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A Teologia evolui com as demais ciências?


Jesus is Lord and Savior will return ...

Senhor Jesus  está  voltando … 

A Teologia evolui como as demais ciências?


Luciano Rogerio de Souza

A História comprova que as ciências se evoluíram, especialmente as humanas. A teologia não ficou imune há essas alterações. Primeiramente conceituemos a palavra ciência. Ciência é sinônimo de conhecimento. Portanto abordamos aqui, que os conhecimentos/ciências vão se alterando de acordo com a época (tempo) e sociedades (espaço). O nosso objetivo é demonstrar por meio deste texto que nem a própria Teologia escapou das mudanças ocorridas pelo tempo e o espaço. Embora muitos não percebam, as sociedades determinam a Teologia (crença).

A própria Teologia hebraica se alterou com o passar do tempo e espaço. Mudanças que estão frisadas na Bíblia. Veja este exemplo:

ANTES

E a ira do SENHOR se tornou a acender contra Israel; e incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá (2 Sm. 24.1).

DEPOIS

Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar a Israel (1 Cr. 21.1).

Antes do cativeiro babilônico, tudo era atribuído a Deus. Tanto o bem como mal, estavam relacionados diretamente com a ação divina. Depois da servidão os hebreus já faziam distinção entre bem (Deus) e mal (diabo).

Este outro exemplo nos esclarece que a questão espaço/destinatário e autor/formação provocam conceitos um pouco diferentes:

MATEUS

Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus (Mt. 6.3).

LUCAS

E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus (Lc. 6.20).

Mateus segundo os eruditos escreveu para uma comunidade predominante judaica. A qual não acreditava que um filho de Abraão fosse pobre. Os judeus buscavam e ostentavam riquezas. O próprio Mateus era um coletor de impostos, ou seja, tinha dinheiro em abundância. Portanto sua formação ficou registrada no texto em estima: “pobres de espírito” e não somente pobres.

Já Lucas escreveu para outra comunidade, predominante gentílica (não judeus), a qual não tinha em sua cultura e tradição, o conceito/discurso de que a riqueza signifique paternidade divina. Para o médico, os pobres fiéis ao Senhor tem cuidado especial diferente daquilo que pensava Mateus e toda sociedade judaica. O conceito lucano de pobreza, que não significa esquecimento de Deus, fora reforçado por Tiago - Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam? (Tg. 2.5).



A SALVAÇÃO

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé (Espírito); e isto não vem de vós (habilidades), é dom de Deus (Ef. 2.8).

Antes do século IV d.C., havia uma crença que o homem não desenvolvia um papel importante na salvação/persuasão. Depois desta data quando a Filosofia colocou seus tentáculos sobre a Teologia via Agostinho de Hipona. Desenvolveu-se o conceito que o homem, tem um papel fundamental na salvação do ser humano, que se estendeu pela Idade Média. Mas perdeu sua força com a Reforma Protestante. Com esta reforma foi ressuscitado à crença que o homem, não tem nenhum papel importante na conversão/salvação. Vamos explicar um pouco melhor esta alteração. A filosofia gerou (após Agostino) a crença que habilidades como oratória, retorica e eloquência, eram importantes para atuação do Espírito Santo na hora da persuasão/conversão humana. Conceito que foi descartado (porque antes do bispo de Hipona era inexistente) com a Reforma de Martinho Lutero. Porem, atualmente, percebemos que este conceito se levanta das profundezas para adentrar e sobreviver nos seminários, resgatando aquilo que Deus já repudiou.



BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem (At. 2.4).

O batismo com o Espírito Santo sofreu múltiplas alterações ao longo do tempo. Primeiramente, imaginavam que ele, significava salvação. Para ser salvo precisaria ser batizado com o Espírito. Ainda hoje, alguns líderes e igrejas preservam este conceito equivocado que este batismo representa salvação.

Depois veio a crença que o batismo no Espírito, era uma espécie de capacitação, para aprender e fala idiomas. E por fim surgiu o conceito que ele é um revestimento concedido por Jesus para obreiros e crentes atuarem contra o império das trevas. Quem sabe futuramente ele não receba uma nova definição?



CORTA O CABELO

Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu (1 Co. 11.6).

Os primórdios do pentecostalismo brasileiro desenvolveram um entendimento da palavra tosquiar ou tosar dependendo das versões, que as mesmas significavam cortar. Logo, criaram a doutrina, que as mulheres não podiam corta o cabelo de maneira nenhuma inclusive às pontas.

Com o tempo (outra geração) atentaram que cortar e tosar são termos distintos, ou seja, diferentes. Tosar tem o sentindo de corta rente. Já tosquiar traz em sua semântica, rapar, cortar rente e tosar. Por isso atualmente tal conceito (tradição) que não pode corta o cabelo não faz sentido, pois a Bíblia proíbe tosar e não cortar. O conceito foi alterado e adequado conforme o próprio termo grego “keiro” (κείρω) que significa tosquiar ou tosar.

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