Luciano Rogerio de Souza
MANUSEAR
BEM
A PALAVRA
Volume 4
PARANAÍBA - MS
2013
SOUZA, Luciano Rogerio de Manusear bem a Palavra vol. 4 53p. 145x210 mm. 1.Religião 2. Cristianismo. Artigos I Titulo CDD 230.09
Teologia Cristã CDD 200.2
- Religião CDD 248.86
- Cristianismo
Introdução
Existem
assuntos e temas que são poucos comentados ou pregados. Às vezes por falta de
domínio ou omitidos por interesses próprios. E são estes que estão em foco no
presente livro.
Há
estudos que não são bem vindos em várias igrejas. Pois vão de encontro a uma
tradição denominacional que não tem respaldo bíblico. Batem de frente com
interesses pessoais ou de impérios religiosos. Assuntos que se tornam uma
ameaça aos “reinos” religiosos.
Nestas
paginas, você encontrará diversos temas exposto de acordo com a Bíblia. Espero
que desperte em todos, dúvidas, críticas, que se desenvolvam em outras leituras
sobre os temas.
Desejo
a vocês uma boa leitura!
Sumário
- Dízimos das Horas
-
Vivendo para Cristo
-
O Papel do Remidor (ou resgatador) no Antigo Testamento
-
Espírito Santo o verdadeiro motivador da Igreja
-
Bíblia e Segurança
-
Bíblia e Saneamento Básico
-
As Leis de Deus são Perfeitas
- Como os judeus aprenderam o grego
coiné?
- Como surgiram os Samaritanos?
-
Quem
eram os resistentes da fortaleza Massada?
-
Milagres e Persuasão
-
O que significa: comunicai os com santos nas suas necessidades?
- O Que é o
Evangelho das Jujubas?
- Presença física na igreja, não significa
compromisso com Cristo
- Ovelha
Velha não distingue o que está comendo
- EVANGELIZAÇÃO: um culto agradável ao
Senhor
-
O que significa: Não deixando a vossa
reunião, como é costumes de alguns?
- Quem
eram Janes e Jambres em 2 Timóteo 3.18?
- O que significa “um só batismo” em efésios 4.5?
- O que significa, “derrubando a parede que estava no meio”, em efésios 2. 14?
Dízimos das Horas...
Eu amo aos que me amam, e os que cedo (madrugada) me buscarem, me
acharão
(Provérbios 8 . 17).
A madrugada segundo a
Bíblia corresponde ao alvorecer (a partir das quatro da manhã). Costume
praticado pelos judeus, que ao acordar dispensava adoração ao Senhor dos
Exércitos. Também era um hábito realizado por outros povos, prestando culto aos
seus deuses, dobrando os joelhos, com a face direcionada para onde o sol
nasce!
Atualmente se houve com
muita freqüência e ênfase, sobre o dizimar, como o dízimo dos dízimos, o dízimo
especial, a benção dobrada do segundo dízimo, etc. Mas nosso púlpito se faz
surdo e mudo, para com a temática do dízimo de nosso louvor, oração, adoração,
ao Amante de nossas almas! Precisamos
oferecer as primícias do nosso dia (horas) em culto a Cristo Jesus.
Buscar ao Senhor Jesus
Cristo nas primeiras horas do dia, está relacionado, a amar Deus sobre todas as
coisas – Eu amo os que me amam – Quem tem o hábito de adorar o Senhor ao
despertar, seja por meio de oração ou louvor, estará manifestando, aquilo que o
Salvador recomendara - E
Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a
tua alma, e de todo o teu pensamento (Mateus 22. 37). Mas se Deus é o objeto do meu amor,
sempre irei buscá-Lo em primeiro lugar!
Não é fácil acordar um
pouco adiantado daquele horário de rotina. É uma questão de sacrifício em
louvor, Àquele que nos amou primeiro - ROGO-VOS,
pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional (Romanos 12.
1).
Esta prática de adoração
traz consigo, uma promessa, uma verdade que, se assim procedemos não ficaremos
sem resposta – (...) e os que de madrugada me buscam me acharão – É a adoração
que faz o Todo Poderoso se levantar imediatamente, para atender a oração, o
louvor, que sobe como incenso de mirra, perfumando as narinas do Salvador!
Então vamos orar ao
alvorecer...
Vivendo para Cristo
Pois o amor de Cristo nos constrange, porque
julgamos assim: se um morreu por todos, logo todos morreram; e ele morreu por
todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por
eles morreu e ressuscitou (2 Coríntios 5. 14,15).
O apóstolo Paulo no texto em estima, afirmou
categoricamente, que o amor de Cristo, opera uma força extraordinária na vida
do cristão. A palavra traduzida por “constrange”
significa fechar; cerrar por comprimir
juntamente; pressionar fortemente (do grego sunecho συνεχω ). O amor
de Jesus nos força agir como Ele. Caracterizando como uma forma padrão, sempre
de fazer o bem ao próximo. Em outras palavras, este amor divino, nos pressiona
a amar e perdoar. Isto faz com que o cristão, seja uma pessoa diferente do ser
humano comum!
