lei do casamento do levirato” (cunhado). O primogênito (primeiro filho) desta união era reconhecido como descendente do finado, para preservar seu nome, sua honra e memória dentro clã - Se irmãos morarem juntos, e um deles morrer sem deixar filho, a mulher do falecido não se casará com homem estranho, de fora; seu cunhado estará com ela, e a tomará por mulher, fazendo a obrigação de cunhado para com ela. E o primogênito que ela lhe der sucederá ao nome do irmão falecido, para que o nome deste não se apague de Israel (Deuteronômio 25. 5,6).

O remidor também vingava a morte de um parente, intitulado “vingador do sangue”. Para o homicida culposo (sem intenção) foram criadas as “cidades de refugio” na qual ninguém podia tocar naquele que matou por acidente. Já no caso de um homicida doloso (com intenção), mesmo que o assassino conseguisse chegar à cidade de refugio, deveria ser entregue, para que o vingador do sangue executasse a “lei de talião” (tal, qual. Olho por olho, dente por dente) - Mas se alguém, odiando a seu próximo e lhe armando ciladas, se levantar contra ele e o ferir de modo que venha a morrer, e se acolher a alguma destas cidades, então os anciãos da sua cidade, mandando tirá-lo dali, o entregarão nas mãos do vingador do sangue, para que morra (Deuteronômio 19. 11,12).

 

Mas com o advento de Jesus Cristo, Ele se tornou nosso redentor (remidor). Vingando por nós contra satanás, pagando pelas nossas iniqüidades, nos livrando da escravidão do pecado. Portanto, Ele é o verdadeiro resgatador (redentor) da humanidade! E esta informação deve se propagada a todos!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Espírito Santo o verdadeiro motivador da Igreja

 

Presenciamos um período que a temática motivação sempre está em pauta em estudos bíblicos, congressos, escolas bíblicas, etc. Contudo isto é muito preocupante! Uma vez que estas teorias têm uma ação (discurso) que parti do externo para o interno (âmago humano).

A ênfase teórica e discursiva da motivação está evidenciando, um problema ainda maior, o qual se instaura na Noiva de Cristo. Pois o caminho desta argumentação humana é o inverso: de fora para dentro.

Sabemos que o Espírito Santo é o maior motivador dos cristãos. Mas a perda do mesmo leva uma igreja a desmotivação (e não discurso humano que resolve isto) e ao cansaço para com as coisa do Reino de Deus, principalmente a evangelização. Porem, para o Consolador atua como motivador precisa de muita oração, jejum, consagração, etc. E esta é a causa, para que líderes recorram aos discursos desenfreados sobre motivação, no entanto não reconhecem o verdadeiro sintoma!

A igreja de Antioquia da Síria era dirigida e motivada pelo Espírito Santo. O Espírito da verdade orientou na seleção de Paulo e Barnabé, para desempenha o oficio primário da igreja: a evangelização.  Ora, na igreja em Antioquia havia profetas e mestres, a saber: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. Enquanto eles ministravam perante o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, depois que jejuaram, oraram e lhes impuseram as mãos, os despediram. Estes, pois, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre (Atos 13. 1-4). E o Espírito de Cristo, motivou os dois escolhidos. A ausência de crentes motivados significa ausência plena do Espírito Santo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bíblia e Segurança

 

 

Quando edificares uma casa nova, farás no terraço um parapeito, para que não tragas sangue sobre a tua casa, se alguém dali cair (Deuteronômio 22.8).

 

Embora muitos não conheçam, há uma legislação bíblica sobre construções e edificações. O texto diz (Dt. 22.8) que qualquer pessoa ao construir uma casa, deveria fazer um parapeito no terraço (como as lajes de hoje), que era usado para religiosidade e sociabilidade. Para que ninguém viesse se acidentar.

 

Se não tomasse tal cuidado, responderia de forma culposa pelo acidente com indenizações. Vejam que a lei de Deus é perfeita!

