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LIVRO: MANUSEAR BEM A PALAVRA Volume 3

 


Luciano Rogerio de Souza

 

 

MANUSEAR

BEM

A PALAVRA

Volume 3

 

 

 

 

 

PARANAÍBA - MS

2013

 

 

SOUZA, Luciano Rogerio de

Manusear bem a Palavra vol. 3

 

55    p. 145x210 mm.

1.Religião  2. Cristianismo. Artigos I Titulo

CDD 230.09 Teologia Cristã

CDD 200.2 - Religião

CDD 248.86 - Cristianismo

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Introdução

 

Existem assuntos e temas que são poucos explanados ou pregados. Às vezes por falta de domínio ou omitidos por interesses próprios. E são estes que estão em foco no presente livro.

Há estudos que não são bem vindos em várias igrejas. Pois vão de encontro a uma tradição denominacional que não tem respaldo bíblico. Batem de frente com interesses pessoais ou de “impérios religiosos”. Assuntos que se tornam uma ameaça aos “reinos” religiosos.

Nestas paginas, você encontrará diversos temas exposto de acordo com Bíblia. Espero que desperte em todos, dúvidas, críticas, que se desenvolvam em outras leituras sobre os temas.

Desejo a vocês uma boa leitura!

 

 

 

Sumário

- Clamor pelos Pigmeus

- Clamor pelos Albinos da Tanzânia

- A Questão do Fuso Horário na Volta de Cristo

- Quando as intrigas humanas se tornam importantes para a expansão do Evangelho?

- Por que Deus proibiu comer carne de porco?

- Qual a diferença entre querubins e Serafins?

- Quem é de Deus o diabo não toca?

- Jesus teria equivocado ao dizer que o sal perde o sabor ?

- Por que o apóstolo Pedro disse que a mulher é o vaso mais fraco?

- De Deus não se zomba

- Saddam Husseim queria invalidar a Palavra de Deus

- A Atual Síndrome de Gadara

- Saduceus na Liderança Representa o Colapso de um Sistema Religioso

- Escribas e Fariseus eram simplesmente Narcisistas

- Antioquia e Alexandria: duas escolas de interpretações bíblicas.

- O que significa consciência cauterizada?

- Obra e Relacionamento com Deus

- PERSEGUIÇÃO: faz parte do plano geral de Deus para a Igreja

- O abandono do Plano Original de Deus para a Igreja

- O Compromisso de evangelizar foi substituído pelo o Contribuir

- Cosméticos  vs Reino de Deus

 

 

 

 

 

Clamor pelos Pigmeus

 

Pigmeu significa da altura de côvado, ou seja, cerca de 66 centímetros. Foi assim que os gregos chamaram esta tribo África. Os pigmeus moram em florestas na Republica Democrática do Congo, localizada na África Central. 

Há uma crença diabólica contra os habitantes da das florestas, que precisa de intercessão dos cristãos de todo o mundo. São mitos (da parte de satanás) que estão consumindo os pigmeus.

Algumas tribos da África acreditam, se comer um pigmeu (canibalismo) irá trazer sorte. O antropofagismo (canibalismo) era encontrado em várias culturas. Por exemplo, tribos indígenas do Brasil, pensavam que se comesse um homem branco, iriam herdar todas as suas virtudes e poderes, isto era a causa deles praticarem o canibalismo.

A outra crença para com os pigmeus é sobre a cura de enfermidades. Homens doentes, estupram jovens virgens, esperando que vão ser curados. As jovens acabam, infectadas com o vírus da AIDS. Por isso vamos levantar um clamor, uma intercessão a Jesus Cristo, para que eles alcancem a salvação e também, que cesse estes mitos. A partir deste clamor, Deus poderá enviar missionários para ir até esta tribo, levando a luz de Cristo. Comece a orar diariamente por este pleito. Vamos orar pelos pigmeus.

 

 

Clamor pelos Albinos da Tanzânia

 

 

Após a corrupção generalizada do ser humano (Gênesis 6), a humanidade cada vez mais se distanciava do Senhor Deus. Chegando ao ponto de uma construção ousada (Genesis 11), com a finalidade de chegar ao céu e se transformarem em deuses. Foi nesse momento que o deus Criador entrou em ação promovendo a confusão das línguas.

Logo depois desse evento (confissão das línguas) Deus espalhou-os por toda a terra. Foi a partir desse evento ato divino, que surgiram as culturas e as religiões. A humanidade sem deus criou suas culturas, crenças, conceitos, nos lugares mais remotos do planeta.  Os grupos isolados uns dos outros, criavam suas culturas bem diferentes uma das outras. E neste processo estava incluída a população da Tanzânia.

Na Tanzânia se desenvolveu uma crença que as pessoas albinas (albinismo: doença metabólica hereditária e congênita caracterizada pela ausência total ou parcial de melanina substancia que dá cor à pele) é bem como um amuleto mágico ou da sorte.  Por causa desta crença os albinos são perseguidos e mortos, por pessoas que acreditam neste conceito e que comercializam pedaços de corpos de albinos, para curandeiros, feiticeiros e outros mais que pensam que aquele pedaço irá trazer sorte.

Creio no poder da oração e na atuação da Igreja de Jesus Cristo para aniquilar esta crença que gera a morte de inocentes (inclusive crianças). Vamos orar para que Deus liberte as pessoas desta tradição. Oremos para que o evangelho de Cristo alcance esse povo e acabe de uma vez por todas com esta crença de satã. 

Rogo a todos que orem pelos albinos da Tanzânia.

Fiquem na paz...

 

                       

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Questão do Fuso Horário na Volta de Cristo (parousia).

 

 

Digo-vos que naquela noite estarão dois numa cama [...].  Duas estarão juntas, moendo [...].  Dois estarão no campo [..] (Lucas 17. 34-36).

 

Os ensinos de Cristo são perfeitos. Comtempla assuntos e temas por nós desprezados e ignorados. Os versículos em estima são um exemplo da afirmação aqui realizada.

