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LIVRO: MANUSEAR BEM A PALAVRA

 

 




Luciano Rogerio de Souza

 

 

 

MANUSEAR

BEM

A PALAVRA

 

 

 

 

PARANAÍBA - MS

2012

 

 

 

SOUZA, Luciano Rogerio de

Manusear bem a Palavra vol. 1

 

55    p. 145x210 mm.

1.Religião  2. Cristianismo. Artigos I Titulo

 

CDD 230.09 Teologia Cristã

CDD 200.2 - Religião

CDD 248.86 - Cristianismo

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Introdução

 

Há assuntos e temas que são poucos comentados ou pregados. Às vezes por falta de domínio ou omitidos por interesses próprios. E são estes que estão em foco no presente livro.

Há estudos que não são bem vindos em várias igrejas. Pois vão de encontro a uma tradição denominacional que não tem respaldo bíblico. Batem de frente com interesses pessoais. Assuntos que se tornam uma ameaça aos “impérios religiosos”.

Nestas paginas, você encontrará diversos temas exposto de acordo com Bíblia como agiotagem, honra, dízimos, divisão, etc. O presente (livro) é apenas uma porta para futuras pesquisas que irá fornecer insumos para aumentar o seu conhecimento. Espero que desperte em todos, dúvidas, críticas, que se desenvolvam em outras leituras sobre os temas.

Desejo a todos uma boa leitura!!!

 

 

Sumario

 

Por que o profeta Habacuque disse que Deus viria de Temã?, 6

Por que os Nicolaítas Aborreciam Jesus?, 8

Por que os publicanos eram extremantes odiados?, 9

Quem são os Mártires de Apocalipse?, 11                                             

O Que é a Doutrina de Balaão?, 13                                                                                                               

O Que Significa o “Trono de Satanás”?, 15

O Que Significa o vosso sim, sim e o vosso não, não?, 16

O Que significa: a quem honra, honra?, 17

O Que significa nem os pecadores subsistirão na congregação dos justos?, 19

Por que Israel não ofertava e dizimava nos dias de Malaquias?, 21

Deus ouve oração contrária?, 24

O Que Significa: os Dons de Deus são Irrevogáveis?, 27

Agiotagem tem a aprovação de Deus?, 29

O Que é a Fé?, 32

O Que é o Leviatã?,34

Deus está ou não esta em Divisões?, 36

 

A Salvação depende da Fé ou do Conhecimento da Palavra?, 41

Por que a Morte de Jesus Escandalizou os Judeus?, 45

Quem são Gogue e Magogue do Apocalipse?48

Quem administrava os dízimos no Antigo Testamento?, 49

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por que o profeta Habacuque disse que Deus viria de Temã?

 

 

O versículo três do capítulo três de Habacuque, tem provocado (e ainda provoca) curiosidade e dúvidas no coração de muitos leitores da Bíblia. A falta de explicação desta expressão no próprio trecho bíblico contribui ainda mais na intensificação das incógnitas para com o verso em apreço. Os leitores do livro Sagrado começam uma verdadeira mineração em busca de respostas! Compreendo muito bem que dúvidas sem resposta e algo desesperador e frustrante.

O versículo aqui em estima, pertence à oração do profeta em forma de canto. Habacuque usa a famosa linguagem poética.  Por isso, quando o profeta falou que Deus viria de Temã, estava falando da grande região do Sinai. Lugar onde Moises e os hebreus receberam a Lei de Deus e avistaram sua presença visível sobre o monte Sinai que leva o nome da região. Este monte foi (é) o berço da fé dos israelitas. 

Habacuque revelou-se que estava sintonizado com os escritos mosaicos, que afirmou em Deuteronômio capítulo trinta e três, verso três, que o Senhor veio do Sinai e resplandeceu desde o monte de Parã. Portanto Temã significa o mesmo que Edom e Parã representa o oeste de Edom.

A expressão (Hb. 3.3) traz consigo ainda outra verdade. A que Deus não tem lugar santo, para se manifestar. Ele pode vir e manifestar de qualquer localidade (onipresença). Talvez o próprio profeta, ainda não entendesse este conceito.  O texto ensina que o Senhor poderia e pode vir de qualquer lado para socorrer e ajudar o seu povo. Pois o profeta vivia inconformado com a situação, de Deus usar como instrumento de punição, uma nação mais injusta e pagã (Assíria ou Babilônia), para corrigir os israelitas. No entanto, ele acreditava que o Todo Poderoso poderia vir de qualquer parte para destruir o opressor de seu povo.

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por que os Nicolaítas Aborrecia Jesus?

 

            Segundo pesquisadores, nicolaítas era uma seita gnóstica. O gnosticismo na época do apóstolo João, adentrou fortemente na Igreja Primitiva, contaminando até mesmo obreiros importantes.