 

De quando e quando, percebesse que tais recomendações de segurança não são reconhecidas e estampam os noticiários. Prédios (que desmoronaram) e até mesmo igrejas (cujos tetos desabaram), construídas e projetas só com base na estética.

 

Em Santa Maria/RS, o Brasil presenciou as conseqüências de uma construção realizada para concentração de pessoas, sem pensar na segurança das mesmas. Centenas de pessoas pagaram com a vida, porque o principio da estética e da economia prevaleceram sobre a segurança.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bíblia e Saneamento Básico

 

Tem um lugar fora do acampamento, para onde possa sair. Tem uma pá entre teus utensílios; e quando te assentares lá fora, então cava com ela, volta-te, e cobre tuas fezes ( Deuteronomio 23. 12,13)

 

 

Deus havia ordenado aos israelitas, que tivessem um lugar especifico, fora do arraial para defecação. Receberam também a instrução de enterrar as fezes. Medida que evitaria doenças oriundas da falta de saneamento adequado e esgoto tratado!

O Senhor com sua Onisciência, alertou o homem que o esgoto ao céu aberto ou não tratado, causa doenças. Em Londres perceberam que o esgoto jogado no rio Tâmisa, gerava um mau cheiro, que por sua vez deixava a população doente. Com o tratamento do esgoto antes de jogá-lo no rio, conseqüentemente a eliminação do mau odor aconteceu, diminuindo de forma significável o número de doentes!

 

 

 

 

 

As Leis de Deus são Perfeitas

 

Qualquer leitor ou estudante da Bíblia sabe que bondade, justiça e misericórdia, são atributos absolutos de Deus, ou seja, nunca deixarão de ser exercido pelo Todo Poderoso. Atributos que perpassam as leis divinas! Pois o ser humano recebeu uma atenção especial do Criador em toda Sua legislação. A dignidade e o direito da sobrevivência, são questões impetradas no ordenamento jurídico de Deus, como podem ser observados nos exemplos a seguir.

Perceba o cuidado de Deus no texto a seguir -  Ainda que chegues a tomar em penhor o vestido do teu próximo, lho restituirás antes do pôr do sol; porque é a única cobertura que tem; é o vestido da sua pele; em que se deitaria ele? Quando pois clamar a mim, eu o ouvirei, porque sou misericordioso (Êxodo 22. 26,27).

 

Nos tempos bíblicos, o pobre, geralmente possuía uma única capa, que servia de veste de dia e de noite servia como cobertor. Quando esta fosse objeto de penhor, deveria se entregue ao dono antes do escurecer. A não devolução antes do por do sol, colocava em risco a vida de quem tivesse empenhorado-a, pois à noite a temperatura caia de forma brutal. Levando a morte por frio, quem não tivesse agasalhado (sem capa).

 

Este outro texto é ainda mais esclarecedor, sobre o cuidado de Deus, para com a vida do ser humano - Ninguém tomará em penhor as duas mós, nem mesmo a mó de cima, pois se penhoraria assim a vida (Deuteronômio 24.6).

 

Estava expressamente proibido receber como penhor uma das mós. Mós eram pedras usadas na trituração do trigo. A mó era composta por duas pedras. A de baixo era fixa. A de cima era móvel. A superior recebia uma manivela de madeira, facilitando o giro da mesma de forma manual. Quando era muito grande era girada por animais (geralmente o boi).

 

O pão (trigo) era dieta principalmente de então. Empenhorando uma das mós, simplesmente estaria vedando a fonte da vida. Deste modo, quando o credor aceitasse como penhor uma mó, estaria obstruindo a manutenção da vida. O Senhor então proibiu tal ato pensando no pobre!

 

O trecho bíblico a seguir, considero super importante. Trata-se de uma adequação ou correção da lei –  Então disse o Senhor a Moisés: O que as filhas de Zelofeade falam é justo; certamente lhes darás possessão de herança entre os irmãos de seu pai; a herança de seu pai farás passar a elas. E dirás aos filhos de Israel: Se morrer um homem, e não tiver filho, fareis passar a sua herança à sua filha (Números 27. 6-8).