Jesus nestes versos faz uma relação das nossas obrigações diárias, com a sua Segunda Vinda. Devido à grandiosidade do nosso planeta terra e o nosso sistema solar. Quando cristo retornar para buscar a sua igreja, não será uniforme no aspecto do movimento de rotação (a terra girando em volta de si mesma. Produzindo às 24 horas, dividas em dois períodos: dia e noite). Na ocasião da Parousia, em vários lugares irá acontecer à noite (dois numa cama) em outros, de dia (dois no campo).

Esse ensino também aborda sobre a universalidade e a mensagem sem preferencia de gênero (masculino). Jesus ensinou tanto para os homens (dois no campo) e para as mulheres (duas moendo). O mestre não apoiava a cultura machista. Suas orientações eram dirigidas para ambos os sexos (masculino e feminino). Portanto, conceitos antigos como “a pessoa tiver tomando banho no momento do volta de Cristo, por está nu não subiria”, não tem fundamento bíblico.

Mas o núcleo deste ensino é que não devemos nos preocupar com a atividade que estaremos realizando no momento da Volta de Cristo. Porque independente, se estaremos descansando ou trabalhando, os fiéis irão subir no arrebatamento. Devemos dirigir a atenção para a nossa comunhão com Cristo. Esta sim irá ser relevante! Todos que gozarem de uma comunhão perfeita com Jesus serão salvos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando as intrigas humanas se tornam importantes para a expansão do Evangelho?

 

 

Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda

(Filipenses. 1.18)

 

A prisão do apóstolo Paulo, provocou uma ebulição social e espiritual na capital do Império Romano. Antecipando o efeito que o Evangelho provocaria onde quer que chegue.

Quando se espalhou a notícia que Paulo estava preso em Roma (prisão domiciliar), começara uma propagação do Evangelho de uma forma nunca vista. Alguns acreditavam que pregando naquele momento (despertando ainda mais o ódio das autoridades romanas contra Paulo), traria maiores problemas para o apóstolo e isto era o desejo que os motivavam a anunciar as Boas Novas.

Outros motivados pela inveja iniciaram a proclama a Jesus Cristo, embasados num pensamento - Nós também fazemos missões! Nós também evangelizamos! Contudo a inveja os motivavam, ou seja, meras intrigas humanas eram o combustível dos tais. Havia também um certo grupo que anunciava Cristo por amor, na esperança de trazer ânimo ao apostolo dos gentios durante o desenvolvimento do seu ministério.

Às vezes estas situações se repetem na atualidade. Por exemplo, quando uma denominação (igreja ou ministério) se dividi transformando em duas. Os grupos se empenham na evangelização, com objetivo, de um crescer mais do que outro e não pelo o amor as almas perdidas.

Aqui no Brasil já se percebe uma mobilização do catolicismo, intitulado de “evangelização”, que na verdade seria: católico praticante evangelizando católico não praticante. Por que está acontecendo isto? O catolicismo tem perdido um número considerável de fiéis todos os anos para os protestantes. Este movimento (a suposta evangelização católica) nada tem haver com amor pelas almas. É realizado tão somente com a expectativa de frear o crescimento dos evangélicos, ou seja, impedir que mais católicos abandone a igreja e o credo papal.

Mas o que importa? Jesus Cristo está sendo pregado! Embora uns preguem por invejas, por contendas e outros por amor.  Mas a verdadeira intenção será revelada no Tribunal de Cristo, onde as obras irão ser classificadas como feno, ouro, madeira, prata, palha e pedra preciosas ( 1 Coríntios 3.12).

 

 

 

 

 

 

 

Por que Deus proibiu comer carne de porco?

Também o porco, porque tem unhas fendidas, e a fenda das unhas se divide em duas, mas não rumina; este vos será imundo (Lv. 11.7)

 

A proibição da carne suína derivou conceitos extremo e descontextualizada. Alguns pensam que se trata de espiritualidade e salvação. O Deus Criador vetou o porco por outra questão: a saúde.

Os próprios egípcios fazia ligação de algumas doenças ao consumo da carne do porco. Sabe-se que a Medicina antiga era bem desenvolvida na terra dos faraós. Pela observação, descobriram que varias doenças tinham ligação direta com hábito de comê-la.

A alimentação do animal era desregrada e nojenta. Comiam de tudo! A carniça era o prato predileto.  Aqui está a logica: por comer de tudo eram considerados portadores de moléstia, por meio de bactérias e vírus. A desconfiança dos egípcios fora confirmada pelo Senhor.

O Senhor proibiu a carne, visando à saúde e o bem estar do homem. Deus queria a humanidade saudável. Mas e hoje, a carne ainda é prejudicial? Atualmente os porcos são criados com muita regalia. Ambientes frescos, sempre limpos e som ambiente. A granja de suínos moderna são bem higienizadas e a alimentação já não é a mesma. Hoje há segurança e higiene ao ingerir a carne.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Qual a diferença entre querubins e Serafins?

 

Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam

 (Isaías 6.2).

 

A Teologia posta os querubins e os serafins como duas categorias de anjos distintas. Esta definição merece uma atenção maior. Analisemos esta postagem a luz da Bíblia.

Separamos duas passagens para a observação. Uma é a descrição de Ezequiel sobre os querubins. A outra se trata da definição dos serafins realizada por Isaías:

E o ruído das asas dos querubins se ouviu até ao átrio exterior, como a voz do Deus Todo-Poderoso, quando fala

 (Ezequiel 10.5)

 

 

 

Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam

(Isaías 6.2)

 

Analisemos agora o significado dos dois termos. A palavra querubim vem do termo acadiano keribu, que tem o sentido de glorioso, ardente. Serafim é derivado de sarap, palavra hebraica que significa afogueado, ardente, brilhante.

Sabe-se que para um ensino (doutrina) ser reconhecido como verdadeiro, precisa-se de três citações ou ocorrências na Bíblia (bíblicas). A questão dos serafins ocorre somente em Isaías. Portanto elevar estes seres como uma categoria de anjos específicos, se torna muito fraca.