Acredita-se que os nicolaítas, fossem seguidores do diácono Nicolau de At. 6.5, que se apostatou e começara a praticar a doutrina gnóstica. Outros pensam que nicolaítas, refere-se à questão etimológica da palavra Nicolau, que significa “vencedores do povo”. Mas estas controvérsias sobre a palavra não tem relevância. O que se deve saber e atentar são para com a prática (obra e ensino) dos nicolaítas.

Essa seita ensinava que os cristãos, eram livres para cometer qualquer tipo de pecado, ou seja, que os desejos da carne não deveriam ser regrados e freados. Eles afirmavam que o corpo era mal e precisava ser destruído por meio da prática do pecar, para que a alma, que é boa, libertasse do corpo pecaminoso.

 

 

 

 

Por que os publicanos eram extremantes odiados?

Os publicanos, da Palestina do primeiro século, eram extremamente desprezados, pelo oficio que realizavam e a corrupção que cometia. Cobradores de impostos para Império Romano eram considerados traidores e apóstatas pelos demais judeus.

A estratégia romana de administração era usar judeus para cobrar taxa de judeus. Com isso não tinha um conflito direto para com os vassalos de suas províncias. Há dois tipos de hipótese para prática dos publicanos:

1ª – Acredita-se que os judeus eram obrigados a cobrar os tributos sob ameaça de punição. Os romanos elegiam alguém para exigir os impostos. O elegido não deveria recusar, e ainda receberia certa porcentagem das cobranças.

2ª – Outro conceito encontrado em livros específicos relata que, a função e o direito da cobrança dos impostos eram concedidos pelo império, a quem pagasse mais para exerce tal ofício. Que geralmente, segunda essa corrente era adquirida por comerciantes.  

Eles viviam sob acusações ferrenhas de desonestidade e enriquecimento, à custa dos próprios patrícios. Biblicamente falando a prática realizada por judeus era realizada por meio do constrangimento (forçadamente). 

A Bíblia registra a conversão de dois publicanos: Mateus e Zaqueu. Por serem judeus eram odiados! Mateus para ser aceito no grupo dos discípulos e em especialmente por Pedro. Foi preciso Jesus ilustrar sobre o arrependimento do filho pródigo (Mateus) numa parábola (Lc. 15. 11-32). Mas para o filho mais velho (Pedro) era inaceitável aquela situação.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem são os Mártires de Apocalipse?                                             (Ap. 17.6)

 

Há dois conceitos sobre a palavra mártir. Um etimológico e outro teológico. Etimologicamente o termo vem do grego (µαρτυς), que significa simplesmente testemunha. Já o conceito teológico, tem o sentido de pessoas que morreram, mas não negaram a fé em Cristo Jesus. Ou seja, nem as ameaças de morte conseguiu destruir a certeza que elas tinham na pessoa de Jesus como Salvador.

Portanto, no versículo em apreço, mártires significa crentes que morreram e não negaram a fé em Cristo, ao longo da peregrinação da igreja na terra e, também de pessoas que optaram morrer com Cristo não negando-o na Grande tribulação. Aqui em Apocalipse o termo representa dois grupos de salvos: os que se salvaram durante a dispensação da igreja e o grupo que se salvou na Grande Tribulação.

Estas testemunhas pagam com a vida diariamente. Enquanto aqui no Brasil temos liberdade em servir a Cristo o Salvador. Em outros lugares nossos irmãos, passam por uma prova terrível: viver ou morrer, ser fiel a Jesus ou nega-lo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Que é a Doutrina de Balaão?                                                                                                                (Ap. 2.14)

 

De acordo com os eruditos, a doutrina de balaão não era diferente da dos nicolaítas, exceto num coisa. O conteúdo e a prática são idênticas. Enquanto os nicolaítas praticavam infidelidade contra a moral e a santidade, com intuito de gozar a vida eterna. Os balaamitas faziam as mesmas coisas, com o propósito de cultuar um deus/deusa, tendo relações sexuais com os sacerdotes ou sacerdotisas. Portanto a única distinção entre os dois grupos era a idolatria, que os seguidores de balaão cometiam.

Esse grupo recebeu esta denominação (seguidores de balaão) do próprio Senhor Jesus, por assemelhar com o profeta que viveu nos dias de Moisés (Nm. 25. 1-5; 31. 15,16). Profeta que foi contratado pelo rei Balaque de Moabe, para induzir os israelitas ao pecado de idolatria, pela sedução de jovens lindas, para persuadirem a participar de cultos, onde aconteciam orgias e todo tipo de imoralidade, executada aos deuses/deusas daquele povo. Assim estava sucedendo na igreja de Pergamo. Alguns irmãos e obreiros diziam que os crentes podiam participar de toda sorte de paganismo.

 

Ninguém tem o seu futuro escrito. Então comece escreve-lo com Jesus Cristo, que é o autor e consumador de nossa fé... Assim o seu futuro será abençoado...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Que Significa o Trono de Satanás ?