 

Certo homem da tribo de Manassés, chamado Zelofeade, havia falecido e não tivera filhos só filhas. Segunda a cultura e a leis, elas (cinco mulheres) não teriam direito a herdade do pai. Sentiram-se lesadas, expôs o caso diante das autoridades e Moisés. Moisés por sua vez expôs perante o Senhor. Deus disse que as mulheres estavam falando aquilo que é justo! Então o Senhor estabeleceu que passasse a elas o direito de herança e ainda complementou. Se porventura o homem (finado) não tivesse filhas, passaria a heranças aos próprios irmãos do falecido. Não tendo irmãos entregaria aos tios paternos. Na ausência de tios paternos a herdade passaria para o parente mais chegado da família.

 

Portanto, Deus tem como pratos da Sua balança, a justiça e a misericórdia. Foi esses elementos que O motivou a enviar Jesus Cristo como Salvador da humanidade. Considerando que nenhum homem poderia pagar pelos seus próprios pecados (justificar-se). Tal constatação foi embasada na justiça e na misericórdia divina!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Como os judeus aprenderam o grego coiné?

 

 

O grego coiné surgiu a parti da língua falada pelos macedônios e do grego clássico dos filósofos. Bem como sucedeu com outras línguas de nativos, misturada com o latim, derivou o português, espanhol, francês, italiano, etc.

O coiné adentrou a palestina na época do imperador Alexandre, o Grande (Magno em grego). Devido a um sonho o imperador visitou Jerusalém, prestou culto no templo dos judeus,  posteriormente manifestou predileção aos judeus em detrimento dos samaritanos.

            Motivados por ciúmes os samaritanos rebelou, colocando fogo na cidade, na casa do governante Andrômaco (que presidia a região), que morreu queimado. Com isto Alexandre, expulsou os samaritanos da cidade, instituiu os macedônios no lugar.

A cidade foi reconstruída, passou a ser propagadora do helenismo na Palestina, com edificação de prédios públicos, teatros, piscinas, etc. Isto alavancou a helenização dos judeus!

 

 

 

 

 

Como surgiram os Samaritanos?

 

 

Os samaritanos eram os habitantes da capital (Samaria) do reino norte, que após divisão ficou chamando Israel (Israel foi dividido em dois reinos sul com duas tribos (Judá) e norte com dez tribos (Israel) – Cf. 1 Reis capitulo 12). O reino norte fora conquistado por Sargom II rei da Assíria, nos dias do rei Oséias (2 Reis 17). Os samaritanos mestiços surgiram a parti da fusão dos habitantes de Samaria, que não foram deportados com a maioria da elite de Israel, com outros povos, que foram introduzidos no reino norte – O rei da Assíria trouxe gente da Assíria, de Babilonia, de Cuta, de Ava, de Hamate, e de Safarvaim e a fez habitar nas cidades de Samaria em lugar dos filhos de Israel; e tomaram de herança a Samaria, e habitaram em suas cidades ( 2 Reis 17.24). Este episódio gerou o desprezo por parte dos judeus, que não os reconheceram como descendentes puros de Abraão e sim híbridos!

 

 

 

 

 

 

Quem eram os resistentes da fortaleza Massada?

 

 

Fortaleza Massada foi um lugar de refúgio contra inimigos, construída por Herodes, o Grande, que ficava próximo ao Mar Morto. Após a destruição de Jerusalém (70 d.C), pelo general Tito, os zelotes se refugiaram em Massada. Logo depois o império romano cercou a fortaleza.

Porém há uma confusão sobre os zelotes! Os zelotes lutavam contra o domínio dos romanos. Patriotas, não aceitavam se submeter aos gentios. Muitos pensam que os zelotes eram judeus. E não eram!

Boa parte da seita eram descendentes de Esaú (edomitas ou idumeus). Com o tempo, os edomitas, abandonaram a antiga religião tribal, aderindo ao judaísmo, identificando-se com os descendentes de Jacó (israelitas). Herodes, o Grande (miscigenação de edomita e árabe), era um idumeu.