Quando Isaías relata suas experiências espirituais, ele é profundamente impactado pela visão recebida pelo Senhor. Ao registra tal experiência, ele deixa de lado toda tradição e conceitos culturais. Descreve com suas próprias palavras, chamando-os de serafins (ardentes) e não usa o termo costumeiro (tradicional) querubins (glorioso, ardentes).

Estaria os profetas descrevendo o mesmo ser com palavras e idiomas diferentes?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem é de Deus o diabo não toca?

 

  Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca ( 1 João 5.18).

 

Você já parou para pensa nesta afirmação: aquele que é de Deus o maligno não lhe toca? Se considerarmos esta declaração como absoluta, levara-nos a desacreditar na Bíblia e suas promessas. Uma vez que, na própria Escritura Sagrada, temos o relato do apedrejamento de Estevão (At. 7.58-60), a morte de Tiago por espada (At. 12.1,2). Será que esses homens não eram de Deus? O diabo não só tocou neles, entretanto consumiu suas vidas. E a história se repetiu com os apóstolos e posteriormente com a igreja sob opressão do império romano. E na história recente, os crentes sofreram com as perseguições ferrenhas do catolicismo.

Percebe-se aqui que temos um conflito: a crença literal neste verso e os fatos que foram expostos, que a tal afirmação não protegeu os nossos irmãos. Então vamos analisar este versículo racionalmente e o seu contexto.

O apóstolo João estava falando do novo nascimento. O diabo não pode tocar no cristão, porque o Filho (Jesus) o guarda no tocante ao pecado, ou de ser dominado pelo mesmo.  Nenhuma tentação pode derrotá-lo (apagar a sua fé). O Senhor não permitirá que os crentes sejam tentados acima de suas resistências - Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suporta (1 Co. 10.13). Contudo se pecarem (porque quem diz que não peca é mentiroso - Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós – 1 Jo. 1.10), por um descuido oriundo da carnalidade, não ficará prostrado espiritualmente, porquanto o justo cai, mas não permanece caído - Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal (Pv. 24.16).

A fé do cristão, verdadeiramente nunca poderá ser tocada pelo maligno e o pecado jamais o dominará como antes do novo nascimento. É neste sentindo que o nosso inimigo não pode nos tocar. Fisicamente, ele até conseguirá tocar no corpo, porém jamais na nossa fé!  Não nos escravizará, fazendo-nos amante do pecado como no passado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jesus teria equivocado ao dizer que o sal perde o sabor (salinidade)?

Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens

(Mt. 5.13).

 

É sabido que o sal, quimicamente, jamais é influenciado, ele sempre irá influenciar outros elementos. Ou seja, não há nenhuma substância que pode neutralizar o sabor do sal. Todas são influenciadas pelo seu sabor (salinidade).

Porém o sal do Mar Morto era (é) diferente do sal marinho. O sal pertinente à região do Mar Morto não é puro! Ele é misturado com diversos minerais, fato que o fazia diluir, se tornando sem gosto (insípido).

A função do sal (cristão) é salgar, proteger e preservar. Se o mesmo perder estes desígnios, para nada serve. Os cristãos que não realizar estes papéis, nenhuma serventia terá para o Reino de Deus. Concluindo não há incoerência química na afirmação de Jesus. Porquanto o mesmo é Deus e nunca erra. Pesquisas que revelam que o sal do Mar Morto é diferente dos demais, Jesus já sabia desde a eternidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Por que o apóstolo Pedro disse que a mulher é o vaso mais fraco?

  Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco [...].

(1 Pedro 3.7)

 

Nos dias de Pedro a mulher era considerada um objeto, conceito postado pela cultura greco-romana. A sociedade de então conceituava que a mulher era fisicamente e emocionalmente mais frágil. E devido a essa fragilidade eram tratadas como objeto.

Foi o cristianismo que reconheceu o sexo feminino, com um ser e não como um objeto! O judaísmo e o islamismo ainda defendem a coisificação da mulher.  Porem os homens cristãos deveriam (devem) tratar as mulheres com ternura para diferencias dos não cristãos.

Entre tantas teorias sobre a mulher uma é verdadeira: ela é mais frágil emocionalmente por fator hormonal (ponto discutível). Este conceito precisa ser respeitado e observado, sobre a fragilidade da mulher. Elas são mais emotivas.

Recentemente, pesquisa exemplifica muito bem esta fraqueza feminina. Lares chefiados (liderados) por mulheres se encontram endividados (toda regra tem exceção). Por quê?  Por causa das emoções! Elas não sabem dosas entre razão e emoção. Governadas pelas emoções nunca dizem não aos filhos (toda regra tem exceção). Os filhos pedem alguma coisa que irá estourar o orçamento do mês, as mães não tem coragem de dizer não (devido e emoção). Pelo contrario recorrem ao cartão de credito, empréstimo, cheque especial, etc. Não executam a racionalidade, para explicar que aquilo que os filhos (as) desejam está fora da realidade financeira naquele momento.

Mas as mulheres têm suas peculiaridades. São mais organizadas, mas resistentes às dores, vivem mais do que o homem em média, são mais dedicadas e amorosas. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De Deus não se zomba

Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará (Gl. 6.7).

 

A palavra zombar significa caçoar, escarnecer e troçar. Deus jamais aceitará ser zombado (enganado).

Para o amigo leitor compreender este conceito, vamos reportar a história de Davi e Bate-seba. Dessa união surgiu o homem mais sábio do mundo antigo. Salomão não foi somente o mais sábio, fora também o sucessor da dinastia davídica.

Contudo, antes do casamento, tiveram uma relação extraconjugal (adultério) que gerou morte (Urias) e um filho. Mas ao Senhor não se zomba! A criança ficou doente – [...] e o SENHOR feriu a criança que a mulher de Urias dera a Davi, e adoeceu gravemente (2 Sm. 12.15). De nada adiantou o rei orar e jejuar. O Senhor não se deixa zomba.