Uma vez que este amor foi impetrado no âmago
humano (que se torna cristão), opera uma renúncia grandiosa. Este amor
impulsionou Cristo, morrer por todos, submetendo a vontade do Pai – E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; afasta
de mim este cálice; todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres (Marcos
14.36). Sendo assim, todos que se “alistaram”
para servir ao Senhor, como genuínos cristãos devem ter como modelo, o próprio
Cristo.
O amor de Jesus Cristo exige do cristão, a
perda do eu (como individuo) e a aquisição do Eu de Cristo. Asfixiando na vida do discípulo o desejo de viver
para si mesmo, desenvolvendo o anelo de viver para o Salvador Jesus.
Infelizmente esta atitude, comportamento, conduta e desejo, estão se tornando
uma coisa rara no meio dos cristãos (devido às iniqüidades). E isto é uma
infecção que se espalha...
O Papel do Remidor
(ou resgatador) no Antigo Testamento
O resgatador (hebraico goel) dentro da cultura judaica
representava a justiça e a misericórdia, para com um membro do clã, que se
encontrava em necessidade. Por isso Deus criou (legislou) a lei do remidor.
Sem alguém
membro do clã, que tivesse passando por problemas financeiros e precisasse,
vender um bem (propriedade) para saldar a divida. A primeira pessoa por direito
a comprar tal propriedade (se pudesse) era o resgatador (mas se este não tivesse condições, o mais rico do clã deveria fazer a
função de remidor). Com intento de preservar os bens ou propriedade
(principalmente terra), como posses do clã - Se teu irmão empobrecer e vender
uma parte da sua possessão virá o seu parente mais chegado e remirá o que seu
irmão vendeu (Levítico 25.25).
Um homem
endividado poderia se vender como escravo ao credor para saldar a divida. Os
reféns de guerra também eram vendidos como servos. Nas duas situações, um
parente do escravo, deveria encontrar o remidor do clã, que iria se empenhar
(se pudesse) a comprar a liberdade do parente - Se um estrangeiro ou peregrino
que estiver contigo se tornar rico, e teu irmão, que está com ele, empobrecer e
vender-se ao estrangeiro ou peregrino que está contigo, ou à linhagem da
família do estrangeiro, depois que se houver vendido, poderá ser remido; um de
seus irmãos o poderá remir; ou seu tio, ou o filho de seu tio, ou qualquer
parente chegado da sua família poderá remi-lo; ou, se ele se tiver tornado
rico, poderá remir-se a si mesmo (Levítico 25. 47-49).
Quando
qualquer homem casado pertencente ao clã, viesse a falecer, sem experimentar a
paternidade (ser pai), o remidor deveria casar com a viúva, para tão somente
proporcionar filhos a viúva. Este princípio era chamado de “lei do casamento do levirato” (cunhado).
O primogênito (primeiro filho) desta
união era reconhecido como descendente do finado, para preservar seu nome, sua
honra e memória dentro clã - Se irmãos morarem juntos, e um deles
morrer sem deixar filho, a mulher do falecido não se casará com homem estranho,
de fora; seu cunhado estará com ela, e a tomará por mulher, fazendo a obrigação
de cunhado para com ela. E o primogênito que ela lhe der sucederá ao nome do
irmão falecido, para que o nome deste não se apague de Israel
(Deuteronômio 25. 5,6).
O remidor
também vingava a morte de um parente, intitulado “vingador do sangue”. Para o homicida culposo (sem intenção) foram
criadas as “cidades de refugio” na
qual ninguém podia tocar naquele que matou por acidente. Já no caso de um
homicida doloso (com intenção), mesmo que o assassino conseguisse chegar à
cidade de refugio, deveria ser entregue, para que o vingador do sangue
executasse a “lei de talião” (tal, qual.
Olho por olho, dente por dente) - Mas se alguém, odiando a seu próximo e lhe
armando ciladas, se levantar contra ele e o ferir de modo que venha a morrer, e
se acolher a alguma destas cidades, então os anciãos da sua cidade, mandando
tirá-lo dali, o entregarão nas mãos do vingador do sangue, para que morra
(Deuteronômio 19. 11,12).
Mas com o
advento de Jesus Cristo, Ele se tornou nosso redentor (remidor). Vingando por
nós contra satanás, pagando pelas nossas iniqüidades, nos livrando da
escravidão do pecado. Portanto, Ele é o verdadeiro resgatador (redentor) da humanidade! E esta
informação deve se propagada a todos!
Espírito Santo o
verdadeiro motivador da Igreja
Presenciamos um período
que a temática motivação sempre está em pauta em estudos bíblicos, congressos,
escolas bíblicas, etc. Contudo isto é muito preocupante! Uma vez que estas
teorias têm uma ação (discurso) que parti do externo para o interno (âmago
humano).
A ênfase teórica e
discursiva da motivação está evidenciando, um problema ainda maior, o qual se
instaura na Noiva de Cristo. Pois o caminho desta argumentação humana é o inverso:
de fora para dentro.
