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AS REVOLTAS ÁRABES E A BÍBLIA
Por Luciano Rogério
O ano de 2011 iniciou com revoltas no mundo árabe (conglomerado de nações de origem árabe) cadenciada e progressiva. Tudo começou na África. A Tunísia desencadeou essas revoltas. Em janeiro, o povo se mobilizou e depôs o presidente Zine El Abidine Ben Ali. Logo depois houve manifesto no Egito que derrubou o ditador Hosni Mubarak. Já em fevereiro, estourou outra revolta na Líbia. Os revoltosos querem a renúncia do ditador Muammar Gaddafi, considerado o pior déspota das nações árabes. Essas revoltas estão inflamando outras, na Jordânia, no Bahrein, no Marrocos, na Argélia e na Síria. Mas afinal quem são os árabes?
A origem dos povos árabes
Os árabes são descendentes de Ismael, primeiro filho de Abraão com uma serva chamada Agar, que era egípcia. Isto aconteceu quando ele tinha 86 anos (Gn. 16.16). De acordo com a Bíblia, a promessa espiritual foi designada para o segundo filho do patriarca, Isaque e seus descendentes (Gn. 21.12). A prole de Ismael recebeu outras promessas.
Quando a esposa de Abraão, Sara, teve seu filho, iniciou-se um conflito entre ela e a escrava Agar, por causa dos filhos (Gn. 21. 8,9). Abraão decidiu então despedir a serva e o filho (Gn. 21. 14-21). A egípcia sai errante. Em determinada situação, pensava que o filho Ismael morreria de sede (Gn. 21. 15,16 ). Neste momento Agar recebe uma promessa da parte de Deus: ... levante o moço e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação (Gn. 21.18). Ismael teve doze filhos que se tornarão príncipes (Gn. 25. 12-16). Os ismaelitas são uma mistura de semitas com egípcios (Gn. 21.21). Ismael teve uma filha também, Maalate, que se casou com Esaú filho de Isaque (Gn. 28.9). Com isso foi genro do próprio tio.
Outra coisa importante que a Bíblia vaticinou sobre Ismael e sua descendência foi registrada nas páginas do Livro Sagrado – E ele será homem bravo; e a sua mão será contra todos, e a mão de todos, contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos (Gn. 16.12). Portanto essa hostilidade dos árabes para com todos, inclusive para com seus parentes (povos irmãos), Deus já havia antecipado.
A religião dos árabes
A Arqueologia juntamente com a Antropologia a partir de pesquisas recentes descobriu que os primeiros seres humanos eram monoteístas (crença num só deus). Depois aconteceu um fenômeno chamado degeneração, que foi a transição do monoteísmo para animismo (crença que tudo tem alma, plantas, pedras, animais, etc). Logo após o animismo veio o estagio totemismo (crença que animais, objetos, seres vivos exerce proteção sobre um grupo, tribo, família, etc). Por fim esse processo religioso termina com o politeísmo (crença em vários deuses). As tribos árabes vivenciaram esse processo religioso, retomando ao monoteísmo por meio Maomé.
Os antigos árabes eram politeístas. Cada tribo árabe tinha seu deus. Os sabeus adoravam o deus-lua chamado IIuncu. Os mineanos idolatravam Wadd. Já os catabanianos prestavam adoração ao deus Amm. Os habitantes de Quedar cultuavam a água. Dentro do Panteão arábico, existia um deus supremo, Alá. Eles acreditavam e temiam um demônio chamado Jinn. Com o passar dos séculos, essas crenças animitistas e politeísta ficaram ultrapassadas e defasadas.
Em 610 d.C surge Abul Kassim, que futuramente se chamaria Mohamed (Maomé). Que em árabe significa louvado, dizendo ter recebido revelações no monte Hira. O cenário político e religioso se encontravam em total decadência, propício para esponjar “novas idéias”. O contexto social se encontrava em péssimas situações, com fortes lutas entre as tribos.
Maomé inicia uma pregação que havia somente um deus e seu nome é Alá, divindade que já era cultuada entre as tribos beduínas do norte da Arábia. No principio não teve muito sucesso no quesito adeptos. Depois usou a força para aumentar seus seguidores. Mohamed se tornou um ditador criando um estado/religioso fundamentado em seis princípios: (1) não ter ídolos; (2) não adulterar; (3) não matar; (4) não roubar; (5) não difamar; (6) não desobedecer ao profeta. A partir de então começa a expansão do islamismo por meio de missionários enviados a Abissínia, Grécia e Persa (atual Irã) exigindo que seguissem o Islã. Não aceitaram e foram invadidos por Maomé.
Outro fator importante que ajudou a consolidação e a expansão do maometismo durante os primeiros mil anos foi os impérios, Otomano, Mogul e o Persa, que usaram a espada para conquistar seguidores.
Varias tribos da África e Oriente Médio, após a decadência das religiões de seus ancestrais aderiram ao Alcorão, porque esse não condenava suas práticas como escravatura e poligamia.
Com aspecto de universalismo maometismo sofreu algumas facções, características das religiões que almejam a universalidade, acabam se dividindo.
