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Perseguição aos cristãos segue no rastro dos EUA, Inglaterra e França em Kosovo, Líbia, Iraque e Síria

Perseguição aos cristãos segue no rastro dos EUA,

 Inglaterra e França em Kosovo, Líbia, Iraque e Síria

Murad Makhmudov eLee Jay Walker
Modern Tokyo Times
Recentes intervenções dos EUA, França e Inglaterra equivalem à perseguição aos cristãos e enorme instabilidade. Essa realidade pareceria ser uma constante política ocidental porque o mesmo cenário não para de acontecer. É claro que em termos de números então muçulmanos têm sido mortos em vastos números por causa de brigas religiosas entre si e motivos políticos. Contudo, para as comunidades cristãs minoritárias no Kosovo, Líbia, Iraque e Síria é evidente que a intromissão ocidental está criando um pesadelo para os cristãos.
Aliás, é irônico que na Síria sejam os membros majoritariamente muçulmanos das forças armadas do governo que estejam protegendo os cristãos dos rebeldes formados por brutais grupos terroristas islâmicos e um grande exército de mercenários. Como sempre, esses rebeldes brutais na Síria estão recebendo apoio dos EUA, França e Inglaterra com base nos petrodólares dos países islâmicos do Golfo e nas intrigas da Turquia. Portanto, até mesmo quando os rebeldes terroristas que se opõem ao governo sírio raptam freiras cristãs, atacam igrejas e ameaçam exterminar a minoria cristã, nada disso preocupa os EUA, a França e a Inglaterra. Em vez disso, tudo o que essas três potências ocidentais fazem é preparar mais revoluções e ocultar-se atrás de linguagem enganadora. No entanto, todas essas três nações sabem o que aconteceu no Kosovo, Líbia e Iraque.
A matança mais recente de cristãos aconteceu na Líbia onde sete cristãos egípcios foram executados por suspeitos islamistas. É claro que durante o governo do coronel Kadafi a comunidade cristã na Líbia não era selecionada para perseguição. Contudo, as potências ocidentais e os países do Golfo utilizaram terroristas e mercenários a fim de derrotar Kadafi na Líbia. Portanto, não é de surpreender que hoje a Líbia esteja enfrentando crescente militância islamista.
Em Kosovo, depois do término desse conflito é evidente que muitos cristãos ortodoxos têm sido mortos, igrejas têm sido destruídas e muitas regiões cristãs têm sido varridas do mapa. Aliás, os cristãos ortodoxos nem mesmo podem viajar nas cercanias de Kosovo por causa do medo de serem atacados. Além disso, muitos antigos monumentos cristãos ortodoxos têm sido destruídos e hoje a comunidade cristã ortodoxa nativa reside em guetos em Kosovo.
No Iraque é óbvio que Saddam Hussein era contra os muçulmanos xiitas e contra os curdos, mas os cristãos não enfrentavam perseguição sob a guarda dele. No entanto, quando o Iraque foi invadido pelos EUA, logo depois vieram as brigas entre muçulmanos, terrorismo e ataques aos cristãos. Essa realidade fez com que a maioria dos cristãos fugisse do Iraque, pois em nenhum momento as tropas ocidentais julgaram que as várias comunidades cristãs eram dignas de serem protegidas. Em vez disso, exatamente como aconteceu com os cristãos ortodoxos de Kosovo, os cristãos do Iraque logo ficaram confusos depois de serem abandonados pelas forças aliadas por causa dos caprichos políticos das elites ocidentais dos EUA e da Inglaterra.
O governo da Síria está agora lutando por sua sobrevivência. Portanto, as várias comunidades cristãs sírias temem outro Iraque. Neste momento, os cristãos ainda têm a liberdade de adorar a Deus nas regiões controladas pelo governo sírio. Mas em regiões sob o domínio dos vários grupos rebeldes terroristas, é evidente que os cristãos estão sendo pressionados a se converterem ao islamismo, estão sendo exterminados, assassinados e sofrendo outras realidades selvagens. Apesar disso, as elites políticas dos EUA, França e Inglaterra estão apoiando as nações muçulmanas feudais do Golfo e os caprichos da Turquia.Por isso, a sobrevivência do Cristianismo atualmente depende do governo da Síria porque claramente a maioria dos cristãos fugirão se os terroristas apoiados pelo Ocidente e pelo Golfo vencerem.
Na Líbia, a recente execução brutal de sete cristãos egípcios está seguindo o mesmo padrão. A Fox News em janeiro de 2014 disse: “Os cristãos coptas da Líbia, que contam aproximadamente 300.000, ou 5 por cento da população, tinham permissão de praticar sua fé no governo do ditador Muamar Kadafi. Mas desde que o ditador foi derrubado e morto, os fundamentalistas muçulmanos estão cada vez mais preenchendo o vácuo de poder. No mês passado, a Assembleia Nacional aprovou por votos a medida para fazer com que a lei do Corão, ou a xaria, a base de todas as decisões legislativas, significando que o islamismo moldará todos os casos bancários, criminais e financeiros.”
Na mesma notícia, a Fox News disse: “A orientação do emergente sistema político e legal, combinado com a ascensão de militantes em nações ricas em petróleo, está deixando os cristãos sentindo-se como se a promessa de democracia depois da queda de Kadafi tivesse sido quebrada.”
O massacre de cristãos egípcios na Líbia resume as realidades costumeiras depois da intromissão dos EUA, França e Inglaterra. Será que a realidade no Kosovo, Iraque, Líbia e Síria são coincidência? Ou será que significa que uma agenda anticristã está no centro das grandes potências ocidentais? Os habitantes do Timor Leste testemunharam a mesma realidade que os bafrans na Nigéria. De forma semelhante, hoje os habitantes de Papua Ocidental enfrentam a islamização e javanização na Indonésia, mas as potências ocidentais pouco se importam. Pareceria que os cristãos são descartáveis no que se refere a preocupações geopolíticas e apaziguar o estado anticristão e anti-xiita da Arábia Saudita.
Os cristãos ortodoxos temem caminhar abertamente no Kosovo apesar de que essa terra é o berço do Cristianismo ortodoxo sérvio. De modo semelhante, os cristãos temem andar na Líbia, Iraque e Síria por causa da intromissão das potências ocidentais.
Traduzido por Julio Severo do artigo do Modern Tokyo Times: Christian Persecution Follows US, UK and France in Kosovo, Libya, Iraq and Syria
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