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LIVRO: Síntese dos Profetas Menores

 



Síntese dos

Profetas Menores

 

 

 

 

 

PARNAÍBA-MS

2013

 

 

SOUZA, Luciano Rogerio de

Síntese dos Profetas Menores.

 

54 p. 145x210 mm.

1.Religião  2. Cristianismo – Profetas I. Titulo

CDD 221 – Antigo Testamento

CDD 200.2 - Religião

CDD 248.86 - Cristianismo

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Índice

Por que Deus levantava os profetas?

Que foi o profeta Oseias?

Quem foi o profeta Joel?

Quem foi o profeta Amós?

Quem foi o profeta Obadias?

Quem foi o profeta Jonas?

Quem foi o profeta Miqueias?

Quem foi o profeta Naum?

Quem foi o profeta Habacuque?

Quem foi o profeta Sofonias?

Quem foi o profeta Ageu?

Quem foi o profeta Zacarias?

Quem foi o profeta Malaquias?

Biografia do apóstolo João ?

 

 

 

 

 

 

Introdução

O presente livro é uma síntese dos Profetas Menores. São intitulados de “menores” por causa do conteúdo dos livros que são menores comparados com os Profetas Maiores. As profecias dos profetas maiores e menores estão no mesmo patamar de importância.

Procuro aqui não preocupar com datas e contextualização de reis. Considero-as desnecessária para a minha abordagem. Os temas e assuntos de cada profeta recebem extremo apreço, por considera-los importantíssimo à atualidade. Valendo se da máxima – a história se repete. Os problemas de Israel do Antigo Testamento são os mesmos da moderna igreja. Espero que esta leitura evolua em novas pesquisas, para o aumento do seu conhecimento bíblico.

Tenha uma boa leitura...

 

 

 

 

 

Por que Deus levantava os profetas?

 

Quando o Senhor erigia um homem para atuar como profeta, era porque as coisas (quadro) estavam insuportáveis. As pessoas fazia tudo que tinham vontade. Ainda que esses desejos fossem proibidos - Naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos (Juízes 21.25). Assim sucedia no período dos juízes. A esperança era que, com a monarquia esta situação poderia mudar - Tinha Acaz vinte anos de idade quando começou a reinar, e reinou dezesseis anos em Jerusalém, e não fez o que era reto aos olhos do SENHOR seu Deus, como Davi, seu pai.   Além disso, também Manassés derramou muitíssimo sangue inocente, até que encheu a Jerusalém de um ao outro extremo, afora o seu pecado, com que fez Judá pecar, fazendo o que era mau aos olhos do SENHOR.   E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, como fizera Manassés, seu pai.  Porque andou em todo o caminho em que andara seu pai; e serviu os ídolos, a que seu pai tinha servido, e se inclinou diante deles (2 Rs. 16.2; 21.16,20,21). Fora um engano, como explicita estes trechos bíblicos. Às vezes os próprios reis incentivam o povo a cometer pecados.

Alguns pensam que Deus somente outorgava os profetas para condenar a idolatria. A idolatria era um dos sintomas, que levava o Senhor a empregar os profetas. Existiam outros motivos como o luxo, injustiça, opressão, alcoolismo, orgias, etc. Quando o povo esquecia-se da Lei de Deus, imediatamente o Todo Poderoso destinava homens simples revestidos de autoridade, para atuar como arautos do Senhor - Então disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o livro da lei na casa do SENHOR. E Hilquias deu o livro a Safã, e ele o leu.   Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei as palavras do livro da lei, rasgou as suas vestes.  E o rei mandou a Hilquias, o sacerdote, a Aicão, filho de Safã, a Acbor, filho de Micaías, a Safã o escrivão e a Asaías, o servo do rei, dizendo: Ide, e consultai o SENHOR por mim, pelo povo e por todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do SENHOR, que se acendeu contra nós; porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem conforme tudo quanto acerca de nós está escrito (2 Rs.8, 11-13).

Veja que nos dias do rei Josias (com antes também), a Lei do Senhor era ignorada. O próprio Livro se encontrava esquecido no Templo. Dentro deste cenário rebelde, era que surgiam os profetas (para corrigir), pregando o que a Lei determinava. Foi assim que apareceu o profeta Elias, que foi o primeiro a ser levantado, especificamente para cobrar o retorno do povo (e do rei Acabe) a Palavra do Senhor.

Portanto ao levantar um profeta, eram apontados os erros e pelo outro lado Deus estava oferecendo a salvação e a benção por meio do arrependimento.

 

 

 

 

 

Quem foi o profeta Oséias?

 

Oséias (significa Javé salva, salvação) era de família de importância. O fato de ter mencionado o nome do pai no livro, significa que ele pertencia à aristocracia - PALAVRA do SENHOR, que foi dirigida a Oséias, filho de Beeri, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel (Os. 1. 1). Ele fora contemporâneo de Isaias, Miquéias e Amós.

O profeta era um homem misericordioso, sensível e terno. Não era de caráter áspero e severo como alguns profetas. A sensibilidade aguçada com o estado de pecado dos seus patrícios e sua suscetibilidade em relação ao coração misericordioso de Deus fizera de Oséias, a pessoa certa para operar esse complicado ministério.  Percebe-se que o mesmo recebera uma boa educação, que se manifestou num domínio de assuntos religiosos e históricos.

De acordo com a tradição judaica, Oséias nasceu em Bete-Semes, que pertencia a tribo de Issacar. Segundo os eruditos, o livro fora escrito num dialeto difícil da região norte, desconhecido para a maioria dos escribas. A partir desta verdade, muitas cópias de livros se corromperam. O livro foi dividido em duas partes: as parábolas (caps. 1-3) e as profecias (caps. 4-14).

Acredita-se que ele fora um padeiro. Ele faz uma ilustração, a partir do oficio de padeiro, que alguns pensam que essa fosse sua atividade - Todos eles são adúlteros; são semelhantes ao forno aceso pelo padeiro, que cessa de mexer nas brasas, depois que amassou a massa, até que seja levedada (Os. 7.4).

Alguns estudiosos defendem que ele era sacerdote, pois demonstra um conhecimento grande dos deveres dos sacerdotes - OUVI isto, ó sacerdotes, e escutai, ó casa de Israel, e dai ouvidos, ó casa do rei, porque contra vós se dirige este juízo, visto que fostes um laço para Mizpá, e rede estendida sobre o Tabor (Os. 5.1). Como as hordas de salteadores que esperam alguns, assim é a companhia dos sacerdotes que matam no caminho num mesmo consenso; sim, eles cometem abominações (Os. 6.9). A mensagem do profeta perturbava o povo, as autoridades e os sacerdotes. Os sacerdotes estavam deixando a deseja sobre o exercício de orientadores e formadores do povo na Palavra do Senhor.

Oséias era um homem observador e conhecedor de vários assuntos, como os bastidores palacianos, questões politicas interna e externa. Como se percebe era articulador e engajado com as coisas relacionadas com o povo e a nação. Bombardeava o uso da política como antidoto para resolver as infecções espirituais da nação e não a Lei. Fora um profeta politico que exigia nas suas exortações uma administração pública justa.

Foi levantado por Deus para profetizar sobre o pecado da nação, o castigo de Deus, o amor do Senhor e a restauração da nação. Ele atua com profeta pouco depois de Amós. Dos profetas, somente ele morou em Israel, que escrevera um livro. Condenou os mesmo pecados apontados por Amós. Seus discípulos anotaram todas suas profecias transformando-as num livro.

Os temas abordados pelo profeta foram: o pecado da nação, necessidade de arrependimento, condenação imediata, o fim da dinastia de Jeú, a ameaça Assíria, o abandono da idolatria e o grande amor de Deus.

A mensagem do profeta era bem simples, contudo poderosa. Uma das profecias era sobre a possibilidade do cancelamento do pacto, que o Senhor fizera com Israel. Os assírios seriam o instrumento e punição usada para corrigir os israelitas. Começara seu ministério profético no final da gestão de Jeroboão II, terminou no começo do governo de Ezequias.