Sabemos que o Espírito
Santo é o maior motivador dos cristãos. Mas a perda do mesmo leva uma igreja a
desmotivação (e não discurso humano que resolve isto) e ao cansaço para com as
coisa do Reino de Deus, principalmente a evangelização. Porem, para o
Consolador atua como motivador precisa de muita oração, jejum, consagração,
etc. E esta é a causa, para que líderes recorram aos discursos desenfreados
sobre motivação, no entanto não reconhecem o verdadeiro sintoma!
A igreja de
Antioquia da Síria era dirigida e motivada pelo Espírito Santo. O Espírito da
verdade orientou na seleção de Paulo e Barnabé, para desempenha o oficio
primário da igreja: a evangelização. Ora, na igreja em Antioquia havia profetas e
mestres, a saber: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém,
colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. Enquanto eles ministravam perante o
Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: Separai-me a Barnabé e a Saulo para
a obra a que os tenho chamado. Então, depois que jejuaram, oraram e lhes
impuseram as mãos, os despediram. Estes, pois, enviados pelo Espírito Santo,
desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre
(Atos 13. 1-4). E o
Espírito de Cristo, motivou os dois escolhidos. A ausência de crentes motivados
significa ausência plena do Espírito Santo.
Bíblia e Segurança
Quando edificares uma casa nova, farás no terraço um
parapeito, para que não tragas sangue sobre a tua casa, se alguém dali cair (Deuteronômio
22.8).
Embora muitos não conheçam, há uma legislação
bíblica sobre construções e edificações. O texto diz (Dt. 22.8) que qualquer
pessoa ao construir uma casa, deveria fazer um parapeito no terraço (como as
lajes de hoje), que era usado para religiosidade e sociabilidade. Para que
ninguém viesse se acidentar.
Se não tomasse tal cuidado, responderia de
forma culposa pelo acidente com indenizações. Vejam que a lei de Deus é
perfeita!
De quando e quando, percebesse que tais
recomendações de segurança não são reconhecidas e estampam os noticiários. Prédios
(que desmoronaram) e até mesmo igrejas (cujos tetos desabaram), construídas e
projetas só com base na estética.
Em Santa Maria/RS, o Brasil presenciou as
conseqüências de uma construção realizada para concentração de pessoas, sem
pensar na segurança das mesmas. Centenas de pessoas pagaram com a vida, porque
o principio da estética e da economia prevaleceram sobre a segurança.
Bíblia e Saneamento
Básico
Tem um lugar fora do acampamento, para
onde possa sair. Tem uma pá entre teus utensílios; e quando te assentares lá
fora, então cava com ela, volta-te, e cobre tuas fezes ( Deuteronomio 23. 12,13)
Deus havia ordenado aos
israelitas, que tivessem um lugar especifico, fora do arraial para defecação.
Receberam também a instrução de enterrar as fezes. Medida que evitaria doenças
oriundas da falta de saneamento adequado e esgoto tratado!
O Senhor com sua
Onisciência, alertou o homem que o esgoto ao céu aberto ou não tratado, causa
doenças. Em Londres perceberam que o esgoto jogado no rio Tâmisa, gerava um mau cheiro, que por sua vez deixava a população
doente. Com o tratamento do esgoto antes de jogá-lo no rio, conseqüentemente a
eliminação do mau odor aconteceu, diminuindo de forma significável o número de
doentes!
As Leis de Deus são Perfeitas
Qualquer leitor ou
estudante da Bíblia sabe que bondade, justiça e misericórdia, são atributos
absolutos de Deus, ou seja, nunca deixarão de ser exercido pelo Todo Poderoso.
Atributos que perpassam as leis divinas! Pois o ser humano recebeu uma atenção
especial do Criador em toda Sua legislação. A dignidade e o direito da
sobrevivência, são questões impetradas no ordenamento jurídico de Deus, como
podem ser observados nos exemplos a seguir.
Perceba o
cuidado de Deus no texto a seguir -
Ainda que chegues a tomar em penhor o vestido do teu próximo, lho
restituirás antes do pôr do sol; porque é a única cobertura que tem; é o
vestido da sua pele; em que se deitaria ele? Quando pois clamar a mim, eu o
ouvirei, porque sou misericordioso (Êxodo 22. 26,27).
Nos tempos
bíblicos, o pobre, geralmente possuía uma única capa, que servia de veste de
dia e de noite servia como cobertor. Quando esta fosse objeto de penhor,
deveria se entregue ao dono antes do escurecer. A não devolução antes do por do
sol, colocava em risco a vida de quem tivesse empenhorado-a, pois à noite a
temperatura caia de forma brutal. Levando a morte por frio, quem não tivesse
agasalhado (sem capa).
Este outro
texto é ainda mais esclarecedor, sobre o cuidado de Deus, para com a vida do ser
humano - Ninguém tomará em penhor as duas mós, nem mesmo a mó de cima, pois se
penhoraria assim a vida (Deuteronômio 24.6).
Estava
expressamente proibido receber como penhor uma das mós. Mós eram pedras usadas
na trituração do trigo. A mó era composta por duas pedras. A de baixo era fixa.
A de cima era móvel. A superior recebia uma manivela de madeira, facilitando o
giro da mesma de forma manual. Quando era muito grande era girada por animais
(geralmente o boi).
