Síntese
dos
Profetas
Menores
PARNAÍBA-MS
2013
SOUZA, Luciano Rogerio de Síntese dos Profetas Menores. 54 p. 145x210 mm. 1.Religião 2. Cristianismo – Profetas I. Titulo CDD 221 –
Antigo Testamento CDD 200.2 - Religião CDD 248.86 - Cristianismo
Índice
Por que Deus levantava os profetas?
Que foi o profeta Oseias?
Quem foi o profeta Joel?
Quem foi o profeta Amós?
Quem foi o profeta Obadias?
Quem foi o profeta Jonas?
Quem foi o profeta Miqueias?
Quem foi o profeta Naum?
Quem foi o profeta Habacuque?
Quem foi o profeta Sofonias?
Quem foi o profeta Ageu?
Quem foi o profeta Zacarias?
Quem foi o profeta Malaquias?
Biografia do apóstolo João ?
Introdução
O
presente livro é uma síntese dos Profetas Menores. São intitulados de “menores”
por causa do conteúdo dos livros que são menores comparados com os Profetas
Maiores. As profecias dos profetas maiores e menores estão no mesmo patamar de
importância.
Procuro
aqui não preocupar com datas e contextualização de reis. Considero-as
desnecessária para a minha abordagem. Os temas e assuntos de cada profeta
recebem extremo apreço, por considera-los importantíssimo à atualidade. Valendo
se da máxima – a história se repete. Os problemas de Israel do Antigo
Testamento são os mesmos da moderna igreja. Espero que esta leitura evolua em
novas pesquisas, para o aumento do seu conhecimento bíblico.
Tenha
uma boa leitura...
Por que Deus levantava os profetas?
Quando
o Senhor erigia um homem para atuar como profeta, era porque as coisas (quadro)
estavam insuportáveis. As pessoas fazia tudo que tinham vontade. Ainda que
esses desejos fossem proibidos - Naqueles dias não havia rei em Israel; porém
cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos (Juízes 21.25). Assim
sucedia no período dos juízes. A esperança era que, com a monarquia esta
situação poderia mudar - Tinha Acaz vinte anos de idade quando
começou a reinar, e reinou dezesseis anos em Jerusalém, e não fez o que era
reto aos olhos do SENHOR seu Deus, como Davi, seu pai. Além disso, também Manassés derramou
muitíssimo sangue inocente, até que encheu a Jerusalém de um ao outro extremo,
afora o seu pecado, com que fez Judá pecar, fazendo o que era mau aos olhos do
SENHOR. E fez o que era mau aos olhos
do SENHOR, como fizera Manassés, seu pai.
Porque andou em todo o caminho em que andara seu pai; e serviu os
ídolos, a que seu pai tinha servido, e se inclinou diante deles (2 Rs.
16.2; 21.16,20,21). Fora um engano, como explicita estes trechos bíblicos. Às
vezes os próprios reis incentivam o povo a cometer pecados.
Alguns
pensam que Deus somente outorgava os profetas para condenar a idolatria. A
idolatria era um dos sintomas, que levava o Senhor a empregar os profetas.
Existiam outros motivos como o luxo, injustiça, opressão, alcoolismo, orgias,
etc. Quando o povo esquecia-se da Lei de Deus, imediatamente o Todo Poderoso
destinava homens simples revestidos de autoridade, para atuar como arautos do
Senhor - Então disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o livro
da lei na casa do SENHOR. E Hilquias deu o livro a Safã, e ele o leu. Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei as
palavras do livro da lei, rasgou as suas vestes. E o rei mandou a Hilquias, o sacerdote, a
Aicão, filho de Safã, a Acbor, filho de Micaías, a Safã o escrivão e a Asaías,
o servo do rei, dizendo: Ide, e consultai o SENHOR por mim, pelo povo e por
todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o
furor do SENHOR, que se acendeu contra nós; porquanto nossos pais não deram
ouvidos às palavras deste livro, para fazerem conforme tudo quanto acerca de
nós está escrito (2 Rs.8, 11-13).
Veja
que nos dias do rei Josias (com antes também), a Lei do Senhor era ignorada. O
próprio Livro se encontrava esquecido no Templo. Dentro deste cenário rebelde,
era que surgiam os profetas (para corrigir), pregando o que a Lei determinava.
Foi assim que apareceu o profeta Elias, que foi o primeiro a ser levantado,
especificamente para cobrar o retorno do povo (e do rei Acabe) a Palavra do Senhor.
Portanto
ao levantar um profeta, eram apontados os erros e pelo outro lado Deus estava
oferecendo a salvação e a benção por meio do arrependimento.
Quem foi o profeta Oséias?
Oséias
(significa Javé salva, salvação) era de família de importância. O fato de ter
mencionado o nome do pai no livro, significa que ele pertencia à aristocracia -
PALAVRA do SENHOR, que foi dirigida a Oséias, filho de Beeri, nos dias de
Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de
Joás, rei de Israel (Os. 1. 1). Ele fora contemporâneo de Isaias,
Miquéias e Amós.
O
profeta era um homem misericordioso, sensível e terno. Não era de caráter
áspero e severo como alguns profetas. A sensibilidade aguçada com o estado de
pecado dos seus patrícios e sua suscetibilidade em relação ao coração
misericordioso de Deus fizera de Oséias, a pessoa certa para operar esse
complicado ministério. Percebe-se que o
mesmo recebera uma boa educação, que se manifestou num domínio de assuntos
religiosos e históricos.
De
acordo com a tradição judaica, Oséias nasceu em Bete-Semes, que pertencia a tribo de Issacar. Segundo os eruditos, o livro fora escrito num dialeto
difícil da região norte, desconhecido para a maioria dos escribas. A partir
desta verdade, muitas cópias de livros se corromperam. O livro foi dividido em
duas partes: as parábolas (caps. 1-3) e as profecias (caps. 4-14).
Acredita-se
que ele fora um padeiro. Ele faz uma ilustração, a partir do oficio de padeiro,
que alguns pensam que essa fosse sua atividade - Todos eles são adúlteros; são
semelhantes ao forno aceso pelo padeiro, que cessa de mexer nas brasas, depois
que amassou a massa, até que seja levedada (Os. 7.4).
Alguns
estudiosos defendem que ele era sacerdote, pois demonstra um conhecimento
grande dos deveres dos sacerdotes - OUVI isto, ó sacerdotes, e escutai, ó casa
de Israel, e dai ouvidos, ó casa do rei, porque contra vós se dirige este
juízo, visto que fostes um laço para Mizpá, e rede estendida sobre o Tabor
(Os. 5.1). Como as hordas de salteadores que esperam alguns, assim é a companhia
dos sacerdotes que matam no caminho num mesmo consenso; sim, eles cometem
abominações (Os. 6.9). A mensagem do profeta perturbava o povo, as
autoridades e os sacerdotes. Os sacerdotes estavam deixando a deseja sobre o
exercício de orientadores e formadores do povo na Palavra do Senhor.
Oséias
era um homem observador e conhecedor de vários assuntos, como os bastidores
palacianos, questões politicas interna e externa. Como se percebe era
articulador e engajado com as coisas relacionadas com o povo e a nação.
Bombardeava o uso da política como antidoto para resolver as infecções
espirituais da nação e não a Lei. Fora um profeta politico que exigia nas suas
exortações uma administração pública justa.
Foi
levantado por Deus para profetizar sobre o pecado da nação, o castigo de Deus,
o amor do Senhor e a restauração da nação. Ele atua com profeta pouco depois de
Amós. Dos profetas, somente ele morou em Israel, que escrevera um livro.
Condenou os mesmo pecados apontados por Amós. Seus discípulos anotaram todas
suas profecias transformando-as num livro.
Os
temas abordados pelo profeta foram: o pecado da nação, necessidade de
arrependimento, condenação imediata, o fim da dinastia de Jeú, a ameaça
Assíria, o abandono da idolatria e o grande amor de Deus.
A
mensagem do profeta era bem simples, contudo poderosa. Uma das profecias era
sobre a possibilidade do cancelamento do pacto, que o Senhor fizera com Israel.
Os assírios seriam o instrumento e punição usada para corrigir os israelitas.
Começara seu ministério profético no final da gestão de Jeroboão II, terminou
no começo do governo de Ezequias.
A
vida pessoal do profeta foi usada como argumentação condenatória. Ele casou
como uma prostituta/sacerdotisa (por ordem divina) adoradora de Astarote (deusa
da fertilidade), chamada Gômer. Era prostituta renomada em Israel, pois o nome
do pai é mencionado - Foi, pois, e tomou a Gômer, filha de
Diblaim [...] (Os. 1.3). Somente a partir da experiência de
infidelidade praticada pela esposa, o profeta poderia sentir o que Deus sentia.