A vida pessoal do profeta foi usada como argumentação condenatória. Ele casou como uma prostituta/sacerdotisa (por ordem divina) adoradora de Astarote (deusa da fertilidade), chamada Gômer. Era prostituta renomada em Israel, pois o nome do pai é mencionado - Foi, pois, e tomou a Gômer, filha de Diblaim [...] (Os. 1.3). Somente a partir da experiência de infidelidade praticada pela esposa, o profeta poderia sentir o que Deus sentia. Ele sentiu a ferroada da traição como o Senhor sentiu (linguagem antropomórfica). Oséias tinha a incumbência de demonstra amor a sua esposa, que era o tipo de amor que Senhor sentia por Israel - E O SENHOR me disse: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo, contudo adúltera, como o SENHOR ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses, e amem os bolos de uvas (Os. 3.1).

Nas suas comparações, Israel era como um filho pródigo (gastador), que gastara a heranças do pai com festas, prostitutas e orgias. Semelhante à parábola do filho gastador (pródigo) em Lucas 15. 11-32.

A prosperidade material levou o declínio da moralidade e espiritualidade. O pouco investimento na área militar (por causa das ausências de guerra) contribuiu para multiplicar as riquezas materiais. O luxo se tornara comum, os israelitas viviam regaladamente e despreocupados. Cresceu também os cultos aos deuses cananeus. O comercio em tempo de paz se desenvolveu fortemente em Israel. Por fim, o alcoolismo, as orgias sexuais, completa a lista de perversidade que o povo cometia, que surgiram após a prosperidade da nação. A nação vivenciara um período de paz, prosperidade e abundância.

A vida pessoal do arauto de Deus casado com uma adultera e filhos bastardos revelavam a realidade das iniquidades do povo. Sua vida fora usada como ilustração do dia a dia em Israel. Segundo o costume da época, dava-se o nome aos filhos de acordo com as circunstancias do nascimento. O primeiro filho recebeu o nome de Jezreel (Deus semeia), para reportar a atrocidade que o rei Jéu cometera em nome de baal (idolatria). A filha fora nomeada de Lo-Ruhama (não-amada) elucidando a situação do povo diante de Deus, devido ao pecados. O último recebera o nome de Lo-Ami (não-meu-povo), pois o Senhor já não considerava Israel como povo seu. Contudo está situação poderia ser mudada pelo arrependimento em massa - E semeá-la-ei para mim na terra, e compadecer-me-ei dela que não obteve misericórdia; e eu direi àquele que não era meu povo: Tu és meu povo; e ele dirá: Tu és meu Deus! (Os. 2.23).

Oséias condenava a escolha dos reis em Israel, a qual não tinha aprovação do Senhor. O povo escolhia somente como reis, os idólatras e liberais - Eles fizeram reis, mas não por mim; constituíram príncipes, mas eu não o soube; da sua prata e do seu ouro fizeram ídolos para si, para serem destruídos.  O teu bezerro, ó Samaria, te rejeitou; a minha ira se acendeu contra eles; até quando serão eles incapazes da inocência? (Os. 8.4,5).

Os israelitas pensavam que podiam conseguir o amor por meio de dinheiro - Porque subiram à Assíria, como um jumento montês, por si só; Efraim mercou amores (Os. 8.9). Estavam fantasiando amores - Porque sua mãe se prostituiu; aquela que os concebeu houve-se torpemente, porque diz: Irei atrás de meus amantes, que me dão o meu pão e a minha água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas (Os. 2.5). No entanto já havia provado o amor de Deus - QUANDO Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei a meu filho (Os. 11.1).

Percebe-se em Oséias um embrião da doutrina da graça (favor imerecido) a qual é explícita no Novo Testamento. Deus queria a restauração da nação, como quer a restauração da humanidade. Com este desejo de reparar, o Senhor sempre dá a iniciativa, como deu com os profetas e agora com Cristo (graça significa iniciativa divina).

Oséias encerrou seu livro com promessas de perdão para os arrependidos, fundamentado no imenso amor de Deus.

 

 

 

 

 

Quem foi o profeta Joel?

 

 

Joel (significa Javé é Deus) fora um profeta levantado pelo Senhor. Ele vivia em Judá (Reino Sul), teoricamente em Jerusalém.  Suas profecias dão vida ao livro que leva o seu nome, o qual é o segundo, da ordem que conhecemos como Profetas Menores. O livro é dividido em três capítulos.

Há pouco conhecimento sobre o profeta. As informações sobre Joel, que são mínimas, deriva do seu livro. O mesmo afirma que é filho de Petuel - PALAVRA do SENHOR, que foi dirigida a Joel, filho de Petuel ( Joel. 1.1)

Joel atua como profeta na região de Jerusalém. Suas profecias estão divididas em duas partes. A primeira trata-se de uma lamentação, seguida de uma convocação para o arrependimento.

Uma seca (período sem chuva) e uma praga (gafanhotos) são os instrumentos de punição. Tais ferramentas do juízo divino geraram escassez de alimentos (fome) e várias desventuras despejadas sobre a nação judaica.

A praga de locustas detonou a vegetação. Destruindo os pastos dos gados e das ovelhas. Até as cascas das figueiras não foram poupadas. Em poucas horas a terra se tornou desolada. Afetando com a fome os animais como também o povo. Isto era o inicio do juízo de Deus sobre a idolatria praticada pela nação.

Deus cobrava um arrependimento imediato e genuíno em contraste com uma mera religiosidade - E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal (Joel 2.13)

O livramento e salvação (atualmente salvação e a graça) eram oferecidos aos humildes e arrependidos. De igual forma, o apóstolo Pedro (ao usar o texto de Joel) chama os judeus para se arrependerem dos maus caminhos no dia do pentecostes.

Ele faz uma analogia dos gafanhotos a um grande exército conquistador - A sua aparência é como a de cavalos; e como cavaleiros assim correm.   Como o estrondo de carros, irão saltando sobre os cumes dos montes, como o ruído da chama de fogo que consome a pragana, como um povo poderoso, posto em ordem para o combate.   Diante dele temerão os povos; todos os rostos se tornarão enegrecidos (Joel 2. 4-6). Algumas das profecias são consideradas apocalípticas (para os nossos dias).

Os eruditos mais conservadores acreditam em verdades (profecias) escatológicas, bem profundas, aplicáveis ao período da igreja (ou dispensação da graça). De acordo com alguns doutos o livro foi escrito após o cativeiro babilônico e Joel fora contemporâneo de Esdras e Neemias.

A última parte do livro é tal como um assopro (benção, esperança, perdão). Na primeira, Deus dá uma espécie de mordida (fome, desgraça, maldição). A primeira revela o juízo de Deus. A segunda mostra a misericórdia do Senhor.

Deus prometeu enviar trigo e vinho novo (benção, alegria, cura e esperança) - E o SENHOR, respondendo, disse ao seu povo: Eis que vos envio o trigo, e o mosto, e o azeite, e deles sereis fartos, e vos não entregarei mais ao opróbrio entre os gentios (Joel 2.19).

A maior profecia de Joel fora sobre a efusão do Espírito Santo - E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.  E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito (Joel 2. 28,29). Profecia bem conhecida e vivenciada pela comunidade pentecostal. Esta promessa recebeu um teor de universalidade no discurso de Pedro. Quando afirmou aos judeus de várias nações, que estava se cumprindo o que havia dito o profeta Joel - Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos;  E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão;  E farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra, Sangue, fogo e vapor de fumo (Atos 2. 16-19).

Estudiosos faz ligação das profecias com o Armagedom (Apocalipses), ou seja, a invasão da Palestina pelas nações ( Jl. 2. 1-10). A derrota dos gentios (povos não judeus) seria mencionada em Joel 2.11. O arrependimento em massa por parte de Israel aparece em Joel 2. 12-17. Há menção também do derramamento do Espírito em escala mundial (Jl. 2. 12-17). O repatriamento dos judeus a terra prometida (que já se cumpriu) é descrita em Joel 3. 1-16. E por fim as bênçãos do Milênio estão abordadas em Jl. 3. 17-21.

Joel vaticina antecipamente o período da igreja, tempo que todas as nações, poderiam clamar e invocar o nome do Senhor (como acontece hoje) -  E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar (Joel 2.32).

 

 

 

 

 

 

 

Quem foi o profeta Amós?