O pão
(trigo) era dieta principalmente de então. Empenhorando uma das mós,
simplesmente estaria vedando a fonte da vida. Deste modo, quando o credor
aceitasse como penhor uma mó, estaria obstruindo a manutenção da vida. O Senhor
então proibiu tal ato pensando no pobre!
O trecho bíblico a seguir, considero super
importante. Trata-se de uma adequação ou correção da lei – Então disse o Senhor a Moisés: O que as
filhas de Zelofeade falam é justo; certamente lhes darás possessão de herança
entre os irmãos de seu pai; a herança de seu pai farás passar a elas. E dirás
aos filhos de Israel: Se morrer um homem, e não tiver filho, fareis passar a
sua herança à sua filha (Números 27. 6-8).
Certo homem da tribo de Manassés, chamado Zelofeade,
havia falecido e não tivera filhos só filhas. Segunda a cultura e a leis, elas
(cinco mulheres) não teriam direito a herdade do pai. Sentiram-se lesadas,
expôs o caso diante das autoridades e Moisés.
Moisés por sua vez expôs perante o Senhor. Deus disse que as mulheres
estavam falando aquilo que é justo! Então o Senhor estabeleceu que passasse a
elas o direito de herança e ainda complementou. Se porventura o homem (finado)
não tivesse filhas, passaria a heranças aos próprios irmãos do falecido. Não
tendo irmãos entregaria aos tios paternos. Na ausência de tios paternos a
herdade passaria para o parente mais chegado da família.
Portanto, Deus tem como pratos da Sua
balança, a justiça e a misericórdia. Foi esses elementos que O motivou a enviar
Jesus Cristo como Salvador da humanidade. Considerando que nenhum homem poderia
pagar pelos seus próprios pecados (justificar-se). Tal constatação foi embasada
na justiça e na misericórdia divina!
Como os judeus aprenderam o grego coiné?
O grego coiné surgiu a parti da língua falada
pelos macedônios e do grego clássico dos filósofos. Bem como sucedeu com outras
línguas de nativos, misturada com o latim, derivou o português, espanhol, francês,
italiano, etc.
O coiné adentrou a palestina na época do imperador Alexandre, o
Grande (Magno em grego). Devido a um sonho o imperador visitou Jerusalém,
prestou culto no templo dos judeus,
posteriormente manifestou predileção aos judeus em detrimento dos
samaritanos.
Motivados
por ciúmes os samaritanos rebelou, colocando fogo na cidade, na casa do
governante Andrômaco (que presidia a
região), que morreu queimado. Com isto Alexandre, expulsou os samaritanos da
cidade, instituiu os macedônios no lugar.
A cidade foi reconstruída,
passou a ser propagadora do helenismo
na Palestina, com edificação de prédios públicos, teatros, piscinas, etc. Isto
alavancou a helenização dos judeus!
Como surgiram os Samaritanos?
Os samaritanos eram os
habitantes da capital (Samaria) do
reino norte, que após divisão ficou chamando Israel (Israel foi dividido em
dois reinos sul com duas tribos (Judá)
e norte com dez tribos (Israel) –
Cf. 1 Reis capitulo 12). O reino norte fora conquistado por Sargom II rei da Assíria, nos dias do rei
Oséias (2 Reis 17). Os samaritanos mestiços surgiram a parti da fusão dos
habitantes de Samaria, que
não foram deportados com a maioria da elite de Israel, com outros povos, que
foram introduzidos no reino norte – O
rei da Assíria trouxe gente da Assíria, de Babilonia, de Cuta, de Ava, de
Hamate, e de Safarvaim e a fez habitar nas cidades de Samaria em lugar dos
filhos de Israel; e tomaram de herança a Samaria, e habitaram em suas cidades ( 2 Reis 17.24). Este episódio
gerou o desprezo por parte dos judeus, que não os reconheceram como
descendentes puros de Abraão e sim híbridos!
Quem eram os resistentes da fortaleza Massada?
Fortaleza Massada foi um lugar de refúgio contra
inimigos, construída por Herodes, o Grande, que ficava próximo ao Mar Morto.
Após a destruição de Jerusalém (70 d.C), pelo general Tito, os zelotes se
refugiaram em Massada. Logo depois o
império romano cercou a fortaleza.
Porém há uma confusão
sobre os zelotes! Os zelotes lutavam contra o domínio dos romanos. Patriotas,
não aceitavam se submeter aos gentios. Muitos pensam que os zelotes eram
judeus. E não eram!
Boa parte da seita eram
descendentes de Esaú (edomitas ou idumeus). Com o tempo, os edomitas, abandonaram a antiga religião
tribal, aderindo ao judaísmo, identificando-se com os descendentes de Jacó
(israelitas). Herodes, o Grande (miscigenação de edomita e árabe), era um idumeu.
Quem sabe o próprio diabo
estava por de trás desta confusão (pensando que os obstinados de Massada fossem judeus). Para tão somente
anular esta profecia – Por causa da violência contra teu irmão
Jacó, te cobrirá a vergonha, e serás cortado para sempre (Obadias 10).
