Jesus is Lord and Savior will return ...
Senhor Jesus está voltando …
O Livre Arbítrio estava codificado no Tabernáculo
Luciano Rogerio de Souza
O Tabernáculo é a resposta ao pedido de Moises, pois o mesmo queria a presença do Senhor no meio do povo (Ex. 33. 12-17 ). Logo iniciou a construção do Tabernáculo para que Deus habitasse nele e entre os hebreus. Esta Tenda foi a primeira habitação do Senhor no meio dos homens. A segunda foi o Templo de Salomão e agora nesses últimos dias está habitando na Igreja. O Tabernáculo era lugar de juízo e misericórdia. Ele foi arquitetado para os sacerdotes realizar a mediação oficial entre Deus e os homens e vice-versa.
No interior do Tabernáculo estava repleto de utensílios e figuras simbólicas (tipológicas). O Átrio era composto o altar do holocausto e a pia de bronze. Já no Lugar Santo estava a mesa dos pães, o castiçal e o altar do incenso. Por fim no Lugar Santíssimo se encontrava a Arca da Aliança.
Por objetividade atentaremos neste artigo somente a simbologia (tipologia) aos moveis (castiçal, altar do incenso, mesa dos pães) do Lugar Santo. O castiçal (candeeiro) de ouro iluminava o Santo Lugar. Era necessário encher o castiçal com azeite puro de oliveira. Todos os dias um sacerdote colocava o azeite fresco para que o candeeiro iluminasse o ambiente, da tarde até ao amanhecer.
O castiçal simbolizava que Israel era a luz dos gentios, testemunhando por meio de uma vida santa, exemplo que deveria ser seguido pelas outras nações. Hoje a Igreja de Cristo assumiu esta incumbência, de ser luz para o mundo em trevas, como está explicito em Apocalipse (Ap. 1. 12-20). E o Espírito Santo que era representado pelo azeite, deve está na Igreja para produzir luz, brilho, para todos que andam em escuridão.
A palavra código tem vários significados como, compilação de leis ou regulamentos; coleção de regras e preceitos; sistema convencional de signos, verbais ou não, usados para comunicação; sistema de símbolos que permite a representação de uma informação (Dicionario Larousse). A partir de então usaremos o ultimo significado deste termo para ressaltar algo muito importante referente ao Reino de Deus: a salvação.
Embora a questão do livre arbítrio esteja bem explicita no Jardim do Éden (Gn. 4.6,7), aprouve ao Senhor codificá-lo no Tabernáculo, que era um tipo do Reino (de Deus) que Jesus iria iniciar.
No Lugar Santo encontrava-se um terceiro objeto. A mesa dos pães, ou pães da preposição, que significa literalmente “pães do rosto”. Tratava-se de doze pães sobre a mesa que simbolizava, materializava a gratidão das doze tribos de Israel para com Deus.
A questão dos símbolos é algo muito curioso. A relação do símbolo e a coisa simbolizada são arbitrárias, isto é, a razão da forma do símbolo não está nas características da coisa simbolizada. Os pães da preposição simbolizavam a dádiva de Deus, que por sua vez estava simbolizando outra coisa: o livre arbítrio.
Os pães que representava a dádiva de Deus (a graça) era um produto proveniente das ações especificas de Deus e do homem. Quando as tribos colocavam os pães sobre a mesa, estava agradecendo ao Senhor, pois se os israelitas tinham pães (alimentação), era por causa da ação direta de Deus: sementes boas que germinaram; chuvas e sol para o desenvolvimento das mesmas. Todavia os pães era resultado do trabalho humano (manufatura). Isto tipolizava bem, que a salvação (dádiva de Deus) é composta pela ação de Deus, que já foi iniciada no Calvário (o sacrifício de Jesus) e pela parte do homem de crer e perseverar na ação de Deus (Jesus) para salvação. Pois a graça, a salvação não exclui a parte humana deste processo. A graça, a salvação está consolidada em preceitos, regras, estatutos, para adquiri-las. E você encontra-as na Bíblia, para adentra a eternidade.
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