 

Amós (significa aquele que suporta o jugo) foi um dos grandes profetas e iniciara uma nova etapa no profetismo hebraico. Foi o primeiro a ter um livro de compilação das suas próprias profecias. Nascera em Tecoa, que se localizava nas colinas do Reino sul (Judá). Era um pastor rico e trabalhava com plantação de figos silvestres. Não era um pastor comum, era rico e bem educado (letrado). Tivera diversas visões sobre a destruição de Israel como nação. Suas profecias foram todas cumpridas no seu tempo. Portanto suas profecias não tinham teor escatológico (ultimas coisas).

A primeira metade do século oito antes de Cristo, fora um período de enorme prosperidade para Israel, como para Judá. Jeroboão II conquistara as rotas comerciais da região.

Nesta época houve um grande desenvolvimento do comércio, gerando riquezas, seguida de apostasia. A prosperidade material, como sempre acontece, desencadeou corrupções sociais e religiosas. Nos dias do profeta Amós a região onde ele vivia era a mais corrupta de todo o Oriente Próximo. A questão da violência, alcoolismo, prostituição eram aceitas como algo comum. Veja que tudo se repete hoje também, tais coisas são consideradas comuns.

A nação pensava que sua prosperidade era uma benção do Senhor. A prosperidade era uma consequência da permissão divina e das questões política, militar e comercial, ou seja, oriunda do livre arbítrio humano e suas invencionices. A prosperidade mudou tudo, até a essência humana, como a alma e o coração. Mudanças manifestaram em idolatria. A abundância conduziu o povo a quebrar o pacto com Deus. Concluindo: o povo estava próspero e o Senhor estava aborrecido com a situação da nação.

A maioria dos profetas de Israel nos dias de Amós não passava de aduladores e degenerados. Situação que levou o profeta a não aceitar ser chamado de profeta devido à banalização da função - E respondeu Amós, dizendo a Amazias: Eu não sou profeta, nem filho de profeta, mas boiadeiro, e cultivador de sicômoros (Amós 7.14).

Os discípulos de Amós foram os primeiros a registrarem as palavras de um verdadeiro profeta. Até então registravam as obras dos profetas (milagres), os primeiros cronista registravam os feitos dos profetas e não as palavras como acontecia nos dias de Eliseu e Elias.

Israel após divisão em dois reinos, a região norte levou o nome de Israel e adotou a idolatria (paganismo). Para realizar uma concorrência com o Reino Sul (Judá), que tinha o tabernáculo, a arca e as tabuas da Lei.

O profeta recebeu a ordem de se retirar de Judá e ir até Israel, profetizar contra a idolatria e toda sorte de iniquidade. Até as mulheres que, só queriam viver no luxo, procedente da opressão dos pobres, foram advertidas - OUVI esta palavra vós, vacas de Basã, que estais no monte de Samaria, que oprimis aos pobres, que esmagais os necessitados, que dizeis a vossos senhores: Dai cá, e bebamos.  Jurou o Senhor DEUS, pela sua santidade, que dias estão para vir sobre vós, em que vos levarão com ganchos e a vossos descendentes com anzóis de pesca (Amós 4. 1,2). A mensagem tinha como publico alvo os habitantes do reino norte (Israel) e também os do reino sul (Judá), pois ambos se afastaram do Senhor.

Amós ficava no santuário de Betel, lugar estratégico para profetizar as palavras do Senhor. Pois esse lugar era o centro religioso de Israel. Havia peregrinação a Betel para o culto ao bezerro de ouro. A degradação da sociedade produziu injustiças sociais, que foram condenadas pela a voz do profeta do senhor.

Seu ministério profético acabou com sua expulsão pelo rei Jeroboão II, não chegou a dois anos de atuação. A mensagem de Amós fora rejeitada. O juízo divino que el anunciara se cumpriu 50 anos depois.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem foi o profeta Obadias?

 

Obadias (significa Servo de Iavé) profetizou logo após a invasão de Nabucodonosor, o qual invadiu e destruiu o Templo de Salomão. O profeta era extremamente nacionalista e patriota. O livro costuma receber os codinomes de “A Oração indignada de Obadias” e “Hino da Ira”.

Uns acreditam que Obadias seja pseudônimo e não o real nome do autor. Contudo esse nome era comum naquele momento. Segundo a tradição judaica, Obadias era mordomo do rei Acabe. Porem esta afirmação tem incoerência cronológica. Edom fora o território habitado pela prole de Esaú, irmão gêmeo de Jacó (Israel). Esta localidade fica ao sul do Mar Morto.

A inimizade entre os filhos de Jacó e os filhos de Esaú, chegou ao ápice para com Deus no reinado de Nabucodonosor, monarca de Babilônia. Os edomitas quando souberam que Jerusalém recebera o primeiro ataque (até a destruição total de Judá aconteceram três ataques), por parte da Babilônia, alegraram-se - Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz; o cálice passará também para ti; embebedar-te-ás, e te descobrirás (Lm. 4.21) - Assim diz o Senhor DEUS: Porquanto Edom se houve vingativamente para com a casa de Judá, e se fez culpadíssimo, quando se vingou deles; Portanto assim diz o Senhor DEUS: Também estenderei a minha mão sobre Edom, e arrancarei dela homens e animais; e a tornarei em deserto, e desde Temã até Dedã cairão à espada (Ez. 25. 12,13).

A animosidade entre os dois povos, cresceu quando os edomitas não permitiram que os israelitas passassem pelo seu território - Depois Moisés, de Cades, mandou mensageiros ao rei de Edom, dizendo: Assim diz teu irmão Israel: Sabes todo o trabalho que nos sobreveio, Deixa-nos, pois, passar pela tua terra; não passaremos pelo campo, nem pelas vinhas, nem beberemos a água dos poços; iremos pela estrada real; não nos desviaremos para a direita nem para a esquerda, até que passemos pelos teus termos.  Porém Edom lhe disse: Não passarás por mim, para que eu não saia com a espada ao teu encontro ( Números 20.14,17,18) . Apesar disso, o Senhor orientou Israel a não guardar mágoa e ódio contra Edom - Não abominarás o edomeu, pois é teu irmão [...] (Dt. 23.7).

Os descendentes de Esaú aproveitaram a oportunidade da invasão de Judá e apossaram da região do Neguebe. Isto foi uma falta de compaixão para com o próprio irmão, pois não o ajudou e pior acabou oprimindo ainda mais - Porquanto disseste: As duas nações e as duas terras serão minhas, e as possuiremos, sendo que o SENHOR se achava ali (Ez. 35.10).

Edom tinha uma atitude cruel e desumana em relação ao seu irmão. Entregava os israelitas feridos aos exércitos adversários e saqueava as cidades. Quando Israel estava encurralado pelos inimigos, atuava semelhantemente a um abutre, sobre a fraqueza alheia.

Edom entrou em alianças com outras nações, para tão somente destruir, aniquilar a Judá. Os edomitas chegaram até vender israelitas como escravos. A alegria deles pela destruição de Jerusalém, também fora registrada nos livros poéticos - Lembra-te, SENHOR, dos filhos de Edom no dia de Jerusalém, que diziam: Descobri-a, descobri-a até aos seus alicerces (Salmos 137.7).

Todavia Deus fizera uma promessa de ressurreição para Judá como nação - Mas no monte Sião haverá livramento, e ele será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades (Obadias 17). Cerca de 500 anos depois, Deus levantou na Judeia João Hircano I, reconquistou a área chamada Idumeia. Hircano escravizou os edomitas e forçou-os a se converterem ao judaísmo, cumprindo a profecia - E subirão salvadores (livradores) ao monte Sião, para julgarem o monte de Esaú; e o reino será do SENHOR (Obadias 21).

Mais tarde a Judeia ficou sob o domínio de um idumeu (descendente de Esaú), o famoso Herodes o Grande, preservando a hostilidade entre dois povos irmãos. Herodes quando soube que havia nascido um rei dos judeus, se sentiu ameaçado. Com medo de perder o trono, determinou aquele infanticídio bem conhecido - Então Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos (Mt. 2.16).

Obadias é citado pelo profeta Jeremias para reforçar, que o Senhor já havia alertado o seu povo por outros profetas (Jr. 49. 7-22).

O profeta não relata nada sobre a bondade e a misericórdia do Todo Poderoso de forma clara. O livro nas suas entrelinhas revela o amor e o livramento de Deus para com seu povo: Israel.