(Ap. 2.13)

 

Ao lado da cidade de Pergamo, existia uma colina com aproximadamente 300 metros de altura. Neste lugar havia vários santuários dedicados aos deuses dos gregos e romanos. O monte estava entregue totalmente a idolatria. A deusa Athena era adorada ali, num templo muito suntuoso. Esculápio, deus da Medicina, cujo símbolo era uma serpente, também recebia cultos naquele lugar. E por fim, havia o grande altar dedicado a Zeus, o deus maior do panteão dos gregos.  A expressão trono de satanás, proferida por Jesus, referia a esse altar e ao culto destinado para tal divindade (Zeus) e ao imperador.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Que Significa o vosso sim, sim e o vosso não, não (Mt. 5. 37)?

 

Jesus estava ensinando sobre a duplicidade. A duplicidade é sinônima de falsidade. Ele enfatizou sobre a necessidade de falar a verdade em toda ocasião. Portanto, não há um meio termo entre sim e o não. A pessoa está do lado do sim ou do lado do não. Qualquer ponto entre o sim e o não, trata-se de falsidade e a falsidade é procedência maligna.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    

 

 

O Que significa: a quem honra, honra?

(Rm. 13.7)

 

 

Há um conceito errôneo desta afirmativa. Que se tornou um dogma em nosso meio que, precisa ser desmitificado.

O apóstolo Paulo estava ensinando que os crentes deveriam obedecer às autoridades romanas. Este ensino está fundamentado em Jesus que disse – Dai a César que é de César. A honra que devemos prestar as autoridades seculares é passageira, enquanto a de Deus é eterna.

Mas existe uma distorção. Alguns acreditam que aqui, também estão incluídos os obreiros de Deus. E pior esta honra aplicada aos pastores e obreiros é discriminatória. Por exemplo: Numa festividade ou congresso, os pastores recebem uma comida diferente daquela servida aos membros. Usando este versículo para embasa a prática. Dizendo - Os pastores merecem honra!

Na igreja somos todos iguais, tanto os obreiros como os membros são iguais diante do Senhor. Pelo contrário, os obreiros são servos dos servos. Literalmente eles estão abaixo dos membros. Pois foram escolhidos por Deus para servir a igreja.

Portanto, o costume de servir os melhores refrigerantes para pastores e obreiros, e os inferiores para os membros, não tem aprovação de Deus. Mas como nos dias de Jesus, existiam várias tradições, que na verdade estavam divorciados dos mandamentos de Deus. Hoje também, existi práticas e costumes realizados, que são contrários a Bíblia.    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Que significa nem os pecadores subsistirão na congregação dos justos?

(Sl. 1.5)

 

 

Esse versículo tem gerado muita polemica no âmbito teológico. Faz-se necessário entender duas coisas importantes aqui. Que são os justos? Que congregação é esta? Certa vez, Jesus orientou aos discípulos, para não retirar o joio, porque o trigo poderia ser retirado junto (Mt. 13. 24-30).

Aparentemente, temos uma contradição bíblica! Mas não foi Deus que a inspirou? Poderia Deus ter errado? É evidente que não!

Retomando as duas perguntas levantadas no começo desse texto. Os justos deste verso são aqueles que alcançaram a salvação das almas. Composto de santos do antigo e novo testamento. Embora o salmista não entendesse muito bem isto.

A segunda pergunta é sobre a congregação e seu significado. A palavra congregação aqui, tem o sentido de vida eterna, de morada celestial. Ainda que estes conceitos fossem complexos para o salmista. Para ele (salmista), essa congregação era a nação israelita. Mas na verdade era algo mais profundo, insondável para o mesmo entender.   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por que Israel não ofertava e dizimava nos dias de Malaquias?

 

 

Quem nunca ouviu uma pregação ou discurso sobre Ml. 3. 9,10? Todas as semanas este discurso está presente nos nossos púlpitos. O problema é que às vezes estes discursos estão deturpados, alterados e viciados. Os seus emissores não realiza a contextualização do texto. Não explica o que realmente acontecia naquela época.

O comportamento do povo é simplesmente o reflexo dos líderes. Que se tornara até um provérbio: “Tal líder, tal povo”. Costume que já foi provado cientificamente.

Nos dias do profeta Malaquias, não era diferente. Uma liderança não é neutra! Os israelitas desviaram dos estatutos do Senhor, por quê?  Porque o desvio começou na própria liderança/governantes e posteriormente alcançou o povo. Meditemos neste trecho bíblico:

 

AGORA, ó sacerdotes, este mandamento é para vós.  Se não ouvirdes e se não propuserdes, no vosso coração, dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e também já as tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o coração. Eis que reprovarei a vossa semente, e espalharei esterco sobre os vossos rostos, o esterco das vossas festas solenes; e para junto deste sereis levados.  Então sabereis que eu vos enviei este mandamento, para que a minha aliança fosse com Levi, diz o SENHOR dos Exércitos (Malaquias 2. 1 - 4).