Ele sentiu a ferroada da traição como o Senhor sentiu (linguagem
antropomórfica). Oséias tinha a incumbência de demonstra amor a sua esposa, que
era o tipo de amor que Senhor sentia por Israel - E O SENHOR me disse: Vai outra
vez, ama uma mulher, amada de seu amigo, contudo adúltera, como o SENHOR ama os
filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses, e amem os bolos de uvas
(Os. 3.1).
Nas
suas comparações, Israel era como um filho pródigo (gastador), que gastara a
heranças do pai com festas, prostitutas e orgias. Semelhante à parábola do
filho gastador (pródigo) em Lucas 15. 11-32.
A
prosperidade material levou o declínio da moralidade e espiritualidade. O pouco
investimento na área militar (por causa das ausências de guerra) contribuiu
para multiplicar as riquezas materiais. O luxo se tornara comum, os israelitas
viviam regaladamente e despreocupados. Cresceu também os cultos aos deuses
cananeus. O comercio em tempo de paz se desenvolveu fortemente em Israel. Por
fim, o alcoolismo, as orgias sexuais, completa a lista de perversidade que o
povo cometia, que surgiram após a prosperidade da nação. A nação vivenciara um
período de paz, prosperidade e abundância.
A
vida pessoal do arauto de Deus casado com uma adultera e filhos bastardos
revelavam a realidade das iniquidades do povo. Sua vida fora usada como
ilustração do dia a dia em Israel. Segundo o costume da época, dava-se o nome
aos filhos de acordo com as circunstancias do nascimento. O primeiro filho
recebeu o nome de Jezreel (Deus semeia), para reportar a atrocidade que o rei
Jéu cometera em nome de baal (idolatria). A filha fora nomeada de Lo-Ruhama
(não-amada) elucidando a situação do povo diante de Deus, devido ao pecados. O
último recebera o nome de Lo-Ami (não-meu-povo), pois o Senhor já não
considerava Israel como povo seu. Contudo está situação poderia ser mudada pelo
arrependimento em massa - E semeá-la-ei para mim na terra, e
compadecer-me-ei dela que não obteve misericórdia; e eu direi àquele que não
era meu povo: Tu és meu povo; e ele dirá: Tu és meu Deus! (Os. 2.23).
Oséias
condenava a escolha dos reis em Israel, a qual não tinha aprovação do Senhor. O
povo escolhia somente como reis, os idólatras e liberais - Eles fizeram reis, mas não por
mim; constituíram príncipes, mas eu não o soube; da sua prata e do seu ouro
fizeram ídolos para si, para serem destruídos.
O teu bezerro, ó Samaria, te rejeitou; a minha ira se acendeu contra
eles; até quando serão eles incapazes da inocência? (Os. 8.4,5).
Os
israelitas pensavam que podiam conseguir o amor por meio de dinheiro - Porque
subiram à Assíria, como um jumento montês, por si só; Efraim mercou amores (Os.
8.9). Estavam fantasiando amores - Porque sua mãe se prostituiu; aquela que os
concebeu houve-se torpemente, porque diz: Irei atrás de meus amantes, que me
dão o meu pão e a minha água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas
bebidas (Os. 2.5). No entanto já havia provado o amor de Deus -
QUANDO Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei a meu filho (Os.
11.1).
Percebe-se
em Oséias um embrião da doutrina da graça (favor imerecido) a qual é explícita
no Novo Testamento. Deus queria a restauração da nação, como quer a restauração
da humanidade. Com este desejo de reparar, o Senhor sempre dá a iniciativa,
como deu com os profetas e agora com Cristo (graça significa iniciativa
divina).
Oséias
encerrou seu livro com promessas de perdão para os arrependidos, fundamentado
no imenso amor de Deus.
Quem foi o profeta Joel?
Joel
(significa Javé é Deus) fora um
profeta levantado pelo Senhor. Ele vivia em Judá (Reino Sul), teoricamente em
Jerusalém. Suas profecias dão vida ao
livro que leva o seu nome, o qual é o segundo, da ordem que conhecemos como
Profetas Menores. O livro é dividido em três capítulos.
Há
pouco conhecimento sobre o profeta. As informações sobre Joel, que são mínimas,
deriva do seu livro. O mesmo afirma que é filho de Petuel - PALAVRA
do SENHOR, que foi dirigida a Joel, filho de Petuel ( Joel. 1.1)
Joel
atua como profeta na região de Jerusalém. Suas profecias estão divididas em
duas partes. A primeira trata-se de uma lamentação, seguida de uma convocação
para o arrependimento.
Uma
seca (período sem chuva) e uma praga (gafanhotos) são os instrumentos de
punição. Tais ferramentas do juízo divino geraram escassez de alimentos (fome)
e várias desventuras despejadas sobre a nação judaica.
A
praga de locustas detonou a vegetação. Destruindo os pastos dos gados e das
ovelhas. Até as cascas das figueiras não foram poupadas. Em poucas horas a
terra se tornou desolada. Afetando com a fome os animais como também o povo.
Isto era o inicio do juízo de Deus sobre a idolatria praticada pela nação.
Deus
cobrava um arrependimento imediato e genuíno em contraste com uma mera
religiosidade - E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao
SENHOR vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em
irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal (Joel 2.13)
O
livramento e salvação (atualmente salvação e a graça) eram oferecidos aos
humildes e arrependidos. De igual forma, o apóstolo Pedro (ao usar o texto de
Joel) chama os judeus para se arrependerem dos maus caminhos no dia do
pentecostes.
Ele
faz uma analogia dos gafanhotos a um grande exército conquistador - A
sua aparência é como a de cavalos; e como cavaleiros assim correm. Como o estrondo de carros, irão saltando
sobre os cumes dos montes, como o ruído da chama de fogo que consome a pragana,
como um povo poderoso, posto em ordem para o combate. Diante
dele temerão os povos; todos os rostos se tornarão enegrecidos (Joel 2.
4-6). Algumas das profecias são consideradas apocalípticas (para os nossos
dias).
Os
eruditos mais conservadores acreditam em verdades (profecias) escatológicas,
bem profundas, aplicáveis ao período da igreja (ou dispensação da graça). De
acordo com alguns doutos o livro foi escrito após o cativeiro babilônico e Joel
fora contemporâneo de Esdras e Neemias.
A
última parte do livro é tal como um assopro (benção, esperança, perdão). Na
primeira, Deus dá uma espécie de mordida (fome, desgraça, maldição). A primeira
revela o juízo de Deus. A segunda mostra a misericórdia do Senhor.
Deus
prometeu enviar trigo e vinho novo (benção, alegria, cura e esperança) - E o
SENHOR, respondendo, disse ao seu povo: Eis que vos envio o trigo, e o mosto, e
o azeite, e deles sereis fartos, e vos não entregarei mais ao opróbrio entre os
gentios (Joel 2.19).
A
maior profecia de Joel fora sobre a efusão do Espírito Santo - E há
de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos
filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos
jovens terão visões. E também sobre os
servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito (Joel
2. 28,29). Profecia bem conhecida e vivenciada pela comunidade pentecostal.
Esta promessa recebeu um teor de universalidade no discurso de Pedro. Quando
afirmou aos judeus de várias nações, que estava se cumprindo o que havia dito o
profeta Joel - Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias
acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os
vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E
os vossos velhos terão sonhos; E também
do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles
dias, e profetizarão; E farei aparecer
prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra, Sangue, fogo e vapor de
fumo (Atos 2. 16-19).
Estudiosos
faz ligação das profecias com o Armagedom (Apocalipses), ou seja, a invasão da
Palestina pelas nações ( Jl. 2. 1-10). A derrota dos gentios (povos não judeus)
seria mencionada em Joel 2.11. O arrependimento em massa por parte de Israel
aparece em Joel 2. 12-17. Há menção também do derramamento do Espírito em
escala mundial (Jl. 2. 12-17). O repatriamento dos judeus a terra prometida
(que já se cumpriu) é descrita em Joel 3. 1-16. E por fim as bênçãos do Milênio
estão abordadas em Jl. 3. 17-21.
Joel
vaticina antecipamente o período da igreja, tempo que todas as nações, poderiam
clamar e invocar o nome do Senhor (como acontece hoje) - E há de ser que todo aquele que invocar o nome
do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento,
assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR
chamar (Joel 2.32).
Quem foi o profeta Amós?
Amós
(significa aquele que suporta o jugo) foi um dos grandes profetas e
iniciara uma nova etapa no profetismo hebraico. Foi o primeiro a ter um livro
de compilação das suas próprias profecias. Nascera em Tecoa, que se localizava nas colinas do Reino sul (Judá). Era um
pastor rico e trabalhava com plantação de figos silvestres. Não era um pastor
comum, era rico e bem educado (letrado). Tivera diversas visões sobre a
destruição de Israel como nação. Suas profecias foram todas cumpridas no seu
tempo. Portanto suas profecias não tinham teor escatológico (ultimas coisas).