Atualmente esta verdade se repete. Vários namorados cristãos ou evangélicos, os quais tem um relacionamento apimentado antes do casamento. Pensam que a Deus podem escarnecer sem sofrer consequências. Namorados tem relações sexuais antes do matrimonio e tentam encobri-los com a união cívica. Acreditando que Deus não irá importa com isto. A Deus não se zomba! Os casamentos dos mesmos não irão dá certos (cedo ou tarde irão desmoronar na presença de Deus). O fracasso, o divorcio serão inevitáveis. Este que vos escreve teve esta experiência amarga com Senhor Jesus.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Saddam Husseim queria invalidar a Palavra de Deus

  E Babilônia se tornará em montões, morada de chacais, espanto e assobio, sem que haja quem nela habite (Jeremias 51.37).

 

Deus havia determinado que em Babilônia ninguém mais habitaria. Seria simplesmente uma moradia de chacais (dragões). Contudo forças demoníacas queriam anular esta decisão divina.

Saddam Husseim teve uma infância complicadíssima. Não iremos entrar em detalhes para não perder o foco enunciado. Com oito anos fora morar com seu tio materno chamado Khairalla Msallat, pois o mesmo era órfão por parte de pai.

Seu tio contava histórias sobre Nabuconodosor e Saladino, dizendo que o jovem Husseim seria como os tais líderes. Que a glória do seu reino (Iraque) se tornaria inigualável.

Quando Saddam se tornou líder do Iraque o desejo de magnitude se agigantou em seu coração. Ele começou um projeto audacioso ainda na década de 1990: reconstruir a antiga Babilônia.

No portal de entrada da cidade, ele colocou uma foto sua e a esfinge de Nabucodonosor. Os famosos “jardins suspensos” estavam sendo revitalizados. No entanto a mão do Senhor começou agir para impedir aquela insanidade.

O petróleo o ajudava a cometer tal projeto. Entretanto a Guerra do Golfo (1992) atrapalhou seus planos (a mão de Deus).

Após ser vencido, sofreu um embargo econômico liderado pelos Estados Unidos. Com isto os recursos (milhões de dólares) cessaram. E por fim o projeto antibíblico não foi concretizado, prevalecendo a Palavra de Deus.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Atual Síndrome de Gadara

 

Gadara (ou gerasa) era uma cidade da Palestina do primeiro século rica e opulenta. A economia daquela região era baseada na criação de porcos (considerado imundo pelos judeus devia Lei Mosaica).

Nesta cidade Jesus Cristo libertou um jovem de uma legião (cerca de 6000 soldados) de demônios. Porem houve um incidente (conflito) entre o Salvador e os habitantes.

E os que aquilo tinham visto contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado, e acerca dos porcos

 (Marcos 5.16)

Observe que neste verso a preocupação dos gadarenos com os porcos é registrada (e acerca dos porcos). É verdade que eles ficaram surpreso com a libertação do endemoninhado, mas a questão da perda dos porcos também os incomodava.

O texto em apreço tem duas verdades que revela a cultura naquele lugar ou simplesmente a síndrome de Gadara. Havia uma apreensão para com os animais exacerbada, a qual considerava o ser humano em segundo plano. O fato de uma pessoa escrava do diabo ser liberta da prisão satânica, pouco tinha importância. Os porcos estavam em primeiro lugar.

Atualmente percebemos a ressurreição da síndrome de Gadara (cultura de Gadara), materializada numa ansiedade excessiva para com os animais em detrimento dos seres humanos. Hoje existem Ongs pata tudo. Há Ongs especialistas para cuidar de animais vitimas de maus tratos, abandonados, queimados, etc.

A depreciação do humano é algo irritante. Existem animais que vivem no luxo, no conforto! Seus donos gastam fortunas com os mesmos! Mas não ajudam os necessitados. Não tem coragem de contribuir para o Reino de Deus, o qual transforma vidas e libertas pessoas da garra de satã.

Outro aspecto da síndrome de Gadara é a questão financeira. O versículo em estudo nos mostra que está implícito a preocupação com o lado econômico, pois a perda a perda dos porcos significava perda de dinheiro.

            Hoje a economia (finanças) interfere em tudo, até mesmo no relógio biológico do ser humano. Estabelece o “Horário de Verão”, para tão somente economizar dinheiro. E as pessoas? Ficam em segundo plano! Sofrem para adaptar o relógio biológico as regras que prioriza as finanças em prejuízo ao humano. E as igrejas cometem este erro?

É evidente que as igrejas praticam esta distorção (não a igreja verdadeira de Cristo composta de cristãos de várias denominações, que não aceitam esta realidade).  A preocupação com as finanças já alcançou a prioridade em diversas igrejas denominacionais. 

No final do mês a primazia são as entradas (finanças) e não as curas, as salvações (decisões) e os milagres. Tudo isto que a manifestação da gloria de Deus (que raramente está acontecendo) é coisa secundária. As metas geralmente traçadas são financeiras. Quem não atingir as metas é destituídos do cargo (estou abordando do contexto eclesiástico).   

Vejam só o que aconteceu com o Salvador em Gadara por causa da cultura - E começaram a rogar-lhe que saísse dos seus termos (Marcos 5.17). Não restou outra saída a não ser expulsar Jesus. Como hoje o Cristo tem sido expulso de muitas igrejas, por privilegiar outras coisas de pouca importância para Deus. O ser humano (almas) está em primeiro lugar da lista de Jesus Cristo para receber a atenção.

A cultura de Gadara já adentrou nas igrejas! Encaro isto como um sinal da Volta de Cristo...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Saduceus na Liderança Representa o Colapso de um Sistema Religioso

 

Os saduceus eram considerados como uma pequena seita de sacerdotes abastados e influentes que ganhara o monopólio sacerdotal antes de Cristo. Eram racionalistas e seculares, que não demonstravam um verdadeiro interesse pela própria religião. Estavam presente também no Sinédrio.

Saduceus eram desalmados, sem misericórdia e considerados como ricos. Tentavam usar a aplicabilidade (punição) da Lei de Moisés de qualquer forma, fora do contexto ou da realidade, ou seja, eram extremamente maldosos.

A maioria dos sacerdotes nos dias de Jesus eram saduceus, os quais não acreditavam na existência de anjos e na ressurreição. Como um representante de Deus não acredita na própria Palavra do Senhor? Isto significa o colapso de um grupo religioso!