Deus prometeu que os edomitas seriam
extintos da face da terra, devido a sua maldade praticada ao seu irmão Jacó
(israelitas).
O tempo do cumprimento
desta palavra chegou em 73 d.C (após três anos de cerco a fortaleza). Os edomitas refugiados em Massada tomaram uma decisão extrema: o
suicídio coletivo sob alegação que não queriam morrer pelas mãos de
incircuncisos. Os homens começaram a matar com espadas as crianças e mulheres.
Depois foram os homens e, por fim o último se jogou sobre sua própria espada,
cumprindo literalmente a profecia de Obadia!
Milagres e Persuasão
Após
a morte de Cristo Jesus, a rejeição aos “nazarenos” (seguidores de Jesus de
Nazaré) continuou bem acentuada. As autoridades judaicas insistiam em
rotulá-los com uma seita que ensinava contra lei mosaica. Porém o Senhor
iniciou uma forte operação a favor dos cristãos. O Senhor Jesus concedeu a
igreja uma ferramenta (método) infalível para convencer (ou persuadir) as
pessoas: os milagres.
Deus fez a semente das “Boas Novas” se desenvolverem em solo
duríssimo (pois os formadores de opiniões tinham um discurso contra os
cristãos). Assim estava o coração dos judeus para com a mensagem de Cristo,
devido os discursos dos lideres judeus.
Deus começou operar sinais
e maravilhas por meio dos apóstolos (Atos 5.12). O povo manifestava uma estima
enorme para com os cristãos, ainda que tal sentimento fosse desaprovado pela
elite religiosa de Israel.
As operações realizadas
pelo Espírito Santo (causa) agregaram mais pessoas (efeito) ao grupo dos
nazarenos - A multidão dos que criam no Senhor aumentava mais e mais, tanto homens
como mulheres (Atos 5.14).
O crescimento dos
nazarenos pouco a pouco, foi deixando o reduto de Jerusalém, alcançando outras
cidades. Espalhou-se pela Palestina – Também ocorria, das cidades vizinhas a
Jerusalém, muita gente, levando doentes e atormentados de espíritos imundos; e
todos eram curados (Atos 5.16).
A multiplicação de
Cristãos em Jerusalém assustou a liderança religiosa – O sumo sacerdote e todos os que o
acompanhavam, isto é, a seita dos saduceus, cheios de inveja, levantaram-se. E
prenderam os apóstolos e os recolheram à prisão pública (Atos 5.
17,18).
Os milagres continuaram
após a prisão dos apóstolos. Depois da carceragem um anjo foi enviado com a
missão de libertá-los – Durante a noite, porém, um anjo do Senhor
abriu as portas do cárcere, levou-os para fora [...] (Atos 5.19).
Os acontecimentos deixaram
o chefe dos sacerdotes e o responsável pela segurança do templo, perplexos
(Atos 5.24). A parti daí temeram o povo – Então o capitão e os guardas foram e os
trouxeram sem violência, porque temiam ser apedrejados pelo povo (Atos
5.26). Com isso estava confirmado o sucesso e a vitória da igreja sobre os seus
inimigos!
Este o caminho que a
igreja atual deve seguir! Atrair a atenção dos incrédulos ou pessoas não
evangelizadas por meio de milagres e curas, seguido de um bom ensino (Atos
5.25). A igreja deve clamar pela operação do sobrenatural, para que multidões
sejam persuadidas e evangelizadas, sobre a grandeza do Senhor Jesus. Estes
sinais têm um poder de persuasão, que fazem a Noiva de Cristo, triunfa sobre
qualquer obstáculo!
O que significa: comunicai os com santos nas suas
necessidades?
Comunicai com os santos nas suas necessidades...
(Romanos
12.13)
O catolicismo fundamenta
neste verso, o engodo da prática de rezar ou pedir aos seus “santos”. Para
isto, o mesmo ignora o contexto da epístola e o texto grego (bíblico). A
expressão “comunicai” vem do grego koinonia
(κοινωνια), que significa partilhar,
compartilhar, conceitos ignorados pelo grande público!
Observe esta tradução
livre do grego – Acudi aos santos nas suas necessidades. A palavra santo aqui se
refere a qualquer fiel a Cristo, não a tradição dos santos católicos. Até
porque, nesta época não existia a crença de santos, que foi introduzida
posteriormente. Veja esta outra versão da Nova Bíblia Viva – Quando
os filhos de Deus estiverem em necessidades sejam vocês os primeiros a
ajudá-los (Romanos 12.13).
Outros interpretes dá uma
conotação de dialogar, conversar, a expressão comunicai, cujo sentindo
real é partilhai, compartilhai. A ideia de sacrificar em favor do próximo ou
pelo outro, está implícita no contexto e no termo koinonia.
O Que é o Evangelho das Jujubas?
A jujuba é um fruto muito
gostoso, do qual se produz balas saborosas. Portanto o evangelho de jujubas
faz-se uma alusão comportamental. Estilo de vida que tudo é permitido. Sem
renuncia, se torna doce à natureza pecaminosa. Vejamos na prática como é
este evangelho.