Quem sabe o próprio diabo estava por de trás desta confusão (pensando que os obstinados de Massada fossem judeus). Para tão somente anular esta profecia – Por causa da violência contra teu irmão Jacó, te cobrirá a vergonha, e serás cortado para sempre (Obadias 10). Deus prometeu que os edomitas seriam extintos da face da terra, devido a sua maldade praticada ao seu irmão Jacó (israelitas).

O tempo do cumprimento desta palavra chegou em 73 d.C (após três anos de cerco a fortaleza). Os edomitas refugiados em Massada tomaram uma decisão extrema: o suicídio coletivo sob alegação que não queriam morrer pelas mãos de incircuncisos. Os homens começaram a matar com espadas as crianças e mulheres. Depois foram os homens e, por fim o último se jogou sobre sua própria espada, cumprindo literalmente a profecia de Obadia!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Milagres e Persuasão

 

            Após a morte de Cristo Jesus, a rejeição aos “nazarenos” (seguidores de Jesus de Nazaré) continuou bem acentuada. As autoridades judaicas insistiam em rotulá-los com uma seita que ensinava contra lei mosaica. Porém o Senhor iniciou uma forte operação a favor dos cristãos. O Senhor Jesus concedeu a igreja uma ferramenta (método) infalível para convencer (ou persuadir) as pessoas: os milagres.

Deus fez a semente das “Boas Novas” se desenvolverem em solo duríssimo (pois os formadores de opiniões tinham um discurso contra os cristãos). Assim estava o coração dos judeus para com a mensagem de Cristo, devido os discursos dos lideres judeus.

Deus começou operar sinais e maravilhas por meio dos apóstolos (Atos 5.12). O povo manifestava uma estima enorme para com os cristãos, ainda que tal sentimento fosse desaprovado pela elite religiosa de Israel.

As operações realizadas pelo Espírito Santo (causa) agregaram mais pessoas (efeito) ao grupo dos nazarenos - A multidão dos que criam no Senhor aumentava mais e mais, tanto homens como mulheres (Atos 5.14).

O crescimento dos nazarenos pouco a pouco, foi deixando o reduto de Jerusalém, alcançando outras cidades. Espalhou-se pela Palestina – Também ocorria, das cidades vizinhas a Jerusalém, muita gente, levando doentes e atormentados de espíritos imundos; e todos eram curados (Atos 5.16).

A multiplicação de Cristãos em Jerusalém assustou a liderança religiosa – O sumo sacerdote e todos os que o acompanhavam, isto é, a seita dos saduceus, cheios de inveja, levantaram-se. E prenderam os apóstolos e os recolheram à prisão pública (Atos 5. 17,18).

Os milagres continuaram após a prisão dos apóstolos. Depois da carceragem um anjo foi enviado com a missão de libertá-los – Durante a noite, porém, um anjo do Senhor abriu as portas do cárcere, levou-os para fora [...] (Atos 5.19).

Os acontecimentos deixaram o chefe dos sacerdotes e o responsável pela segurança do templo, perplexos (Atos 5.24). A parti daí temeram o povo – Então o capitão e os guardas foram e os trouxeram sem violência, porque temiam ser apedrejados pelo povo (Atos 5.26). Com isso estava confirmado o sucesso e a vitória da igreja sobre os seus inimigos!

Este o caminho que a igreja atual deve seguir! Atrair a atenção dos incrédulos ou pessoas não evangelizadas por meio de milagres e curas, seguido de um bom ensino (Atos 5.25). A igreja deve clamar pela operação do sobrenatural, para que multidões sejam persuadidas e evangelizadas, sobre a grandeza do Senhor Jesus. Estes sinais têm um poder de persuasão, que fazem a Noiva de Cristo, triunfa sobre qualquer obstáculo!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que significa: comunicai os com santos nas suas necessidades?

 

Comunicai com os santos nas suas necessidades...