 

O grande evangelista Dwight Moody, afirmou que o maior problema da Obra de Deus, são os obreiros. Os sacerdotes (obreiros) de então relaxaram na instrução/formação do povo. Também estavam tocando naquilo que era exclusivamente de Deus. Eles aceitavam ofertas para os sacrifícios de animais defeituosos. Por que aceitava isto? Porque estes animais seria aqueles, que eles (sacerdotes) ofereceriam ao Senhor. Os animais sem defeitos usariam na própria alimentação.

E hoje como andas as coisas? Será que o desperdiço, o luxo, o desvio, a extravagância, a ostentação, o comportamento dos pastores, não está desanimando, desestimulando os cristãos a contribuir?  É algo a se pensar...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

           

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Deus ouve oração contrária?

 

Várias pessoas, que professam ser evangélicas, acreditam que há uma oração contrária (praticada por crentes e não crentes) e que a mesma é poderosa. Por que acreditam nisto? Porque inúmeros obreiros mencionam tal prática destas orações em pregações ou quando estão orando. Somente um obreiro que não maneja bem a Palavra de Deus, defende tal pensamento, oriundo da religião africana. Agora vamos ver, se esta ideologia vai resistir a uma analogia bíblica. Observe esse trecho da Bíblia:

 

Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem realizado!

(Números capitulo 23, versículo 23)

 

Essa foi à resposta de Balaão a Balaque. Contra o povo de Deus não há mandiga ou superstições. Quando mais o rei de Moabe pedia para Balaão amaldiçoar, mais Deus abençoava Israel.

As pessoas pensam que o Deus de Israel (e da Igreja) é um orixá. Que é mandado pelo ser humano. Segunda a cultura afro-brasileira, os orixás (deuses) não são bons e nem ruins. Eles simplesmente atendem os desejos humanos. Se uma pessoa chega até a eles, pedindo para fazer o bem, eles fazem. Ou se outra pessoa pede a eles, para executarem o mal, assim sucede. São orientados e manipulados pelas vontades humanas. O Senhor dos Exércitos não é assim! Ele manda (soberano) e jamais é mandando! O Todo Poderoso não ouve orações que querem o mal do outro (próximo). Veja este outro texto:

 

Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.

(Salmo 91, versículo 10)

 

A palavra “praga” aqui significa bruxaria, feitiçaria, mandinga, mal olhado, olho gordo, superstições, etc. Já a palavra “tenda”, tem o sentindo de casa, família e vida.

Portanto nenhuma espécie de mal pode adentrar a casa ou vida do crente fiel. Agora, para o crente infiel, estes males podem influenciar a sua vida. Vamos desmitificar esta coisa que praga pode atingir o cristão fiel!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Que Significa: os Dons de Deus são Irrevogáveis?

(Rm. 11.29)

Porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis.

(Romanos capítulo 11, verso 29)

 

As pessoas têm uma concepção errônea deste versículo, não só dele, mas de todo o capítulo. Muitos pensam que aqui, se trata dos dons espirituais. Que quando Deus concede um dom espiritual a alguém, ele é irrevogável, ou seja, nunca mais a pessoa irá perdê-lo. Não se trata disto!

Primeira coisa a ser observada e que todo a capítulo onze, está direcionado a Israel, não só ele, mas também os capítulos nove e dez. O apóstolo Paulo abre uma espécie de parêntese (do capítulo 9 ao 11), para abordar as promessas proferidas aos patriarcas e seus descendentes. Apesar da infidelidade e incredulidade dos israelitas, os dons (promessas) prometidos aos patriarcas eram irrevogáveis (definitivas; sem arrependimento). Que todas as promessas se cumpriram (e cumprirão) em Jesus. Deste modo, Deus não estava falando a Igreja! E os dons se tratavam das promessas feitas a Abraão, Isaque e Jacó.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Agiotagem tem a aprovação de Deus?

 

Há assuntos e temas, que são esquecidos, ignorados pelo grande público (estou falando a partir do meu contexto).  São estes os meus prediletos, os que mais me atraem. Estava esquecendo, as palavras bíblicas para agiotagem são juros e usura. Historicamente, os judeus são considerados fundadores dos primeiros bancos. Os quais emprestavam dinheiro a juros (usura).  

O tema da agiotagem/usura perturba, incomoda muita gente. Até porque alguns obreiros e crentes realizam tal prática! Mas, o que a Bíblia diz sobre isto? Observe o texto a seguir:

 

Quem empresta seu dinheiro aos necessitados sem cobrar juros; quem sem recusa a aceitar suborno contra umas pessoas inocente. Um homem assim permanecerá firme para sempre na presença de Deus.

(Salmo 15, verso 5 – Nova Bíblia Viva)

 

            Este outro texto é bastante importante, fala sobre o empobrecer de alguém que está próximo de nós:

 

Se o seu irmão empobrecer e não puder sustentar-se, você é responsável pelo sustento dele (...).