Sábado à noite, terminou o
culto, alguns irmãos voltam para a casa. Já outros vão para o show de um cantor
sertanejo famoso, com a maior naturalidade. Investindo o dinheiro naquilo que é
desnecessário. O valor pago do ingresso poderia ser bem usado para expansão do
Reino de Deus. Mas...
Existem também aqueles
(adeptos do evangelho das jujubas) que participam de festas familiares,
escolares, pagãs, etc. Que são regadas a bebida alcoólicas. Aproveitam a
oportunidade para ingeri-las. Desperdiçando a ocasião de se tornar luz num
ambiente escuro (trevas). Podiam brilhar para fazer a diferença, mas optaram em
seguir o exemplo dos incrédulos. Acabam saindo carregados...
Para os que professam o
evangelho das jujubas é normal ir à praia e se comportar como os mundanos.
Chegando até extravasar usando biquínis bem menores que os incrédulos.
Oferecendo o corpo como instrumento do pecado da lascívia.
Talvez você nunca ouviu
isto: ir a praia e usar todos aquele trajes que os não crentes usam, que para
eles são normais (pois já perderam a sensibilidade). Você está cometendo
pecado! Praticando o pecado da lascívia. Despertando a cobiça. Ou seja, além de
pecar (lascívia) você está fazendo alguém pecar (cobiça).
Jesus
com a sua onisciência, já sabia que o homem iria criar outros evangelhos. Por
isso fez uma observação relevante: Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e
espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E
porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há
que a encontrem (Mt 7. 13,14).
Presença física na igreja, não
significa compromisso com Cristo
Deus
ao criar o homem, o dotou de necessidades especiais, uma delas é a
sociabilidade, que se trata do sentimento que o individuo tem de pertencer a um
grupo, clã, comunidade, igreja, etc.
Esta necessidade de
inclusão, agregação é, a causa de termos igrejas abarrotadas de membros e
congregados. Contudo o número de discípulos de Cristo é bem reduzido! Por isso
há uma multidão de pessoas vazias (dentro da igreja), diagnosticadas com a
falta de compromisso com Cristo. Mas, como fundamento bíblico, reportemos a
vitória de Gideão, para fundamentar a
idéia, que o Senhor não conta com a multidão.
Era
uma multidão de trinta e dois mil homens. O primeiro passo foi eliminar os
medrosos (Jz. 7.3), cujo número era de vinte e dois mil. O segundo passo foi
retirar todo aquele que queriam conforto e posição em plena guerra (Jz. 7.
5,6)! Após esta subtração veio à orientação divina - E
disse o SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos
livrarei, e darei os midianitas na tua mão; portanto, todos os demais se
retirem, cada um ao seu lugar (Juízes 7.7).
Se
este processo fosse aplicado em igrejas repletas de membros e congregados, a
história se repetiria. Pois estamos com igrejas cheias de frequentadores ou
observadores de cultos e poucos, pouquíssimos discípulos de Cristo (discípulos
têm compromisso com Cristo). Enquanto as almas perecem, a multidão só pensa em
conforto e posição. Digladiam por estas coisas efêmeras!
Ovelha Velha não distingue o que está comendo
Uma ovelha nova, sempre
tem disposição para procurar pastos verdejantes. Peregrina até encontrá-lo. Já
uma ovelha velha, não tem o mesmo ânimo! Suas forças se esgotaram! Sua visão
foi comprometida! O paladar foi afetado! Come palha seca, acreditando que se
trata de pastos verdes. Com o paladar e a visão enfraquecidos, não diferencia
mais a palha seca (sem nutrientes) do pasto verdejante (altamente nutritivo).
Entende-se por ovelha,
todo o cristão, independente da idade, que já não separa uma pregação bíblica
de um mero discurso tradicional, embasado simplesmente em tradições de uma
denominação ou qualquer outro seguimento religioso.
Enquanto outras ovelhas
(cristãos), já aprenderam diferenciar o que é bíblico (pasto verde) e o que é
meramente tradição (palha seca). Decidindo depois se ausentar do lugar onde só
há palha seca, a procura de pastos verdejantes...
EVANGELIZAÇÃO: um culto agradável ao Senhor
Que seja ministro de Jesus Cristo para
os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta
dos gentios, santificada pelo Espírito Santo.
(Romanos 15.16)
O apóstolo Paulo neste
verso se compara a um sacerdote que desempenha ofícios ao Senhor. Paulo se
colocava diante do altar sagrado, como sacerdote do Evangelho, para apresentar
sacrifícios e ofertas ao Senhor Jesus Cristo.
Ele entendia que seu
ministério de pregação aos gentios (não judeus), não era diferente dos
sacrifícios dos sacerdotes da velha aliança (Antigo Testamento), cuja oferta
agradável do seu apostolado a Deus era os próprios gentios santificados pelo
Espírito Santo! Era bem como um incenso que subia as narinas do Senhor,
alcançando o estado de agradável perante Cristo Jesus.