(Romanos 12.13)

 

 

O catolicismo fundamenta neste verso, o engodo da prática de rezar ou pedir aos seus “santos”. Para isto, o mesmo ignora o contexto da epístola e o texto grego (bíblico). A expressão “comunicai” vem do grego koinonia (κοινωνια), que significa partilhar, compartilhar, conceitos ignorados pelo grande público!

Observe esta tradução livre do grego – Acudi aos santos nas suas necessidades. A palavra santo aqui se refere a qualquer fiel a Cristo, não a tradição dos santos católicos. Até porque, nesta época não existia a crença de santos, que foi introduzida posteriormente. Veja esta outra versão da Nova Bíblia Viva – Quando os filhos de Deus estiverem em necessidades sejam vocês os primeiros a ajudá-los (Romanos 12.13).

Outros interpretes dá uma conotação de dialogar, conversar, a expressão comunicai, cujo sentindo real é partilhai, compartilhai. A ideia de sacrificar em favor do próximo ou pelo outro, está implícita no contexto e no termo koinonia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Que é o Evangelho das Jujubas?

 

 

A jujuba é um fruto muito gostoso, do qual se produz balas saborosas. Portanto o evangelho de jujubas faz-se uma alusão comportamental. Estilo de vida que tudo é permitido. Sem renuncia, se torna doce à natureza pecaminosa.  Vejamos na prática como é este evangelho.

Sábado à noite, terminou o culto, alguns irmãos voltam para a casa. Já outros vão para o show de um cantor sertanejo famoso, com a maior naturalidade. Investindo o dinheiro naquilo que é desnecessário. O valor pago do ingresso poderia ser bem usado para expansão do Reino de Deus. Mas...

Existem também aqueles (adeptos do evangelho das jujubas) que participam de festas familiares, escolares, pagãs, etc. Que são regadas a bebida alcoólicas. Aproveitam a oportunidade para ingeri-las. Desperdiçando a ocasião de se tornar luz num ambiente escuro (trevas). Podiam brilhar para fazer a diferença, mas optaram em seguir o exemplo dos incrédulos. Acabam saindo carregados...

Para os que professam o evangelho das jujubas é normal ir à praia e se comportar como os mundanos. Chegando até extravasar usando biquínis bem menores que os incrédulos. Oferecendo o corpo como instrumento do pecado da lascívia.

Talvez você nunca ouviu isto: ir a praia e usar todos aquele trajes que os não crentes usam, que para eles são normais (pois já perderam a sensibilidade). Você está cometendo pecado! Praticando o pecado da lascívia. Despertando a cobiça. Ou seja, além de pecar (lascívia) você está fazendo alguém pecar (cobiça).

          Jesus com a sua onisciência, já sabia que o homem iria criar outros evangelhos. Por isso fez uma observação relevante: Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem (Mt 7. 13,14).

 

 

 

 

 

 

 

Presença física na igreja, não significa compromisso com Cristo

 

 

 

 

Deus ao criar o homem, o dotou de necessidades especiais, uma delas é a sociabilidade, que se trata do sentimento que o individuo tem de pertencer a um grupo, clã, comunidade, igreja, etc.

Esta necessidade de inclusão, agregação é, a causa de termos igrejas abarrotadas de membros e congregados. Contudo o número de discípulos de Cristo é bem reduzido! Por isso há uma multidão de pessoas vazias (dentro da igreja), diagnosticadas com a falta de compromisso com Cristo. Mas, como fundamento bíblico, reportemos a vitória de Gideão, para fundamentar a idéia, que o Senhor não conta com a multidão.

Era uma multidão de trinta e dois mil homens. O primeiro passo foi eliminar os medrosos (Jz. 7.3), cujo número era de vinte e dois mil. O segundo passo foi retirar todo aquele que queriam conforto e posição em plena guerra (Jz. 7. 5,6)! Após esta subtração veio à orientação divina - E disse o SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei, e darei os midianitas na tua mão; portanto, todos os demais se retirem, cada um ao seu lugar (Juízes 7.7).