(Levítico capítulo 25, verso 35 – Nova Bíblia Viva)

 

Não há coisa mais desprezível para um ser humano (especialmente para um cristão), do que aproveitar do necessitado para ganhar um dinheirinho (jurinhos). É revoltante essa situação! E pensar que muitos vivem disto, inclusive cristão, aqueles que se esperam expressar o amor de Jesus Cristo. A Bíblia tem outro texto curioso sobre a agiotagem (usura):

 

Quem se tornar rico explorando os pobres e cobrando juros muitos altos está ajuntando fortuna para o homem generoso que ajuda os pobres.

(Provérbios capítulo 28, verso 8 – Nova Bíblia Viva)

 

O verso diz que, a qualquer momento Deus pode puni-lo. Transferindo sua riqueza, seus bens, a outra pessoa que seja generosa para com os necessitados, ou seja, num simples ato, o praticante de agiotagem (usura) pode se torna um necessitado (pobre).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Que é a Fé?

 

 

             No princípio (Gênesis) o homem não precisava de fé para nada! Os seres humanos (Adão e Eva) tinham um relacionamento direto com Deus. Após a Queda (pecado de desobediência para com as regras de Deus no jardim do Éden), o homem perdeu esse privilégio. Contudo, o Senhor criou um dispositivo para restaurar o relacionamento entre Ele e os seres humanos: a fé. Portanto a fé faz a religação (ligação perdida no Jardim do Éden) entre o mundo físico e o espiritual.

            Mas então o que é a fé? Certo erudito em grego neotestamentário fez a seguinte elucidação – Imagina você no alto de uma árvore bem grande? Lá em cima nos últimos galhos, agarrado preste a cair! Para complicar, começa a ventar forte. Você desprende toda sua energia agarrando ao galho para não cair no solo. Isto seria uma pequena definição do termo grego pistis (πιστις) que é intraduzível para o português – Achei essa conceituação fantástica.

Somente Jesus Cristo pode concede a fé que produz a salvação, pois ele conquistou isso lá calvário - Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus (Hebreus capitulo 12, verso 2).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Que é o Leviatã?

 

Fizeste em pedaços as cabeças do leviatã, e o deste por mantimento aos habitantes do deserto.

 (Salmo 74, verso 14).

 

O mundo antigo, a sociedade antiga, fora construída sob mitologias. Havia um grande temor para com os animais cruéis, violentos e grandiosos. Essas crenças já pertencem à famosa mitologia morta.

Na mitologia Cananeia (e outras mais), existia a figura do leviatã. Tratava-se de um dragão de sete cabeças, que era violento e indomável ( e Deus se apresentava com o dominador desta fera). O habitat desta fera eram os mares! Às vezes a palavra hebraica “lotan” é traduzida de forma errada nas nossas versões portuguesas. Erroneamente se traduziu como crocodilo. Mas esse conceito não é verdadeiro.

No Salmo 74 é descrito que o Senhor despedaçará as cabeças deste dragão. Fazendo uma alusão escatológica a derrota do diabo (o dragão) no fim dos tempos. Quando o grande acusador da igreja caiará de uma vez por toda ao solo vencido, para o todo sempre. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Deus está ou não esta em Divisões?

 

Sempre ouvimos que Deus não está ou que não apoia as divisões. Será que é verdade? Analisemos isto com um pouco mais de cuidado. As pessoas tem um conceito negativo da divisão. Por isso aprofundemos na questão.

O texto a seguir é importante para se compreender melhor o assunto e se despir das tradições e discursos viciados:

19  Assim se rebelaram os israelitas contra a casa de Davi, até ao dia de hoje. 20  E sucedeu que, ouvindo todo o Israel que Jeroboão tinha voltado, enviaram, e o chamaram para a congregação, e o fizeram rei sobre todo o Israel; e ninguém seguiu a casa de Davi senão somente a tribo de Judá.  21 Vindo, pois, Roboão a Jerusalém, reuniu toda a casa de Judá e a tribo de Benjamim, cento e oitenta mil escolhidos, destros para a guerra, para pelejar contra a casa de Israel, para restituir o reino a Roboão, filho de Salomão. 22  Porém veio a palavra de Deus a Semaías, homem de Deus, dizendo: 23  Fala a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá, e a toda a casa de Judá, e a Benjamim, e ao restante do povo, dizendo: 24  Assim diz o SENHOR: Não subireis nem pelejareis contra vossos irmãos, os filhos de Israel; volte cada um para a sua casa, porque eu é que fiz esta obra. E ouviram a palavra do SENHOR, e voltaram segundo a palavra do SENHOR        (1 Rs. 12. 19-24).