A
primeira metade do século oito antes de Cristo, fora um período de enorme
prosperidade para Israel, como para Judá. Jeroboão II conquistara as rotas
comerciais da região.
Nesta
época houve um grande desenvolvimento do comércio, gerando riquezas, seguida de
apostasia. A prosperidade material, como sempre acontece, desencadeou
corrupções sociais e religiosas. Nos dias do profeta Amós a região onde ele
vivia era a mais corrupta de todo o Oriente Próximo. A questão da violência,
alcoolismo, prostituição eram aceitas como algo comum. Veja que tudo se repete
hoje também, tais coisas são consideradas comuns.
A
nação pensava que sua prosperidade era uma benção do Senhor. A prosperidade era
uma consequência da permissão divina e das questões política, militar e
comercial, ou seja, oriunda do livre arbítrio humano e suas invencionices. A
prosperidade mudou tudo, até a essência humana, como a alma e o coração.
Mudanças manifestaram em idolatria. A abundância conduziu o povo a quebrar o
pacto com Deus. Concluindo: o povo estava próspero e o Senhor estava aborrecido
com a situação da nação.
A
maioria dos profetas de Israel nos dias de Amós não passava de aduladores e
degenerados. Situação que levou o profeta a não aceitar ser chamado de profeta
devido à banalização da função - E respondeu Amós, dizendo a Amazias: Eu não
sou profeta, nem filho de profeta, mas boiadeiro, e cultivador de sicômoros
(Amós 7.14).
Os
discípulos de Amós foram os primeiros a registrarem as palavras de um
verdadeiro profeta. Até então registravam as obras dos profetas (milagres), os
primeiros cronista registravam os feitos dos profetas e não as palavras como
acontecia nos dias de Eliseu e Elias.
Israel
após divisão em dois reinos, a região norte levou o nome de Israel e adotou a
idolatria (paganismo). Para realizar uma concorrência com o Reino Sul (Judá),
que tinha o tabernáculo, a arca e as tabuas da Lei.
O
profeta recebeu a ordem de se retirar de Judá e ir até Israel, profetizar
contra a idolatria e toda sorte de iniquidade. Até as mulheres que, só queriam
viver no luxo, procedente da opressão dos pobres, foram advertidas - OUVI
esta palavra vós, vacas de Basã, que estais no monte de Samaria, que oprimis
aos pobres, que esmagais os necessitados, que dizeis a vossos senhores: Dai cá,
e bebamos. Jurou o Senhor DEUS, pela sua
santidade, que dias estão para vir sobre vós, em que vos levarão com ganchos e
a vossos descendentes com anzóis de pesca (Amós 4. 1,2). A mensagem
tinha como publico alvo os habitantes do reino norte (Israel) e também os do
reino sul (Judá), pois ambos se afastaram do Senhor.
Amós
ficava no santuário de Betel, lugar estratégico para profetizar as palavras do
Senhor. Pois esse lugar era o centro religioso de Israel. Havia peregrinação a
Betel para o culto ao bezerro de ouro. A degradação da sociedade produziu
injustiças sociais, que foram condenadas pela a voz do profeta do senhor.
Seu
ministério profético acabou com sua expulsão pelo rei Jeroboão II, não chegou a
dois anos de atuação. A mensagem de Amós fora rejeitada. O juízo divino que el
anunciara se cumpriu 50 anos depois.
Quem foi o profeta Obadias?
Obadias
(significa Servo de Iavé) profetizou logo após a invasão de Nabucodonosor,
o qual invadiu e destruiu o Templo de Salomão. O profeta era extremamente
nacionalista e patriota. O livro costuma receber os codinomes de “A
Oração indignada de Obadias” e “Hino da Ira”.
Uns
acreditam que Obadias seja pseudônimo e não o real nome do autor. Contudo esse
nome era comum naquele momento. Segundo a tradição judaica, Obadias era mordomo
do rei Acabe. Porem esta afirmação tem incoerência cronológica. Edom fora o
território habitado pela prole de Esaú, irmão gêmeo de Jacó (Israel). Esta
localidade fica ao sul do Mar Morto.
A
inimizade entre os filhos de Jacó e os filhos de Esaú, chegou ao ápice para com
Deus no reinado de Nabucodonosor, monarca de Babilônia. Os edomitas quando
souberam que Jerusalém recebera o primeiro ataque (até a destruição total de
Judá aconteceram três ataques), por parte da Babilônia, alegraram-se -
Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz; o cálice
passará também para ti; embebedar-te-ás, e te descobrirás (Lm. 4.21) - Assim
diz o Senhor DEUS: Porquanto Edom se houve vingativamente para com a casa de
Judá, e se fez culpadíssimo, quando se vingou deles; Portanto assim diz o
Senhor DEUS: Também estenderei a minha mão sobre Edom, e arrancarei dela homens
e animais; e a tornarei em deserto, e desde Temã até Dedã cairão à espada
(Ez. 25. 12,13).
A
animosidade entre os dois povos, cresceu quando os edomitas não permitiram que
os israelitas passassem pelo seu território - Depois Moisés, de Cades, mandou
mensageiros ao rei de Edom, dizendo: Assim diz teu irmão Israel: Sabes todo o
trabalho que nos sobreveio, Deixa-nos, pois, passar pela tua terra; não
passaremos pelo campo, nem pelas vinhas, nem beberemos a água dos poços; iremos
pela estrada real; não nos desviaremos para a direita nem para a esquerda, até
que passemos pelos teus termos. Porém
Edom lhe disse: Não passarás por mim, para que eu não saia com a espada ao teu
encontro ( Números 20.14,17,18) . Apesar disso, o Senhor orientou
Israel a não guardar mágoa e ódio contra Edom - Não abominarás o edomeu, pois é
teu irmão [...] (Dt. 23.7).
Os
descendentes de Esaú aproveitaram a oportunidade da invasão de Judá e apossaram
da região do Neguebe. Isto foi uma falta de compaixão para com o próprio irmão,
pois não o ajudou e pior acabou oprimindo ainda mais - Porquanto disseste: As duas
nações e as duas terras serão minhas, e as possuiremos, sendo que o SENHOR se
achava ali (Ez. 35.10).
Edom
tinha uma atitude cruel e desumana em relação ao seu irmão. Entregava os
israelitas feridos aos exércitos adversários e saqueava as cidades. Quando
Israel estava encurralado pelos inimigos, atuava semelhantemente a um abutre,
sobre a fraqueza alheia.
Edom
entrou em alianças com outras nações, para tão somente destruir, aniquilar a
Judá. Os edomitas chegaram até vender israelitas como escravos. A alegria deles
pela destruição de Jerusalém, também fora registrada nos livros poéticos - Lembra-te,
SENHOR, dos filhos de Edom no dia de Jerusalém, que diziam: Descobri-a,
descobri-a até aos seus alicerces (Salmos 137.7).
Todavia
Deus fizera uma promessa de ressurreição para Judá como nação -
Mas no monte Sião haverá livramento, e ele será santo; e os da casa de Jacó
possuirão as suas herdades (Obadias 17). Cerca de 500 anos depois, Deus
levantou na Judeia João Hircano I, reconquistou a área chamada Idumeia. Hircano
escravizou os edomitas e forçou-os a se converterem ao judaísmo, cumprindo a
profecia - E subirão salvadores (livradores) ao monte Sião, para julgarem o monte
de Esaú; e o reino será do SENHOR (Obadias 21).
Mais
tarde a Judeia ficou sob o domínio de um idumeu (descendente de Esaú), o famoso
Herodes o Grande, preservando a hostilidade entre dois povos irmãos. Herodes
quando soube que havia nascido um rei dos judeus, se sentiu ameaçado. Com medo
de perder o trono, determinou aquele infanticídio bem conhecido - Então
Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou
matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de
dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos
(Mt. 2.16).
Obadias
é citado pelo profeta Jeremias para reforçar, que o Senhor já havia alertado o
seu povo por outros profetas (Jr. 49. 7-22).
O
profeta não relata nada sobre a bondade e a misericórdia do Todo Poderoso de
forma clara. O livro nas suas entrelinhas revela o amor e o livramento de Deus
para com seu povo: Israel.
O
livro estampa três doutrinas teológicas importantes que são: 1) O amor
fraternal (Mt. 5.44,45) está acima de tudo, de magoa, rancores, ódio, etc. É um
sentimento criminoso considerar parentes como inimigos, como fizera Edom para
com Israel. 2) A Lei da Semeadura estava posta (Gl. 6.7,8), tudo o que Edom
dispensou ao irmão, ele recebeu em dobro e por fim, total aniquilação. 3) O Dia
do Senhor anunciado pelo profeta e tão somente o Juízo Final (Ap. 20.11-15).
Momento em que todas as nações e pessoas que se opuseram a Deus serão
condenadas.
Hoje
não existe nenhum descendente de Esaú, todos foram exterminados por Deus, como
fora anunciado pela a palavra do profeta - Por causa da violência feita a teu irmão
Jacó, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado para sempre (Obadias
10).