A salvação para os mulçumanos provem da submissão (islã) a Alá e pelas obras e não por fé como cristianismo.
Sunitas e Xiitas
Há várias facções dentro do islamismo. Mas as significativas e mais importantes são a dos sunitas e dos xiitas. A primeira representa 90% dos mulçumanos. A segunda corresponde aos 10% restantes. Ambas vivem em conflitos ideológicos e políticos intermináveis e sangrentos entre si.
SUNITAS – Esses são mais tolerantes para com a diversidade. São mais receptivos ao ocidente. São parceiros dos americanos, dos quais recebem ajuda. Vários governos sunitas foram auxiliados de forma direta pelos Estados Unidos. Os sunitas também têm uma relação mais amistosa com Israel. Eles são os mais ortodoxos e tradicionais. São uma espécie de ponto de equilíbrio na região do Oriente Médio. Acreditam seguir fielmente a linha de Maomé.
XIITAS – Esses surgiram após a morte de Mohamed. Os xiitas (guerrilheiros) defendem que Ali, genro de Maomé foi o legitimo herdeiro e sucessor do profeta. Sustentam uma interpretação extremamente severa e autoritária do Alcorão. São inimigos implacáveis dos judeus e americanos. É essa minoria que está protestando contra os governos sunitas no mundo árabe. Pregam o ódio contra Israel e Estados Unidos. Segundo eles após a morte de Maomé, Alá enviou o primeiro Imã (guia espiritual) que foi Ali. Esses líderes espirituais foram bem representativos no Irã, que até hoje tem sua influencia manifestada na pessoa do presidente daquele país, Mahmoud Ahmadinejad. O mesmo tem um ódio terrível, contra judeus e americanos. Essa aliança judeus/americanos/sunitas é responsável pelo balanceamento na região. Quando esta coalizão se desfizer desdobrará conseqüências sem procedentes no Oriente Médio.
As revoltas árabes e a Bíblia
Essas revoltas árabes lideradas pelos xiitas são uma espécie de montagem de um palco para encenação de um grande evento bíblico que irá acontecer, envolvendo Israel (judeus) e seus inimigos. Acontecimento assinalado tanto no Antigo testamento como Novo Testamento, semelhando uma sinfonia.
A harmonia das palavras de Jesus com as profecias dos profetas é algo espantoso. Essa sintonia perfeita é atribuída ao Espírito Santo. Espírito que inspirava os profetas e que pertencia a essência de Cristo Jesus. Observe isso em dois trechos bíblicos.
Atente para a primeira passagem no livro do profeta Zacarias - Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o restante do povo não será extirpado da cidade (Zc. 14.2). A segunda está registrada no Evangelho segundo Lucas - Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação (Lc. 21.20).
A Bíblia fala ainda de uma coalizão da Rússia (Rôs, Meseque e Tubal) com o Irã (Persa), a Líbia (Pute), a Etiópia (Cuxe), a Alemanha (Gômer) e a Turquia (Togarma) (Ez. 38.2,5 6), que antecederá a descrição acima. O próprio Deus incitará essa aliança e Ele mesmo a destruirá pelas convulsões da natureza (Ez. 38.22) para tão somente mostrar seu poder e santidade aos povos que saberão que Deus é o Senhor (Ez. 38.23). Entretanto isto é só inicio da tormenta. E as revoltas árabes atuais são sintomas que precede esses conflitos maiores. Reportando árabes e judeus são povos irmãos que alimentam uma hostilidade enorme. Hostilidade que abrasará outros povos gerando um conflito mundial.
Israel já está acostumado com as investidas dos árabes. Em junho de 1967 uma confederação de estados (14 nações), lideradas pelo ditador egípcio Gamal Abdel Nasser, incitados pelos soviéticos (russos), tentaram aniquilar a nação israelita do mapa. Desejo frustrado! De forma milagrosa os judeus venceram em seis dias a batalha, denominada Guerra dos Seis Dias.
As baixas foram surpreendentes. Israel teve uma baixa de 700 soldados. Enquanto os árabes perderam quase 30 mil soldados. O mundo não entendeu como os judeus ganharam aquela peleja. Atribuindo que os mesmos receberam um auxilio oculto dos norte americano. Porém, a verdade é outra. O próprio Deus auxiliou Israel naquela guerra. Pois o Eterno prometeu que quando repatriasse os filhos de Jacó a terra prometida a Abraão, ninguém iria retira-los - E plantá-los-ei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o SENHOR teu Deus (Livro do profeta Amós capitulo nove e versículo quinze).
A permissão ou a direção (ajuntarei ... Zc. 14.2) para esses eventos (futuros) vem da rejeição de Jesus como o Messias, pela maioria dos judeus. Esses episódios pertencem aos tempos do fim (escatologia), desolação e glorificação de Israel que se converterá ao Senhor Jesus Cristo em massa (Zc. 12. 10-14). Felizmente os fiéis a Cristo (a igreja) já estarão mais aqui ( 1 Ts. 4. 13-18). Serão tempos difíceis e cruéis. Por isso o evite em Cristo Jesus - Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra (Ap. 3.10).
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