O livro estampa três doutrinas teológicas importantes que são: 1) O amor fraternal (Mt. 5.44,45) está acima de tudo, de magoa, rancores, ódio, etc. É um sentimento criminoso considerar parentes como inimigos, como fizera Edom para com Israel. 2) A Lei da Semeadura estava posta (Gl. 6.7,8), tudo o que Edom dispensou ao irmão, ele recebeu em dobro e por fim, total aniquilação. 3) O Dia do Senhor anunciado pelo profeta e tão somente o Juízo Final (Ap. 20.11-15). Momento em que todas as nações e pessoas que se opuseram a Deus serão condenadas.  

Hoje não existe nenhum descendente de Esaú, todos foram exterminados por Deus, como fora anunciado pela a palavra do profeta - Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado para sempre (Obadias 10).

Após as revoltas judaicas (66-70 d.C), quando as legiões romanas cercaram a Jerusalém, provocando grande desolação, os descendentes (o restante) de Esaú se refugiaram na Fortaleza Massada. Na esperança de esconder dos romanos. Mas em 73 d.C, foram sitiados pelo exército de Roma. Então os edomitas tomaram a decisão de praticar o suicídio coletivo. Os homens mataram as crianças, as mulheres e depois uns aos outros. Com isso morreram os últimos descendentes de Esaú. Hoje, não há nenhum da linhagem de Edom na terra.

 *Nota: Muitos pensam que os resistentes de Massada eram judeus, por causa da religião. Os edomitas desde o tempo de João Hircano I se converteram (forçadamente) ao judaísmo. Por isso alguns acreditavam que os obstinados da fortaleza, eram judeus, que é um engano. Trata-se simplesmente de edomitas, convertidos a religião de Moisés.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem foi o profeta Jonas?

 

O profeta Jonas (significa pomba) atuou antes de Oséias. A questão do peixe no livro serve para distinguir os conservadores dos liberais. Conservadores acreditam que a história sobre Jonas ter sido engolido por um peixe é real. Já os liberais, defendem que o peixe é uma figura de linguagem, uma parábola.

O peixe não fora uma punição para Jonas, mas sim um livramento, pois ele morreria afogado diante do mar. O peixe grande não estava ali por acaso, ele estava pronto para executar a ordem divina: engolir o profeta e preservar sua vida. Para tradição judaica o peixe estava ali desde a criação do mundo.

O livro mostra o domínio e a autoridade de Deus sobre todas as coisas, até mesmo dos animais irracionais e dos fenômenos climáticos. Jonas não conseguiu escapa do controle do Senhor sobre o mar e um peixe grande.

Alguns interpretes, acreditam que o 3 dias que o profeta passou no ventre, foi uma profecia dos exílios que Israel e Judá sofreriam.

Jonas fora um pessoa real e não um mito como afirmam os liberais. Pois há registro de sua profecia em outro livro - Também este restituiu os termos de Israel, desde a entrada de Hamate, até ao mar da planície; conforme a palavra do SENHOR Deus de Israel, a qual falara pelo ministério de seu servo Jonas, filho do profeta Amitai, o qual era de Gate-Hefer (2 Rs 14.25).

O livro foi um protocolo do amor de Deus - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16). Se o Senhor importou com ninivitas, considerados os homens mais cruéis do mundo antigo. Hoje também, Jesus se preocupa com a salvação dos homens mais bárbaros da terra.

A questão de Jonas ser engolido por um peixe é sempre discutida e questionada, por pessoas não evangélicas, ultimamente até por evangélicos. Mas Deus já mostrou ao mundo que é possível um homem ser engolido por peixe e permanecer vivo. Acompanhe este relato da Marinha Britânica.

Em 1891, James Bartley um marinheiro britânico, na sua primeira viagem abordo de um navio baleeiro, sentiu na pele a experiência de Jonas. Quando arpoaram uma baleia, que acabou quebrando o bote, que auxiliava a pesca. Todos que estavam no bote, caíram no Atlântico Sul. Dois homens desapareceram, um era Bartley.

Perto do por do sol a baleia atingida boiou (flutuou). Rapidamente arrastaram-na para o navio. Temendo perder o pescado pelo forte calor, começaram a cortá-la imediatamente. As vinte três horas removeram o estômago do peixe. De repente perceberam um movimento no interior do estômago. Ao cortá-lo, lá estava James vivo. Ao falecer em 1909 (ano que Gunnar Vingrem concluiu seu curso de Teologia), escreveram assim na sua lápide: um moderno Jonas. Naquela região ninguém mais duvidava da experiência do profeta Jonas.  

O livro desaprova o preconceito praticado pelos judeus. Eles pensavam que só Israel era digno do amor e a atenção do Senhor. Deus ensinou de forma bem didática aos israelitas, que ele se interessa com as demais nações. Fica claro que Javé não quer a destruição e a dor dos pecadores. Pois esta função (destruição e dor) é do diabo e não do criador. 

Jonas tem alguns temas teológicos importantíssimos como: 1) O governo universal de deus (soberania). 2) A questão do juízo universal está explicito nos versículos. 3) o amor divino é sempre permanente e abundante. 4) o exclusivismo é condenado, o qual é praticado por muitos, que pensam, senão pertencer ao grupo A ou denominação B, jamais serão salvos. 5) O livro impulsiona a realização de projetos missionários.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem foi o profeta Miquéias?

 

Miquéias (quem é como Senhor) era um camponês, um provinciano. Começara seu ministério antes da destruição de Israel pela Assíria em 724 a.C. O profeta escreveu suas profecias em estilo poético. A poesia (rítmica) para os ouvintes da época seria de fácil à memorização. Por outro lado, a tradução do texto poético para outra língua (aqui o português) perde um pouco do sentido original hebraico.

A mensagem do profeta não diferia de profetas anteriores. Se Israel retirasse do seu meio as opressões sociais, a idolatria e retornasse a Iavé. O Deus de Abraão iria conceder proteção contra seus inimigos.

O profeta era extremamente corajosos, convicto, e a sua fé transbordava. Considerado um grande devoto da justiça e da moral. As injustiças sociais era a coisa que mais o incomodava.

Logo depois da queda de Samaria, a capital de Israel, Miquéias é orientado pelo Senhor para redirecionar suas profecias a Judá. O Reino Sul também estava chafurdado em iniquidades. Não eram tantas como em Israel, mas eram consideradas menores e “aceitáveis” pela população. Contudo Deus não as aceitava.

Samaria foi o modelo usado de ilustração como punição, a Judá. Porquanto se os habitantes do Sul não mudassem seus comportamentos, sucederia as mesmas coisas que aconteceram no Norte - Por isso lamentarei, e gemerei, andarei despojado e nu; farei lamentação como de chacais, e pranto como de avestruzes.  Porque a sua chaga é incurável, porque chegou até Judá; estendeu-se até à porta do meu povo, até Jerusalém (Mq. 1.8,9).

Dirigido pelo Senhor, o profeta, volta sua atenção para os governantes, líderes, falsos profetas e a aristocracia. Os profetas foram repreendidos porque só profetizavam bênçãos em troca dinheiro ou favores. A nobreza foi condenada pela prática de opressão aos pobres, idolatria e corrupção intensa. O centro da corrupção se encontrava em Jerusalém, a capital (como acontece hoje, as iniquidades alojam primeiramente em igrejas mães, matrizes e sedes) - Portanto, por causa de vós, Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa como os altos de um bosque (Mq. 3.12).

Os falsos profetas sempre diziam que Israel e Judá, jamais iriam sair da terra em que estavam rumo ao cativeiro.

Os poderosos e ricos faziam tudo o que queriam nos dias de Miquéias, tomavam as terras de pequenos camponeses - E cobiçam campos, e roubam-nos, cobiçam casas, e arrebatam-nas; assim fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança (Mq. 2.2).

Até mesmo os estrangeiros e as viúvas não estavam imunes das maldades - Mas ontem, se levantou o meu povo como inimigo; de sobre a vestidura tirastes a capa daqueles que passavam seguros, como homens que voltavam da guerra.   Lançastes fora as mulheres do meu povo, da casa das suas delícias; das suas crianças tirastes para sempre a minha glória (Mq. 2.8,9).