Se este processo fosse aplicado em igrejas repletas de membros e congregados, a história se repetiria. Pois estamos com igrejas cheias de frequentadores ou observadores de cultos e poucos, pouquíssimos discípulos de Cristo (discípulos têm compromisso com Cristo). Enquanto as almas perecem, a multidão só pensa em conforto e posição. Digladiam por estas coisas efêmeras!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ovelha Velha não distingue o que está comendo

 

 

Uma ovelha nova, sempre tem disposição para procurar pastos verdejantes. Peregrina até encontrá-lo. Já uma ovelha velha, não tem o mesmo ânimo! Suas forças se esgotaram! Sua visão foi comprometida! O paladar foi afetado! Come palha seca, acreditando que se trata de pastos verdes. Com o paladar e a visão enfraquecidos, não diferencia mais a palha seca (sem nutrientes) do pasto verdejante (altamente nutritivo).

Entende-se por ovelha, todo o cristão, independente da idade, que já não separa uma pregação bíblica de um mero discurso tradicional, embasado simplesmente em tradições de uma denominação ou qualquer outro seguimento religioso.

Enquanto outras ovelhas (cristãos), já aprenderam diferenciar o que é bíblico (pasto verde) e o que é meramente tradição (palha seca). Decidindo depois se ausentar do lugar onde só há palha seca, a procura de pastos verdejantes...

 

 

 

 

 

 

EVANGELIZAÇÃO: um culto agradável ao Senhor

 

Que seja ministro de Jesus Cristo para os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo.

 (Romanos 15.16)

 

O apóstolo Paulo neste verso se compara a um sacerdote que desempenha ofícios ao Senhor. Paulo se colocava diante do altar sagrado, como sacerdote do Evangelho, para apresentar sacrifícios e ofertas ao Senhor Jesus Cristo.

Ele entendia que seu ministério de pregação aos gentios (não judeus), não era diferente dos sacrifícios dos sacerdotes da velha aliança (Antigo Testamento), cuja oferta agradável do seu apostolado a Deus era os próprios gentios santificados pelo Espírito Santo! Era bem como um incenso que subia as narinas do Senhor, alcançando o estado de agradável perante Cristo Jesus.

O mesmo sentimento e comprometimento se espera de qualquer cristão, pois todos no período da Graça sãos considerados como sacerdotes. Levar o Evangelho as pessoas, conduzir os desagraciados (fora da graça) a Cristo, é simplesmente oferecer a Deus um culto agradável (perfeito).

Esta verdade produz o equilíbrio entre os pratos da balança do nosso culto! Ignorar esta partícula do nosso culto a Cristo, significa ter as demais partículas  pertencente ao todo, rejeitada pelo Salvador Jesus! Ou seja, sem o compromisso de evangelização, nosso culto está incompleto, não passará do teto da igreja! E a igreja esqueceu-se desta parte (evangelização) pertinente a nossa adoração (culto), que aquilata nosso culto. Evangelizar é culto agradável ao Rei dos Reis...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que significa: Não deixando a vossa reunião, como é costumes de alguns?

 

  Não deixando a vossa igreja, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.

 (Hebreus 10.25)

 

O escritor aos hebreus deixou bem explícito, que seus destinatários, estavam abaixo da expectativa, da média de crescimento dos demais conversos em Cristo (Hb. 5. 12-14). Eram considerados como meninos. Com comportamento pertinente a tal faixa etária, eram inconstantes.

A palavra assembleia ou igreja aqui, não se trata de prédios e edifícios, mas de reuniões. Muitos cristãos estavam deixando de frequentar às tais, por causa da manifestação ínfima de conhecimento bíblico dos pregadores de então! Sem conhecimento profundo das Escrituras, acabavam discursando sobre assuntos corriqueiros, que os ouvintes, escutavam nas ruas, nas casas e no local de trabalho. Temas que não tinham poder de persuadir e fixar à freqüência dos cristãos as reuniões.

A história se repete atualmente em nossos “cultos”! Carregados de discursos vazios e mensagens extremamente psicolizadas, que não opera o poder da Palavra que sempre produz êxito - Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei (Isaías 55.11). É as Escrituras que faz diferença entre convertidos (constantes) e convencidos (inconstantes)...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem eram Janes e Jambres em 2 Timóteo 3.18?