O judaísmo do primeiro século na Palestina havia chegado ao colapso. Os saduceus se encontravam num estado de incredulidade para com as Escrituras Sagrada. Os sacerdotes não acreditavam na Bíblia e o povo defendia mais a tradição oral do que a Palavra de Deus - Ouvistes que foi dito [tradição oral]: Olho por olho, e dente por dente.  Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; Ouvistes que foi dito [tradição oral: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus (Mateus 5. 38,39,43,44). Foi neste contexto cultural que surgiu o Senhor Jesus Cristo, para iniciar outra perspectiva de religião (religação a Deus) ou de adorador (algo a se pensar nos dias de hoje).

Atualmente existem vários líderes que expressavam sua incredulidade para com a Bíblia publicamente, principalmente na Europa, Estados Unidos e já com representantes no Brasil. Os quais dão mais crédito a Filosofia em detrimento da Palavra de Deus.

E estão na posição de formadores de opiniões (liderança). O caráter e o perfil destes homens, o Espírito Santo já havia antecipado - SABE, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.  Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,  Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te (2 Timóteo 3. 1-5).

Estes saduceus pregam contra a mentira, mas são mentiroso. Discursam contra o calote, porém são caloteiros. Não acreditam nem naquilo que pregam. E são os nossos líderes. Como o judaísmo do primeiro século, precisou de outra perspectiva religiosa, creio que nós estamos precisando também!

Mas o Espírito Santo está a motivar cristãos, evangélicos e crentes, a preservarem a Palavra do Senhor. Os quais tem uma promessa direta da parte de Jesus - Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra (Apocalipse 3.10).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grandes problemas sociais são de origem sexual

 

Presenciamos uma multiplicação de problemas sociais, já mais visto antes. Embora maioria das pessoas não aceite, que tais problemas têm sua origem na banalização do sexo e da família.

Mas para compreendemos o presente, precisamos olhar para o passado, e aí então perceberemos que o presente é tão somente uma consequência ou desenvolvimento do passado.

Na Antiguidade, os homens adoravam seus deuses, com a prática de orgias sexuais. Uma religião bem aceita, pois explorava aquilo que mais dava prazer: sexo. Por detrás do culto prazeroso (havia consequências) se encontrava ou se estalava um caos social (como acontece hoje).

O sexo que “cultuavam” os deuses dava seus frutos (filhos). Como aquele sexo era sem responsabilidade, sem compromisso, as crianças concebidas dessas relações, não tinham nenhum modelo familiar a seguir. O modelo que os formavam (educavam) era o das ruas.

As cidades antigas tinham suas ruas repletas de crianças, intituladas de “filhos do templo” ou “filhos do culto”. Esses filhos não tinham nenhuma estrutura familiar, nenhuma educação decente, etc. Os chamados “filhos do culto” eram os futuros arruaceiros, homicidas, alcoólatras, salteadores, ladroes, estupradores da sociedade de então. Não tinham nenhuma instrução - Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele (Provérbios 22.6).  Creio que você já percebeu que no passado a vulgarização do sexo e da família, se desenvolvia em males sociais. Vamos pensar um pouco sobre as “infecções” sociais modernas.

Atualmente a banalização do sexo e da família, tem recebido aliados de representatividade. O próprio Estado tem manifestado apoio ao sexo livre e descompromissado. A Mídia (falada e escrita) é outra que propaga e defende o sexo sem compromisso e fora do casamento. Fato que faz desdobrar os problemas sociais.

Não é segredo para ninguém, que nas grandes cidades, a maioria das pessoas (toda regra tem exceção) envolvidas com o crime, a prostituição, vieram de uma família desestruturada ou, até mesmo, nunca tiveram uma!

O prazer que o sexo oferece (o prazer oriundo do sexo, dentro do casamento é salutar aos casais) acaba se tornando uma espécie de vilão (quando desfrutado sem responsabilidade, ou seja, fora do casamento). Pessoas o praticam só pensando em obter prazer, sem pensar nos seus efeitos (distanciados da razão). A preocupação é sentir prazer, o resto que se... (a eterna luta do homem entre o sentir e o pensar).

As decorrências do sexo só sentindo e não pensado, é a causa de termos recém-nascidos jogados em bueiros, lixos, lagoas, etc. É também o responsável pelas crianças abandonadas nas ruas, as quais não tem uma família tradicional para orienta-las, porque são produtos de um sexo livre (como os filhos do templo) - Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências [prazeres, desejos] ( 2 Pedro 3.3).

            Nas ruas das grandes cidades, estes menores abandonados, inicia a vida no mundo do crime, das drogas e da prostituição, em tenra idade. E os mesmos darão vida a este ciclo vicioso. Porquanto nas ruas terão seus próprios filhos, fazendo com que aumente esta realidade desumana - Os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências (Judas verso 18).

Tudo isto acontece porque, o ser humano não atenta para as regras (mandamentos) da Bíblia, como sexo só no casamento; valorização da fidelidade conjugal; da soberania do casamento monogâmico; do casamento e família tradicional entre um homem e uma mulher. O homem prefere mais as iniquidades (pecados) do que Deus - E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará (Mateus 24.12). Quem duvida prove o contrario com racionalidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Escribas e Fariseus eram simplesmente Narcisistas

 

Escribas eram considerados os protetores da Lei Mosaica, pois eram os responsáveis de fazerem cópias dos pergaminhos. Já os fariseus eram graduados como os interpretes inspirados e respeitados pelo judaísmo na época do Senhor Jesus. Narcisismo é um sentimento de adoração, que a pessoa tem de sua própria imagem.

O narcisismo de escribas e fariseus era materializado no uso de franjas maiores do que o costume e filactérios mais elaborado e ornamentado. Gostavam dos primeiros lugares nos banquetes, adoravam as primeiras cadeiras na sinagoga. Será que eles gostavam de evidências? Comportamento que já era um protótipo da sociedade capitalista.

Para melhor compreensão vamos elucidar o que é franjas e filactérios. Franjas eram feitas nas extremidades das vestes como ornamentação. Filactérios eram caixinhas atadas ao braço esquerdo ou na testa, costume oriundo de Deuteronômio 6. 6-8.