            Quando Roboão, filho de Salomão, tomou conhecimento do alvoroço no meio do povo, que queria se dividir em duas nações. Quem sabe, ele formado pelo tal discurso “que nenhuma divisão vem Deus”, pensava: “isto não é de Deus”. Mas foi surpreendido pela a voz do Senhor: “porque eu é que fiz esta obra”. Ou seja, Deus falou que estava no meio daquela separação (divisão).

Na igreja de Coríntio também existia uma divisão:

Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio. E até importa que haja entre vós divisões, para que os que são sinceros se manifestem entre vós                                            (1 Co. 11. 18,19).

Veja bem, que aquela divisão, ajudou a separar o joio do trigo, o sincero do falso, o fiel do infiel, o santo do profano. Era algo necessário para aquela igreja naquele momento.

Incomodado com uma igreja, cujos lideres demonstrava mais cultura secular do que a própria fé. Lutero se sentiu responsabilizado em iniciar a famosa Reforma Protestante. Que provocara no Cristianismo a primeira cisão: entre católicos e protestantes. Só para nós reportamos, o que Lutero defendia, citaremos somente duas questões: o direito do povo (leigo) ler a Bíblia. E afirmação que a salvação é obtida somente por meio da fé (questão que não era aceita pelo papa, bispos, padre, etc.). Não precisando depositar dinheiro nos cofres de Roma para ser salvo. Não podemos nega, que tudo isto veio do Senhor. Que essas verdades que gerou a divisão, nasceu no coração de Deus.

Após 200 da Reforma Protestante, foi necessária outra divisão na Igreja do Senhor. Decepcionado com uma igreja indiferente, que não se preocupava com a imoralidade dos membros e do povo, a qual só oferecia a Jesus Cristo, um culto pragmático e intelectual (de influência calvinista). John Wesley começara a reverter aquele quadro. A igreja do seu tempo em especial na Inglaterra, se fechou, trancafiou entre quatro paredes. Wesley iniciou um verdadeiro avivamento embasado na evangelização (influência arminiana). Ele saia para prega nas ruas, aldeias, vilas e nos campos. Difundindo as Boas Novas do reino de Deus, para mendigos, viciados, prostitutas e criminosos. Pessoas que para maioria não era digna do perdão de Deus (pensamento de influência calvinista).

Nós os pentecostais, somos outro exemplo clássico de divisão. Uma divergência que teve o apoio direto do Senhor Jesus Cristo. A crença na operação e manifestação do Espirito Santo, que não era aceita pelos batistas. Isto levou-nos a seguir o nosso próprio caminho para viver a nossa fé. Os pentecostais modernos (século 20) foram expulsos das suas comunidades e igreja que pertenciam. Atualmente é o seguimento do Cristianismo que mais cresce.

Acredito que o seu conceito de que Deus não está em divisões, ficou abalado. Mas é verdade, este discurso que Deus não está em divisões, não tem fundamento. Pelo contrário, temos inúmeros exemplos que prova que esse discurso é mentiroso. O Senhor sempre esteve e sempre estará em divisões que levará a qualificar (santificar) do seu povo.

Uma pequena ressalva: não estou afirmando que Deus está em todas as divisões! Existem divisões que são meramente humanas.

Até a próxima... Não esqueça: JESUS ESTÁ VOLTANDO...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Salvação depende da Fé ou do Conhecimento da Palavra?

 

Primeiramente quero sublinhar um pequeno conceito sobre salvação. A palavra salvação (do grego soteria “σωτηρία”) significa livramento. Precisamos entender que algumas vezes, trata-se de um livramento no presente. Ou seja, uma angústia, um sofrimento, uma enfermidade, uma opressão que a pessoa estava passa num determinado momento. Observe este texto:

E Jesus, voltando-se, e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E imediatamente a mulher ficou sã (Mt. 9.22).

Jesus disse a mulher do fluxo de sangue, que ela estava livre (salva) daquela hemorragia. Ele não estava referindo à salvação da alma. Para que isso acontecesse, ela deveria continuar perseverando nos ensinos de Cristo. Mas naquele momento, foi salva (livre) daquela situação que a consumia. Aquilo que ameaçava a sua vida fora sanado.

Já em outras passagens a palavra salvação significa um livramento no futuro (salvação da alma). Analisemos este texto muito importante:

Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra (Ap. 3.10).

Jesus prometeu aos crentes de Filadélfia, que eles estariam salvos (livres) da “Hora da tentação” que viria (virá). Eles receberiam livramento (salvação da alma por ter guardado a Palavra) do “Dia do Senhor”. Esta expressão era muito usada pelos profetas no Antigo Testamento e reforçada no Novo Testamento como “A Grande tribulação”. Portanto a palavra salvação pode significar livramento no presente ou no futuro. O contexto da passagem determinará o sentindo (presente ou futuro).  Após esta conceituação continuemos com a proposta do artigo.