Após
as revoltas judaicas (66-70 d.C), quando as legiões romanas cercaram a
Jerusalém, provocando grande desolação, os descendentes (o restante) de Esaú se
refugiaram na Fortaleza Massada. Na esperança de esconder dos romanos. Mas em
73 d.C, foram sitiados pelo exército de Roma. Então os edomitas tomaram a
decisão de praticar o suicídio coletivo. Os homens mataram as crianças, as
mulheres e depois uns aos outros. Com isso morreram os últimos descendentes de
Esaú. Hoje, não há nenhum da linhagem de Edom na terra.
*Nota: Muitos pensam
que os resistentes de Massada eram judeus, por causa da religião. Os edomitas
desde o tempo de João Hircano I se converteram (forçadamente) ao judaísmo. Por
isso alguns acreditavam que os obstinados da fortaleza, eram judeus, que é um
engano. Trata-se simplesmente de edomitas, convertidos a religião de Moisés.
Quem foi o profeta Jonas?
O profeta Jonas (significa pomba)
atuou antes de Oséias. A questão do peixe no livro serve para distinguir os
conservadores dos liberais. Conservadores acreditam que a história sobre Jonas
ter sido engolido por um peixe é real. Já os liberais, defendem que o peixe é
uma figura de linguagem, uma parábola.
O peixe não fora uma punição para
Jonas, mas sim um livramento, pois ele morreria afogado diante do mar. O peixe
grande não estava ali por acaso, ele estava pronto para executar a ordem divina:
engolir o profeta e preservar sua vida. Para tradição judaica o peixe estava
ali desde a criação do mundo.
O livro mostra o domínio e a
autoridade de Deus sobre todas as coisas, até mesmo dos animais irracionais e
dos fenômenos climáticos. Jonas não conseguiu escapa do controle do Senhor
sobre o mar e um peixe grande.
Alguns interpretes, acreditam que o 3
dias que o profeta passou no ventre, foi uma profecia dos exílios que Israel e
Judá sofreriam.
Jonas fora um pessoa real e não um
mito como afirmam os liberais. Pois há registro de sua profecia em outro livro
-
Também este restituiu os termos de Israel, desde a entrada de Hamate, até ao
mar da planície; conforme a palavra do SENHOR Deus de Israel, a qual falara
pelo ministério de seu servo Jonas, filho do profeta Amitai, o qual era de
Gate-Hefer (2 Rs 14.25).
O livro foi um protocolo do amor de
Deus - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João
3.16). Se o Senhor importou com ninivitas, considerados os homens mais cruéis
do mundo antigo. Hoje também, Jesus se preocupa com a salvação dos homens mais
bárbaros da terra.
A questão de Jonas ser engolido por um
peixe é sempre discutida e questionada, por pessoas não evangélicas,
ultimamente até por evangélicos. Mas Deus já mostrou ao mundo que é possível um
homem ser engolido por peixe e permanecer vivo. Acompanhe este relato da
Marinha Britânica.
Em 1891, James Bartley um marinheiro
britânico, na sua primeira viagem abordo de um navio baleeiro, sentiu na pele a
experiência de Jonas. Quando arpoaram uma baleia, que acabou quebrando o bote,
que auxiliava a pesca. Todos que estavam no bote, caíram no Atlântico Sul. Dois
homens desapareceram, um era Bartley.
Perto do por do sol a baleia atingida
boiou (flutuou). Rapidamente arrastaram-na para o navio. Temendo perder o
pescado pelo forte calor, começaram a cortá-la imediatamente. As vinte três
horas removeram o estômago do peixe. De repente perceberam um movimento no
interior do estômago. Ao cortá-lo, lá estava James vivo. Ao falecer em 1909
(ano que Gunnar Vingrem concluiu seu curso de Teologia), escreveram assim na
sua lápide: um moderno Jonas. Naquela região ninguém mais duvidava da
experiência do profeta Jonas.
O livro desaprova o preconceito
praticado pelos judeus. Eles pensavam que só Israel era digno do amor e a
atenção do Senhor. Deus ensinou de forma bem didática aos israelitas, que ele
se interessa com as demais nações. Fica claro que Javé não quer a destruição e
a dor dos pecadores. Pois esta função (destruição e dor) é do diabo e não do
criador.
Jonas tem alguns temas teológicos
importantíssimos como: 1) O governo universal de deus (soberania). 2) A questão
do juízo universal está explicito nos versículos. 3) o amor divino é sempre
permanente e abundante. 4) o exclusivismo é condenado, o qual é praticado por
muitos, que pensam, senão pertencer ao grupo A ou denominação B, jamais serão
salvos. 5) O livro impulsiona a realização de projetos missionários.
Quem foi o profeta Miquéias?
Miquéias (quem é como Senhor) era
um camponês, um provinciano. Começara seu ministério antes da destruição de
Israel pela Assíria em 724 a.C. O profeta escreveu suas profecias em estilo
poético. A poesia (rítmica) para os ouvintes da época seria de fácil à
memorização. Por outro lado, a tradução do texto poético para outra língua
(aqui o português) perde um pouco do sentido original hebraico.
A mensagem do profeta não diferia de
profetas anteriores. Se Israel retirasse do seu meio as opressões sociais, a
idolatria e retornasse a Iavé. O Deus de Abraão iria conceder proteção contra
seus inimigos.
O profeta era extremamente corajosos,
convicto, e a sua fé transbordava. Considerado um grande devoto da justiça e da
moral. As injustiças sociais era a coisa que mais o incomodava.
Logo depois da queda de Samaria, a
capital de Israel, Miquéias é orientado pelo Senhor para redirecionar suas
profecias a Judá. O Reino Sul também estava chafurdado em iniquidades. Não eram
tantas como em Israel, mas eram consideradas menores e “aceitáveis” pela
população. Contudo Deus não as aceitava.
Samaria foi o modelo usado de
ilustração como punição, a Judá. Porquanto se os habitantes do Sul não mudassem
seus comportamentos, sucederia as mesmas coisas que aconteceram no Norte - Por
isso lamentarei, e gemerei, andarei despojado e nu; farei lamentação como de
chacais, e pranto como de avestruzes.
Porque a sua chaga é incurável, porque chegou até Judá; estendeu-se até
à porta do meu povo, até Jerusalém (Mq. 1.8,9).
Dirigido pelo Senhor, o profeta, volta
sua atenção para os governantes, líderes, falsos profetas e a aristocracia. Os
profetas foram repreendidos porque só profetizavam bênçãos em troca dinheiro ou
favores. A nobreza foi condenada pela prática de opressão aos pobres, idolatria
e corrupção intensa. O centro da corrupção se encontrava em Jerusalém, a
capital (como acontece hoje, as iniquidades alojam primeiramente em igrejas
mães, matrizes e sedes) - Portanto, por causa de vós, Sião será lavrada
como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta
casa como os altos de um bosque (Mq. 3.12).
Os falsos profetas sempre diziam que
Israel e Judá, jamais iriam sair da terra em que estavam rumo ao cativeiro.
Os poderosos e ricos faziam tudo o que
queriam nos dias de Miquéias, tomavam as terras de pequenos camponeses - E
cobiçam campos, e roubam-nos, cobiçam casas, e arrebatam-nas; assim fazem
violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança (Mq.
2.2).
Até mesmo os estrangeiros e as viúvas
não estavam imunes das maldades - Mas ontem, se levantou o meu povo como
inimigo; de sobre a vestidura tirastes a capa daqueles que passavam seguros,
como homens que voltavam da guerra.
Lançastes fora as mulheres do meu povo, da casa das suas delícias; das
suas crianças tirastes para sempre a minha glória (Mq. 2.8,9).
Não se respeitava a questão da
propriedade e da herança - Naquele dia se levantará sobre vós um
provérbio, e se lamentará pranto lastimoso, dizendo: Nós estamos inteiramente
desolados; a porção do meu povo ele a troca; como me despoja! Tira os nossos
campos e os reparte! Portanto, não terás
tu na congregação do SENHOR quem lance o cordel pela sorte (Mq. 2.4,5)
A contenda do Senhor contra o povo era
profunda - OUVI agora o que diz o SENHOR: Levanta-te, contende com os montes, e
ouçam os outeiros a tua voz. Ouvi,
montes, a demanda do SENHOR, e vós, fortes fundamentos da terra; porque o
SENHOR tem uma demanda com o seu povo, e com Israel entrará em juízo
(Mq. 6.1,2). Apesar disto, quem se arrependesse, teria a ajuda do Senhor como
advogado - Sofrerei a ira do SENHOR, porque pequei contra ele, até que julgue a
minha causa, e execute o meu direito; ele me tirará para a luz, e eu verei a
sua justiça (Mq. 7.9).