Não se respeitava a questão da propriedade e da herança - Naquele dia se levantará sobre vós um provérbio, e se lamentará pranto lastimoso, dizendo: Nós estamos inteiramente desolados; a porção do meu povo ele a troca; como me despoja! Tira os nossos campos e os reparte!  Portanto, não terás tu na congregação do SENHOR quem lance o cordel pela sorte (Mq. 2.4,5)

A contenda do Senhor contra o povo era profunda - OUVI agora o que diz o SENHOR: Levanta-te, contende com os montes, e ouçam os outeiros a tua voz.  Ouvi, montes, a demanda do SENHOR, e vós, fortes fundamentos da terra; porque o SENHOR tem uma demanda com o seu povo, e com Israel entrará em juízo (Mq. 6.1,2). Apesar disto, quem se arrependesse, teria a ajuda do Senhor como advogado - Sofrerei a ira do SENHOR, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa, e execute o meu direito; ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça (Mq. 7.9).

Miquéias possuía uma unção divina fenomenal, uma vez que, com toda sua simplicidade de homem do campo, exerceu influencia tamanha, sobre os nobres da capital. O próprio rei Ezequias fora entusiasmado, tomando a sabia decisão de realizar uma reforma religiosa em Jerusalém, fundamentada nestes princípios - Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o SENHOR pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus? (Mq. 6.8).

Ele vaticinou muito sobre o Messias. Acreditava que a total restauração aconteceria com a vinda do Ungindo - Naquele dia, diz o SENHOR, congregarei a que coxeava, e recolherei a que tinha sido expulsa, e a que eu tinha maltratado (Mq. 4.6). Foi ele também que predisse o lugar do nascimento de Jesus - E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade (Mq. 5.2).

Miquéias se sentia confiante para apontar os erros cometidos pela nação - Mas eu estou cheio do poder do Espírito do SENHOR, e de juízo e de força, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado (Mq. 3.8).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem foi o profeta Naum?

 

Naum (significa confortador) foi levantado por Deus para profetizar contra os temidos assírios, considerados o povo mais sanguinário do período vero testamentário. A crueldade era algo cultural na Assíria, ela era celebrada e vangloriada. Quando os assírios voltavam dos campos de batalhas, aonde praticavam torturas e toda espécie de barbárie, comemoravam tais atos com vários dias de festas. Essa maldade pertencente ao próprio DNA do povo despertou o juízo do Senhor.

A razão das atrocidades “cultuadas” em Nínive deve está relacionada com a fundação da cidade. Foi Ninrode quem a criou (Ninrode significa rebelião). Foi o homem mais cruel e rebelde do mundo antigo - E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra.  E este foi poderoso caçador diante da face do SENHOR; por isso se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do SENHOR.  E o princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar.  Desta mesma terra saiu à Assíria e edificou a Nínive, Reobote-Ir, Calá, E Resen, entre Nínive e Calá (esta é a grande cidade) (Gn 10. 8-12).

O formato do livro é de imprecação, ou seja, lançar maldição ou praga sobre os inimigos. Existem vários Salmos com este estilo literário, chamados de Salmos imprecatórios. Naum impreca juízo sobre os inimigos do próprio Senhor. Alguns acreditam que ele fora um sacerdote.

Esta era a razão para Deus aniquilar com a Assíria - Por causa da multidão dos pecados da meretriz mui graciosa, da mestra das feitiçarias, que vendeu as nações com as suas fornicações, e as famílias pelas suas feitiçarias.  Eis que eu estou contra ti, diz o SENHOR dos Exércitos; e levantarei a tua saia sobre a tua face, e às nações mostrarei a tua nudez, e aos reinos a tua vergonha (Na. 3. 4,5).

O profeta é considerado um gênio devido o aspecto literário. Sua poesia contrastava com os mais belos textos hebraicos.

Naum argumentava que ninguém podia ficar de pé diante do Senhor, nem a poderosa Nínive - Quem parará diante do seu furor, e quem persistirá diante do ardor da sua ira? A sua cólera se derramou como um fogo, e as rochas foram por ele derrubadas (Na. 1.6).

            Aproximadamente 150 anos depois do ministério de Jonas, Nínive voltou a cultuar a maldade. As gerações que surgiram após aquela, que se arrependeu profundamente, retornaram a desprezar o Deus de Abraão e sua Lei.

As águas que proporcionavam segurança ao ninivitas seria também a primeira arma da coalizão dos medos, babilônicos e citas - As portas dos rios se abrirão, e o palácio será dissolvido.  É decretado: ela será levada cativa, conduzida para cima; e as suas servas a acompanharão, gemendo como pombas, batendo em seus peitos.  Nínive desde que existiu tem sido como um tanque de águas, porém elas agora vazam. Parai, parai, clamar-se-á; mas ninguém olhará para trás (Na. 2. 6-8).  Para alguns estudiosos, o livro de Naum, era cumprimento das profecias de Jonas que foram somente abreviadas.

Ele antecipou que as perversidades (feridas) da cidade seriam imperdoáveis (incuráveis) - Não há cura para a tua ferida, a tua chaga é dolorosa. Todos os que ouvirem a tua fama baterão as palmas sobre ti; porque, sobre quem não passou continuamente a tua malícia? (Na. 3.19).

O profeta usa a cidade de Tebas (que biblicamente se chama Nô-Amom) como símbolo da destruição de Nínive - E há de ser que, todos os que te virem, fugirão de ti, e dirão: Nínive está destruída, quem terá compaixão dela? Donde te buscarei consoladores?  És tu melhor do que Nô-Amom, que está assentada entre os canais do Nilo, cercada de águas, tendo por esplanada o mar, e ainda o mar por muralha? (Na. 3. 7,8).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem foi o profeta Habacuque?

 

Acredita-se que Habacuque (significa abraço amoroso) era um líder de adoração no Templo (cantor puxador ou cantor-mor) - O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. (Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de corda) (Hb. 3.19). Este verso contem notificações musicais, que leva-nos a crer que ele pertencia à família levítica (levíticos eram responsáveis pela liturgia do culto: músicos, cantores, porteiros, etc.).

O livro na verdade é um poema dividido em duas partes que se refere especialmente à destruição do império babilônico. Aborda também sobre o castigo de Judá e sua restauração.

A expressão “o peso que viu o profeta Habacuque” (Hb.1.1), significa que o mesmo teve visões sobre a punição das injustiças cometidas por Judá e também visões do juízo divino para com a Babilônia.

Habacuque presenciou uma das etapas mais crítica do Reino Sul, ou seja, das reformas do Rei Josias (santificação) e posteriormente o desenvolvimento da violência entre judeus, da opressão contra os necessitados e o desprezo para com a Lei Mosaica (profanação). Ele testemunhou o declínio da nação, de purificada à profanada. Outros profetas já haviam sentenciado que o declínio espiritual e a apostasia da nação judaica iriam desenvolver futuras calamidades vindas da parte do Senhor.   

O profeta pensava que o Deus de Abraão havia abandonado Judá e aliança feita com os patriarcas - Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! e não salvarás? (Hb. 1.2).

As injustiças era o centro do pensamento do profeta. Não difere de hoje, onde as injustiças (fora e dentro das igrejas) são praticadas normalmente nas igrejas, que deixam de socorrer os necessitados, os órfãos e as viúvas em detrimento do luxo, da ostentação e dos carros importados. A preocupação com o conforto e todas as misérias citadas acima, faz com que a igreja ( ou seja, a maior parte dela) esqueça da sua razão de existir - Compartilhai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade (Rm. 12.13).  A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo (Tg. 1.27). Negar ajuda aos necessitados é corre um grande risco - Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.  Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim (Mt. 25. 41-45).

Deus antecipou para os judeus, as perdas que eles sofreriam irreparáveis: a perda da terra, do templo e do culto, devido a servidão. A única coisa que eles teriam em solo estrangeiro era a fé - mas o justo pela sua fé viverá (Hb. 2.4b). Na Babilônia longe da terra, do templo e do culto, eles deveriam apegar somente a fé, que é algo invisível e agradável - ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem. Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam (Hb. 11. 1,6).

O apóstolo Paulo apropria da assertiva do profeta “o justo, pela sua fé, viverá” e argumenta que para adentrar e permanecer no Reino de Deus (evangelho) é necessário viver pela fé. Para receber a justificação divina precisamos da fé -  TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo  (Rm.5.1).