O mesmo sentimento e
comprometimento se espera de qualquer cristão, pois todos no período da Graça
sãos considerados como sacerdotes. Levar o Evangelho as pessoas, conduzir os
desagraciados (fora da graça) a Cristo, é simplesmente oferecer a Deus um culto
agradável (perfeito).
Esta verdade produz o
equilíbrio entre os pratos da balança do nosso culto! Ignorar esta partícula do
nosso culto a Cristo, significa ter as demais partículas pertencente ao todo, rejeitada pelo Salvador
Jesus! Ou seja, sem o compromisso de evangelização, nosso culto está
incompleto, não passará do teto da igreja! E a igreja esqueceu-se desta parte
(evangelização) pertinente a nossa adoração (culto), que aquilata nosso culto.
Evangelizar é culto agradável ao Rei dos Reis...
O que significa: Não
deixando a vossa reunião, como é costumes de alguns?
Não deixando a vossa igreja, como é costume
de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que
se vai aproximando aquele dia.
(Hebreus 10.25)
O escritor aos hebreus
deixou bem explícito, que seus destinatários, estavam abaixo da expectativa, da
média de crescimento dos demais conversos em Cristo (Hb. 5. 12-14). Eram
considerados como meninos. Com comportamento pertinente a tal faixa etária,
eram inconstantes.
A palavra assembleia ou
igreja aqui, não se trata de prédios e edifícios, mas de reuniões. Muitos
cristãos estavam deixando de frequentar às tais, por causa da manifestação
ínfima de conhecimento bíblico dos pregadores de então! Sem conhecimento
profundo das Escrituras, acabavam
discursando sobre assuntos corriqueiros, que os ouvintes, escutavam nas ruas,
nas casas e no local de trabalho. Temas que não tinham poder de persuadir e
fixar à freqüência dos cristãos as reuniões.
A história se repete
atualmente em nossos “cultos”! Carregados de discursos vazios e mensagens
extremamente psicolizadas, que não
opera o poder da Palavra que sempre produz êxito - Assim será a minha palavra, que sair da minha
boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará
naquilo para que a enviei (Isaías 55.11). É as Escrituras que faz diferença entre convertidos
(constantes) e convencidos (inconstantes)...
Quem eram Janes e Jambres em 2 Timóteo 3.18?
E,
como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à
verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.
(2 Timóteo 3.18)
Primeiramente, deve se
esclarecer que tais personagens, não se encontram nas páginas da Bíblia!
Trata-se de uma estória!
Segundo o Talmude (livro de tradição judaica),
eram mágicos e escribas, considerados os principais da corte de Faraó. Estes se
opuseram, com magias, contra os milagres do Senhor realizados por Moisés.
Esta tradição se
multiplicou em livros como o Targum de
Jônatas, tradução do Velho Testamento para o aramaico (que circulava nos
dias de Paulo), o qual não é reconhecido como inspirado por Deus! Ou seja, não
passa de uma tradição ou epopéia judaica!
O que significa “um só batismo” em efésios 4.5?
Um só SENHOR, uma só fé, um só batismo
(Efésios 4.5)
O
diabo sempre tentou destruir a unidade da igreja! Para estabelecer esta
confusão, ele só precisa de alguns, “super místicos”, “iluminados”,
“espirituais”, para introduzir seus enganos. Pessoas que não passam de
ignorantes e medíocres no tocante a Bíblia. Esta classe perturbava a noiva de
Cristo nos dias do apóstolo Paulo com idéias errôneas sobre o batismo.
A
proposta do apóstolo nesta epistola, fica bem evidente, que ele quer destruir
toda barreira, estorvo, que atrapalha a unidade da igreja. Banindo para longe
as indiferenças, as práticas que afastavam gentios dos judeus, dificultando o
pensamento comum na igreja mista (formada de judeus e gentios).
Neste
tempo, desenvolveu-se um falso conceito que os gentios, antes de receber o
batismo cristão (Mt. 28.19), deveria se submeter ao batismo de prosélitos ( ritual no qual o gentio se batizava para
aderir ao judaísmo). Eram os judaizantes que queriam de toda maneira que os
costumes judaicos prevalecessem. Isto não passava de um tentáculo, uma
estratégia satânica, de preservar vivo, aquilo que já havia morrido (as
tradições judaicas e a Lei).
Quem determina o
valor da oferta?
Cada um contribua segundo propôs no
seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá
com alegria ( 2
Coríntios 9.7).
Há
um conceito tradicional, cultural, que circula nosso arraial (cristão protestante
pentecostal), de que somos impulsionados pelo o Espírito Santo a doar com
ofertas. Tal conceito se tornara uma regra. No entanto não passa da exceção! É
evidente que o Espírito Santo nos orienta até no valor de uma contribuição, mas
isto não é a regra e sim a exceção!
Observe
esta versão – Cada um deve resolver por si mesmo quanto vai dar. Não forcem ninguém a
dar mais do que realmente deseja, pois Deus ama os que dão com alegria (Nova
Bíblia Viva). Olha a versão da Alfalit*
-
Cada um dê de acordo com o que decidir...
A palavra προαιρεω (troaireo),
traduzida como propor ou de acordo, significa literalmente decidir
de antemão. É o ofertante que deve fazer uma análise da sua situação
financeira, verificando com quanto ele pode cooperar, de maneira que não venha
comprometer o seu orçamento mensal.