Hoje também temos representantes dos fariseus narcisistas, que gostam de exibir ternos e sapatos de grife, carros importados caríssimos. A manifestação do narcisismo se dá desta forma: “estou usando o sapato da grife fulana e terno da grife beltrana, porque Deus tem me abençoado mais do que os demais”. Assim pensam e agem os narcisistas eclesiásticos modernos, cuja finalidade é a mesma: atrair a atenção para si, ser o centro das atenções.

Outro aspecto do narcisismo dos fariseus e escribas é que queriam estar sempre do lado de quem poderia beneficiar melhores retornos, convites, etc. Eles querem esta sempre em companhia de alguém que possa extrair algum tipo de vantagens (diga-se de passagem, este tipo de pessoas enche caminhões em nossas igrejas).

O narcisismo gera vários sintomas como megalomania (sentimento de superioridade e grandeza, seja pela inteligência, dons, bens, etc.), egocentrismo (centro das atenções), egotismo (sentimento excessivo da própria personalidade), egolatria (adoração própria) e egoísmo (amor descomunal direcionado aos próprios pertences). Se você observar perceberá que infelizmente a igreja de Cristo está repleta destes fariseus extremamente narcisistas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Antioquia e Alexandria: duas escolas de interpretações bíblicas

 

As cidades de Antioquia (Síria) e Alexandria (Egito) eram centros de difusão, da cultura grego romana, que posteriormente foram cristianizadas. Alexandria era maior e mais influente, fato que a ajudou a dominar o pensamento (interpretação) cristão até a Reforma Protestante. Ali (Alexandria) também ficou bem nítido que sua “teologia” aderiu a uma tendência mais filosófica. 

Antioquia no primeiro século era considerada mais importante em detrimento da cidade egípcia (para os cristãos). Pois os discípulos de Jesus foram chamados pela primeira vez de cristãos (seguidores de Cristo ou pertencentes a Cristo) naquela localidade. A igreja que se encontrava em Antioquia, deu o pontapé inicial para as atividades missionárias, enviando Paulo e Barnabé.

Alexandria defendia uma interpretação mais alegórica e espiritual (conceito válido somente para eles). Já Antioquia fazia apologia à hermenêutica mais histórico/literal/gramatical, método que veio ameaçar as tradições, principalmente do catolicismo.

Um fato interessante foi à decisão de Orígenes, considerado o maior teólogo de Alexandria. Defensor ferrenho da alegoria castrou-se (cortou o pênis) por problemas pessoais, aplicando literalmente o texto - Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno (Mateus 5.29). Que contradição!

O método alegórico espiritual reinou por mais de mil anos. Mas com o advento da Reforma Protestante, Lutero resgatou o método histórico/literal/gramatical, o qual era o mais usado pela igreja primitiva (ou seja, não que a igreja não usasse o alegórico, porém ele era secundário).

Observe este exemplo clássico que elucida a postura das duas escolas - O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga (Pv. 13.24). Os alexandrinos modernos defendem que “vara” é uma alegoria de Palavra de Deus. Aceitando um conceito mais mundano (secular), de principio da Psicologia, que o castigo só produz coisas negativas. Os representantes modernos da Antioquia faz uma defesa literal do texto, atribuindo a palavra “vara” o significado de correções, limites e castigos.

Às vezes as trocas entre as interpretações acontecem. A interpretação literal é usada no lugar da alegórica, gerando sempre confusões e novas doutrinas. Veja este exemplo onde há esta troca de alegórico para literal - Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas (Ap. 3.18). O sentido real da palavra aqui é alegórico ou simbólico, pois a cor branca representa pureza e santidade. Contudo, alguns de forma equivocada interpretam literalmente, acreditando que o Senhor Jesus ordenou usar somente roupas brancas. Que lastima!

Para finalizar os exemplos, concentre-se neste que explica a troca de literal para alegórico - LANÇA o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.   Reparte com sete, e ainda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra (Ec. 11.1,2). Perceba que a própria explicação da palavra “pão” no verso primeiro, encontra-se no versículo segundo. A palavra pão tem o sentido literal.

O texto nos ensina compartilhar com os pobres e necessitados. Porém muitos professam que a palavra “pão” tem seu sentido alegórico, realizando uma alusão a Jesus ou a Palavra de Deus, que devemos pregar ou anunciar. Este conceito está explicito no novo testamento não precisando floreara-lo no antigo testamento. Por que fazem esta alteração? Porque não querem repartir nada com ninguém. Concluindo, Jó tinha este costume de partilhar. Quando ele perdeu tudo, foi retribuído (lei da semeadura) pelos amigos que ele ajudou no passado. Como o patriarca ajudara a muita gente e, eles o retribuíram, se tornou mais rico do que era antes.

O método alegórico/espiritual é bom para manter vivas às tradições (antibíblicas), que não resistem o sentido original do texto por meio de uma análise histórica, literal e gramatical.

 

 

 

 

 

 

O que significa consciência cauterizada?

 

[...] tendo cauterizada a sua própria consciência (1 Timóteo 4.2).

 

Primeiro aspecto a ser observado do texto em apreço é que o fenômeno “consciência cauterizada” está relacionado com os últimos tempos ou dias (que trata dos dias em que vivemos) e a apostasia. Elementos (circunstâncias) apropriados para tal distorção da consciência.  Entendido estes fatores, o segundo passo será compreender a palavra cauterizar ou cauterização.

A palavra cauterizar (do grego καυστηριάζω) significa “queimar a ferro em brasa”. Racionalizando que, coisas queimadas ficam mortas e perde a sensibilidade. Paulo afirma que tais homens tiveram a sede do juízo moral totalmente queimado. Impossibilitado então de distinguir entre a verdade e a mentira. Já a definição  da palavra cauterizar segundo o dicionário Larousse diz assim: ação de cauterizar; destruição ou revulsão de tecidos pelo calor, por substancias cáusticas ou pelo frio.

O principal fator para o processo de cauterização da consciência é dar “os ouvidos a espíritos enganadores e ensinos de demônios”. Porque doutrinas demoníacas acabam lesando todo o cérebro.