Há uma declaração de cinco “ais” contra a Babilônia – [...] Ai daquele que multiplica o que não é seu! (até quando?) e daquele que carrega sobre si dívidas! Ai daquele que, para a sua casa, ajunta cobiçosamente bens mal adquiridos, para pôr o seu ninho no alto, a fim de se livrar do poder do mal!  Ai daquele que edifica a cidade com sangue, e que funda a cidade com iniquidade!  Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro! Ai de ti, que adiciona à bebida o teu furor, e o embebedas para ver a sua nudez!  Ai daquele que diz ao pau: Acorda! e à pedra muda: Desperta! Pode isso ensinar? Eis que está coberta de ouro e de prata, mas dentro dela não há espírito algum (Hb. 2. 6,9,12,15,19). 

O livro termina enfatizando o persistir na fé (Hb. 3.16-19), tema abordado reforçado pelo Senhor Jesus - Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo (Mt. 24.13).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem foi o profeta Sofonias?

 

Você se lembra da última pregação que ouviu sobre o livro de Sofonias? Quantas pessoas você conhecem com este nome? Se sua resposta for não lembro para duas perguntas, isto só esclarece o quanto o livro é desprezado por pregadores e pastores.

Sofonias era parente do rei Josias. Ambos eram descendentes do rei Ezequias, razão dos dois serem zelosos pela Lei do Senhor, como era seu ascendente: o justo Ezequias.

Acredita-se que nos dias do pior rei de Judá, Manassés (2 Rs. 21. 1-18; 2 Cr. 33. 1-20), Sofonias fora escondido para se salvar da loucura de Manassés, daí vem o significado do nome de Sofonias: O Senhor escondeu.

O profeta fora o último a profetizar antes do cativeiro babilônico, ou seja, fora o derradeiro alerta do Senhor para com Judá (a canção de cisne (morte) do reino sul).

A aliança de Judá com a Assíria não afetou só a vida politica, mas a religiosa e social também. Toda cultura assíria foi imposta sobre os judeus. Os primeiros versículos do livro demonstram o descontentamento do Senhor para com Judá - Hei de consumir por completo tudo de sobre a terra, diz o SENHOR.  Consumirei os homens e os animais, consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços juntamente com os ímpios; e exterminarei os homens de sobre a terra, diz o SENHOR (Sf. 1.2,3).

Em Sofonias encontramos uma linguagem apocalíptica: “para sobre eles derramar a minha indignação” (Sf. 3.8). Expressão usada em Apocalipse 16.1 - E OUVI, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide, e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus. Reforçando que o profeta abordava sobre as ultimas coisas (dias que vivenciamos).  

Sofonias iniciara seu ministério no começo do reinado de Josias, pois ele condenava o culto a baal e outras divindades. Ele disparou as Palavras do Senhor contra os cultos realizados em Judá (antes da reforma). Eram cultuados milcom ou moloque, baal e o exército do céu - E estenderei a minha mão contra Judá, e contra todos os habitantes de Jerusalém, e exterminarei deste lugar o restante de Baal, e o nome dos sacerdotes dos ídolos, juntamente com os sacerdotes; E os que sobre os telhados adoram o exército do céu; e os que se inclinam jurando ao SENHOR, e juram por Milcom (Sf. 1.4,5). Que depois foi eliminado pelo grande avivamento influenciado por Sofonias e liderado por Josias.

O profeta Sofonias é símbolo de um evangelista compromissado com Deus, que estava preocupado com a vida espiritual de seus patriotas. Compromisso que o Senhor Jesus requer de todos seus seguidores para realizar um grandioso avivamento pelo Espirito Santo. Que irá causar o retorno da humanidade a Deus.

O período histórico de Sofonias era bem parecido com o nosso. Existiam seguidores do Senhor nominais (cuja fidelidade não ultrapassa o discurso, pois na prática desobedeciam a Lei), adoradores de ídolos (como hoje há adoradores do dinheiro, dos bens materiais, da fama, do sucesso, dentro das nossas igrejas. Adoram tudo menos o Salvador) e os indiferentes que não buscavam o Senhor como se devia (que pensam pelo simples fato de entrar e sair de uma igreja, já garante a salvação e o resto que se exploda).

Como já dizia Salomão “não há nada de novo entre os céus a terra”, as maldades só estão se repetindo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem foi o profeta Ageu?

 

Ageu significa festivo. Acredita-se que ele nasceu durante uma das festas judaicas, a qual gerou o seu nome. Ele tinha qualidades de um bom pastor. Tinha um caráter mais sacerdotal, ou seja, estava preocupado com os rituais e o culto pertencente ao Templo.

Acredita-se que Ageu conhecera o primeiro templo que foi destruído - Quem há entre vós que tendo ficado, viu esta casa na sua primeira glória? E como a vedes agora? Não é esta como nada diante dos vossos olhos, comparada com aquela? (Ag. 2.3). Para muitos, isto significa uma afirmação que na sua infância, o profeta havia contemplado a suntuosidade do templo de Salomão.

O profeta se reuniu aos exilados, para reconstruir o templo. No começo eles estavam entusiasmados (entusiasmado significa “encher de Deus”; “cheio de Deus”). Construíram um altar e ofereceram sacrifícios. Planejaram realizar o fundamento para o próximo ano. De repente todos desanimaram (devido à oposição). A partir daí começa atuação do profeta.

Aconteceu algo curioso e maligno, as pessoas mais velhas que presenciaram ainda crianças o templo de Salomão, começaram a desanimar a geração mais nova, dizendo que a construção do segundo templo era inferior e pobre, comparado com o primeiro. Neste momento Ageu pronuncia a célebre profecia - Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos. A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos (Ag. 2. 8,9).

Na época de Ageu, o povo havia desprezado as coisas de Deus (templo). Hoje a história se repete com a igreja. Os crentes atualmente desprendem a sua energia para conquistas pessoais como, dinheiro, prosperidade, consumismo, coisas materiais, etc. No entanto, as coisas relativas ao Reino de Deus estão sendo ignoradas (segundo plano), como evangelizar, visitar, contribuir para missões, projetos sociais das igrejas, ajudar os necessitados, etc.

O livro demonstra a soberania do Senhor sobre todas as nações e pessoas. Deus despertou um desejo no coração do rei Dario Histaspes, para angariar fundos, à reconstrução do templo de Salomão.

Preferem adquirir um canal de televisão a cabo (secular) ou um pacote de assinatura de canais fechados seculares. Com isso a igreja está perdendo sua identidade e missão: evangelizar e socorrer os pobres e necessitados. Mas Jesus já alertou sobre isto em Mateus 25. 31-46. Para os evangélicos, investir em tevê por assinatura (secular), luxo, ostentação e não demonstra misericórdia com os necessitados. É simplesmente um suicídio espiritual. Quem dúvida, pague para ver!

O livro de Ageu esboça algumas verdades teológicas: prosperidade material não serve com aferidor de prosperidade espiritual. Pois uma pessoa pode está bem materialmente, mas espiritualmente está mendigando; os contratempos que o crente enfrenta, pode ser por questão espiritual que o mesmo está ignorando; há um modelo de culto que deve ser preservado na Casa do Senhor; alguns rituais não inegociáveis, se não forem praticados o culto se torna imperfeito; quando um homem ou mulher recebem uma missão do Senhor, Ele cuidará do designado até o cumprimento. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem foi o profeta Zacarias?

 

Zacarias (significa Senhor lembra) desenvolveu sua chamada logo após o profeta Ageu. Ageu desapareceu do cenário de forma inesperada, por morte ou mudança de Jerusalém. Zacarias é levantado por Deus para dar continuidade ao trabalho de Ageu: motivar o povo para reconstruir o Templo.

Zacarias era um sacerdote-profeta que tinha um olhar sobre o mundo a partir dessas duas percepções. Fora o mais escatológico e messiânico entre os profetas menores.

O profeta recebera revelações sobre Jesus Cristo (messias) em forma de oito visões noturna da parte do Senhor (primeira parte do livro). Eventos escatológicos são desenvolvidos na segunda parte do livro.

Os oráculos e visões do profeta ressaltavam que os judeus não fora abandonados pelo Senhor dos Exércitos ( teísmo: crença que defende que Deus se preocupa com a humanidade e se relaciona com a mesma). Há uma garantia no livro, que brevemente (futuro) todas as promessas feitas a Abraão seriam materializadas.