E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.

(2 Timóteo 3.18)

 

Primeiramente, deve se esclarecer que tais personagens, não se encontram nas páginas da Bíblia! Trata-se de uma estória!

Segundo o Talmude (livro de tradição judaica), eram mágicos e escribas, considerados os principais da corte de Faraó. Estes se opuseram, com magias, contra os milagres do Senhor realizados por Moisés.

Esta tradição se multiplicou em livros como o Targum de Jônatas, tradução do Velho Testamento para o aramaico (que circulava nos dias de Paulo), o qual não é reconhecido como inspirado por Deus! Ou seja, não passa de uma tradição ou epopéia judaica!

 

 

 

 

 

 

 

 

O que significa “um só batismo” em efésios 4.5?

  Um só SENHOR, uma só fé, um só batismo                                                   (Efésios 4.5)

 

            O diabo sempre tentou destruir a unidade da igreja! Para estabelecer esta confusão, ele só precisa de alguns, “super místicos”, “iluminados”, “espirituais”, para introduzir seus enganos. Pessoas que não passam de ignorantes e medíocres no tocante a Bíblia. Esta classe perturbava a noiva de Cristo nos dias do apóstolo Paulo com idéias errôneas sobre o batismo.

            A proposta do apóstolo nesta epistola, fica bem evidente, que ele quer destruir toda barreira, estorvo, que atrapalha a unidade da igreja. Banindo para longe as indiferenças, as práticas que afastavam gentios dos judeus, dificultando o pensamento comum na igreja mista (formada de judeus e gentios).

            Neste tempo, desenvolveu-se um falso conceito que os gentios, antes de receber o batismo cristão (Mt. 28.19), deveria se submeter ao batismo de prosélitos ( ritual no qual o gentio se batizava para aderir ao judaísmo). Eram os judaizantes que queriam de toda maneira que os costumes judaicos prevalecessem. Isto não passava de um tentáculo, uma estratégia satânica, de preservar vivo, aquilo que já havia morrido (as tradições judaicas e a Lei).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem determina o valor da oferta?

 

Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria ( 2 Coríntios 9.7).

 

            Há um conceito tradicional, cultural, que circula nosso arraial (cristão protestante pentecostal), de que somos impulsionados pelo o Espírito Santo a doar com ofertas. Tal conceito se tornara uma regra. No entanto não passa da exceção! É evidente que o Espírito Santo nos orienta até no valor de uma contribuição, mas isto não é a regra e sim a exceção!

            Observe esta versão – Cada um deve resolver por si mesmo quanto vai dar. Não forcem ninguém a dar mais do que realmente deseja, pois Deus ama os que dão com alegria (Nova Bíblia Viva).  Olha a versão da Alfalit* - Cada um dê de acordo com o que decidir...

            A palavra προαιρεω (troaireo), traduzida como propor ou de acordo, significa literalmente decidir de antemão. É o ofertante que deve fazer uma análise da sua situação financeira, verificando com quanto ele pode cooperar, de maneira que não venha comprometer o seu orçamento mensal.

            O contribuinte pode por meio da compulsão (αναϒκή (ananke) significa constrangimento, necessidade, compulsão), extravasar na oferta por fatores externos, como o discurso, o pregador e sua eloquência, etc.

            Concluindo, o valor da oferta deve partir do doador, que na verdade é a regra divina. Somente ele conhece sua verdadeira situação econômica. Deve-se manter atento, em alerta, para que não se deixe levar por condicionantes (pregador, discurso), cujo objetivo é um só: fazer você doar aquilo que não podia, isto Deus não se agrada...

           

*ministério educacional cristão de alfabetização para os países latino americanos, que atua desde 1961 em Alajuela, Costa Rica.   

 

 

 

 

 

 

 

 

Um só mediador...

 

Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem (1 Timóteo 2.5).