Miquéias possuía uma unção divina
fenomenal, uma vez que, com toda sua simplicidade de homem do campo, exerceu
influencia tamanha, sobre os nobres da capital. O próprio rei Ezequias fora
entusiasmado, tomando a sabia decisão de realizar uma reforma religiosa em Jerusalém,
fundamentada nestes princípios - Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que
é o que o SENHOR pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a
benignidade, e andes humildemente com o teu Deus? (Mq. 6.8).
Ele vaticinou muito sobre o Messias.
Acreditava que a total restauração aconteceria com a vinda do Ungindo - Naquele
dia, diz o SENHOR, congregarei a que coxeava, e recolherei a que tinha sido
expulsa, e a que eu tinha maltratado (Mq. 4.6). Foi ele também que
predisse o lugar do nascimento de Jesus - E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre
os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas
são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade (Mq. 5.2).
Miquéias se sentia confiante para
apontar os erros cometidos pela nação - Mas eu estou cheio do poder do Espírito do
SENHOR, e de juízo e de força, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a
Israel o seu pecado (Mq. 3.8).
Quem
foi o profeta Naum?
Naum
(significa
confortador) foi levantado por Deus para profetizar contra os temidos
assírios, considerados o povo mais sanguinário do período vero testamentário. A
crueldade era algo cultural na Assíria, ela era celebrada e vangloriada. Quando
os assírios voltavam dos campos de batalhas, aonde praticavam torturas e toda
espécie de barbárie, comemoravam tais atos com vários dias de festas. Essa
maldade pertencente ao próprio DNA do povo despertou o juízo do Senhor.
A
razão das atrocidades “cultuadas” em Nínive deve está relacionada com a
fundação da cidade. Foi Ninrode quem a criou (Ninrode significa rebelião).
Foi o homem mais cruel e rebelde do mundo antigo - E Cuxe gerou a Ninrode; este
começou a ser poderoso na terra. E este
foi poderoso caçador diante da face do SENHOR; por isso se diz: Como Ninrode,
poderoso caçador diante do SENHOR. E o
princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de
Sinar. Desta mesma terra saiu à Assíria
e edificou a Nínive, Reobote-Ir, Calá, E Resen, entre Nínive e Calá (esta é a
grande cidade) (Gn 10. 8-12).
O
formato do livro é de imprecação, ou seja, lançar maldição ou praga sobre os
inimigos. Existem vários Salmos com este estilo literário, chamados de Salmos
imprecatórios. Naum impreca juízo sobre os inimigos do próprio Senhor. Alguns
acreditam que ele fora um sacerdote.
Esta
era a razão para Deus aniquilar com a Assíria - Por causa da multidão dos pecados
da meretriz mui graciosa, da mestra das feitiçarias, que vendeu as nações com
as suas fornicações, e as famílias pelas suas feitiçarias. Eis que eu estou contra ti, diz o SENHOR dos
Exércitos; e levantarei a tua saia sobre a tua face, e às nações mostrarei a
tua nudez, e aos reinos a tua vergonha (Na. 3. 4,5).
O
profeta é considerado um gênio devido o aspecto literário. Sua poesia
contrastava com os mais belos textos hebraicos.
Naum
argumentava que ninguém podia ficar de pé diante do Senhor, nem a poderosa
Nínive - Quem parará diante do seu furor, e quem persistirá diante do ardor da
sua ira? A sua cólera se derramou como um fogo, e as rochas foram por ele
derrubadas (Na. 1.6).
Aproximadamente 150 anos depois do
ministério de Jonas, Nínive voltou a cultuar a maldade. As gerações que
surgiram após aquela, que se arrependeu profundamente, retornaram a desprezar o
Deus de Abraão e sua Lei.
As
águas que proporcionavam segurança ao ninivitas seria também a primeira arma da
coalizão dos medos, babilônicos e citas - As portas dos rios se abrirão, e o palácio
será dissolvido. É decretado: ela será
levada cativa, conduzida para cima; e as suas servas a acompanharão, gemendo
como pombas, batendo em seus peitos.
Nínive desde que existiu tem sido como um tanque de águas, porém elas
agora vazam. Parai, parai, clamar-se-á; mas ninguém olhará para trás
(Na. 2. 6-8). Para alguns estudiosos, o
livro de Naum, era cumprimento das profecias de Jonas que foram somente
abreviadas.
Ele
antecipou que as perversidades (feridas) da cidade seriam imperdoáveis
(incuráveis) - Não há cura para a tua ferida, a tua chaga é dolorosa. Todos os que
ouvirem a tua fama baterão as palmas sobre ti; porque, sobre quem não passou
continuamente a tua malícia? (Na. 3.19).
O
profeta usa a cidade de Tebas (que biblicamente se chama Nô-Amom) como símbolo
da destruição de Nínive - E há de ser que, todos os que te virem,
fugirão de ti, e dirão: Nínive está destruída, quem terá compaixão dela? Donde
te buscarei consoladores? És tu melhor
do que Nô-Amom, que está assentada entre os canais do Nilo, cercada de águas,
tendo por esplanada o mar, e ainda o mar por muralha? (Na. 3. 7,8).
Quem foi o profeta Habacuque?
Acredita-se que Habacuque (significa abraço amoroso) era um líder
de adoração no Templo (cantor puxador ou cantor-mor) - O SENHOR Deus é a minha força, e
fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas.
(Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de corda) (Hb. 3.19).
Este verso contem notificações musicais, que leva-nos a crer que ele pertencia
à família levítica (levíticos eram responsáveis pela liturgia do culto:
músicos, cantores, porteiros, etc.).
O livro na verdade é um poema dividido
em duas partes que se refere especialmente à destruição do império babilônico.
Aborda também sobre o castigo de Judá e sua restauração.
A expressão “o peso que viu o profeta
Habacuque” (Hb.1.1), significa que o mesmo teve visões sobre a punição
das injustiças cometidas por Judá e também visões do juízo divino para com a
Babilônia.
Habacuque presenciou uma das etapas
mais crítica do Reino Sul, ou seja, das reformas do Rei Josias (santificação) e
posteriormente o desenvolvimento da violência entre judeus, da opressão contra
os necessitados e o desprezo para com a Lei Mosaica (profanação). Ele
testemunhou o declínio da nação, de purificada à profanada. Outros profetas já
haviam sentenciado que o declínio espiritual e a apostasia da nação judaica
iriam desenvolver futuras calamidades vindas da parte do Senhor.
O profeta pensava que o Deus de Abraão
havia abandonado Judá e aliança feita com os patriarcas - Até quando, SENHOR, clamarei eu,
e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! e não salvarás? (Hb.
1.2).
As injustiças era o centro do
pensamento do profeta. Não difere de hoje, onde as injustiças (fora e dentro
das igrejas) são praticadas normalmente nas igrejas, que deixam de socorrer os
necessitados, os órfãos e as viúvas em detrimento do luxo, da ostentação e dos
carros importados. A preocupação com o conforto e todas as misérias citadas
acima, faz com que a igreja ( ou seja, a maior parte dela) esqueça da sua razão
de existir - Compartilhai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade
(Rm. 12.13). A religião pura e imaculada
para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas
tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo (Tg. 1.27). Negar ajuda
aos necessitados é corre um grande risco - Então dirá também aos que estiverem à sua
esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o
diabo e seus anjos; Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e
não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não
me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo:
Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou
enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em
verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o
fizestes a mim (Mt. 25. 41-45).
Deus antecipou para os judeus, as
perdas que eles sofreriam irreparáveis: a perda da terra, do templo e do culto,
devido a servidão. A única coisa que eles teriam em solo estrangeiro era a fé -
mas
o justo pela sua fé viverá (Hb. 2.4b). Na Babilônia longe da terra, do
templo e do culto, eles deveriam apegar somente a fé, que é algo invisível e
agradável - ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das
coisas que se não veem. Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é
necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é
galardoador dos que o buscam (Hb. 11. 1,6).
O apóstolo Paulo apropria da assertiva
do profeta “o justo, pela sua fé, viverá” e argumenta que para adentrar e
permanecer no Reino de Deus (evangelho) é necessário viver pela fé. Para
receber a justificação divina precisamos da fé -
TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso
Senhor Jesus Cristo (Rm.5.1).
Há uma declaração de cinco “ais”
contra a Babilônia – [...] Ai daquele que multiplica o que não é
seu! (até quando?) e daquele que carrega sobre si dívidas! Ai daquele que, para
a sua casa, ajunta cobiçosamente bens mal adquiridos, para pôr o seu ninho no
alto, a fim de se livrar do poder do mal!
Ai daquele que edifica a cidade com sangue, e que funda a cidade com
iniquidade! Ai daquele que dá de beber
ao seu companheiro! Ai de ti, que adiciona à bebida o teu furor, e o embebedas
para ver a sua nudez! Ai daquele que diz
ao pau: Acorda! e à pedra muda: Desperta! Pode isso ensinar? Eis que está
coberta de ouro e de prata, mas dentro dela não há espírito algum (Hb.