Sua mensagem fora direcionada aos preguiçosos espirituais, os quais estavam desanimados no tocante a reconstrução do templo. Ageu contribuiu para que eles lançassem os fundamentos, porém cessaram. Já Zacarias motivou para retomada da grande obra, o qual obteve êxito.

O livro aborda profecias escatológicas destinadas a Israel, como esta que, refere o livramento que Jesus Cristo proporcionará aos israelitas durante a Grande Tribulação (período de sete anos após o arrebatamento da igreja) - E o SENHOR sairá, e pelejará contra estas nações, como pelejou, sim, no dia da batalha. E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele para o sul.  E fugireis pelo vale dos meus montes, pois o vale dos montes chegará até Azel; e fugireis assim como fugistes de diante do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então virá o SENHOR meu Deus, e todos os santos contigo (Zc. 14. 3-5).

Encontra-se no livro também promessas à cidade de Jerusalém, que será a capital mundial do Milênio (período que Jesus Cristo reinará sobre Israel por mil anos) -  DEPOIS veio a mim a palavra do SENHOR dos Exércitos, dizendo:  Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Zelei por Sião com grande zelo, e com grande indignação zelei por ela.  Assim diz o SENHOR: Voltarei para Sião, e habitarei no meio de Jerusalém; e Jerusalém chamar-se-á a cidade da verdade, e o monte do SENHOR dos Exércitos, o monte santo.  Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda nas praças de Jerusalém habitarão velhos e velhas; levando cada um, na mão, o seu bordão, por causa da sua muita idade.  E as ruas da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão (Zc. 8. 1-5). A verdadeira paz que tanto os palestinos e judeus querem, só acontecerá neste período.

No Milênio a Palavra de Deus será realmente respeitada e, o culto central acontecerá em Jerusalém -  Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda sucederá que virão os povos e os habitantes de muitas cidades.  E os habitantes de uma cidade irão à outra, dizendo: Vamos depressa suplicar o favor do SENHOR, e buscar o SENHOR dos Exércitos; eu também irei.   Assim virão muitos povos e poderosas nações, a buscar em Jerusalém ao SENHOR dos Exércitos, e a suplicar o favor do SENHOR. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco (Zc. 8. 20-23).

Zacarias dispensou profecias de punição a várias nações - O PESO da palavra do SENHOR contra a terra de Hadraque, e Damasco, o seu repouso; porque o olhar do homem, e de todas as tribos de Israel, se volta para o SENHOR.  E também Hamate que confina com ela, e Tiro e Sidom, ainda que sejam mais sábias.  Ascalom o verá e temerá; também Gaza, e terá grande dor; igualmente Ecrom; porque a sua esperança será confundida; e o rei de Gaza perecerá, e Ascalom não será habitada.  E um bastardo habitará em Asdode, e exterminarei a soberba dos filisteus.   E de Efraim destruirei os carros, e de Jerusalém os cavalos; e o arco de guerra será destruído, e ele anunciará paz aos gentios; e o seu domínio se estenderá de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra.  Porque curvei Judá para mim, enchi com Efraim o arco; suscitarei a teus filhos, ó Sião, contra os teus filhos, ó Grécia! E pôr-te-ei, ó Sião, como a espada de um poderoso (Zc. 9. 1,2,5,6,10,13).

O livro termina relatando que no Milênio o Senhor será verdadeiramente adorado, respeitado e honrado por todos - Naquele dia será gravado sobre as campainhas dos cavalos: SANTIDADE AO SENHOR; e as panelas na casa do SENHOR serão como as bacias diante do altar.  E todas as panelas em Jerusalém e Judá serão consagradas ao SENHOR dos Exércitos, e todos os que sacrificarem virão, e delas tomarão, e nelas cozerão. E, naquele dia não haverá mais cananeu na casa do SENHOR dos Exércitos (Zc. 14. 20,21).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem foi o profeta Malaquias?

 

Malaquias (significa meu mensageiro) presenciou um momento de intensa crise espiritual. A sobrevivência do judaísmo estava simplesmente ameaçada (por corrupção e desanimo).

O profeta operou durante o domínio persa sobre a Palestina. Acredita-se que Malaquias desenvolveu seu ministério logo após a restauração do Templo se Salomão.

A Lei Mosaica já não encontrava espaço nos corações dos judeus. Com isso a nação era asfixiada por iniquidades. Os próprios gentios demonstravam mais zelo pelos seus deuses do que o povo e os sacerdotes ao Senhor.

Os sacerdotes na época do profeta, haviam se tornado ricos e corruptos. Eles aceitavam animais defeituosos para o sacrifico (que era proibido pela Lei), desde que se pagasse uma taxa extra a eles. Imagine, se os próprios sacerdotes perderam o temor, como não estaria o povo? Como se diz – o povo é o reflexo do líder.

Deus iria julgar primeiramente os sacerdotes e depois o povo. A purificação iria começar no altar. O comportamento do povo é simplesmente o reflexo dos líderes. Que se tornou até um provérbio: “Tal líder, tal povo”. Costume que já foi provado cientificamente.

Deus prometeu a expurgação dos levitas e sacerdotes - E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata; então ao SENHOR trarão oferta em justiça (Ml. 3.3). AGORA, ó sacerdotes, este mandamento é para vós.  Se não ouvirdes e se não propuserdes, no vosso coração, dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e também já as tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o coração. Eis que reprovarei a vossa semente, e espalharei esterco sobre os vossos rostos, o esterco das vossas festas solenes; e para junto deste sereis levados.  Então sabereis que eu vos enviei este mandamento, para que a minha aliança fosse com Levi, diz o SENHOR dos Exércitos (Ml. 2. 1 - 4). ( Confira também este artigo em nosso blog - Por que Israel não ofertava e dizimava nos dais de Malaquias?)

As aflições sobre Judá derivou do abandono a Iave - Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.  Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus estatutos, e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?(Ml. 3.6,7).

O casamento misto e o divorcio são condenados pelo profeta - Judá tem sido desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do SENHOR, o qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho. Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio [divórcio], e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais (Ml. 2. 11,16).

Deus também prometeu uma distinta separação entre justos e ímpios, porque a luz faz diferença nas trevas - Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve (Ml. 3.18).

O livro termina com Malaquias falando sobre o profeta João Batista como precursor das Boas Novas do Reino de Deus - EIS que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos. Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR; E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição (Ml. 3.1; 4. 5,6).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Biografia do apóstolo João

 

O apóstolo do amor era filho de Zebedeu (Mt. 4.21), um próspero pescador da cidade de Cafarnaum. Salomé sua mãe, começara a servir o Salvador na Galileia. Ela estava presente no momento da crucificação do Filho de Deus (Mc. 15. 40,41). João fora um dos primeiros discípulos chamado pelo Senhor Jesus. Ele era pescador, profissão bem comum e importante na Palestina do primeiro século. Deveria ter nascido entre 1 a 5 anos d.C.

O discípulo amoroso era seguidor de João Batista (Jo. 1. 36,37). Logo depois foi selecionado para ser um apostolo - E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus.  E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos: Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote; E Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor (Lucas 6. 12-16). Ele tinha um conhecimento profundo da geografia da Palestina e dos costumes judaicos.

Acredita-se que a família de João tinha dinheiro e posses, pois o seu pai tinha vários empregados - E logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os jornaleiros, foram após ele (Mc. 1.20). Ele era extremamente zeloso ou ciumento (antes da conversão). Estava incomodado com alguém que não pertencia ao grupo de Jesus e expulsava demônios - E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue (Mc. 9.38). Hospedava o ódio cultural para com os samaritanos - E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez? (Lc. 9.54).

João e o irmão Tiago eram bem sanguíneos (explosivos) antes da conversão. Certa ocasião João foi chamado de filho do trovão -   E a Tiago, filho de Zebedeu, e a João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão (Marcos 3.17). Após a conversão com a descida do Espirito Santo no cenáculo (At. 2.1 ), tornou-se o apostolo do amor. Os filhos do trovão eram extremamente audaciosos e ambiciosos. Fizeram ao Senhor Jesus um pedido inadequado -   E aproximaram-se dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: Mestre, queremos que nos faças o que te pedirmos.  E ele lhes disse: Que quereis que vos faça? E eles lhe disseram: Concede-nos que na tua glória nos assentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda (Marcos 10. 35-37)

O apóstolo esteve sempre perto do nazareno nos momentos importantes e decisivo. Ele estava presente durante o julgamento do Messias - E Pedro estava da parte de fora, à porta. Saiu então o outro [João] discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, e falou à porteira, levando Pedro para dentro (João 18.16). No ato da crucificação lá estava ele angustiado - Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente [...] (João 19.26). Ocasião em que Jesus Cristo entregou aos seus cuidados Maria mãe do Salvador - Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa (João 19.27).