 

Para os gnósticos, era impossível Deus se relacionar com os homens. A doutrina gnóstica, dizia que a matéria é má por si mesma e impediria o Todo Poderoso relacionar com a humanidade. Afirmavam que isto iria contaminar Deus!

Os gnósticos era uma comunidade pseuda cristã, que se desenvolveu no Egito, cuja “filosofia” transitou na igreja do primeiro século depois de Cristo. Mesclavam o cristianismo com o paganismo, tendo como fundamentação teológica o livro Quinto Evangelho (Evangelho de Tomé).

O apóstolo estava fazendo uma apologia, sobre Jesus, que ainda sendo cem por cento homem e cem por cento Deus, concedera novamente ao homem o privilégio de relacionar com Criador, por meio do Espírito Santo. Desconstruindo então a doutrina satânica de que a matéria é má, por isso Deus não relaciona com a humanidade (deísmo: conceito que Deus criou o mundo e o abandonou, não interfere na história e não se relaciona com os homens).

Há também interpretações modernas, desprovida da contextualização. Por exemplo, os testemunhas de jeová, fundamenta neste versículo o credo (deles) que Jesus não é Deus, não é igual ao Pai, comparando o Salvador a um aeons (seres angelicais inferiores), como fazia o gnosticismo. Os quais não passavam de vitimas de uma religião sem o Espírito Santo, influenciados pela filosofia. 

Esta doutrina ortodoxa, que Cristo é o único mediador, ataca de forma frontal, o dogma católico sobre Maria como mediadora entre as pessoas e Deus. Isto é uma mentira, confrontado com o verso em apreço! Neste versículo Paulo, ratificava a confissão de Tomé - E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! (João 20 .28).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que significa, “derrubando a parede que estava no meio”, em efésios 2. 14?

 

Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio (Efésios 2. 14).

 

A lei judaica (ou a tradição dos rabinos) era semelhante uma parede ou muro, que provocava divisões entre judeus e gentios, isolando-os no recinto mais sagrado do Templo. Os não judeus um lugar especifico chamado de pátio dos gentios.

Esse sentimento oriundo da lei mosaica materializou em separações físicas no interior do Templo. Um muro restringia os gentios, adentrar no espaço mais sagrado.

O apóstolo Paulo, asseverava que o Evangelho de Cristo, baniu esse sentimento de inimizade para bem longe! Jesus criara um povo novo, composto de gentios e judeus: a Igreja!

Para consolidar esta doutrina de união dos povos, Jerusalém, fora destruída no ano 70 d.C, ocasião em que o Templo também foi aniquilado (Mateus. 24. 1,2), com todas suas segregações! Confirmando que já, não há espaço para o exclusivismo e a arrogância dos judeus! De todas as nações, tribos e línguas, o Senhor fez um povo único e exclusivo: a Igreja... 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BIOGRAFIA

Luciano Rogério de Souza serve ao Senhor desde fevereiro de 1999. Teve sua experiência pessoal com Cristo Jesus em Campo Grande capital do Mato Grosso do Sul, local onde foi batizado. Foi ordenado a diácono em dezembro de 2001. Consagrado ao presbitério no dia 23 de novembro de 2002, pelo pastor Sergio Jara Canhete. Até então pastor supervisor do setor 09 (Boa Vista) em Campo Grande – MS. Obedecendo a voz de Deus retornou para sua cidade natal (Paranaíba/MS) em setembro de 2004. O Presbítero Luciano tem um Ministério voltado ao ensino, mormente para com a Escola Bíblica Dominical e curso Teológico. Além deste compêndio de artigos, o autor já havia publicado um romance intitulado Amor Amargo em 1996. Já escreveu artigos para outros jornais evangélicos e seculares. Escreveu o livro infantil As Aventuras do Gelo Gigi (não publicado) e Psicanálise e Educação: a aprendizagem trilhando o caminho do gozo (monografia disponibilizada em livro). Luciano é formado em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. Fundador e editor da Folha Assembleiana. Atualmente está cursando Técnico em Administração.

 

 

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