2. 6,9,12,15,19).
O livro termina enfatizando o
persistir na fé (Hb. 3.16-19), tema abordado reforçado pelo Senhor Jesus - Mas
aquele que perseverar até ao fim será salvo (Mt. 24.13).
Quem foi o profeta Sofonias?
Você se lembra da última pregação que
ouviu sobre o livro de Sofonias? Quantas pessoas você conhecem com este nome?
Se sua resposta for não lembro para duas perguntas, isto só esclarece o quanto
o livro é desprezado por pregadores e pastores.
Sofonias era parente do rei Josias.
Ambos eram descendentes do rei Ezequias, razão dos dois serem zelosos pela Lei
do Senhor, como era seu ascendente: o justo Ezequias.
Acredita-se que nos dias do pior rei
de Judá, Manassés (2 Rs. 21. 1-18; 2 Cr. 33. 1-20), Sofonias fora escondido
para se salvar da loucura de Manassés, daí vem o significado do nome de
Sofonias: O Senhor escondeu.
O profeta fora o último a profetizar
antes do cativeiro babilônico, ou seja, fora o derradeiro alerta do Senhor para
com Judá (a canção de cisne (morte) do reino sul).
A
aliança de Judá com a Assíria não afetou só a vida politica, mas a religiosa e
social também. Toda cultura assíria foi imposta sobre os judeus. Os primeiros
versículos do livro demonstram o descontentamento do Senhor para com Judá - Hei
de consumir por completo tudo de sobre a terra, diz o SENHOR. Consumirei os homens e os animais, consumirei
as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços juntamente com os ímpios; e
exterminarei os homens de sobre a terra, diz o SENHOR (Sf. 1.2,3).
Em Sofonias encontramos uma linguagem
apocalíptica: “para sobre eles derramar a minha indignação” (Sf. 3.8).
Expressão usada em Apocalipse 16.1 - E OUVI, vinda do templo, uma grande voz, que
dizia aos sete anjos: Ide, e derramai sobre a terra as sete taças da ira de
Deus. Reforçando que o profeta abordava sobre as ultimas coisas (dias
que vivenciamos).
Sofonias iniciara seu ministério no
começo do reinado de Josias, pois ele condenava o culto a baal e outras
divindades. Ele disparou as Palavras do Senhor contra os cultos realizados em
Judá (antes da reforma). Eram cultuados milcom ou moloque, baal e o exército do
céu -
E estenderei a minha mão contra Judá, e contra todos os habitantes de
Jerusalém, e exterminarei deste lugar o restante de Baal, e o nome dos
sacerdotes dos ídolos, juntamente com os sacerdotes; E os que sobre os telhados
adoram o exército do céu; e os que se inclinam jurando ao SENHOR, e juram por
Milcom (Sf. 1.4,5). Que depois foi eliminado pelo grande avivamento
influenciado por Sofonias e liderado por Josias.
O profeta Sofonias é símbolo de um
evangelista compromissado com Deus, que estava preocupado com a vida espiritual
de seus patriotas. Compromisso que o Senhor Jesus requer de todos seus
seguidores para realizar um grandioso avivamento pelo Espirito Santo. Que irá
causar o retorno da humanidade a Deus.
O período histórico de Sofonias era
bem parecido com o nosso. Existiam seguidores do Senhor nominais (cuja
fidelidade não ultrapassa o discurso, pois na prática desobedeciam a Lei),
adoradores de ídolos (como hoje há adoradores do dinheiro, dos bens materiais,
da fama, do sucesso, dentro das nossas igrejas. Adoram tudo menos o Salvador) e
os indiferentes que não buscavam o Senhor como se devia (que pensam pelo
simples fato de entrar e sair de uma igreja, já garante a salvação e o resto que
se exploda).
Como
já dizia Salomão “não há nada de novo entre os céus a terra”, as maldades só
estão se repetindo.
Quem foi o profeta Ageu?
Ageu significa festivo. Acredita-se que ele nasceu durante uma das festas
judaicas, a qual gerou o seu nome. Ele tinha qualidades de um bom pastor. Tinha
um caráter mais sacerdotal, ou seja, estava preocupado com os rituais e o culto
pertencente ao Templo.
Acredita-se que Ageu conhecera o
primeiro templo que foi destruído - Quem há entre vós que tendo ficado, viu esta
casa na sua primeira glória? E como a vedes agora? Não é esta como nada diante
dos vossos olhos, comparada com aquela? (Ag. 2.3). Para muitos, isto
significa uma afirmação que na sua infância, o profeta havia contemplado a
suntuosidade do templo de Salomão.
O profeta se reuniu aos exilados, para
reconstruir o templo. No começo eles estavam entusiasmados (entusiasmado
significa “encher de Deus”; “cheio de
Deus”). Construíram um altar e ofereceram sacrifícios. Planejaram realizar
o fundamento para o próximo ano. De repente todos desanimaram (devido à
oposição). A partir daí começa atuação do profeta.
Aconteceu algo curioso e maligno, as
pessoas mais velhas que presenciaram ainda crianças o templo de Salomão,
começaram a desanimar a geração mais nova, dizendo que a construção do segundo
templo era inferior e pobre, comparado com o primeiro. Neste momento Ageu
pronuncia a célebre profecia - Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o
SENHOR dos Exércitos. A glória desta última casa será maior do que a da
primeira, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR
dos Exércitos (Ag. 2. 8,9).
Na época de Ageu, o povo havia
desprezado as coisas de Deus (templo). Hoje a história se repete com a igreja.
Os crentes atualmente desprendem a sua energia para conquistas pessoais como,
dinheiro, prosperidade, consumismo, coisas materiais, etc. No entanto, as
coisas relativas ao Reino de Deus estão sendo ignoradas (segundo plano), como
evangelizar, visitar, contribuir para missões, projetos sociais das igrejas,
ajudar os necessitados, etc.
O livro demonstra a soberania do
Senhor sobre todas as nações e pessoas. Deus despertou um desejo no coração do
rei Dario Histaspes, para angariar
fundos, à reconstrução do templo de Salomão.
Preferem adquirir um canal de
televisão a cabo (secular) ou um pacote de assinatura de canais fechados
seculares. Com isso a igreja está perdendo sua identidade e missão: evangelizar
e socorrer os pobres e necessitados. Mas Jesus já alertou sobre isto em Mateus
25. 31-46. Para os evangélicos, investir em tevê por assinatura (secular),
luxo, ostentação e não demonstra misericórdia com os necessitados. É
simplesmente um suicídio espiritual. Quem dúvida, pague para ver!
O livro de Ageu esboça algumas
verdades teológicas: prosperidade material não serve com aferidor de
prosperidade espiritual. Pois uma pessoa pode está bem materialmente, mas
espiritualmente está mendigando; os contratempos que o crente enfrenta, pode
ser por questão espiritual que o mesmo está ignorando; há um modelo de culto
que deve ser preservado na Casa do Senhor; alguns rituais não inegociáveis, se
não forem praticados o culto se torna imperfeito; quando um homem ou mulher
recebem uma missão do Senhor, Ele cuidará do designado até o cumprimento.
Quem foi o profeta Zacarias?
Zacarias (significa Senhor lembra)
desenvolveu sua chamada logo após o profeta Ageu. Ageu desapareceu do cenário
de forma inesperada, por morte ou mudança de Jerusalém. Zacarias é levantado
por Deus para dar continuidade ao trabalho de Ageu: motivar o povo para
reconstruir o Templo.
Zacarias era um sacerdote-profeta que
tinha um olhar sobre o mundo a partir dessas duas percepções. Fora o mais
escatológico e messiânico entre os profetas menores.
O profeta recebera revelações sobre
Jesus Cristo (messias) em forma de oito visões noturna da parte do Senhor
(primeira parte do livro). Eventos escatológicos são desenvolvidos na segunda
parte do livro.
Os oráculos e visões do profeta
ressaltavam que os judeus não fora abandonados pelo Senhor dos Exércitos (
teísmo: crença que defende que Deus se preocupa com a humanidade e se relaciona
com a mesma). Há uma garantia no livro, que brevemente (futuro) todas as
promessas feitas a Abraão seriam materializadas.
Sua mensagem fora direcionada aos
preguiçosos espirituais, os quais estavam desanimados no tocante a reconstrução
do templo. Ageu contribuiu para que eles lançassem os fundamentos, porém
cessaram. Já Zacarias motivou para retomada da grande obra, o qual obteve
êxito.
O livro aborda profecias escatológicas
destinadas a Israel, como esta que, refere o livramento que Jesus Cristo
proporcionará aos israelitas durante a Grande Tribulação (período de sete anos
após o arrebatamento da igreja) - E o SENHOR sairá, e pelejará contra estas
nações, como pelejou, sim, no dia da batalha. E naquele dia estarão os seus pés
sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o
monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e
haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a
outra metade dele para o sul. E fugireis
pelo vale dos meus montes, pois o vale dos montes chegará até Azel; e fugireis
assim como fugistes de diante do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então
virá o SENHOR meu Deus, e todos os santos contigo (Zc. 14. 3-5).