A perda da sensibilidade é um sintoma pertencente a uma consciência cauterizada, que se tornou insensível para com a justiça divina. Chegando às vezes inverter os valores, como explicou muito bem o profeta Isaias - Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! (Is. 5.20).

Outro sintoma importante de uma mente ou consciência cauterizada é que a mesma torna-se um armazém de maldades e pecados. Pecados que dominam todo o corpo, operando sem a obediência cega a lei da iniquidade (da carne) - Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências (Rm. 6.12). 

A insensibilidade para com Deus e sua Palavra, resultado de consciência dura e cauterizada, só pode ser alterada pela Escritura Sagrada - Porventura a minha palavra não é como o fogo, diz o SENHOR, e como um martelo que esmiúça a pedra? (Jr. 23.29).

A repetição de erros, pecados e atitudes, desenvolve-se em cauterização do tribunal de Deus no interior do homem que é a própria consciência - Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os (Rm. 2.15). A consciência tem a função de julgar nossos pensamentos, atitudes e comportamentos. Mas quando cauterizada, ela perde a funcionalidade.

A consciência que foi descauterizada e depois voltou se cauterizar (apostata), dificilmente alcançará a sensibilidade novamente - Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério (Hb. 6. 4-6).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Obra e Relacionamento com Deus

 

O conceito de obra está relacionado com trabalhos (ou atividades) que praticamos de ordem religiosa como cantar, pregar, visitar, ensinar, etc. Ainda que tais praticantes não tenham comunhão com Deus e suas práticas não alcance o coração de Senhor. Porque o mais importante para Deus é o obreiro e não a obra.

Nem sempre o sucesso pessoal ou financeiro significa êxito para com Deus. E aqui estabelece um dilema: sucesso ministerial ou denominacional, às vezes não representa que a pessoa tenha uma boa comunhão (relacionamento) com Jesus Cristo. E com o tempo todo sucesso adquirido, fama conquistada, desmorona-se, porque não estava embasado num bom relacionamento com Senhor Jesus.

O sucesso, o êxito visível (material; reconhecimento social) impressiona os homens, porém jamais impressionará a Deus, até mesmo o próprio diabo não se deixará comover por isto. A busca pelo sucesso ou êxito visível, atrapalha nosso relacionamento com o Senhor Jesus Cristo.

Sempre há o risco de apaixonarmos pela obra em vez de apaixonarmos pelo próprio Cristo. Até o “fazer a obra”, pode se tornar um ídolo. Quantos não colocar a obra de Deus em primeiro lugar e Deus em segundo lugar. Pode acontecer de envolvemos tanto com atividades ministeriais ou eclesiásticas, ignorando nosso relacionamento com o Senhor Jesus.

Conta-se que um pregador renomado, com sua agenda sempre cheia, estava destinando a certa cidade para pregar. A sua atividade de preleção da Palavra, consumia todo o seu tempo, como pesquisa, elaboração mensagem, etc.

Na viagem para atender o congresso, durante o percurso, o carro quebrou. Ele ficou revoltado, porque não chegaria a tempo. Quando de repente ele foi surpreendido pela voz do Espírito Santo – Se você continuar esta viagem morrerá – Logo após este alerta, ele se aquebrantou, tomando uma nova postura diante de Deus (pois ele não tinha o costume de horar pedindo a direção e resposta de Deus), baseada na comunhão e não nas atividades ministeriais.

Melhor é ter um bom relacionamento com Deus do que um ministério (atividades religiosas) reconhecido pelos (se tiver as duas é algo excepcional). A boa comunhão nos garante entrada na eternidade...

 

 

 

 

 

 

 

 

PERSEGUIÇÃO: faz parte do plano geral de Deus para a Igreja

 

                                                                  

Na criação dos céus e a terra, já estava inserido o plano geral do Senhor à igreja. A igreja esta representada antes da criação do mundo no próprio Senhor Jesus - O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele (Cl. 1.15,16). Em Cristo o plano geral da igreja estava presente e seria o modelo para todos os cristãos fiéis - Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu SENHOR. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa (João 15.20).

A perseguição faz parte do plano original de Deus à igreja. Ela serve de motor, de mola de propulsão para vida espiritual e crescimento da comunidade de cristãos, crentes, evangélicos, seja lá que for. Deus com sua onisciência, já sabia que o homem (humanidade) tem uma pré-disposição para acomodar-se. Tal atitude ofuscaria se objetivo de avançar, de expandir o Reino dos Céus. Não só de expandir, mas de o crente desenvolver uma vida espiritual agradável (oração, jejum, consagração, humildade, santidade) ao Senhor Jesus. Por isso inseriu o dispositivo perseguição por amor as almas dos cristãos e não cristãos.

As perseguições (tribulações) tornavam Jesus extremamente paciente e o mesmo se espera do cristão - E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência (Romanos 5.3). A igreja em Jerusalém havia se acomodado, ou seja, saído da direção de Jesus. Para contornar essa situação, Deus permitiu uma grande perseguição - [...] E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos (Atos 8.1). Vejam que os dispersos após a perseguição estava fazendo a vontade do Pai, divulgando o Evangelho - Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra (Atos 8.4).

Concluindo, para a igreja brasileira retornar a vontade de Deus (toda regra tem exceção), infelizmente só com uma perseguição... Porquanto há muitas almas sem Cristo e outros que eram de Cristo e se perderam (desviados) que precisam ser reconquistados!

 

 

 

 

 

 

 

 

O abandono do Plano Original de Deus para a Igreja

 

A vontade de Deus para com a igreja, não é que a mesma fique reclusa entre quatro paredes, envolvida em ensaios (banda, coral, grupos, etc.) que consomem horas e horas nos domingos (período bom para evangelização). Enquanto o publico alvo de Jesus Cristo está nas ruas definhando nas drogas, no crime e na prostituição.

O plano original de Deus à igreja está sendo abandonado de forma crescente. Várias igrejas deixam se levar por atividades intra-eclesiástica (dentro da igreja), menos prezando a evangelização e a visitação. Na verdade, a evangelização não encontra espaço nas agendas das igrejas, não abrem uma brecha para um período de divulgação das Boas Novas.