Certa ocasião Jesus disse - Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam (Jo 5.39). A palavra examinai aqui, tem o sentido de análise profunda ou penetrante da Escritura. E esta investigação (análise) será a produtora da salvação. A vida eterna está na análise profunda da Escritura. A fé que produz a salvação da alma é concedida por Jesus Cristo. Ele desperta um desejo ardente de conhecer a Bíblia.

O grande apóstolo Paulo tem um texto bem pertinente sobre a temática:

E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus (2 Tm. 3.15).

Paulo afirmava ao jovem Timóteo que o conhecimento da Escritura (Antigo Testamento), poderia fazer dele um sábio para com a salvação, que era (é) proveniente do conhecimento bíblico e a fé em Cristo Jesus. Ele não desvinculou a questão das duas (conhecimento bíblico e fé) produzirem a salvação.

Este outro texto paulino é ainda mais esclarecedor:

Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.  E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé (2 Tm. 3. 7,8).

Ele grifava a questão dos gnósticos, estudar a filosofia e outros assuntos, menosprezando o ensino de Cristo, que eles acreditavam se inferior. E diziam que estavam sempre aprendendo (bem mais que os demais crentes). Paulo assegurou que eles nunca chegariam ao conhecimento da verdade (Jesus). Porque tal conhecimento se encontra na Bíblia. Os heréticos (os gnósticos) professavam ter fé em Cristo. O apóstolo, porém alertou que a fé que eles declaravam (em cristo), estava reprovada diante de Jesus Cristo. 

Você deve estar pensando: e os analfabetos como ficam? Todo bom crente, que não teve oportunidade de aprender ler e escrever possui um desejo e prazer de ouvir a Palavra de Deus. Eles aprendem a Bíblia desta forma (ouvindo), que irá promover a fé para salvação.

Concluindo, a salvação é um quebra cabeça de duas peças (conhecimento da Palavra e fé). A salvação vem do conhecimento bíblico que motiva a fé. O livramento futuro surge da fé que produz conhecimento da Palavra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por que a Morte de Jesus Escandalizou os Judeus?

 

A morte de Jesus cristo por crucificação era algo inaceitável para os judeus. Para eles não fazia sentindo, o fato do Messias morrer daquela forma, que era considerada maldita - O seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim não contaminarás a tua terra, que o SENHOR teu Deus te dá em herança (Dt. 21.23). Devido a este versículo e outras coisas a mais, os israelitas rejeitaram o Messias enviado.

Eles também associavam o tipo de morte ao caráter das pessoas. Se a pessoa tivesse uma má índole, morreria de modo cruel. Pensamento que não tem fundamento – E, NAQUELE mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe falavam dos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios.  E, respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas?   Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.   E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém?   Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis (Lc. 13. 1-5). Quantos santos fiéis a Deus morreram de forma horrenda neste mundo. Foram queimados em fogueiras, comidos por feras, arrastados por cavalos, etc. Todavia, eram servos do Senhor Jesus. 

Certa ocasião foi notificado sobre a morte de uma jovem evangélica, que morreu no banheiro de uma universidade em Recife. Ela havia sido estuprada e morta a facadas. Certo irmão ao disse – Ela estava em pecado! Eu o repreendi na mesma hora e argumentei – Quer dizer que todos os irmãos que morreram de forma bárbara pelo Império Romano e o Catolicismo estavam todos em pecados? Ele se calou.

Mas o Todo Poderoso já havia previsto sobre a morte de Jesus o Messias - E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca (Is. 53. 9). O Salvador morreu como um ímpio, um ladrão, um transgressor. Pois quem infligisse às leis romanas deveria morrer crucificado. Enquanto o cidadão romano que cometesse os mesmos crimes era decapitado. Porem os judeus se esqueceram disto! Criaram outras teorias também: que haveria dois messias. Um sofredor e outro triunfante.

Com tudo o apóstolo Paulo não deixava de pregar o Cristo crucificado - Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos (1 Co. 1.23). Esta morte inaceitável para os judeus devido a sua cultura. E louca para os gregos, que não acreditava na morte de deus que morreria como um homem. Entretanto a morte cruel de Jesus gerou vida eterna a todos quantos crerem nele!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem são Gogue e Magogue do Apocalipse?

 

Magogue foi um neto do ilustre Noé, filho de Jafé (Gn. 10.2). No livro de Ezequiel (caps. 38 e 39), a referência a Magogue, trata-se de uma nação. Gogue seria um rei (líder) de Magogue.

No livro do profeta Ezequiel, Gogue e Magogue se tratam de um evento que irá acontecer antes do Milênio (período que Deus irá reinar com Israel na terra por mil anos), cuja Rússia será a grande líder de uma aliança contra Israel.

Já no livro de Apocalipse (Ap. 20. 8,9), trata-se das rebeldes que são identificadas como Gogue Magogue, alusão a agressividade destas para Israel e Deus, as quais  rejeitaram o Senhor e seus mandamentos. As nações da terra irão a realizar a ultima insurreição a Deus, ou seja, contra a cidade celestial dos santos.