Encontra-se no livro também promessas
à cidade de Jerusalém, que será a capital mundial do Milênio (período que Jesus
Cristo reinará sobre Israel por mil anos) - DEPOIS veio a mim a palavra do SENHOR dos
Exércitos, dizendo: Assim diz o SENHOR
dos Exércitos: Zelei por Sião com grande zelo, e com grande indignação zelei
por ela. Assim diz o SENHOR: Voltarei
para Sião, e habitarei no meio de Jerusalém; e Jerusalém chamar-se-á a cidade
da verdade, e o monte do SENHOR dos Exércitos, o monte santo. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda nas
praças de Jerusalém habitarão velhos e velhas; levando cada um, na mão, o seu
bordão, por causa da sua muita idade. E
as ruas da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão (Zc.
8. 1-5). A verdadeira paz que tanto os palestinos e judeus querem, só
acontecerá neste período.
No Milênio a Palavra de Deus será
realmente respeitada e, o culto central acontecerá em Jerusalém - Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda
sucederá que virão os povos e os habitantes de muitas cidades. E os habitantes de uma cidade irão à outra,
dizendo: Vamos depressa suplicar o favor do SENHOR, e buscar o SENHOR dos
Exércitos; eu também irei. Assim virão
muitos povos e poderosas nações, a buscar em Jerusalém ao SENHOR dos Exércitos,
e a suplicar o favor do SENHOR. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele dia
sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim,
na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido
que Deus está convosco (Zc. 8. 20-23).
Zacarias dispensou profecias de
punição a várias nações - O PESO da palavra do SENHOR contra a terra
de Hadraque, e Damasco, o seu repouso; porque o olhar do homem, e de todas as
tribos de Israel, se volta para o SENHOR.
E também Hamate que confina com ela, e Tiro e Sidom, ainda que sejam
mais sábias. Ascalom o verá e temerá;
também Gaza, e terá grande dor; igualmente Ecrom; porque a sua esperança será
confundida; e o rei de Gaza perecerá, e Ascalom não será habitada. E um bastardo habitará em Asdode, e
exterminarei a soberba dos filisteus. E
de Efraim destruirei os carros, e de Jerusalém os cavalos; e o arco de guerra
será destruído, e ele anunciará paz aos gentios; e o seu domínio se estenderá
de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra. Porque curvei Judá para mim, enchi com Efraim
o arco; suscitarei a teus filhos, ó Sião, contra os teus filhos, ó Grécia! E
pôr-te-ei, ó Sião, como a espada de um poderoso (Zc. 9. 1,2,5,6,10,13).
O livro termina relatando que no
Milênio o Senhor será verdadeiramente adorado, respeitado e honrado por todos -
Naquele
dia será gravado sobre as campainhas dos cavalos: SANTIDADE AO SENHOR; e as
panelas na casa do SENHOR serão como as bacias diante do altar. E todas as panelas em Jerusalém e Judá serão
consagradas ao SENHOR dos Exércitos, e todos os que sacrificarem virão, e delas
tomarão, e nelas cozerão. E, naquele dia não haverá mais cananeu na casa do
SENHOR dos Exércitos (Zc. 14. 20,21).
Quem foi o profeta Malaquias?
Malaquias (significa meu mensageiro)
presenciou um momento de intensa crise espiritual. A sobrevivência do judaísmo
estava simplesmente ameaçada (por corrupção e desanimo).
O profeta operou durante o domínio
persa sobre a Palestina. Acredita-se que Malaquias desenvolveu seu ministério
logo após a restauração do Templo se Salomão.
A Lei Mosaica já não encontrava espaço
nos corações dos judeus. Com isso a nação era asfixiada por iniquidades. Os
próprios gentios demonstravam mais zelo pelos seus deuses do que o povo e os
sacerdotes ao Senhor.
Os sacerdotes na época do profeta,
haviam se tornado ricos e corruptos. Eles aceitavam animais defeituosos para o
sacrifico (que era proibido pela Lei), desde que se pagasse uma taxa extra a
eles. Imagine, se os próprios sacerdotes perderam o temor, como não estaria o
povo? Como se diz – o povo é o reflexo do
líder.
Deus iria julgar primeiramente os
sacerdotes e depois o povo. A purificação iria começar no altar. O
comportamento do povo é simplesmente o reflexo dos líderes. Que se tornou até
um provérbio: “Tal líder, tal povo”.
Costume que já foi provado cientificamente.
Deus prometeu a expurgação dos levitas
e sacerdotes - E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os
filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata; então ao SENHOR trarão
oferta em justiça (Ml. 3.3). AGORA, ó sacerdotes, este mandamento é para
vós. Se não ouvirdes e se não
propuserdes, no vosso coração, dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos
Exércitos, enviarei a maldição contra vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e
também já as tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o coração. Eis que
reprovarei a vossa semente, e espalharei esterco sobre os vossos rostos, o
esterco das vossas festas solenes; e para junto deste sereis levados. Então sabereis que eu vos enviei este
mandamento, para que a minha aliança fosse com Levi, diz o SENHOR dos Exércitos
(Ml. 2. 1 - 4). ( Confira também este artigo em nosso blog - Por que
Israel não ofertava e dizimava nos dais de Malaquias?)
As aflições sobre Judá derivou do
abandono a Iave - Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois
consumidos. Desde os dias de vossos pais
vos desviastes dos meus estatutos, e não os guardastes; tornai-vos para mim, e
eu me tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que
havemos de tornar?(Ml. 3.6,7).
O casamento misto e o divorcio são
condenados pelo profeta - Judá tem sido desleal, e abominação se cometeu
em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do SENHOR, o qual
ele ama, e se casou com a filha de deus estranho. Porque o SENHOR, o Deus de
Israel diz que odeia o repúdio [divórcio], e aquele que encobre a violência com
a sua roupa, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso
espírito, e não sejais desleais (Ml. 2. 11,16).
Deus também prometeu uma distinta
separação entre justos e ímpios, porque a luz faz diferença nas trevas - Então
voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a
Deus, e o que não o serve (Ml. 3.18).
O livro termina com Malaquias falando
sobre o profeta João Batista como precursor das Boas Novas do Reino de Deus - EIS
que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de
repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da
aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos. Eis
que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do
SENHOR; E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos
a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição (Ml.
3.1; 4. 5,6).
Biografia do apóstolo João
O apóstolo do amor era
filho de Zebedeu (Mt. 4.21), um próspero pescador da cidade de Cafarnaum.
Salomé sua mãe, começara a servir o Salvador na Galileia. Ela estava presente
no momento da crucificação do Filho de Deus (Mc. 15. 40,41). João fora um dos
primeiros discípulos chamado pelo Senhor Jesus. Ele era pescador, profissão bem
comum e importante na Palestina do primeiro século. Deveria ter nascido entre 1
a 5 anos d.C.
O discípulo amoroso era
seguidor de João Batista (Jo. 1. 36,37). Logo depois foi selecionado para ser
um apostolo - E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a
noite em oração a Deus. E, quando já era
dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o
nome de apóstolos: Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão;
Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e
Simão, chamado Zelote; E Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o
traidor (Lucas 6. 12-16). Ele tinha um conhecimento profundo da geografia da
Palestina e dos costumes judaicos.
Acredita-se que a família
de João tinha dinheiro e posses, pois o seu pai tinha vários empregados - E
logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os jornaleiros,
foram após ele (Mc. 1.20). Ele era extremamente zeloso ou ciumento
(antes da conversão). Estava incomodado com alguém que não pertencia ao grupo
de Jesus e expulsava demônios - E João lhe respondeu, dizendo: Mestre,
vimos um que em teu nome expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho
proibimos, porque não nos segue (Mc. 9.38). Hospedava o ódio cultural
para com os samaritanos - E os seus discípulos, Tiago e João, vendo
isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma,
como Elias também fez? (Lc. 9.54).
João e o irmão Tiago eram
bem sanguíneos (explosivos) antes da conversão. Certa ocasião João foi chamado
de filho do trovão - E a Tiago, filho de Zebedeu, e a João, irmão
de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão (Marcos
3.17). Após a conversão com a descida do Espirito Santo no cenáculo (At. 2.1 ),
tornou-se o apostolo do amor. Os filhos do trovão eram extremamente audaciosos
e ambiciosos. Fizeram ao Senhor Jesus um pedido inadequado - E
aproximaram-se dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: Mestre, queremos
que nos faças o que te pedirmos. E ele
lhes disse: Que quereis que vos faça? E eles lhe disseram: Concede-nos que na
tua glória nos assentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda (Marcos
10. 35-37)
O apóstolo esteve sempre
perto do nazareno nos momentos importantes e decisivo. Ele estava presente
durante o julgamento do Messias - E Pedro estava da parte de fora, à porta.