Percebe-se hoje, que o “povo” de Deus, não prega o evangelho do próprio Deus. Mas o verdadeiro povo do Senhor foi chamado para ministrar o evangelho ao mundo (pobres, necessitados, doente, drogados, etc.).

As coisas atualmente estão todas invertidas. A igreja foi chamada para atuar fora  dos templos (ruas, valados), mas está enclausurada em edifícios. Os pastores foram chamados para servirem, porém querem ser servidos. Ministro só para titulo de informação significa “servo dos servos”.

Os pregadores só pregam com o intuito de repassar informações ou pregações históricas (toda regra tem exceção) e não a verdadeira mensagem, o evangelho que fala aos corações das pessoas e as transformam.

A igreja está precisando de uma reforma geral da porta ao púlpito, para retornar aos trilhos de Deus. Trocando os donos de igrejas (campos que se tornam um patrimônio familiar ou dinastia) por anjos da igreja (que não apossam de igrejas). Transtornando os crentes acomodados que só faz volume, por crentes sedentos por Cristo e as almas.

Jesus socorre a igreja! Renova o nosso cristianismo...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Compromisso de evangelizar foi substituído pelo o Contribuir

 

 

No passado as pessoas ao aceitarem Jesus como Salvador, recebiam as seguintes instruções: batizar, santificar e a necessidade de pregar o evangelho, pois Jesus em breve retornaria... Mas com o tempo as coisas mudaram...

Os crentes perderam o hábito do evangelismo pessoal. E por que perderam? Perderam porque já não se ouve mais que há necessidade e urgência de divulgar as Boas Novas (pelos obreiros). Automaticamente, criou-se uma estratégia de engano (para quem não evangeliza) para suprir tal deficiência (falta de compromisso com a evangelização).

Não há nenhum pensamento contrario, à contribuição, de quem vos escreve. As igrejas têm seus projetos específicos (de missões, construções, etc.) que precisam das contribuições de seus membros. O que está em questão aqui é a negligencia da pessoa (crente) que não evangeliza e pensa que, pelo fato de contribuir com missões está descompromissado com o evangelismo pessoal. Pelo contrario, ele tem que executar as duas coisas, contribuir com a obra missionaria e se manter ativo no evangelismo pessoal.

 

Pois o processo é este para todos os cristãos - Porque todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo.  Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas (Romanos 10 13-15).

Todos os crentes são enviados para pregar no meio da família, dos parentes, dos amigos, dos colegas, etc. Deste modo, não só contribua, mas também pregue (fazendo convite as pessoas para ir a igreja) o Evangelho da Paz...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cosméticos versus Reino de Deus

 

A palavra cosmético vem do grego “cosmos” que significa ordem. Que tem associação com outra palavra grega, estética, a qual significa literalmente “peitos”. Que está ligada com o sentido de belo ou lindo, desde muito tempo (dos dias filósofos).

Há uma guerra travada entre os cosméticos e o Reino de Deus, que muitos não conseguem perceber. Com toda convicção, podemos associar os cosméticos com uma estratégia do império das trevas, o qual não quer a expansão do Reino dos Céus.

A sua maior batalha acontece no contesto cristão/protestante. Prendendo os evangélicos (as) a uma miopia espiritual, que consequentemente trava as engrenagens do Reino do Senhor, impedindo-o de avançar mais.

Não foi por acaso que Jesus advertiu sobre “os cuidados exagerados” ou “a solicitude pela vida” (Mt. 6. 25-34; Lc. 12. 22-34). Entre a questão do comer, do beber e do vestir, esta última foi abordada seis vezes (recebeu a maior atenção). E por quê? Porque o vestuário (como o uso de cosméticos) está relacionado com a aparência, o belo e a imagem. Tal preocupação já era comum nos dias de Jesus, devido à cultura dos gregos (helênica), que cultuavam a boa aparência, manifestada nas estátuas dos seus deuses. Com corpos atléticos perfeitos, ou como se diz hoje: corpo sarado.

As pessoas (cristãos/protestantes) gastam entre cem a duzentos reais com produtos cosméticos sem reclamar. Mas para dizimar, ofertar ou contribuir com 20, 30, 50, ou 100 reais, murmuram, reclamam e esbravejam. Prefere investir no fútil à no “precioso”. Tem mais prazer de aplicar no temporal do que no eterno.

Tenho certeza que, se você é uma pessoa de Deus, servo ou serva do Senhor Jesus, a partir desta leitura deixará de desperdiçar o seu dinheiro com cosméticos desnecessário (cuidado exagerado ou sem precisão) para contribuir mais na Obra de Deus, no Reino dos Céus. Pois Jesus está voltando!

Para conclui uma orientação do nosso Salvador, no final da sua instrução sobre a solicitude pela vida - Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6. 33).       

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BIOGRAFIA

Luciano Rogério de Souza serve ao Senhor desde fevereiro de 1999. Teve sua experiência pessoal com Cristo Jesus em Campo Grande capital do Mato Grosso do Sul, local onde foi batizado. Foi ordenado a diácono em dezembro de 2001. Consagrado ao presbitério no dia 23 de novembro de 2002, pelo pastor Sergio Jara Canhete. Até então pastor supervisor do setor 09 (Boa Vista) em Campo Grande – MS. Obedecendo a voz de Deus retornou para sua cidade natal (Paranaíba/MS) em setembro de 2004. O Presbítero Luciano tem um Ministério voltado ao ensino, mormente para com a Escola Bíblica Dominical e curso Teológico. Além deste compêndio de artigos, o autor já havia publicado um romance intitulado Amor Amargo em 1996. Já escreveu artigos para outros jornais evangélicos e seculares. Escreveu o livro infantil As Aventuras do Gelo Gigi (não publicado) e Psicanálise e Educação: a aprendizagem trilhando o caminho do gozo (monografia disponibilizada em livro). Luciano é formado em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. Fundador e editor da Folha Assembleiana. Atualmente está cursando Técnico em Administração.

 

                

 

                

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