 

 

 

 

Quem administrava os dízimos no Antigo Testamento?

 

Para muitos, quem administrava os dízimos no Antigo Testamento, eram os sacerdotes. Este afirmação e feita por alguns pastores por falta de conhecimento do assunto ou por interesses próprios. Na verdade não eram os sacerdotes quem gerenciava. Observe o texto a seguir:

21 E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação. 26 Também falarás aos levitas, e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado por vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao SENHOR, os dízimos dos dízimos. 28  Assim também oferecereis ao SENHOR uma oferta alçada de todos os vossos dízimos, que receberdes dos filhos de Israel, e deles dareis a oferta alçada do SENHOR a Arão, o sacerdote   (Nm. 18. 21,26,28)

Como está explicito no texto, os levitas eram os responsáveis de administrar os dízimos. E de todos os dízimos, eram oferecido ao Senhor uma oferta alçada que seria o dízimo dos dízimos, que eram direcionados aos sacerdotes. Alias Deus é espírito, Ele não precisa comer. Mas os seus representantes precisam.

Portanto, os sacerdotes não governavam os dízimos em Israel. Pois eles não foram chamados para tal coisa. Foram vocacionados para gerenciar o culto e seus rituais.

Outra coisa importante, sobre os dízimos no Antigo Testamento, eram suas finalidades, que às vezes não são cumpridas como deveria:

28 Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas; 29 Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem (Dt. 14. 28,29).

Os levitas deveriam ajudar os pobres, peregrinos, órfãos e viúvas com os dízimos de Israel a cada três anos. Esta finalidade é pouca observada e cumprida em várias igrejas que se diz de Deus.

Para socorrer os pobres, os órfãos e as viúvas, faz-se campanha do quilo. Quem não vem dos dízimos depositados nos cofres das igrejas. Os necessitados são socorridos  pelas ofertas dos crentes que já dizimaram. Esta prática dos irmãos fazer outra oferta para os necessitados é antibíblica, pois os dízimos tem que ser aplicados para isto. As vezes os dízimos são investidos em luxo. E os pobres, órfãos e viúvas não recebem a sua parte que foi determinada por Deus.

Que bom seria se as igrejas tivessem uma junta, comissão ou conselho para administrar as entradas (ofertas e dízimos) das igrejas (é evidente que algumas já adotaram esta proposta há muito tempo). Pois o costume é centralizar tal função numa única pessoa (tesoureiro). Que às vezes são indicados diretamente pelos pastores, os quais ocupam um cargo simbólico.

Porque os próprios pastores determinam tudo, ou seja, eles administram todo o dinheiro  (o tesoureiro fica reservado tão somente a um contador das entradas) sem consulta uma comissão ou conselho. Desta forma se sentem a vontade/poder para executar suas ideias, que as vezes não é o necessário, o urgente e o coerente.  

A falta de um conselho para acompanhar e fiscalizar as entradas da igreja acaba gerando outro: falta de transparência. O poder administrador nas mãos de um só (pastor/tesoureiro), sempre haverá excesso, desvio, corrupção, desperdiço e ostentação.

Com a implantação destes conselhos (que representa os levitas) ou comissões virá varias bênçãos, principalmente porque giram boatos e ecos sobre má administração do dinheiro da igreja.

Portanto, a primeira benção que ocorrerá com a transparência das entradas, irá cessar estes boatos. A segunda é que a transparência atrairá toda sorte de bênçãos para a Igreja do Senhor. Pois Deus é transparente e requer transparências. E a onde não a tem, Ele se afasta e os milagres também.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OUTROS LIVROS DO AUTOR

         

                

 

              

 

 

 

 

 

 

 

BIOGRAFIA

Luciano Rogério de Souza serve ao Senhor desde fevereiro de 1999. Teve sua experiência pessoal com Cristo Jesus em Campo Grande capital do Mato Grosso do Sul, local onde foi batizado. Foi ordenado a diácono em dezembro de 2001. Consagrado ao presbitério no dia 23 de novembro de 2002, pelo pastor Sergio Jara Canhete. Até então pastor supervisor do setor 09 (Boa Vista) em Campo Grande – MS. Obedecendo a voz de Deus retornou para sua cidade natal (Paranaíba/MS) em setembro de 2004. O Presbítero Luciano tem um Ministério voltado ao ensino, mormente para com a Escola Bíblica Dominical e curso Teológico. Além deste compêndio de artigos, o autor já havia publicado um romance intitulado Amor Amargo em 1996. Já escreveu artigos para outros jornais evangélicos e seculares. Escreveu o livro infantil As Aventuras do Gelo Gigi (não publicado) e Psicanálise e Educação: a aprendizagem trilhando o caminho do gozo (monografia disponibilizada em livro). Luciano é formado em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. Fundador e editor da Folha Assembleiana. Atualmente está cursando Técnico em Administração  pelo IFPR - (Instituto Federal do Paraná).

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