Saiu então o outro [João] discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, e
falou à porteira, levando Pedro para dentro (João 18.16). No ato da
crucificação lá estava ele angustiado - Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o
discípulo a quem ele amava estava presente [...] (João 19.26). Ocasião
em que Jesus Cristo entregou aos seus cuidados Maria mãe do Salvador - Depois
disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu
em sua casa (João 19.27).
Percebe-se a grande
intimidade e amor que João manifestava ao Mestre da Galileia em comparação com
os demais, principalmente Pedro, que jurou que amava e iria proteger o Salvador.
No entanto negou a Cristo.
Já o discípulo amado fora
o primeiro a chegar ao sepulcro após a ressurreição - E os dois corriam juntos, mas o
outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao
sepulcro (João 20.4)
Segundo escritores do
século I, João se mudou para Éfeso, para fugir da Guerra Judaica (66-70 d.C) e
suas consequências. No continente asiático prosseguiu com seu oficio
ministerial. De acordo com a tradição (que é confiável), João escreveu seu
evangelho nessa cidade por volta de 85 d.C (também as epístolas I,II e III
todas em 90 d.C), lugar onde desempenhou seu ministério e gerou discípulos
importantes a igreja do Senhor Jesus. Policarpo, Papias e Inácio foram
discípulos diretos de João. Os três continuaram a proteger a Noiva de Cristo
das heresias na Ásia Menor. Policarpo se tornou posteriormente o bispo da
igreja de Esmirna.
Conforme testemunhos, os
presbíteros da Ásia Menor em especial os de Éfeso, sugeriram para que João
escrevesse um evangelho a partir de suas observações e sentimentos vividos na
companhia do Mestre. Esses relatos também seriam uma ferramenta forte para
combater os gnósticos.
João foi um grande apologista,
combatendo os gnósticos, tanto no seu evangelho como nas epistolas universais.
Ele defendeu que o Pai e o filho, eram um só Deus, contradizendo os gnósticos,
que diziam que Jesus e o Pai eram dois deuses diferentes.
Quando João usa as
expressões e o verbo se fez carne e habitou entre nós ( Jo. 1.14), e a
todo espirito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus (1
Jo. 4.3), ele estava defendendo a igreja da seita gnóstica que alegava que
Jesus era uma espécie de sombra do Pai, negando a encarnação do Verbo (Cristo).
No terceiro século depois
de Cristo, o evangelho narrado pelo discípulo amado, era considerado pelos Pais
da igreja como o mais espiritual do que os sinóticos (Mateus, Marcos, Lucas),
devido a sua singularidade e observações distintas.
O primeiro relato que
identificava o autor do Evangelho de João, como sendo João filho de Zebedeu,
foi realizado por Irineu (180 d.C) – Depois Joãos, o discípulo do Senhor, o mesmo
que repousou sobre o seu peito, publicou
também o evangelho, durante sua estada em Éfeso.
A morte natural (velhice) do apóstolo
do amor estava vinculada a uma promessa pronunciada pelo próprio Senhor Jesus -
Divulgou-se,
pois, entre os irmãos este dito, que aquele discípulo não havia de morrer.
Jesus, porém, não lhe disse que não morreria, mas: Se eu quero que ele fique
até que eu venha, que te importa a ti? (João. 21.23). O Salvador havia
prometido que ele não morreria de forma cruel como os demais. Por isso quando o
jogaram num tacho de azeite fervendo, nada aconteceu. Foi como cair em água
fria, porque já havia uma profecia decretada que o mesmo não morreria como os
outros apóstolos. Após esse episódio do azeite, ele foi conduzido como
prisioneiro à ilha de Patmos (ilha de rocha vulcânica. Os romanos enviavam para
lá os criminosos e transgressores políticos).
Patmos era uma ilha
rochosa, ausente de vegetação e pequena. Foi nessa localidade que João, fora
dirigido como prisioneiro do Império Romano. A ilha distanciava uns 90 km de
Éfeso a capital do ministério do apóstolo. Sentenciado a trabalho penoso nas
pedreiras (pedras que eram usadas na construção das estradas romanas).
Trabalhava arduamente o dia todo e a noite seu espirito era arrebatado para
receber e escrever as revelações - Eu fui arrebatado no Espírito no dia do
Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, Que dizia: Eu
sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num
livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a
Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia ( Ap.
1. 10,11).
O amado discípulo foi para
Patmos, por causa de uma política do imperador Domiciano (81-96 d.C), que
confiscou os bens dos Cristãos e logo em seguida os prendiam. João fazia parte
daquela realidade de perseguição. Por ordem do imperador, acabou indo para a
ilha.
Domiciano outorgou o culto
ao imperador (ou seja, a ele mesmo). Como fidelidade ao imperador todos
deveriam participar da adoração ao supremo romano, inclusive os cristãos. João
e os demais seguidores de Cristo recusaram tal prática que era uma loucura
perante o Todo Poderoso. Devido a não observação deste culto e a lealdade à
Palavra de Deus foram para Patmos - Eu,
João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e
paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra
de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo (Ap. 1.9). Patmos era usada como prisão para todos
criminosos considerados perigosos à sociedade da época. A ilha se localiza no
Mar Egeu.
O Senhor Jesus fizera
outra promessa ao discípulo amado na ilhota. Que ele não profetizaria somente
as sete igrejas da Ásia, mas também para várias nações e reis - E ele
disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas
e reis (Ap. 10.11).
Domiciano fora
assassinado, Nerva (96-98 d.C) se tornou o novo imperador de Roma. Uma das suas
primeiras medidas foi libertar todos os cristãos que estavam presos e devolver
seus bens. Desta forma João se tornou livre para testemunhar e profetizar
pessoalmente em Éfeso sobre as revelações recebidas. Ele fora escolhido para
escrever o Apocalipse, com intuito de encorajar (exortar significa encorajar)
os cristãos, que estavam, sob ardente perseguição, praticadas por Domiciano.
Ele recebeu as profecias
do Apocalipse por meio de inúmeras visões fortes, carregadas de simbolismo e
numerologia hebraica. As visões para muitos estão em ordem cronológica. E
continua a profetizar e testificar a todas as línguas, povos, tribos, por meio
do Apocalipse. Cumprindo literalmente o que Jesus disse (Ap. 10.11).
Quando João já estava bem
idoso, sem força para pregar, exortava a igreja de Éfeso com a voz baixa e
fraca e não cessava de ensinar – Filhinhos amai uns aos outros.
O apóstolo amado, segundo
relatos, permaneceu em Éfeso até o governo do imperador Trajano (98-117 d.C).
Por volta dos 95 anos de idade, ainda estava bem atuante, ou seja, produzindo
livros importantes para fé dos cristãos e para humanidade. E foi nessa cidade
que passou os últimos instantes de sua vida. Versão confirmada pelas palavras
de Policrates, bispo de Éfeso no final do segundo século, numa carta endereçada
ao bispo de Roma - João que reclinou no peito do senhor, e que era sacerdote, usava a
mitra, um mártir e mestre. Ele dorme em Éfeso.
Acredita-se que o apostolo
do amor viveu mais de cem anos. Num período em que a expectativa de vida era de
35 a 40 anos. Onde não existiam antibióticos (remédios industrializadas) para
combater as doenças, hoje consideradas simples. João viveu mais de cem anos,
simplesmente porque Jesus contrariou toda lógica humana com uma promessa - Se eu
quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? (João.
21.23). Foi devido a esta profecia que o apóstolo alcançou uma velhice
abençoada.
BIOGRAFIA
Luciano Rogério de Souza serve ao
Senhor desde fevereiro de 1999. Teve sua experiência pessoal com Cristo Jesus
em Campo Grande capital do Mato Grosso do Sul, local onde foi batizado. Foi
ordenado a diácono em dezembro de 2001. Consagrado ao presbitério no dia 23 de
novembro de 2002, pelo pastor Sergio Jara Canhete. Até então pastor supervisor
do setor 09 (Boa Vista) em Campo Grande – MS. Obedecendo a voz de Deus retornou
para sua cidade natal (Paranaíba/MS) em setembro de 2004. O Presbítero Luciano
tem um Ministério voltado ao ensino, mormente para com a Escola Bíblica
Dominical e curso Teológico. Além deste compêndio de artigos, o autor já havia
publicado um romance intitulado Amor
Amargo em 1996. Já escreveu artigos para outros jornais evangélicos e
seculares. Escreveu o livro infantil As
Aventuras do Gelo Gigi (não publicado) e Psicanálise e Educação: a aprendizagem trilhando o caminho do gozo (monografia
disponibilizada em livro). Luciano é formado em Pedagogia pela Universidade
Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. Fundador e editor da Folha
Assembleiana. Atualmente cursando Técnico
em Administração pelo IFPR - (Instituto Federal do Paraná).
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