O
contribuinte pode por meio da compulsão (αναϒκή (ananke) significa
constrangimento, necessidade, compulsão), extravasar na oferta por fatores
externos, como o discurso, o pregador e sua eloquência, etc.
Concluindo,
o valor da oferta deve partir do doador, que na verdade é a regra divina.
Somente ele conhece sua verdadeira situação econômica. Deve-se manter atento,
em alerta, para que não se deixe levar por condicionantes (pregador, discurso),
cujo objetivo é um só: fazer você doar aquilo que não podia, isto Deus não se
agrada...
*ministério
educacional cristão de alfabetização para os países latino americanos, que atua
desde 1961 em Alajuela, Costa
Rica.
Um só mediador...
Porque há um só Deus, e um só Mediador
entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem (1 Timóteo 2.5).
Para os gnósticos, era impossível Deus se
relacionar com os homens. A doutrina gnóstica,
dizia que a matéria é má por si mesma e impediria o Todo Poderoso relacionar
com a humanidade. Afirmavam que isto iria contaminar Deus!
Os gnósticos era uma comunidade pseuda cristã, que se desenvolveu no
Egito, cuja “filosofia” transitou na igreja do primeiro século depois de
Cristo. Mesclavam o cristianismo com o paganismo, tendo como fundamentação
teológica o livro Quinto Evangelho
(Evangelho de Tomé).
O apóstolo estava fazendo
uma apologia, sobre Jesus, que ainda sendo cem por cento homem e cem por cento
Deus, concedera novamente ao homem o privilégio de relacionar com Criador, por
meio do Espírito Santo. Desconstruindo então a doutrina satânica de que a
matéria é má, por isso Deus não relaciona com a humanidade (deísmo: conceito que Deus criou o mundo e o
abandonou, não interfere na história e não se relaciona com os homens).
Há também interpretações
modernas, desprovida da contextualização. Por exemplo, os testemunhas de jeová,
fundamenta neste versículo o credo (deles) que Jesus não é Deus, não é igual ao
Pai, comparando o Salvador a um aeons
(seres angelicais inferiores), como fazia o gnosticismo.
Os quais não passavam de vitimas de uma religião sem o Espírito Santo,
influenciados pela filosofia.
Esta doutrina ortodoxa, que Cristo é o único mediador,
ataca de forma frontal, o dogma católico sobre Maria como mediadora entre as pessoas
e Deus. Isto é uma mentira, confrontado com o verso em apreço! Neste versículo
Paulo, ratificava a confissão de Tomé - E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e
Deus meu! (João 20 .28).
O que significa, “derrubando a parede que estava no meio”,
em efésios 2. 14?
Porque ele é a nossa paz, o qual de
ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio (Efésios 2. 14).
A lei judaica (ou a
tradição dos rabinos) era semelhante uma parede ou muro, que provocava divisões
entre judeus e gentios, isolando-os no recinto mais sagrado do Templo. Os não
judeus um lugar especifico chamado de pátio dos gentios.
Esse sentimento oriundo da
lei mosaica materializou em separações físicas no interior do Templo. Um muro
restringia os gentios, adentrar no espaço mais sagrado.
O apóstolo Paulo,
asseverava que o Evangelho de Cristo, baniu esse sentimento de inimizade para
bem longe! Jesus criara um povo novo, composto de gentios e judeus: a Igreja!
Para consolidar esta
doutrina de união dos povos, Jerusalém, fora destruída no ano 70 d.C, ocasião
em que o Templo também foi aniquilado (Mateus. 24. 1,2), com todas suas
segregações! Confirmando que já, não há espaço para o exclusivismo e a
arrogância dos judeus! De todas as nações, tribos e línguas, o Senhor fez um
povo único e exclusivo: a Igreja...
BIOGRAFIA
Luciano Rogério de Souza
serve ao Senhor desde fevereiro de 1999. Teve sua experiência pessoal com
Cristo Jesus em Campo Grande capital do Mato Grosso do Sul, local onde foi
batizado. Foi ordenado a diácono em dezembro de 2001. Consagrado ao presbitério
no dia 23 de novembro de 2002, pelo pastor Sergio Jara Canhete. Até então
pastor supervisor do setor 09 (Boa Vista) em Campo Grande – MS. Obedecendo a
voz de Deus retornou para sua cidade natal (Paranaíba/MS) em setembro de 2004.
O Presbítero Luciano tem um Ministério voltado ao ensino, mormente para com a
Escola Bíblica Dominical e curso Teológico. Além deste compêndio de artigos, o
autor já havia publicado um romance intitulado Amor Amargo em 1996. Já
escreveu artigos para outros jornais evangélicos e seculares. Escreveu o livro
infantil As Aventuras do Gelo Gigi (não publicado) e Psicanálise e Educação: a aprendizagem
trilhando o caminho do gozo (monografia disponibilizada em livro). Luciano é
formado em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS.
Fundador e editor da Folha Assembleiana. Atualmente está cursando
Técnico em Administração.
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