Percebe-se a grande intimidade e amor que João manifestava ao Mestre da Galileia em comparação com os demais, principalmente Pedro, que jurou que amava e iria proteger o Salvador. No entanto negou a Cristo.

Já o discípulo amado fora o primeiro a chegar ao sepulcro após a ressurreição - E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro (João 20.4)

Segundo escritores do século I, João se mudou para Éfeso, para fugir da Guerra Judaica (66-70 d.C) e suas consequências. No continente asiático prosseguiu com seu oficio ministerial. De acordo com a tradição (que é confiável), João escreveu seu evangelho nessa cidade por volta de 85 d.C (também as epístolas I,II e III todas em 90 d.C), lugar onde desempenhou seu ministério e gerou discípulos importantes a igreja do Senhor Jesus. Policarpo, Papias e Inácio foram discípulos diretos de João. Os três continuaram a proteger a Noiva de Cristo das heresias na Ásia Menor. Policarpo se tornou posteriormente o bispo da igreja de Esmirna.

Conforme testemunhos, os presbíteros da Ásia Menor em especial os de Éfeso, sugeriram para que João escrevesse um evangelho a partir de suas observações e sentimentos vividos na companhia do Mestre. Esses relatos também seriam uma ferramenta forte para combater os gnósticos.

João foi um grande apologista, combatendo os gnósticos, tanto no seu evangelho como nas epistolas universais. Ele defendeu que o Pai e o filho, eram um só Deus, contradizendo os gnósticos, que diziam que Jesus e o Pai eram dois deuses diferentes.

Quando João usa as expressões e o verbo se fez carne e habitou entre nós ( Jo. 1.14), e a todo espirito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus (1 Jo. 4.3), ele estava defendendo a igreja da seita gnóstica que alegava que Jesus era uma espécie de sombra do Pai, negando a encarnação do Verbo (Cristo).

No terceiro século depois de Cristo, o evangelho narrado pelo discípulo amado, era considerado pelos Pais da igreja como o mais espiritual do que os sinóticos (Mateus, Marcos, Lucas), devido a sua singularidade e observações distintas.

O primeiro relato que identificava o autor do Evangelho de João, como sendo João filho de Zebedeu, foi realizado por Irineu (180 d.C) – Depois Joãos, o discípulo do Senhor, o mesmo que repousou sobre o seu  peito, publicou também o evangelho, durante sua estada em Éfeso.

A morte natural (velhice) do apóstolo do amor estava vinculada a uma promessa pronunciada pelo próprio Senhor Jesus - Divulgou-se, pois, entre os irmãos este dito, que aquele discípulo não havia de morrer. Jesus, porém, não lhe disse que não morreria, mas: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? (João. 21.23). O Salvador havia prometido que ele não morreria de forma cruel como os demais. Por isso quando o jogaram num tacho de azeite fervendo, nada aconteceu. Foi como cair em água fria, porque já havia uma profecia decretada que o mesmo não morreria como os outros apóstolos. Após esse episódio do azeite, ele foi conduzido como prisioneiro à ilha de Patmos (ilha de rocha vulcânica. Os romanos enviavam para lá os criminosos e transgressores políticos).

Patmos era uma ilha rochosa, ausente de vegetação e pequena. Foi nessa localidade que João, fora dirigido como prisioneiro do Império Romano. A ilha distanciava uns 90 km de Éfeso a capital do ministério do apóstolo. Sentenciado a trabalho penoso nas pedreiras (pedras que eram usadas na construção das estradas romanas). Trabalhava arduamente o dia todo e a noite seu espirito era arrebatado para receber e escrever as revelações - Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, Que dizia: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia ( Ap. 1. 10,11).

O amado discípulo foi para Patmos, por causa de uma política do imperador Domiciano (81-96 d.C), que confiscou os bens dos Cristãos e logo em seguida os prendiam. João fazia parte daquela realidade de perseguição. Por ordem do imperador, acabou indo para a ilha.

Domiciano outorgou o culto ao imperador (ou seja, a ele mesmo). Como fidelidade ao imperador todos deveriam participar da adoração ao supremo romano, inclusive os cristãos. João e os demais seguidores de Cristo recusaram tal prática que era uma loucura perante o Todo Poderoso. Devido a não observação deste culto e a lealdade à Palavra de Deus foram para Patmos - Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo (Ap. 1.9). Patmos era usada como prisão para todos criminosos considerados perigosos à sociedade da época. A ilha se localiza no Mar Egeu.

O Senhor Jesus fizera outra promessa ao discípulo amado na ilhota. Que ele não profetizaria somente as sete igrejas da Ásia, mas também para várias nações e reis - E ele disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas e reis (Ap. 10.11).

Domiciano fora assassinado, Nerva (96-98 d.C) se tornou o novo imperador de Roma. Uma das suas primeiras medidas foi libertar todos os cristãos que estavam presos e devolver seus bens. Desta forma João se tornou livre para testemunhar e profetizar pessoalmente em Éfeso sobre as revelações recebidas. Ele fora escolhido para escrever o Apocalipse, com intuito de encorajar (exortar significa encorajar) os cristãos, que estavam, sob ardente perseguição, praticadas por Domiciano.

Ele recebeu as profecias do Apocalipse por meio de inúmeras visões fortes, carregadas de simbolismo e numerologia hebraica. As visões para muitos estão em ordem cronológica. E continua a profetizar e testificar a todas as línguas, povos, tribos, por meio do Apocalipse. Cumprindo literalmente o que Jesus disse (Ap. 10.11).

Quando João já estava bem idoso, sem força para pregar, exortava a igreja de Éfeso com a voz baixa e fraca e não cessava de ensinar – Filhinhos amai uns aos outros.

O apóstolo amado, segundo relatos, permaneceu em Éfeso até o governo do imperador Trajano (98-117 d.C). Por volta dos 95 anos de idade, ainda estava bem atuante, ou seja, produzindo livros importantes para fé dos cristãos e para humanidade. E foi nessa cidade que passou os últimos instantes de sua vida. Versão confirmada pelas palavras de Policrates, bispo de Éfeso no final do segundo século, numa carta endereçada ao bispo de Roma - João que reclinou no peito do senhor, e que era sacerdote, usava a mitra, um mártir e mestre. Ele dorme em Éfeso.

Acredita-se que o apostolo do amor viveu mais de cem anos. Num período em que a expectativa de vida era de 35 a 40 anos. Onde não existiam antibióticos (remédios industrializadas) para combater as doenças, hoje consideradas simples. João viveu mais de cem anos, simplesmente porque Jesus contrariou toda lógica humana com uma promessa - Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? (João. 21.23). Foi devido a esta profecia que o apóstolo alcançou uma velhice abençoada.

 

 

 

 

 

 

 

 

                

 

BIOGRAFIA

Luciano Rogério de Souza serve ao Senhor desde fevereiro de 1999. Teve sua experiência pessoal com Cristo Jesus em Campo Grande capital do Mato Grosso do Sul, local onde foi batizado. Foi ordenado a diácono em dezembro de 2001. Consagrado ao presbitério no dia 23 de novembro de 2002, pelo pastor Sergio Jara Canhete. Até então pastor supervisor do setor 09 (Boa Vista) em Campo Grande – MS. Obedecendo a voz de Deus retornou para sua cidade natal (Paranaíba/MS) em setembro de 2004. O Presbítero Luciano tem um Ministério voltado ao ensino, mormente para com a Escola Bíblica Dominical e curso Teológico. Além deste compêndio de artigos, o autor já havia publicado um romance intitulado Amor Amargo em 1996. Já escreveu artigos para outros jornais evangélicos e seculares. Escreveu o livro infantil As Aventuras do Gelo Gigi (não publicado) e Psicanálise e Educação: a aprendizagem trilhando o caminho do gozo (monografia disponibilizada em livro). Luciano é formado em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. Fundador e editor da Folha Assembleiana. Atualmente cursando Técnico em Administração pelo IFPR - (Instituto Federal do Paraná).

     

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